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https://www.esneca.pt/
http://ead.mined.gov.mz/manuais/Psicopedagogia/aula3-5-2.html
A teoria de desenvolvimento de Erik Erikson considera o ser humano como
um ser social, um ser que vive em grupo e sofre a pressão e a influência
deste. Por isso, a sua teoria é designada psicossocial. O autor considera o
ciclo vital como um contínuo, onde cada fase influencia a seguinte.

Características do desenvolvimento na teoria de Erikson

 O foco fundamental de desenvolvimento são as relações sociais;


 As propostas dos estágios psicossociais envolvem outras partes do
ciclo vital, além da infância, ampliando a proposta de Freud. Não
existe uma negação da importância dos estágios infantis (afinal,
neles se dá todo um desenvolvimento psicológico e motor), mas
Erikson observa que o que construímos na infância em termos de
personalidade não é totalmente fixo e pode ser parcialmente
modificado por experiências posteriores;
 A cada etapa, o indivíduo cresce a partir das exigências internas do
seu ego, mas também das exigências do meio em que vive, sendo,
portanto, essencial a análise da cultura e da sociedade em que vive
o sujeito em questão;
 Em cada estágio o ego passa por uma crise (que dá nome a ao esse
estágio). Esta crisede ter um desfecho positivo (ritualização) ou
negativo (ritualismo).
 Da solução positiva da crise surge um ego mais rico e forte; da
solução negativa resulta um ego mais fragilizado.

Estágios de desenvolvimento de Erickson

A cada crise, a personalidade vai-se reestruturando e se reformulando, de


acordo com as experiências vividas, enquanto o ego vai- se adaptando aos
seus sucessos.

Assim, Erikson apresenta oito estágios fundamentais:

 Confiança vs desconfiança [0 – 1 anos];


 Autonomia vs vergonha e dúvida [2-3 anos];
 Iniciativa vs culpa [3-5 anos];
 Esforço vs inferioridade [5-11 anos],
 Clarificação de identidade vs confusão de papéis [11-20 anos];
 Intimidade vs isolamento [20-35 anos];
 Produtividade adulta vs estagnação [35-65 anos] e
 Integridade vs desespero [65 - + anos].

Em cada uma destas fases


também se desenvolve uma virtude particular, que se indica na
descrição que se segue sobre cada uma das fases de desenvolvimento de
acordo com Erikson.

O primeiro estágio designa-se a confiança x desconfiança. Esta seria a


fase da infância inicial, correspondendo ao estágio oral freudiano. A
atenção do bebé se volta à pessoa que provê o seu conforto, que satisfaz
as suas ansiedades e necessidades, num espaço de tempo suportável: a
mãe. A mãe lhe dá garantias de que não está abandonado à própria sorte,
no mundo.

Assim, se estabelece a primeira relação social do bebé. É justamente


sentindo a falta da mãe que a criança começa a lidar com algo que Erikson
chama de força básica (cada fase tem a sua força característica). Virtude:
Esperança.

O segundo estágio é a autonomia x vergonha e dúvida, que corresponde


ao estágio anal freudiano. A criança já tem algum controle de seus
movimentos musculares. Então direcciona a sua energia às experiências
ligadas à actividade exploratória e à conquista da autonomia. Porém, logo,
a criança começa a compreender que não pode usar sua a energia
exploratória à vontade, que tem que respeitar certas regras sociais e
incorporá-las ao seu ser, fazendo assim uma equação entre a manutenção
muscular, conservação e o controle. Virtude: vontade.

A aceitação deste controle social pela criança tem implicações na


aprendizagem ou no início desta no que se espera da criança, quais são
os seus privilégios, obrigações e limitações. Desta aprendizagem, surge
também a capacidade e as atitudes judiciosas, ou seja, surge o poder de
julgamento na criança, já que ela está aprendendo as regras.

O terceiro estágio é a iniciativa x culpa. É este estágio que corresponde à


fase fálica freudiana, em que a criança já tem a confiança ganha, com o
contacto inicial com a mãe; e a autonomia, com a expansão motora e o
controle. Agora cabe associar à autonomia à confiança e à iniciativa pela
expansão intelectual. Virtude: Proposito.

A combinação confiança-autonomia dá à criança um sentimento de


determinação, alavanca para a iniciativa. Com a alfabetização e a
ampliação do seu círculo de contactos, a criança adquire o crescimento
intelectual necessário para apurar a sua capacidade de planificação e
realização: Virtude: Habilidade.

O quarto estágio - esforço x inferioridade – as crianças desenvolvem um


interesse pela aprendizagem que pode ser preenchida pelo ensino escolar
ou alguns tipos informais de ensino. Elas também aprendem a trabalhar
com ferramentas. Se tiverem sucesso nestas tarefas, desenvolvem uma
sensação de diligência, enquanto o insucesso resulta em sentimentos de
inferioridade. O sucesso do desenvolvimento da personalidade requer que
as crianças sejam capazes de experimentar o sucesso na realização de
tarefas, que ajuda na solicitação do seu sentido de competência e
diligência.

O quinto estágio é o da clarificação de identidade x confusão de papéis.


Nesta fase, Erikson desenvolveu mais trabalhos, tendo dedicado um livro
inteiro à questão da chamada crise de identidade.

Nos seus estudos, ressalta que o adolescente precisa de segurança


perante todas as transformações – físicas e psicológicas – do período.
A criança encontra essa segurança na forma da sua identidade, que foi
construída pelo seu ego, em todos os estágios anteriores.

Esse sentimento de identidade expressa-se nas seguintes questões,


presentes para o adolescente: Sou diferente dos meus pais? O que sou?
O que quero ser? Respondendo a essas questões, o adolescente pretende
encaixar-se em algum papel na sociedade. Daí, vem a questão da escolha
vocacional dos grupos que frequenta, das suas metas para o futuro, da
escolha do par. Virtude: Fidelidade.

O sexto estágio é a intimidade x isolamento. Ao estabelecer uma


identidade definitiva e bem fortalecida, o indivíduo estará pronto para uní-la
à identidade de outra pessoa, sem se sentir ameaçado. Esta união
caracteriza esta fase. Existe agora a possibilidade de associação com
intimidade, parceria e colaboração. Pode-se, agora, falar na associação de
um ego ao outro. Para que essa associação seja positiva, é preciso que a
pessoa tenha construído, ao longo dos ciclos anteriores, um ego forte e
autónomo, o suficiente para aceitar o convívio com outro ego, sem se
sentir anulado ou ameaçado.

Quando isso não acontece, ou seja, o ego não é suficientemente seguro, a


pessoa irá preferir o isolamento à união, pois terá medo de compromissos,
numa atitude de “preservar”o seu ego frágil. Virtude: Amor.
O sétimo estágio é a produtividade adulta x estagnação. As principais
características deste estágio são a produtividade, a criatividade, a
procriação e educação das crianças, tal como a preocupação com
necessidades pessoais e, portanto, o interesse limitado pela próxima
geração. Um sujeito assim pode ser descrito como tendo
estagnado.Virtude: Cuidado.

O oitavo e último estágio é a integridade x desespero. A integridade


significa

levar uma vida significativa e ser confiante e guiado pela sabedoria. Os


sujeitos podem olhar para a sua vida passada e para os estágios que
atravessaram e reflectirem sobre as suas próprias conquistas. Isto pode
levá-los à conclusão de que valeu a pena viver as próprias conquistas. Um
sujeito que alcançou a integridade é caracterizado pela sabedoria, o que
simplesmente significa que o sujeito é conhecedor e capaz de alcançar
julgamentos maduros e confiáveis. Um sujeito neste estágio final,
provavelmente, reflectirá positivamente sobre as seguintes conquistas: o
seu trabalho, o casamento, a família e as boas relações, que usufruiu com
os outros. Virtude: Sabedoria.

De uma forma sumária, apresentam-se os comportamentos associados a


um desenvolvimento mais ou menos saudável, durante os primeiros cinco
estágios psicossociais de Erikson,no quadro a baixo.
Quadro 6: Comportamentos associados a um desenvolvimento mais ou menos saudável durante os primeiros cinco
estágios psicossociais de Erikson

Sinais exteriores de crescimento saudável Sinais exteriores de crescimento men

I- Expressão de desconfiança

Evita relações interpessoais;


I- Expressão de confiança

Desconfiado, fechado, reservado;


Investe nas relações; Atitude aberta e confiante; Deixa a
mãe afastar-se; Aceita bem o toque;
Pouco à vontade em deixar a mãe afastar-se; Solitário e i

Bom contacto ocular; Partilha o self e os bens.


Contacto ocular pobre;

Não partilha o self e os bens.

II- Expressões de autonomia Independente; II- Expressões de vergonha e dúvida

Não facilmente direccionado; Resiste a ser dominado; Protelação frequente;


Tem problemas em trabalhar sozinho; Precisa de estrutur
Capaz de se pôr em pé;

É facilmente influenciável;
Trabalha bem sozinho ou com outros; Assertivo, quando
necessário
Fica embaraçado, quando elogiado.

III- Expressões de iniciativa

É um auto–didacta; Aceita desafios; III- Expressões de culpa

Assume papéis de liderança; É facilmente depressível. Deixa-se ir abaixo; Postura aba


baixos níveis de energia.
Estabelece objectivos e tenta alcançá- los. Movimenta-se
corporalmente de modo fácil e livre.

IV- Expressões de diligência
IV- Expressões de inferioridade

Pensa no funcionamento das coisas; Acaba o que


Tímido, de algum modo reservado; Protelação frequente;
começou. Gosta de

Um observador, não um produtor; Questiona a própria ca


“projectos”. Gosta de aprender; Gosta de experimentar.

V- Expressões de identidade
V - Expressões de confusão de identidade
Certeza sobre a identidade do papel sexual. Não é
demasiado susceptível à pressão dos pares; Dúvidas sobre o papel sexual; Falta de auto-confiança (in

Planos para o futuro; Abertamente hostil para a autoridade ou abertamente obe

Desafia a autoridade dos adultos; Tende a auto aceitar- Tende a ser auto-rejeitante.
se.

Fonte: Hamacheck (1990) citada por Mwamwenda (2006,.p. 287)

Os seres vivos passamos por diversas fases durante a nossa existência. Essas etapas
constituem o conhecido ciclo vital. Mais dentro desse ciclo vital, os primeiros anos de vida são
fundamentais.  A infância é uma etapa essencial para um correto desenvolvimento infantil.
Hoje, vamos a dar uma olhada as fases do desenvolvimento infantil segundo Piaget e como
podemos trabalhá-las em casa. Se quiser especializar-se no sector, pode dar uma olhada ao
nosso Mestrado Internacional de Auxiliar de Educação Infantil e Jardim de Infância + Coach e
Inteligência Emocional Infantil e Juventude.
Tabela de conteúdos

 Educação e desenvolvimento infantil


 Piaget e as fases de desenvolvimento
 1. Sensório-motor: de 0 a 2 anos
 2. Pré-operatório: de 2 a 7 anos
 3. Operatório concreto: de 8 a 12 anos
 4. Operatório formal: a partir dos 12 anos

Educação e desenvolvimento infantil


Podemos definir o desenvolvimento infantil como um processo de aprendizagem pelo qual as
crianças passam a adquirir diversas capacidades cognitivas, motoras, emocionais e sociais. Ou
seja, é um conjunto de aprendizagens que vão a tornar as crianças cada vez mais
independentes e autónomas.
As crianças nos seus primeiros anos de vida estão em constante processo de desenvolvimento
físico, cognitivo e emocional, e a educação possui um papel fundamental nesse contexto. É por
isso que a educação também joga um papel fundamental neste aspeto.
A educação infantil é a primeira experiência mais intensa das crianças fora do convívio familiar.
Quando se fala no âmbito escolar, a educação infantil compreende a primeira etapa da
educação básica. O objetivo principal, é a integração gradual das crianças trabalhando aspetos
integradores e desenvolvendo habilidades físicas, cognitivas, sociais e afetivas.
Embora o crescimento e o desenvolvimento de todas as crianças sigam padrões semelhantes,
cada um tem o seu próprio ritmo. Por isso cabe destacar que o desenvolvimento infantil não é
linear e presumível, como muitas vezes se espera.
Piaget e as fases de desenvolvimento
As etapas do desenvolvimento infantil foram o principal tema de estudo do psicólogo Jean
Piaget. Piaget se interessou por observar o raciocínio utilizado pelas crianças, enquanto
trabalhava numa escola, para responder às perguntas dos seus professores. Posteriormente,
passou a observar também os seus filhos. Desta forma, acabou por subdividir as fases da
infância.
A teoria de Piaget considera que o desenvolvimento infantil consiste em quatro fases respeito à
cognição:
1. Sensório-motor: de 0 a 2 anos
Nesta fase do desenvolvimento infantil, as crianças desenvolvem a capacidade de se concentrar
em sensações e movimentos. O bebé começa a interagir com o mundo exterior, interessando-
se pelos estímulos que ele proporciona. Durante esse período se desenvolve a coordenação
motora. Os bebés nessa faixa etária só têm consciência daquilo que podem ver e é por isso que
choram quando a mãe sai do seu campo de visão, mesmo que ela esteja muito perto.
2. Pré-operatório: de 2 a 7 anos
Essa etapa do desenvolvimento cognitivo, caracterizada pela entrada da criança no sistema
educacional formal, envolve o desenvolvimento da lógica e o uso de categorias para
classificar os objetos e a realidade. Nessa fase, algumas vezes a criança não tem a real
perceção dos acontecimentos, mas sim a sua própria interpretação.
Durante esse período a empatia se desenvolve, mas também é possível notar uma fase
bastante acentuada do egocentrismo. É a fase dos “porquês”, da exploração da imaginação.
3. Operatório concreto: de 8 a 12 anos
Nessa fase começa a ser demonstrado o início do pensamento lógico concreto e as normas
sociais já começam a fazer sentido para a criança. Nesta fase de desenvolvimento, as crianças
começam a aprender e praticar operações matemáticas simples. A criança consegue entender
que um copo fino e alto  ou um copo baixo e grosso podem comportar a mesma quantidade de
líquido.
Nessa faixa etária, o desenvolvimento da criança já contempla conhecimentos sobre regras
sociais e sobre o senso de justiça.
4. Operatório formal: a partir dos 12 anos
Aos 12 anos a criança já possui a capacidade de compreender situações
abstratas e experiências de outras pessoas. Nesta fase é possível notar avanços em vários
aspetos:
 Desenvolvimento de uma maior capacidade de gerar conclusões abstratas a partir do
pensamento lógico.
 Compreensão da existência de modos de pensar diferentes dos seus, principalmente nos
primeiros anos da adolescência.
 A partir desse estágio de desenvolvimento, as crianças começam a formular hipóteses para si
mesmas, até mesmo sobre aspetos da realidade que ainda não conhecem.
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Como fazer o objetivo geral e
objetivo específico? Veja na
prática
03/06/2017 Por Naína Tumelero

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Saber a diferença entre objetivo geral e objetivo específico é fundamental na hora de pensar
no escopo da pesquisa.
Publicado em 03 de junho de 2017. | Atualizado por Beatriz Coelho em 10 de fevereiro de
2022.

Talvez você tenha escutado a clássica frase: “os objetivos do seu TCC estão muito
abrangentes“. Ou então talvez você tenha começado a fazer seu trabalho agora e não sabe
nem por onde começar.
Nas duas hipóteses, nós podemos te ajudar.

Os objetivos gerais e específicos são componentes essenciais de um trabalho acadêmico.

São eles que indicam o direcionamento da pesquisa. Ou seja, para onde a pesquisa vai se
encaminhar.
Com certeza, devem estar surgindo diversas dúvidas na sua cabeça:

Quais verbos devo usar? Quantos objetivos específicos devo ter? Qual é a diferença entre
objetivo geral e objetivo específico? Qual é a diferença entre objetivo geral e problema de
pesquisa?
Eu estou aqui para respondê-las. Vem comigo 🙂

O que é o objetivo geral?


O objetivo geral é o elemento que resume e apresenta a ideia central do trabalho acadêmico.
Ou seja, o objetivo geral responde à pergunta: O que é?
Então ele deve expressar de forma clara qual é a intenção da pesquisa. Isso descreve e
delimita qual é o escopo do trabalho.

Por isso, o objetivo geral deve expressar qual é a delimitação do tema.


Escolher os verbos certos tanto para seu objetivo específico quanto para objetivo geral é
essencial para a construção metodológica do seu trabalho.
Perceba que, em ambos casos, você deve usar verbos no infinitivo e avaliar se eles
representam muito bem o que você pretende realizar.

Exemplo de objetivo geral


Exemplo 1

Em primeiro lugar, pense no blog da Mettzer, por exemplo, qual é o objetivo geral desses
conteúdos?

“Auxiliar estudantes com suas pesquisas e trabalhos acadêmicos”.


Quem lê esse objetivo logo vai entender do que se trata o blog.
 A finalidade do blog: auxiliar estudantes
 A delimitação: em pesquisas e trabalhos acadêmicos
No seu TCC isso também deve acontecer. Ao ler o objetivo geral da sua pesquisa já se deve
compreender do que ela trata.
Exemplo 2

Outro exemplo de um objetivo geral de uma tese na área da saúde:


“Analisar a influência da mudança climática em casos de gripe no litoral paulista”
Desta forma, temos:

  A finalidade do trabalho: analisar a influência da mudança climática em casos de


gripe
 A delimitação da pesquisa: no litoral paulista
Exemplo 3

O terceiro exemplo refere-se a uma dissertação cujo objetivo geral é:


“Verificar se existe relação entre a redução de consumo de carne na cidade de Florianópolis e
o aumento de conscientização ambiental”

 Finalidade do trabalho: Verificar se existe relação entre a redução de consumo de


carne e o aumento de conscientização ambiental
 Delimitação da pesquisa: na cidade de Florianópolis
Você pode fazer esse mesmo exercício. Olhe para o objetivo geral da sua pesquisa e
identifique a finalidade do trabalho e a delimitação da pesquisa.

Diferença entre objetivo geral e problema de


pesquisa
É natural confundir o objetivo geral com o problema de pesquisa.
O problema de pesquisa é sempre feito no formato de uma pergunta. De maneira resumida, é
a questão que deverá ser respondida através da pesquisa.
Vamos voltar ao exemplo número 3. O problema de pesquisa seria:

A redução do consume de carne na cidade de Florianópolis possui relação com o aumento da


conscientização ambiental?

No exemplo do blog da Mettzer. O nosso problema de pesquisa seria:

De que forma a Mettzer pode auxiliar os estudantes em suas pesquisas e trabalhos


acadêmicos?

Então, os nossos conteúdos são uma das formas que nós podemos ajudar estudantes. Outra
forma de ajudar é a partir do editor de texto, para fazer a formatação de forma automática.

O que é objetivo específico?


Os objetivos específicos descrevem os resultados que se pretender alcançar a partir da
pesquisa.

Por esse motivo, os objetivos específicos costumam ser mais de um e, portanto, descritos no
plural.

Perceba que os objetivos específicos apresentam as ideias do pesquisa de forma mais


detalhada.

Neste sentido eles são os como da sua pesquisa. São os detalhamentos do objetivo geral.
Além do mais, servem para aprofundar o objeto do trabalho, contribuindo também para a
delimitação do tema.
Para facilitar a compreensão dos objetivos específicos, você pode imaginá-los como os
passos necessários para se atingir o objetivo geral.

Em outras palavras, eles devem descrever as etapas da pesquisa em sequência de execução


para alcançar ao objetivo central.

Exemplos de objetivos específicos


Vamos voltar aos nossos exemplos anteriores.

Se o objetivo geral do nosso blog é auxiliar estudantes em suas pesquisas e trabalhos


acadêmicos, cada um de nossos posts tem um objetivo específico.

Esse post que você tá lendo, por exemplo, tem o objetivo específico de auxiliar estudantes a
delimitarem o objetivo geral e os objetivos específicos de seus trabalhos acadêmicos.

Da mesma forma, no exemplo da pesquisa em saúde, os objetivos específicos são:

 Identificar os vetores do vírus da gripe;


 Verificar a variação do número de casos de gripe ao longo do ano;
 Analisar a frequência de variações do clima no litoral paulista;
 Comparar o padrão de aumento de casos de gripe com a ocorrência de alterações no
clima.
No exemplo 3, os objetivos específicos podem ser:

 Analisar a redução do consumo de carne em Florianópolis


 Analisar o aumento da conscientização ambiental em Florianópolis
 Comparar a redução do consumo de carne com a conscientização ambiental em
Florianópolis
Desta forma, os objetivos específicos se relacionam diretamente ao objetivo geral, já que
identificam o processo e servem como um guia do conteúdo abordado ao longo do trabalho
acadêmico.

Formatação automática nas normas da ABNT


Você já sabe que, independentemente do tipo de trabalho acadêmico, você vai precisar seguir
as normas da ABNT.

Mas não precisa se preocupar com isso. Você pode contar com a ajuda do Mettzer, um editor
de texto que formata seu trabalho nas normas da ABNT de forma automática.
Não perca mais tempo configurando manualmente cada vírgula ou espaçamento do seu
trabalho acadêmico!

Faça um teste gratuito e descubra uma forma otimizada de fazer pesquisa!

O que é objetivo geral da pesquisa?


O objetivo geral é o elemento que resume e apresenta a ideia central do trabalho acadêmico.

Qual é a diferença entre o objetivo geral e o problema de pesquisa?


O problema de pesquisa é sempre uma pergunta. É a pergunta que deve ser respondida com
sua pesquisa. O objetivo geral é a ideia central do trabalho, de forma afirmativa.

O que são os objetivos específicos?


Os objetivos específicos descrevem os resultados que se pretender alcançar a partir da
pesquisa. Por isso, são sempre descritos no plural. Eles são o “como” da sua pesquisa e o
detalhamento do objetivo geral.

Quais verbos devo usar para objetivos específicos e geral?


– Verbos de conhecimento: apontar, definir, enunciar, inscrever, marcar, relatar
– Verbos de compreensão: descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, identificar
– Verbos de aplicação: aplicar, demonstrar, dramatizar, ilustrar, praticar, traçar
– Verbos de análise: analisar, calcular, classificar, debater, diferenciar, examinar
– Verbos de síntese: articular, compor, criar, dirigir, reunir, organizar, propor, esquematizar
– Verbos de avaliação: avaliar, eliminar, escolher, julgar, ordenar, selecionar, validar,
valorizar

Como pode-se usar a Taxonomia de Bloom para os objetivos específicos e geral?


Para escolher os verbos dos seus objetivos, pode-se usar a Taxonomia de Bloom. A partir
dessa estrutura, organiza-se de forma hierárquica as possibilidades de intenção de
aprendizagem. Por isso, os processos são cumulativos.
Nesse contexto, pode-se classificar os verbos em: conhecimento, compreensão, aplicação,
análise, síntese e avaliação.

Naína Tumelero
Doutoranda no programa Interdisciplinar em Ciências Humanas. Bacharela e
mestra em Direito e pesquisadora desde o primeiro semestre da faculdade.
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108 comentários em “Como fazer o objetivo geral e objetivo
específico? Veja na prática”

1.
Alessandra Nunes
06/03/2023 às 11:56
Bia parabéns pela explanação, clara e objetiva.obrigada

Responder
2. Pingback: Como ingressar na pós-graduação: o projeto de pesquisa - Profissão
Biotec

3.
Anônimo
13/01/2022 às 17:42
Salvou o meu trabalho!!! Millllllll obrigadas!!!! Literalmente não encontrei mais
nenhuma página a falar sobre isto e está super bem explicado, os exemplos valem
ouro!! Muitisssssiiiimo obrigada!

Responder

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