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DOI: 10.1590/0103-11042018S402
RESUMO Este artigo apresenta uma análise de processos de mediação de conflitos no traba-
lho, realizados no âmbito da instituição pública e gestora do Sistema Único de Saúde de Belo
Horizonte – Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA-SUS-BH) e conduzidos
pela Gerência de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (GGTE) da própria Instituição no
período entre 2012 a 2015. A análise foi dirigida aos processos de quatro coletivos de trabalho,
sendo três em centros de saúde e outro em uma gerência de atividade meio da SMSA. Utilizou-
se como metodologia a pesquisa documental, analisada sob dois referenciais distintos: análise
das narrativas na perspectiva do modelo de mediação Circular Narrativo e análise das Clínicas
do Trabalho. Os resultados evidenciaram que a mediação foi bem sucedida em duas unidades
analisadas e parcialmente em uma terceira. Na quarta unidade a mediação não restabeleceu o
diálogo entre a chefia e seus subordinados e foi possível compreender quais fatores influencia-
ram o resultado. Os determinantes dos conflitos analisados foram compreendidos nas quatro
unidades analisadas. Os resultados mostraram que, mesmo em ambientes hierarquizados, é
possível utilizar a prática da mediação com sucesso.
ABSTRACT This research aimed to analyze mediation processes in labor disputes, within the public
institution and manager of the Unified Health System of Belo Horizonte – Municipal Health
1 Prefeitura
Department of Belo Horizonte (SMSA-SUS-BH) and conducted by the Human Resources and
de Belo
Horizonte, Secretaria Health Education Office (GGTE) pertaining to the institution itself from 2012 to 2015. The analysis
Municipal de Saúde – Belo was addressed to the processes carried out in four working collectives, being three health centers
Horizonte (MG), Brasil.
Orcid: https://orcid. and one activity management of the SMSA. Documentary research was used as methodology,
org/0000-0002-9233- analyzed as for two different frameworks: narrative analysis from the perspective of the Circular
5806
lucianaparisi.bh@gmail.com Narrative mediation and clinical work. Results showed that mediation was successful in two units
2 Universidade Federal de
and partly successful in a third one. In the fourth unit, mediation did not restore the dialogue
Minas Gerais (UFMG), between leadership and subordinates making possible to understand what factors influenced the
Faculdade de Medicina, outcome. The determinants of the analyzed conflicts made part of the four analyzed units. Results
Departamento de
Medicina Preventiva e showed that, even in hierarchical environments, mediation practice could be successfully employed.
Social – Belo Horizonte
(MG), Brasil.
Orcid: https://orcid. KEYWORDS Negociation. Work. Interpersonal relations.
org/0000-0002-9990-
9323
jandira.maciel@gmail.com
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative
Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer
SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 42, N. ESPECIAL 4, P. 30-42, DEZ 2018 meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
Mediação de conflitos no SUS como ação política transformadora 31
Fico sufocado pela estrutura física, tento fazer singular e sujeita ao inesperado. É interpessoal,
as coisas, mas não consigo [...] A demanda é porque todo trabalho realizado é dirigido a
grande, o sistema é lento e as pessoas xingam. um destinatário. O ofício tem uma dimensão
As pessoas novatas chegam para trabalhar transpessoal, porque todo trabalho é atraves-
sem saber. [...] dor nas costas porque a filha sado por histórias coletivas acumuladas ao
está sendo violentada dentro de casa é cartão longo de gerações, de situações vividas e dos
verde na classificação de risco. [...] apagando modos de responder a elas. À dimensão trans-
incêndio. O fluxo do serviço é confuso, tumul- pessoal, Clot14 denominou gênero profissional.
tuado, tudo urgente. Não consigo atender as O gênero funciona como uma senha utilizada
expectativas dos usuários. pelos que trabalham juntos e compartilham
As pessoas me abordam, me sinto vigiada. Falta saberes tácitos. A dimensão impessoal do ofício
união entre as pessoas. Muita cobrança de pra- abarcaria os fluxos, as normas, os protocolos,
zos. Não tem escuta. Na época da gerente an- ou seja, a tarefa prescrita, que cada um irá
terior, era melhor. Todos estão querendo ser es- ‘descongelar’ a seu modo, diante do real que se
cutados, mas não dá. O centro de saúde sempre impõe à atividade, se valendo dos pressupostos
foi bom de indicadores. Ser primeiro não adianta da história coletiva.
nada [...]. Antes, éramos protagonistas. Passa- Quando, na arquitetura do ofício, a his-
mos a ser coadjuvantes. Hoje, somos figurantes. tória coletiva enfraquece, o trabalhador se
vê sozinho no enfrentamento do real. Seria
E o mediador fez um resumo: responsabilidade de todos os trabalhadores
e gerentes manter a estrutura do ofício de
Tenho a sensação que há impotência e sentimen- pé por meio do debate profissional sobre o
to de estar trabalhando mecanicamente. O can- trabalho bem feito. Nesses debates, os grupos
saço e a impotência podem surgir quando não se heterogêneos, o dissenso e as dissonâncias são
faz o que precisa ser feito. O que está contribuin- esperados e desejados, pois ampliam a super-
do para isto acontecer? fície de contato com o real. Clot14(4) entende
que, onde diminuem os espaços de debate,
Na perspectiva das clínicas da atividade, o aumentam as “querelas que envenenam os
sofrimento diante dos conflitos era consequ- meios de trabalho”.
ência de condições precárias, de empobreci- Após os encontros de mediação, os traba-
mento das interações entre os trabalhadores e a lhadores e gestores conseguiram ampliar o
comunidade, o que impedia a realização de um entendimento do conflito e se implicar como
trabalho bem feito. Havia uma fragmentação protagonistas na sua condução. A narrativa
das equipes e dos processos. Essa dissolução passou a ser de reestruturação dos espaços de-
de uma unidade de trabalho é descrita como liberativos. Passaram a discutir os processos de
enfraquecimento do ofício, no conceito da trabalho, a estrutura do colegiado gestor e co-
clínica da atividade. missão local, refletiram sobre as relações entre
Para Clot14(3), o ofício seria uma arquitetura eles, com o distrito e comunidade. Entenderam
social no trabalho que “pode adquirir uma que teriam que reconstruir os processos e rei-
função psíquica interna”. Essa arquitetura vindicar melhores condições de trabalho:
teria quatro dimensões: pessoal, interpes-
soal, transpessoal e impessoal, que estariam Precisamos estimular o sentimento de que somos
permanentemente em discordância criativa uma unidade e não quatro equipes, trabalhar
ou destrutiva, em ligamentos ou desligamen- em grupo, ser solidários uns com os outros. Pre-
tos, mantendo o ofício vivo, em movimento cisamos ser corresponsáveis pelo usuário, inde-
e construção contínuos. O ofício é pessoal, pendente da equipe a qual ele esteja vinculado.
porque cada situação vivida pelo trabalhador é Melhorar o processo de trabalho. Precisamos
identificar os fatores estressantes que afligem as mesma forma que seus subordinados, o encar-
equipes. Precisamos antecipar os problemas. O regado não tinha autonomia. Suas atividades
Gerente deve participar do colegiado e reuniões e as normas de organização do trabalho eram
da comissão local, com compromisso de reuni- pré-definidas e determinadas:
ões mensais. O colegiado gestor deve ser mais
representativo. O distrito deve estar mais presen- O próprio agente pegou o impresso de plane-
te. Precisamos melhorar a relação e informação jamento diário e fez por conta dele. O boletim
e comunicação interna, com o Distrito e com a de tratamento focal tem ficado em poder dos
comunidade. agentes durante a semana, sendo que o correto
seria o encarregado recolher todos os dias para
que possa acompanhar a produção, qualidade e
Unidade II planejar o dia posterior. O encarregado permite
que os próprios agentes conduzam da forma que
A demanda foi enviada à gestão do trabalho desejarem a tarefa do dia, ficando sem condições
com relatório assinado pelo gerente imediato de acompanhar o percurso dos seus agentes. Re-
e por dois gerentes do distrito em 2015: forçamos a importância de cumprir as obrigações
e deveres com realização das rotinas diárias do
Há algum tempo, observamos que um emprega- processo de trabalho, do horário, assinatura do
do, que tem função de encarregado, apresenta ponto na sala da gerência e entrega dos boletins
dificuldades na condução da equipe. Apresenta no final do dia.
conflitos nas relações interpessoais e problemas
de cumprimento de horário com reflexos negati- Na perspectiva da clínica da atividade, a
vos no trabalho. Ele não consegue atuar confor- narrativa do distrito sobre o conflito revela
me sua atribuição, não tem perfil e postura para hipertrofia da dimensão impessoal do ofício,
o bom andamento do serviço. A equipe encontra- segundo o conceito de ofício de Yves Clot14(5):
-se desmotivada. Ele não exerce nenhum tipo de
liderança ou controle sobre as atividades que os Somos feitos para fabricar contextos para neles
agentes deveriam realizar. Realizamos reuniões vivermos. Uma vez que essa possibilidade esteja
individuais e coletivas na tentativa de resgatar diminuída ou, principalmente, se ela desaparece
sua liderança junto ao grupo, estabelecemos nor- de modo continuado, não vivemos, apenas sobre-
mas e diretrizes, discutimos o cumprimento de vivemos, submetidos que estamos aos contextos
horário, a elaboração de relatórios a serem en- profissionais, sem poder verdadeiramente nos re-
tregues à gerência em tempo hábil, mas não foi conhecer naquilo que fazemos.
percebida, até o momento, qualquer mudança de
comportamento. Com base nos registros da mediação, infe-
re-se que a narrativa dos trabalhadores não
Nos relatórios anteriores ao processo de confirmava a narrativa da gestão sobre a causa-
mediação, desde 2011, a narrativa era que o lidade do conflito. A equipe sentia-se isolada,
encarregado não vinha cumprindo bem o seu sem capacitação, sem espaços de debate, sem
papel, a partir de uma concepção de supervi- suporte, com uma supervisão frágil. Os agentes
são com um forte caráter fiscalizatório que não atribuíam exclusivamente ao encarrega-
previa a conferência das visitas aos domicílios do a responsabilidade pelos conflitos. Não
realizadas pelos agentes. Na mesma concep- elogiavam sua atuação como supervisor, mas
ção, o planejamento das atividades diárias não o destituíam integralmente da função.
dos agentes ficaria sob a responsabilidade do Tampouco estavam desmotivados. Ao contrá-
encarregado, sendo considerado incorreto rio, narravam que se dedicavam, eram respon-
delegar a atividade para quem a executava. Da sáveis, criativos e viam sentido no que faziam.
Agentes: É importante a reunião de equipe de 15 [...] com a chegada de seis servidores efetivos,
em 15 dias para tratar do processo de trabalho em substituição a um quarto dos trabalhado-
para minimizar as questões pessoais e acabar res terceirizados, observei que os novatos não
com a ‘rádio peão’. A conclusão é trabalhar em têm interesse no trabalho, se posicionam como
equipe. Algo desandou, mas pode retomar. [...] O questionadores e fiscalizadores. Apontam er-
distrito tem que ter mais agilidade para resolver ros, destratam funcionários terceirizados e não
as questões que vão além do agente de campo, respeitam regras de convivência e normas da
por exemplo, como agir com os imóveis proble- Instituição.
máticos. Há coisas para as quais precisamos de
suporte. A gerência tem que aprimorar o diálo- A narrativa dos novos trabalhadores efe-
go, envolver-se nas atividades e ser o elo junto tivos era:
ao distrito. O agente de zoonoses é o baixo esca-
lão da PBH. Não reconhecem a gente. O que nos A convivência é difícil. Fiquei feliz por ter passado
mantem é a equipe unida. Temos dificuldade com no concurso, mas fiquei muito decepcionado. Já
a coordenação da zoonoses do distrito. Queria ter trabalhei em serviço público em outro município
um plano de carreira. e gostava muito. Estou desestimulado. Me iden-
tifico mais com o grupo de efetivos. Aqui, não
Tais considerações trazem a concepção podemos questionar nada, parece que estamos
de uma supervisão que se coloca mais como afrontando. O gerente me expôs frente aos cole-
apoiadora e de suporte ao trabalho. Sabiam gas [...]. Estou trabalhando sob pressão. A mesa
das dificuldades e limites da atuação do tra- lotada, o telefone toca o dia inteiro. A demanda
balho no campo e defendiam interlocutores é alta. Não sabia que o SUS era uma ‘zona’. Aqui
com o distrito para apoiá-los e orientá-los. tem muita barata e não sei como as pessoas
As declarações demonstravam interesse na aceitam trabalhar desta forma. As pessoas aqui
abaixavam a cabeça [...]. A gente quer contribuir resistência, diante das exigências das dire-
e não tumultuar. Tenho dúvidas técnicas. Não fui ções. Criar um tipo de precariedade subjeti-
treinado, sou um peixe fora d’água. va para que os trabalhadores não se sintam à
vontade no trabalho nem entre eles, para que
Narrativa na perspectiva dos trabalhadores não possam desenvolver redes de cumplici-
terceirizados: dade e de apoio com os colegas, com a hierar-
quia nem com seus clientes, a fim de que sin-
Falta de respeito. Não tenho como crescer aqui tam sempre a corda esticada e fiquem mais
dentro. Há diferença de classe, há discriminação. receptivos às injunções que visam a aumentar
Batem o carimbo de classe social na gente. A a rentabilidade de seu trabalho.
gente não gosta de conviver com as baratas, mas
não podemos reclamar porque podemos perder Os novos servidores se diziam interessados
nossos empregos. Os efetivos pode reivindicar no concurso e decepcionados com a realida-
pela estabilidade que têm. Têm oportunidade de encontrada. Além disso, relataram uma
de crescimento. Mas a chegada deles alterou o relação comprometida com o gerente, que
esquema do trabalho parecendo que tudo que foi compartilhada pelos dois grupos. Houve
nós fazíamos era errado e que éramos coniventes outro encontro com os trabalhadores e ge-
com os erros e desmandos. Essas diferenças não rentes, 15 dias após o primeiro. O mediador
justificam privilégio, grosseria e falta de respeito. registrou que:
Quando vim trabalhar aqui as pessoas me adver-
tiram sobre o gerente. Os trabalhadores relataram que a relação entre os
colegas efetivos e terceirizados estava bem me-
Na concepção da clínica da atividade, a lhor. Eles estavam se respeitando. Havia um es-
análise indica um enfraquecimento do gênero forço mútuo de integração e de cordialidade. Não
profissional. Os servidores efetivos não com- haviam percebido, entretanto, modificação na
partilhavam ainda a história comum daquele relação entre gerente e subordinados e tampou-
coletivo e detinham, de alguma forma, mais co melhoria nas condições do trabalho. Perguntei
direitos. Por outro lado, sentiam-se impedidos, sobre alternativas. Os trabalhadores sugeriram
pelo gerente, de se apropriar dessa história que o gerente desse mais autonomia, sugeriram
coletiva, uma vez que não podiam debater permutar algumas tarefas entre eles, melhorar as
sobre os processos de trabalho. A partir dessa relações internas e com outras gerências.
situação, passaram a criticar o trabalho e os
colegas terceirizados como se fossem pessoas A análise dos registros mostrou melhoria
externas ao contexto, ou seja, como se não na interação entre os trabalhadores tercei-
pertencessem àquela realidade. Essa atitude rizados e os efetivos. Houve, portanto, uma
comprometeu a relação com os colegas ter- recontextualização, um reenquadramento das
ceirizados, que anteriormente conseguiam narrativas entre as duas partes conflitantes.
sustentar um ofício, ainda que fosse de forma Permaneceram os conflitos entre os trabalha-
frágil. Tal fragilidade ficou evidenciada quando dores e gerente.
relataram suportar situações das quais dis- Na narrativa dos gestores, os novos servi-
cordavam para manter o emprego. Segundo dores eram considerados responsáveis pela
Linhart15(151), a precariedade do vínculo criaria crise, sendo mais provável que a chegada de
também uma precariedade subjetiva e uma novos trabalhadores tenha sido o ponto de
subordinação maior ao gestor. gatilho. A entrada de novos servidores sem o
saber da experiência, embora reivindicativos
O objetivo é minimizar a capacidade dos e estáveis, produziu uma desestabilização dos
trabalhadores de fazer oposição, impor poderes e, consequentemente, a ruptura de
Colaboradores Agradecimentos
Parisi L contribuiu para a concepção teóri- Agradecemos aos professores José Newton
co-metodológica e elaboração do trabalho; Garcia de Araújo, Andréa Maria Silveira
aquisição, análise e interpretação dos dados; e Crisane Costa Rossetti pela supervi-
aprovação da versão final; responsabilização são durante a realização da pesquisa.
pela precisão e integridade de qualquer parte Agradecemos o apoio da Gerência de
do trabalho. Silva JM contribuiu para a con- Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
cepção teórico-metodológica e elaboração do da Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura
trabalho; análise e interpretação dos dados; de Belo Horizonte. s
aprovação da versão final; responsabilização
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Recebido em 10/05/2018
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Suporte financeiro: não houve