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De acordo com Álvaro Chrispino conflito é inevitável devemos aprender o

ofício da mediação de conflitos. Explica a noção de mediação de conflito


segundo o autor?

Na opinião do autor, o conflito e um episódio que não se consegue impedir,


reprimir, pois é uma das características do ser humano que vive em grupo, em
sociedade. Mas é a maneira como o encaramos que acarreta para o grupo,
para a sociedade aspectos positivos ou negativos. A mediação de conflitos é
um processo essencial para atender e ocupar-se desses contextos, cenários de
modo apropriado e conveniente, só buscando vantagens. Este autor refere
ainda que esta técnica de gerir conflitos permite ajudar todos os que se
envolveram no conflito a procurarem um pacto, um ajuste um convénio entre
eles.
O processamento de uma mediação e negociação corretamente organizado e
concebida, no qual o técnico de trabalho social deve manter-se sempre
imparcial, permitindo que os envolventes procurem e encontrem as suas
ambições, interesses, vontades, aspirações e necessidades, e a chegarem a
alternativas que resolvam o conflito.
Chrispino refere também que a mediação de conflitos tem como primordial e
fundamenta propósito a edificação e o levantamento de uma conexão entre a
comunicação dos indivíduos em conflito, procurando um local neutro, com o fim
de que aqueles debatam, com o fim de acordar e ajustar os seus litígios,
permitindo um entendimento, solidariedade e concordância entre as partes. A
medição encara-se como o caminho de mudança eficaz, positivo e assertivo,
Em vez de recorrer a meios autoritários e pouco democráticos. Para o autor, a
mediação de conflitos deve ser levada a cabo por um técnico experiente com
as competências próprias do mediador, salientando a sua perícia para saber
escutar ativamente, perceber os pontos de vista variados e bordagens distintas
das partes em conflito, promovendo entre as partes um resultado, para as suas
quezílias e ainda fomentar confiança e segurança entre os envolvidos no
conflito. O produto final da mediação é assegurar que os intervenientes criem
respostas para as suas necessidades e ambições, mas é fundamental que as
partes envolvidas não tenham todas as suas exigências atendidas, mas sim
que haja um acordo mútuo.

Entre as diversas vantagens do conflito Chrispino (2007) identifica a ajuda


a regular as relações sociais e ensina a ver o mundo pela perspectiva do
outro. Explique duas vantagens do conflito identificadas pelo autor?

Uma das vantagens referidas por Chrispino é o processo de regularização das


relações na sociedade. O conflito pode auxiliar na definição de limites e
expectativas precisas, no relacionamento, seja entre indivíduos ou grupos. O
processo de entendimento mútuo e resolução de conflitos pode levar a uma
compreensão mais profunda dos propósitos e conveniências das partes em
conflito, auxiliando na edificação de convivências saudáveis e permanentes.
Muitas vezes é o conflito que permite a cada ser humano conseguir colocar-se
no lugar do outro.
Se as partes têm perspectivas opostas iniciam um conflito, então necessitam
ouvir e entender o lado oposto, com a finalidade de lhes permitir encontrar um
consenso que as partes aceitem, o que pode conduzir a um melhor
entendimento, entre as pessoas e ajudar a construir relacionamentos mais forte
de empatia, flexibilidade e tolerância.
Nos estudos defendidos por Moffit e Caspi (2000) mencionados em
Martins (2005) foram identificados 3 padrões de actividade anti-social.
Descreva as conclusões a que Moffit e Caspi chegaram na sua
investigação.
Os autores focados por Martins (2005) criaram noções, as quais salientam
haverem dois modelos na atividade social: um de conduta anti-social de início
precoce (infância, vida-curta) e outro de conduta anti-social de início tardio
(adolescência limitada) prevenindo diferentes evoluções na vida adulta para
esses dois grupos, nos dois sexos (ver Moffitt e Caspi, 2000: 66).
Protótipos de diligências e aplicações anti-sociais referidas por Moffit e Caspi
(2000) na pesquisa efetuada, referem-se a modelos de delinquência com
vida-curta, o padrão de delinquência adolescência-limitada e acrescento ainda
um terceiro de criminalidade crônica.
O padrão de delinquência vida-curta anti-sociais desenvolve ações numa idade
muito jovem e que habitualmente extinguem na idade adulta. O padrão de
delinquência adolescência-limitada, já possui comportamentos anti-sociais que
aparecem na adolescência e suprimem na idade adulta. O padrão de
criminalidade crônica cria comportamentos anti-socials iniciados na
adolescencia que permanecem ao longo da vida. E o protótipo de criminalidade
crônica acarreta comportamentos anti-sociais que iniciam na adolescência e
duram pela vida.
De acordo com os resultados de Moffit e Caspi, o aluno modelo de
delinquência vida-curta permanece ligado a fatores de risco ambientais, tais
como a pobreza e os abusos familiares. Já o padrão de delinquência
adolescência-limitada liga-se a fatores relacionados com a adolescência, tal
como as influências de amigos e a procura de sensações e vivências diferentes
e diversas. Relativamente ao padrão de criminalidade crônica liga-se a causas
biológicos e psicológicos, tais como o baixo queficiente de inteligência e
transtornos de personalidade.
Resumindo, as conclusões das análises permitem indicar que cada modelo de
atividade anti-social está ligado a diferencia dos aspectos de risco, concluindo
que o tratamento e a maneira de prevenir esses comportamentos necessitam
ser analisados em relação ao indicador específico que os vai impulsionar.

Martins, M. (2005). O problema da violência escolar: uma clarificação e


diferenciação de vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de
Educação, Universidade do Minho. Braga, Portugal.

Tendo em mente objectivos de mediação sociocultural, identifique 3


palavras chave indicadas por Oliveira e Freire (2009) e esclareça a sua
pertinência no processo de mediação.

Participação: A participação é uma das senhas cruciais ao caminho da


mediação sociocultural, visto ser por meio desta participação ativa dos seres
humanos e dos diferentes e diversos grupos existentes na sociedade, que se
formam e criam ações coletivas. A mediação sociocultural tenta premiar a
colaboração de todos aqueles que vivem e convivem numa comunidade,
facilitando a permuta de propostas, conselhos, conteúdos, criações e
experiências de planos em conjunto.
Mediação: A mediação é outra palavra crucial neste caminho, visto tratar-se da
capacidade do mediador de fomentar o diálogo, a intercomunicação e a
conversão dos diversos e diferentes intervenientes num conflito. O mediador
tem que permear, auxiliar as partes a chegar a um consenso, não esquecendo
as divisões e diferenças, para permitir um objetivo comum.
Emancipação/ Autonomia: Esta participação é uma palavra-chave necessária,
está ligado à capacidade de permitir a autonomia dos intervenientes, levando a
que elas possam exprimir, apresentar soluções e reagir tendo em conta as
suas necessidades. Na mediação sociocultural, a autonomia e participação das
comunidades, permitindo que se organizem e resolvam os seus problemas em
conjunto.

Para Oliveira e Freire a (2009) mediação sociocultural tem vindo a impor-


se como um recurso organizado, com o qual se pretende fortalecer os
laços sociais numa sociedade cada vez mais heterogénea sob o ponto de
vista social, cultural e étnico. Identifique os objectivos da mediação
sociocultural referidos por Oliveira e Freire

Tendo em vista Oliveira e Freire (2009), os propósitos da mediação


sociocultural incluem:
- Fortalecer as relações sociais: a mediação sociocultural é um meio que leva à
afinidade e empatia das pessoas constrói diálogo e comunicação no meio de
grupos diferentes, tornando as relações sociais mais fortes e diminuindo a
solidão, o afastamento e a exclusão social.
- Reconhecer a diversidade cultural: na nossa sociedade heterogénea e global
é crucial prestigiar, considerar, respeitar e admirar as diferenças culturais,
valorizando o progresso e a diversidade que promove a sociedade. A mediação
sociocultural nasceu para capacitar esse respeito e consideração.
- Preparar para a cidadania: a mediação sociocultural pretende elucidar para a
colaboração e envolvimento dos cidadãos, envolvendo os seres humanos, os
grupos meios e modos de modificação social, e permitindo o crescimento de
uma noção de democrática participativa.
- Permear a importância de aceder à cultura: Alcançar o direito aos recursos
culturais ( bibliotecas, museus, teatros,...) só está ao alcance de certos grupos
sociais. A mediação sociocultural busca que todos tenham acesso aos
recursos culturais mais fáceis de atingir, tentando uma inclusão.
- Ressarcir capacidades culturais e sociais: a mediação sociocultural consegue
colaborar para o desenvolvimento das culturas e sociedades, relacionando-se,
por exemplo, com grupos e indivíduos diferentes, percebendo e respeitando
diferentes e diversas culturas, responsabilizando-se e tratando cenários de
conflito de modo eficiente e pacífico.

Actualmente existem 3 grandes orientações designadas por uns de


escolas e por outros de modelos de mediação e que se baseiam em
epistemologias e ideias diversas. Apresente as condições apresentadas
por cada uma daquelas escolas / modelos sobre o modo como encaram o
conflito.

Conhecem-se três escolas de referência, paradigmas de mediação. São elas a


escola de Harvard, escola transformadora e escola narrativa. Todas têm uma
visão diferente sobre percepcionar e trabalhar os conflitos.
Escola de Harvard é o modelo mais famoso e muito usado na mediação. Este
modelo usa práticas de negociação que conduzem à utilização de métodos e
técnicas de comunicação e de como solucionar problemas. Harvard defende
que a mediação é sustentado por critérios objetivos que permite chegar a
soluções justas para os intervenientes. O conflito é tratado como um problema,
que deve ser solucionado por meio da negociação e articulação e combinação
de interesses. A mediação pretende levar a uma solução aceitável por todos os
intervenientes.
Escola transformadora tem uma abordagem caracterizada pela capacidade de
modificar a convivência entre as partes. A mediação será um meio e modo para
os indivíduos se modificarem e evoluírem, tendo em conta relações de conflito.
Este modelo pretende modificar as relações sociais e criar justiça, igualdade,
e autonomia. O conflito torna-se um meio de modificar o sistema de
envolvimento entre as partes, pois estas entendem a visão do outro.
Escola narrativa é uma referência que vê o produto da história de vida de cada
ser humano e reconhece o percurso de cada indivíduo interveniente no conflito.
É uma esperança, que cada um dos indivíduos relatem as suas vivências e
experiências e expliquem o modo como o conflito os está a prejudicar. A
finalidade é permitir que comunique e dialoguem entre si numa escala mais
elevada. O conflito tido em conta como um problema de comunicação e
dialogo, visto os indivíduos tentarem a comunicação e o diálogo em vão. A
mediação procura solicitar o entendimento entre as partes, tendo em conta a
comunicação, experiências e vivências dos indivíduos.

Conforme referem Vieira e Freire (2009) a mediação como método de


resolução de conflitos obedece a vários princípios fundamentais para que
a sua operacionalização se concretize com sucesso. Identifique esses
princípios e explica a importância para o sucesso do processo de
mediação.

Os princípios preponderantes que conduzem o modelo de resolução de


conflitos mediados são os seguintes:
- Voluntariedade: os intervenientes têm que concordar em participar da
mediação e solucionar as quezílias e forma salutar e respeitosa .
- Imparcialidade: o mediador não se pode envolver, nem esperar gratificações
ou ter segundas intenções, pois são os fatores que garantem a neutralidade e a
imparcialidade do decorrer da mediação.
- Confidencialidade: é essencial para o resguardo, a imparcialidade e a justiça,
relativamente aos intervenientes, permitindo uma confidencialidade na
mediação.
- Autonomia das partes: os participantes devem possuir imparcialidade nas
decisões e optar pelas próprias resoluções para solucionar o conflito.
- Flexibilidade: a mediação modela-se e torna-se adaptável, permitindo uma
personalização e adequação, com a capacidade de responder às necessidades
diferentes e diversas dos indivíduos.
Estes princípios tornam-se extremamente importantes, para que a mediação
seja bem sucedida, justa, transparente e respeitável por todos os indivíduos
envolvidos no conflito. Seguir estes princípios é de extrema importância, para
que os conflitos sejam solucionados, de modo pacífico e adequado. A partir do
momento em que os intervenientes participarem na mediação, capacitando-se
que têm que colaboração e apresentar de soluções, os resultados mais bem
sucedidos do que em outros métodos de resolução de conflitos.

IGUAL ANTERIOR Para Oliveira e Freire (2009) a mediação como método


de resolução de conflitos obedece a vários princípios Fundamentais, para
que sua operacionalização concretize com sucesso identifique e
explique a importância do respeito dos princípios ns mediação para o
sucesso da sua operacionalização no método de resolução de conflitos

A mediação é um modelo que tem como finalidade solucionar conflitos, com o


objectivo da procura de soluções amigáveis, aprovadas pelos intervenientes e
pacíficas para problemas que têm a ver com as mais variadas questões. Para
que seja um sucesso é necessário que sejam acordados certos princípios
fundamentais, que são:
- Autonomia das partes: os participantes devem possuir imparcialidade nas
decisões e optar pelas próprias resoluções para solucionar o conflito.
- Imparcialidade: o mediador não se pode envolver, nem esperar gratificações
ou ter segundas intenções, pois são os fatores que garantem a neutralidade e a
imparcialidade do decorrer da mediação.
- Voluntariedade: a participação na mediação deve ser voluntária para as
partes envolvidas. Elas devem ser informadas sobre os objetivos, benefícios e
limitações da mediação e, caso concordem, poderão iniciar o processo;
- Flexibilidade: a mediação modela-se e torna-se adaptável, permitindo uma
personalização e adequação, com a capacidade de responder às necessidades
diferentes e diversas dos indivíduos.
- Comunicação eficaz: o mediador deve ter habilidades de comunicação para
que as partes possam se expressar e compreender as ideias umas das outras.
Além disso, deve ser capaz de manter um diálogo construtivo e buscar
soluções criativas e sustentáveis;
- Imparcialidade: o mediador não se pode envolver, nem esperar gratificações
ou ter segundas intenções, pois são os fatores que garantem a neutralidade e a
imparcialidade do decorrer da mediação.
- Cerne nos interesses: a mediação ter a sua atenção nos interesses dos
indivíduos envolvidos, não tendo em conta as opiniões iniciais de cada um.
O mediador deve percepcionar as causas e necessidades dos envolventes,
para que se realizem soluções que solucionem os interesses de todos.
Estes princípios tornam-se extremamente importantes, para que a mediação
seja bem sucedida, justa, transparente e respeitável por todos os indivíduos
envolvidos no conflito. Seguir estes princípios é de extrema importância, para
que os conflitos sejam solucionados, de modo pacífico e adequado. A partir do
momento em que os intervenientes participarem na mediação, capacitando-se
que têm que colaboração e apresentar de soluções, os resultados mais bem
sucedidos do que em outros métodos de resolução de conflitos.

Complete com:agressivo, recorrência, física, vítima, suicídio, repetitivo,


físico, verbal, psicológico e Dolescente, as frases abaixo sobre o conceito
de bulliyng com a clarificação da visão de
Serrate (2014) bulliyng e habitualmente a designação de uma forma de
conflito, que se designa dos demais por ____/repetição e que assume
diversas tipologias desde a ____ até à psicológica, passando pela verbal/
imagetica com recursos as redes sociais. Clarificando z visão de Serrate
podemos afirmar que esta autora deferência este conceito
essencialmente pelas consequências que inflige na ___ , podendo ser tão
graves que leva-o só ___ . Sostematizandi, devemos concluir que o
bulling é um fenómeno com caráter _____ , de violência, que assume
vários tipos ____, _____; ____, social, sexual e das redes sociais,
acontecendo sobretudo na idade ____ , maioritariamente na escola ou em
contextos a ela relacionados.

Bulliyng é habitualmente a designação de uma forma de conflito, que se


diferencia dos demais por sua agressividade/repetição e que assume diversas
tipologias desde a física até à psicológica, passando pela verbal/imagética com
recursos às redes sociais.
Clarificando a visão de Serrate podemos afirmar que esta autora diferencia
este conceito essencialmente pelas consequências que inflige na vítima,
podendo ser tão graves que levam ao suicídio.
Sistematizando, devemos concluir que o bulling é um fenômeno com caráter
repetitivo, de violência, que assume vários tipos físicos, verbais, psicológicos e
das redes sociais.
Acontece sobretudo na idade adolescente, maioritariamente na escola ou em
contextos a ela relacionados.

Identifique quem são os novos atores no trabalho em educação, de


acordo com Silva et al, e caracterize um perfil, demográfico e profissional,
com base no estudo realizado pelos referi dos autores.

Os novos atores no trabalho em educação, segundo Silva et al., são os


profissionais da educação não docentes, em especial os técnicos e
especialistas em educação. Eles possuem um perfil demográfico e profissional
diversificado, com formação em diferentes áreas do conhecimento, idade
variada e gênero equilibrado.
No estudo realizado pelos autores, foram identificadas as seguintes
características dos profissionais da educação não docentes:
. Formação em diferentes áreas do conhecimento, como administração,
pedagogia, psicologia, entre outras;
- Idade variada, com destaque para a faixa etária de 30 a 39 anos;
- Género equilibrado, com ligeira predominância feminina;
- Atuação em diferentes níveis e modalidades de ensino, desde a educação
infantil até o ensino superior;
- Funções diversas dentro da área educacional, como gestão escolar,
coordenação pedagógica, orientação educacional, entre outras;
- Busca pela atualização e formação continuada, por meio de cursos de
especialização, pós-graduação e participação em eventos e encontros de
formação.

Bulliyng é habitualmente a designação de uma forma de conflito, que se


diferencia dos demais por sua agressividade/repetição e que assume
diversas tipologias desde a física até à psicológica, passando pela
verbal/imagética com recursos às redes sociais.
Clarificando a visão de Serrate podemos afirmar que esta autora
diferencia este conceito essencialmente pelas consequências que inflige
na vítima, podendo ser tão graves que levam ao suicídio.
Sistematizando, devemos concluir que o bullying é um fenómeno com caráter
repetitivo, de violência, que assume vários tipos físicos, verbais, psicológicos e
das redes sociais.
Acontece sobretudo na idade adolescente, maioritariamente na escola ou em
contextos a ela relacionados.

Os novos actores no trabalho em educação, segundo Silva et al., são os


profissionais da educação não docentes, em especial os técnicos e
especialistas em educação. Eles possuem um perfil demográfico e
profissional diversificado, com formação em diferentes áreas do
conhecimento, idade variada e género equilibrado. No estudo realizado
pelos autores, foram identificadas as seguintes características dos
profissionais da educação não docentes:

Formação em diferentes áreas do conhecimento, como administração,


pedagogia, psicologia, entre outras; Idade variada, com destaque para a faixa
etária de 30 a 39 anos; Género equilibrado, com ligeira predominância
feminina;
Atuação em diferentes níveis e modalidades de ensino, desde a educação
infantil até o ensino superior; Funções diversas dentro da área educacional,
como gestão escolar, coordenação pedagógica, orientação educacional, entre
outras;
Busca pela atualização e formação continuada, por meio de cursos de
especialização, pós-graduação e participação em eventos e encontros de
formação.

Para Silva et al ( 2010) as práticas de mediação orientam-se no sentido da


coesão social ( Bonafé-Schmidt, 2009) dimensão social e da cidadania
ativa, dimensão educativa. Explique esta afirmação dos autores?

De acordo com Silva et al (2010), as práticas de mediação se concentram em


duas dimensões: a dimensão social e a dimensão educativa. A dimensão social
está relacionada à coesão social, ou seja, à criação de um ambiente em que os
indivíduos se sintam parte de uma comunidade coesa e tenham a capacidade
de resolver conflitos de maneira pacífica. A prática da mediação contribui para
a coesão social, porque ela permite que as partes envolvidas em um conflito
sejam ouvidas e possam chegar a um acordo, o que promove a colaboração e
as relações pacíficas. A dimensão educativa, por sua vez, está relacionada à
cidadania ativa. A prática da mediação ensina as pessoas a ouvirem as
opiniões dos outros, a respeitar pontos de vista diferentes e a desenvolver
habilidades de resolução de conflitos. Essas habilidades são importantes para
a cidadania ativa, pois elas permitem que as pessoas se envolvam na
comunidade e tomem medidas para melhorar as relações entre as pessoas.
Assim, as práticas de mediação contribuem para a coesão social e a cidadania
ativa. Através dessas práticas, as pessoas podem criar ambientes pacíficos,
onde todos os envolvidos são ouvidos e respeitados e, ao mesmo tempo,
desenvolver habilidades importantes para serem cidadãos ativos.

De acordo com Silva et al (2010) a mediação aparece associada a um


conjunto de práticas que assumem uma dimensão social educativa
explica esta afirmação de acordo com os autores referidos.

Os autores Silva et al (2010) explicam que a mediação é uma prática que


implica uma dimensão social educativa porque ela envolve um processo
colaborativo de diálogo entre as partes envolvidas para se chegar a um acordo
ou entendimento. Essa dinâmica colaborativa proposta pela mediação não se
limita ao estabelecimento de uma solução para o problema em questão, mas
também busca fortalecer as relações interpessoais e engajar as partes em um
processo de aprendizagem ativo e consciente. Portanto, a mediação é uma
prática que promove a cultura de diálogo, a convivência pacífica e o
fortalecimento da cidadania, sendo assim ela se enquadra dentro das práticas
sociais educativas.

Nos estudos defendidos por Moffit e Caspi (2000) mencionados em


Martins (2005) foram identificados 3 padrões de actividade antissocial.
Descreva as conclusões a que Moffit e Caspi chegaram na sua
investigação.
Os padrões de atividade antissocial identificados por Moffit e Caspi (2000) em
sua pesquisa foram o padrão de delinquência vida-curta, o padrão de
delinquência adolescência-limitada e o padrão de criminalidade crônica.
O padrão de delinquência vida-curta envolve comportamentos anti-sociais em
uma idade jovem e que geralmente desaparecem na idade adulta. O padrão de
delinquência adolescência-limitada, por sua vez, envolve comportamentos anti-
sociais que surgem durante a adolescência e desaparecem na idade adulta. E
o padrão de criminalidade crônica implica comportamentos anti-sociais que
começam na adolescência e continuam ao longo da vida.

Tendo emente objectivos de mediação sociocultural, identifique 3 palavras


chave indicadas por Oliveira e Freire (2009) e esclareça a sua pertinência no
processo de mediação.
Participação: A participação é uma palavra-chave importante no processo de
mediação sociocultural, pois é através da participação ativa dos indivíduos e
grupos sociais que se pode construir e desenvolver ações coletivas. A
mediação sociocultural busca promover a participação de todos os
participantes de uma comunidade, estimulando o diálogo, a troca de ideias e
experiências e a construção de projetos em conjunto.
Mediação: A mediação é outra palavra-chave essencial neste processo, pois se
trata do papel do mediador em favorecer a comunicação e o diálogo entre as
diferentes pessoas envolvidas. O mediador deve agir como um facilitador, que
ajuda os participantes a superar suas divisões e diferenças e a alcançar um
objetivo comum.
Empoderamento: O empoderamento também é uma palavra-chave importante,
pois se refere ao processo de dar poder e autonomia às pessoas, permitindo
que elas possam se expressar, tomar decisões e agir em favor de seus
interesses. Na mediação sociocultural, o empoderamento é uma forma de
fortalecer as comunidades, dando-lhes a capacidade de se organizar e resolver
problemas coletivamente.

Para Oliveira e Freire a (2009) mediação sociocultural tem vindo a impor-


se como um recurso organizado, com o qual se pretende fortalecer os
laços sociais numa sociedade cada vez mais heterogénea sob o ponto de
vista social, cultural e étnico. Identifique os objectivos da mediação
sócio-cultural referidos por Oliveira e Freire

Segundo Oliveira e Freire (2009), os objetivos da mediação sociocultural


incluem:
Fortalecer os laços sociais: a mediação sociocultural é um recurso que visa
aproximar as pessoas e promover o diálogo entre grupos diferentes,
fortalecendo os laços sociais e reduzindo o isolamento e a exclusão social.
Valorizar a diversidade cultural: numa sociedade cada vez mais heterogênea, é
importante valorizar e respeitar a diversidade cultural, reconhecendo a riqueza
que a diferença traz para a sociedade. A mediação sociocultural trabalha para
promover essa valorização e respeito.
Promover a cidadania: a mediação sociocultural busca promover a participação
cidadã, engajando as pessoas em processos de mudança e transformação
social, e contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura democrática e
participativa.
Facilitar o acesso aos recursos culturais: muitas vezes, o acesso aos recursos
culturais (como museus, bibliotecas, teatros, etc.) é limitado para determinados
grupos sociais. A mediação sociocultural trabalha para facilitar esse acesso,
tornando esses recursos mais acessíveis e inclusivos para todos.
Desenvolver competências sociais e culturais: a mediação sociocultural pode
contribuir para o desenvolvimento de competências sociais e culturais, como a
capacidade de se relacionar com pessoas diferentes, de entender e respeitar
outras culturas, e de lidar com situações de conflito de forma construtiva e
pacífica. Actual existem 3 grandes orientações designadas por uns de escolas
e por outros de modelos de mediação e que se baseiam em epistemologias e
ideias diversas. Apresente as condições apresentadas por cada uma daquelas
escolas / modelos sobre o modo como encaram o conflito.

Existem três principais escolas ou modelos de mediação: a escola de


Harvard, a escola transformadora e a escola narrativa. Cada uma dessas
abordagens tem uma visão única sobre como entender e lidar com
conflitos.

Escola de Harvard: Esta é a abordagem mais conhecida e amplamente


utilizada na mediação. Ela é baseada em práticas de negociação que envolvem
o uso de técnicas de comunicação e resolução de problemas. Harvard acredita
que a mediação é baseada em critérios objetivos que ajudam a alcançar
soluções justas para ambos os lados. O conflito é encarado como um problema
a ser resolvido por negociação e conciliação de interesses. O objetivo da
mediação é encontrar uma solução mutuamente aceitável para todos os
envolvidos.
Escola transformadora: Esta abordagem enfatiza a importância da mudança na
relação entre as partes. A mediação é vista como uma oportunidade para as
pessoas se transformarem e crescerem em relação ao conflito. Este modelo
tem como objetivo transformar as relações sociais e promover a igualdade, a
justiça e a emancipação. O conflito é visto como uma oportunidade para mudar
a dinâmica da relação uma vez que as partes compreendem a perspectiva do
outro.
Escola narrativa: Esta abordagem trata o conflito como um produto da história
de vida da pessoa e valoriza a narrativa dos participantes. A mediação é vista
como uma oportunidade para as pessoas contarem as suas histórias e
explicarem como o conflito afeta suas vidas. O objetivo é permitir que eles se
expressem e compreendam uns aos outros em um nível mais profundo. O
conflito é encarado como um problema de comunicação, na medida em que as
pessoas tentam se comunicar e não conseguem. A mediação busca promover
a compreensão mútua das narrativas dos indivíduos.
Conforme referem Vieira e Freire (2009) a mediação como método de
resolução de conflitos obedece a vários princípios fundamentais para que a sua
operacionalização se concretize com sucesso. Identifique esses princípios e
explica a importância para o sucesso do processo de mediação.

Os princípios fundamentais que regem o método de resolução de


conflitos mediados são os seguintes:

Voluntariedade: os participantes devem estar dispostos a participar da


mediação e resolver suas disputas de forma amigável.
Imparcialidade: o mediador não deve ter qualquer interesse na questão ou
estar envolvido no conflito. Isso garante a neutralidade e a imparcialidade do
processo de mediação.
Confidencialidade: é essencial para a segurança e a privacidade dos
participantes, a garantia da confidencialidade da mediação.
Autonomia das partes: os participantes têm o poder e autonomia para tomar
decisões e escolher soluções para o conflito.
Flexibilidade: a mediação é um método adaptável e flexível que pode ser
personalizado e adaptado para atender às necessidades específicas dos
participantes.
Esses princípios são de importância fundamental para que a mediação ocorra
com sucesso. Eles garantem que o processo de mediação seja transparente,
justo e respeitável para todas as partes envolvidas. A adesão a esses
princípios é crucial para que os conflitos sejam resolvidos de maneira pacífica e
construtiva. Quando os participantes se engajam na mediação com uma
mentalidade de colaboração e construção de soluções, os resultados são muito
mais satisfatórios do que em outros métodos de resolução de conflitos. Para
Oliveira e Freire (2009) a mediação como método de resolução de conflitos
obedece a vários princípios Fundamentais, para que sua operacionalização
concretize com sucesso identifique e explique a importância do respeito dos
princípios ns mediação para o sucesso da sua operacionalização no método de
resolução de conflitos

A mediação é um método de resolução de conflitos que tem como


objetivo a busca de soluções consensuais e pacíficas para questões que
envolvem interesses diversos. Para que essa prática seja eficiente, é
necessário que sejam respeitados alguns princípios fundamentais, que
são:
Autonomia das partes: as partes envolvidas devem ter a liberdade de decidir
sobre o conflito, sem a interferência de terceiros. O mediador deve garantir que
as decisões sejam tomadas de forma livre e consciente;
Imparcialidade do mediador: o mediador não pode ter interesses pessoais no
conflito e deve manter-se neutro e imparcial em relação às partes envolvidas.
Ele deve buscar a equidade e a justiça na tomada de decisões;
Confidencialidade: todas as informações tratadas durante a mediação devem
ser mantidas em sigilo. As partes e o mediador devem respeitar a privacidade e
a confidencialidade das informações trocadas durante o processo;
Voluntariedade: a participação na mediação deve ser voluntária para as partes
envolvidas. Elas devem ser informadas sobre os objetivos, benefícios e
limitações da mediação e, caso concordem, poderão iniciar o processo;
Flexibilidade: a mediação deve ser flexível aos interesses e necessidades das
partes envolvidas. O processo deve ser adaptado à situação e ao contexto de
cada conflito;
Comunicação eficaz: o mediador deve ter habilidades de comunicação para
que as partes possam se expressar e compreender as ideias umas das outras.
Além disso, deve ser capaz de manter um diálogo construtivo e buscar
soluções criativas e sustentáveis;
Foco nos interesses: a mediação deve ter o foco nos interesses das partes
envolvidas, em detrimento das posições iniciais que cada um adotou. O
mediador deve buscar entender os motivos e necessidades de cada um, a fim
de encontrar soluções que atendam aos interesses mútuos.
O respeito a estes princípio
O respeito a estes princípios é fundamental para que a mediação seja eficiente
e bem-sucedida na resolução de conflitos. Através da criação de um ambiente
de respeito mútuo, confiança e cooperação, as partes envolvidas têm a
possibilidade de discutir os seus interesses e necessidades e buscar soluções
consensuais, que atendam a todos. Com a ajuda de um mediador imparcial e
neutro, o processo de mediação pode ser uma alternativa eficaz para a
resolução de conflitos de forma pacífica e democrática.
Complete com:agressivo, recorrência, física, vítima, suicídio, repetitivo,
físico, verbal, psicológico e Dolescente, as frases abaixo sobre o conceito
de bulliyng com a clarificação da visão de
Serrate (2014) bulliyng e habitualmente a designação de uma forma de
conflito, que se designa dos demais por ____/repetição e que assume
diversas tipologias desde a ____ até à psicológica, passando pela verbal/
imagetica com recursos as redes sociais. Clarificando z visão de Serrate
podemos afirmar que esta autora deferência este conceito
essencialmente pelas consequências que inflige na ___ , podendo ser tão
graves que leva-o só ___ . Sostematizandi, devemos concluir que o
bulling é um fenómeno com caráter _____ , de violência, que assume
vários tipos ____, _____; ____, social, sexual e das redes sociais,
acontecendo sobretudo na idade ____ , maioritariamente na escola ou em
contextos a ela relacionados.
Bulliyng é habitualmente a designação de uma forma de conflito, que se
diferencia dos demais por sua agressividade/repetição e que assume diversas
tipologias desde a física até à psicológica, passando pela verbal/imagética com
recursos às redes sociais.
Clarificando a visão de Serrate podemos afirmar que esta autora diferencia
este conceito essencialmente pelas consequências que inflige na vítima,
podendo ser tão graves que levam ao suicídio.
Sistematizando, devemos concluir que o bulling é um fenômeno com caráter
repetitivo, de violência, que assume vários tipos físicos, verbais, psicológicos e
das redes sociais.
Acontece sobretudo na idade adolescente, maioritariamente na escola ou em
contextos a ela relacionados.

Identifique quem são os novos atores no trabalho em educação, de


acordo com Silva et al, e caracterize um perfil, demográfico e profissional,
com base no estudo realizado pelos referi dos autores.
Os atuais atores no processo educativo, segundo Silva et al., são os
profissionais da educação não docentes, primordialmente os técnicos e
especialistas em educação. Eles possuem um estudo populacional da
sociedade e dos grupos e ainda uma capacidade profissional variada, com
formação em diferentes áreas do conhecimento, idade variada e gênero
equilibrado. No estudo realizado pelos autores, foram identificadas as
seguintes características dos profissionais da educação não docentes:
Formação em diferentes áreas do conhecimento, como administração,
pedagogia, psicologia, entre outras;Idade variada, com destaque para a faixa
etária de 30 a 39 anos; Género equilibrado, com ligeira predominância
feminina; Atuação em diferentes níveis e modalidades de ensino, desde a
educação infantil até o ensino superior. Funções diversas dentro da área
educacional, como gestão escolar, coordenação pedagógica, orientação
educacional, entre outras;
Busca pela atualização e formação continuada, por meio de cursos de
especialização, pós-graduação e participação em eventos e encontros de
formação. (Continua)

SILVA, A et al (2010). Novos actores no trabalho em educação: os mediadores


socioeducativos. Revista Portuguesa de Educação, Universidade do Minho.
Para Silva et al ( 2010) as práticas de mediação orientam-se no sentido da
coesão social ( Bonafé-Schmidt, 2009) dimensão social e da cidadania ativa,
dimensão educativa. Explique esta afirmação dos autores?

Na visão de Silva et al (2010), as práticas de mediação concentram-se em dois


aspectos, a saber: a dimensão social e a dimensão educativa. A dimensão
social está ligado à união social, ou seja, à formação de um local em que cada
ser humano se sinta parte da sua comunidade unida e consigam resolver
conflitos calmamente e pacificamente. A prática da mediação facilita a união
social, pois ela conduz a que as partes intervenientes num conflito possam ser
ouvidas, comunicarem e dialogarem, para chegarem a um consenso, o que
ocasiona e permite as relações pacíficas e cordiais.
A dimensão educativa, orienta-se para processos de cidadania ativa. O uso
continuado da mediação torna as pessoas melhores ouvintes, atentas às
opiniões dos outros, respeitando e aceitando opiniões diferentes e diversas e
evoluir nas suas capacidades de resolução de conflitos. Capacidades que são
cruciais para a cidadania ativa, devido a permitirem que todos se envolvam
na comunidade, criando soluções para a melhoria das relações entre as
pessoas. Então, as práticas de mediação levam a uma coesão social e a
cidadania ativa. Por meio destas os seres humanos são capazes de conceber
ambientes pacíficos, onde os cidadãos (e cada um se integre) são ouvidos e
respeitados, conseguindo produzir capacidades cruciais tendo em vista serem
cidadãos ativos.

De acordo com Silva et al (2010) a mediação aparece associada a um conjunto


de práticas que assumem uma dimensão social educativa explica esta
afirmação de acordo com os autores referidos.

Os autores Silva et al (2010) explicam que a mediação é uma prática que


promove os aspectos sociais e educativos, pois ela leva a uma cooperação e
diálogo entre as partes, que solucionam e resolvem os seus conflitos. A
cooperação activa efectuada pela mediação não tem em vista só a solução dos
conflitos, procura também que as relações entre as pessoas sejam mais fortes,
envolvendo os conflituosos num caminho para uma experiência dinâmica e
resistente. Concluindo, a mediação é uma prática permeia a comunicação e o
diálogo, coabitação e intimidade pacíficas, criadoras de cidadania, Então a
Mediação e gestão de conflitos integram-se nas práticas sociais e educacionais

..........
B. Distinga a mediação enquanto método de resolução e gestão
alternativa de conflitos, e enquanto meio de regulação social e de
recomposição pacífica de relações humanas. (1 /12 valor)
A resposta deve efetuar a seguinte distinção:
- A mediação, como método para solucionar e gerir conflitos é um modo
criativo e uma técnica, em que uma terceira pessoa que não se envolve na
problemática, apenas mediando as pessoas em conflito, que discutem, para
que sejam criadas soluções, para solucionar conflitos, encontrando um acordo,
em que todas as partes estejam de acordo
- Mediação enquanto meio de normalização social e restauração da paz
nas relações humanas, procurando um elo de ligação entre a escola, a família,
e a comunidade, tendo como meta o diálogo e comunicação, com a finalidade
de que se aceitem as diferenças (inclusão é aceitar o diferente como diferente)
batalhando, para que se desenvolvam habilidades sociais de diálogo e
comunicação, parcerias na sociedade e entre grupos.
Vendo o conflito como uma condição positiva do ser humano, que permite criar
capacidades, desenvolver a cidadania e o empenho de todos na solução de
conflitos.

Vieira e Vieira (2014) – faltam orientações de resposta 2020 época de recurso

1.Segundo Perrenoud (2011), “deve-se utilizar a diferença


intencional entre benefício dos alunos fazendo discriminações positivas
com a finalidade de atenuar as desigualdades e criar alternativas para
ajudar os alunos com menos rendimentos escolar” (Vieira e Vieira, 2014:
115) (Efolio G 29 de setembro de 2022)
B. explica a importância da prática de um ensino diferenciado como forma
de construir uma escola inclusiva e emancipatória.
C. Estabeleça a distinção entre os TEIP (territórios educativos de
intervenção prioritária) e os GAAF (gabinete de apoio ao aluno e à família)
enquanto territórios que pretendem desenvolver a diferença pedagógica e
a aprendizagem cooperativa.
2.Identifique e a explique as condições que promovem a escola inclusiva, de
acordo com Vieira e Vieira tendo em consideração a pedagogia social e a
mediação socio pedagógica.
Linhas orientadoras, sugestivas de possíveis itens a incluir e a desenvolver na
resposta:
- Usar a pedagogia diferenciada, com o intuito de aceitar as diferenças dos
alunos, não permitindo que cada um se feche no seu mundo sem convivencias,
no seu nível, na sua cultura de origem.
- A escola deve estar aberta à comunidade, o que leva uma organização e
laboração sócio-educativa com mediação social e pedagógica, empenho na
condução social na escola. O professor, embora multifacetado, por vezes não,
tem preparação, e às vezes nem experiência para este tipo de intervenção,
mas muitas das vezes tem que desempenhar o papel de técnico superior de
trabalho social.
Encontrar condições físicas e materiais para que as escolas contratarem
equipas de técnicos superiores de trabalho social TSTS (educadores sociais,
técnicos de serviço social, mediadores, outros trabalhadores sociais…) que,
com os professores facilitem uma solução para a variedade pedidos e deveres
que são solicitado escola de hoje.
Mediação socio pedagógica e parcerias das escolas com instituições.
Maior reforço no investimento em recursos humanos (GAAF e TEIP).
Modificação do paradigma onde o professor terá de pensar a educação
também para além da sala de aula. Urge uma pedagogia social e uma
mediação intercultural no campo educativo.
-Igualdade, princípio essencial da educação inclusiva, onde as diferenças
são reconhecidas em vez de criticadas e atemorizadas. Então, o normal é o
aluno diferente e o aluno padrão não existirem.
Aprender cooperando tornar-se num plano de ação para promover a
educação intercultural, dentro da sala de aula, tornando-se o professor num
mediador de aprendizagens.
O estimulo colocado à escola actual e aceitar, ensinar, conviver e trabalhar
com todos os alunos sem pôr uma cultura homogeneizante (Rosales, 2009)
para que ninguém se sinta excluído.
-Incluir todos nas suas diferenças possibilita aumentar o conhecimento, as
aptidões cognitivas, bem como a dimensão social e pessoal, concebendo
oportunidades para que os alunos aprendam em conjunto fazendo das
diferenças a principal fonte de aprendizagem.
-Criar situações de aprendizagem perante a diferença passa a ser um
desafio para a escola e para os professores que devem aproveitar esta
situação para desenvolver a sua criatividade. Trata-se de aprender a trabalhar
com a diferença para que cada um possa viver com a sua diferença é o grande
desafio da escola e dos seus profissionais e é isso que vai fazer mudar tudo.
4. Para Vieira e Vieira, 2014 “ A grande questão da pedagogia diferenciada
é, justamente, é de como ter em conta as diferenças de cada aluno sem
deixar que cada um se faz na sua singularidade e exclusivamente na sua
cultura de origem” (página 114).
Explique a afirmação dos autores e que esclareça a importância das
pedagogias diferenciadas para o reforço da escola inclusiva de acordo
com os autores acima referidos. (15 linhas, 2 valores, e fólio global 2022).
Linhas orientadoras, sugestivas de possíveis itens, itens a incluir e a
desenvolver na resposta:
Perante a crescente multiculturalidade existente na escola, esta torna-se um
meio importante para atenuar as desigualdades sociais entre os diversos
grupos sociais e também como meio de resposta às necessidades destes
grupos, no sentido de proporcionar equidade e autonomia, uma alternativa à
colonização cultural.
A escola deve garantir a todos oportunidades através das diversas
modalidades de ensino aprendizagem para permitir que todos possam ter
sucesso na aprendizagem e na sua participação.
A escola não deve ficar indiferente à heterogeneidade cultural dos alunos que
apresentam diferentes religiões, modos de vida, e as experiências culturais
diversas.
De acordo com Perrenoud, 2001: 26-27) deve fazer-se discriminações positivas
dos alunos para atenuar as desigualdades e criar alternativas para ajudar os
alunos com menos rendimento escolar. Daí a importância do ensino
diferenciado.
Diferenciar e disponibilizar-se para construir estratégias para trabalhar com os
alunos considerados mais difíceis. Avaliação deve ser diferenciada e
essencialmente qualitativa.
Diferenciar não deverá ser pondo autonomamente todos os semelhantes numa
turma alternativa, como ocorreu em parte com os currículos alternativos. Trata-
se, antes, de flexibilizar, curricularmente, de forma que o mesmo currículo
possa fazer sentido para cada aluno.
Perrenoud (2001: 26-27) dá, mais recentemente, a seguinte definição possível
de diferenciação do ensino: “diferenciar é organizar as interações e as
atividades de modo que cada aluno seja confrontado constantemente, ou ao
menos com bastante frequência, com as situações didáticas mais fecundas
para ele”.
O desafio que se põe à escola atual é o de receber, ensinar e lidar com todos
estes alunos sem impor uma cultura homogeneizante (Rosales, 2009), para
que ninguém se sinta excluído, ou desenquadrado num espaço que é de todos
e para todos, especialmente aqueles alunos que não se reconhecem na cultura
da escola.
Incluir todos, nas suas diferenças, possibilita aumentar o conhecimento, as
aptidões cognitivas, bem como a dimensão social e pessoal, concebendo
oportunidades para que os alunos aprendam em conjunto, fazendo da(s)
diversidade(s) a principal fonte de aprendizagem.
A escola inclusiva deve ser para todos os alunos, independentemente do seu
sexo, cor, origem religião, condição física, social ou intelectual.
Criar situações de aprendizagem perante a diferença passa a ser um desafio
para a escola e para os professores, que devem aproveitar esta situação para
desenvolver a sua criatividade.
Incluir não é tolerar o outro. Trata-se de respeitar. Como reforça Skiliar
(2006:30), “tolerar o outro e deixar claro que ele é moralmente censurável,
detestável, e que nós somos generosos ao lhe permitir continuar vivendo - ou
sobrevivendo – nessa’ condição’ de diversidade de alteridade”

Bibliografia
Tema 1
SERRATE, R. (2014). Bullying na escola. Bookout Serviços.

SEBASTIÃO, J., CAMPOS, J., MERLINI, S. & CHAMBINO, M. (2013).


Estratégias de Intervenção Socioeducativa em Contextos Sociais Complexos.
Relatório Final.

SEBASTIÃO, J. (2010). Violência na Escola. Tendências, contextos, Olhares.


Garrido Artes Gráfica.

Martins, M. (2005). O problema da violência escolar: uma clarificação e


diferenciação de vários conceitos relacionados. Revista Portuguesa de
Educação, Universidade do Minho. Braga, Portugal.
Tema 2
OLIVEIRA, A., FREIRE, I. (2009). Sobre... a mediação Sócio- Cultural. Alto
Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (Acidi).

SILVA, A et al (2010). Novos actores no trabalho em educação: os mediadores


socioeducativos. Revista Portuguesa de Educação, Universidade do Minho.

Schnitman, D. & Littlejohn S. (1999) Novos Paradigmas em Mediação.


WorldShare Books.

CHRISPINO, A. (2007). Gestão do conflito escolar: da classificação dos


conflitos aos modelos de mediação. Rio de Janeiro.
Tema 3
VIEIRA, A. & VIEIRA, R. (2011). Trabalho social e mediação sociopedagógica:
análise comparativa de 3 território escolares em Portugal. XI Congresso LAB
de Ciências Sociais. Salvador da Bahia.

VIEIRA, A. & VIEIRA, R. (2014). Pedagogia social e mediação sociopedagógica


como processos de emancipação. Investigação e ação em escolas
portuguesas.
LAPPONI, S., SAINT-MEZARD, D. (2001). Conflicto y resolución de conflictos
escolares: La experiencia de mediación escolar en España. XXIII Escuela de
verano del Concejo Educativo de Castilla y León.

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