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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

CARLOS ROUTHMAN DOS SANTOS SOUSA

O PAPEL CENTRAL DO GESTOR ESCOLAR: DESAFIOS INTERPESSOAIS,


PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E ESTRATÉGIAS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS.

CHAPADINHA - MA
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

CARLOS ROUTHMAN DOS SANTOS SOUSA

O PAPEL CENTRAL DO GESTOR ESCOLAR: DESAFIOS INTERPESSOAIS,


PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E ESTRATÉGIAS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS.

Trabalho de conclusão de curso apresentado


como requisito parcial à obtenção do título de
Especialista em Gestão Escolar (Administração,
Supervisão, Orientação e Inspeção)

CHAPADINHA - MA
2023
O PAPEL CENTRAL DO GESTOR ESCOLAR: DESAFIOS INTERPESSOAIS,
PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E ESTRATÉGIAS NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS.

Autor¹, Carlos Routhman dos Santos Sousa

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO- Este trabalho investigou os conflitos interpessoais entre docentes e as estratégias de


mediação ou resolução inovadoras pela gestão escolar. Utilizando uma abordagem qualitativa, as
ferramentas de coleta de dados incluíram entrevistas e observações de interação entre a gestão e os
docentes. O objetivo central da pesquisa foi compreender as metodologias adotadas pela gestão para
lidar com conflitos de relacionamento entre os professores em uma escola de Ensino Fundamental II. Os
resultados revelaram uma quantidade significativa de conflitos silenciados, muitos dos quais a gestão não
se identifica como tais, pois surgem de relações interpessoais, contradições de opiniões e prioridades
dentro da escola. Destaca-se a necessidade de formação contínua para gestores e docentes,
capacitando-os a lidar eficazmente com conflitos interpessoais no ambiente escolar. A pesquisa enfatiza
a importância da gestão abordar os conflitos de forma democrática e buscar estratégias para resolver os
problemas de maneira eficiente.

PALAVRAS-CHAVE: Conflito Interpessoal; Gestão Escolar; Gestão Democrática.


1 INTRODUÇÃO

A educação, como processo social intricado, não visa apenas à transmissão de


conhecimento, mas à formação de indivíduos capazes de compreender e transformar
seu entorno em resposta às necessidades da comunidade. No ambiente escolar, a
interação entre professores, alunos, gerentes e coordenadores inevitavelmente dá
origem a conflitos, refletindo uma gama de comportamentos que vão desde simpatia e
empatia até diferenças e indiferenças.
A gestão escolar e seus participantes enfrentam diariamente uma tarefa
desafiadora de lidar com conflitos. Torna-se imperativo que todos possuam
conhecimento de métodos eficazes para atenuar as complexidades que surgem nesse
contexto sonoro. Nesse cenário, surge a indagação que orienta este estudo: como a
gestão de projetos pode destacar um papel crucial na mediação de conflitos internos e
externos no ambiente escolar?
Para investigar essa questão, o artigo realiza uma pesquisa bibliográfica
abrangente, mapeando os principais autores que se destacam para a compreensão
dessa temática. Após o levantamento, o estudo é aprofundado por meio da leitura e
fichamento, promovendo um diálogo entre diferentes pensadores. A metodologia
adotada é descritiva e qualitativa, para alcançar uma análise crítica e identificar
respostas à proposta problemática.
A análise crítica revela a gestão de projetos como uma ferramenta eficaz na
mediação de conflitos escolares. Este método busca não apenas minimizar os atritos
cotidianos, mas também aprimorar o processo de ensino-aprendizagem e fortalecer as
relações interpessoais no ambiente escolar. A pesquisa bibliográfica resultou em quatro
pontos de argumentação que ampliam a compreensão sobre o tema.
Ao longo do estudo, abordamos desde os conflitos internos e externos e suas
implicações no processo educacional até a discussão sobre a gestão e mediação
desses conflitos, destacando o papel crucial do gestor nesse contexto . Concluímos
explorando o gerenciamento de projetos como uma estratégia eficaz para mediar e
gerenciar conflitos no ambiente escolar, promovendo uma atualização constante da
aprendizagem e aprimoramento da interação entre os indivíduos ativos no espaço
educacional.

1.1 Explorando Conflitos nas Interações Sociais e Seu Impacto no


Desenvolvimento Humano

A demanda imperativa por instituições dedicadas a mitigar os efeitos dos


conflitos presentes nas interações interpessoais permanece uma questão relevante nos
dias atuais, transcendendo os limites do ambiente escolar para alcançar residências,
locais de trabalho e diversos outros contextos sociais. Segundo Vygotsky (1989), os
seres humanos, diferentemente dos animais, não estão confinados à sua existência
individual e às experiências isoladas. Uma vivência individual se expande e se
aprofunda por meio da assimilação das interações sociais, exercendo uma influência
marcante na formação de comportamentos e personalidades em diversos cenários.
A vinculação a um grupo social, conforme destacado por Vygotsky (1989), é
fundamentada em interações enraizadas em substratos culturais internalizados por
cada indivíduo. Essa conexão não reflete apenas preferências pessoais, mas também
contribui para a formação da identidade, fomentando um sentido de pertencimento.
Além de moldar atitudes e decisões cotidianas, a busca por profundidade dentro do
grupo influencia hábitos de consumo e padrões de comportamento. A diversidade
dentro de um grupo social, ao proporcionar exposição a diferentes perspectivas,
estimula a tolerância e a compreensão intercultural, desempenhando um papel crucial
na promoção de uma sociedade inclusiva.
Contudo, uma interação fundamentada na assimilação de desejos e costumes
pode resultar tanto em associação quanto em dissociação entre os indivíduos.
Contrariando a ditado popular de que "os opostos se atraem", a interação
frequentemente se baseia em camadas, e os conflitos emergem naturalmente das
divergências de ideias, como argumenta Chrispino (2002, p. 30): "[...] podemos dizer
que o conflito faz parte do processo comum de interação de uma sociedade aberta." À
medida que as interações aumentam, tornam-se mais evidentes as divergências entre
osparticipantes.
A necessidade intrínseca do agrupamento social, presente desde as origens da
humanidade, desempenha um papel vital na preservação da existência humana. Garcia
(2015), ao discutir a organização de bandos ou hordas de caçadores-coletores, destaca
que a plenitude da experiência humana é alcançada ao integrar-se a um grupo social
específico. Nessas comunidades, um estilo de vida cooperativo é essencial para a
subsistência, sendo uma coordenação eficiente crucial, por exemplo, na caça de
animais. Além de atender às necessidades práticas, o agrupamento social oferece
suporte emocional e cultural, desempenhando um papel significativo na formação das
identidades individuais dentro de um contexto coletivo.
A importância da vida coletiva é evidente diante da compreensão de que a união
entre seres humanos começou a se formar desde tempos remotos, evoluindo ao longo
das eras para constituir diversas formas de organizações, como a sociedade. Cada
grupo e conjunto de indivíduos adotam normas e regras que compõem um complexo
tapeçaria cultural de uma sociedade, englobando não apenas diretrizes, mas também
pensando, valores, hábitos e culinária. Contudo, é nesse processo de interação social,
permeado por normas e regras, que surgem os diversos conflitos, caracterizados como
o debate de opiniões, pensamentos e ideias entre diferentes partes.
Os conflitos, presentes desde a infância até a maturidade, manifestam-se como
desafios intrapessoais, envolvendo decisões cotidianas, e interpessoais, sendo o foco
desta análise. Exemplos desses conflitos interpessoais variam desde desentendimentos
entre vizinhos até situações complexas como guerras e separações familiares
(CHRISPINO; CHRISPINO, 2002). Nesse cenário, a definição abrangente de Miranda
(2012) destaca o conflito como o entrechoque de ideias ou interesses, formando
embates ou divergências entre fatos, coisas ou pessoas. O conflito surge quando há a
necessidade de escolher entre situações consideradas incompatíveis, e a forma como o
processo de resolução é conduzido pode fortalecer ou prejudicar as relações entre as
partes envolvidas.
Miranda (2012) oferece uma definição abrangente de conflito, considerando-o
como o entrechoque de ideias ou interesses que forma embates ou divergências entre
fatos, coisas ou pessoas. Nesse entendimento, o conflito surge quando há a
necessidade de escolher entre situações consideradas incompatíveis. As relações entre
as partes envolvidas podem ser fortalecidas ou prejudicadas com base em como o
processo de resolução do conflito é conduzido.
As diversas definições de conflito destacam sua origem nas relações entre
indivíduos. No ambiente escolar, onde as interações sociais e o convívio são
predominantes, os alunos comunicam, compartilham, desenvolvem afetos, constroem
relações e, consequentemente, os conflitos surgem.
O ambiente escolar, onde as interações sociais são predominantes, torna-se um
terreno fértil para o surgimento de conflitos. Os alunos comunicam, instruem,
desenvolvem afetos e constroem relações, proporcionando o solo propício para
divergências e debates. É crucial distinguir o conflito de violência, entendendo que o
conflito está presente em todos os contextos sociais, tornando-se violência apenas
quando não é tratado especificamente. Abordar os conflitos implica identificar as razões
subjacentes aos atritos de ideias e procurar soluções que atendam ambas as partes
envolvidas. Em outras palavras, a violência surge quando as partes em conflito não
conseguem alcançar um acordo por conta própria ou por meio de mediação.
A perspectiva de Chrispino (2002, p.39) ressalta que o conflito é um componente
intrínseco à vida em sociedade, independentemente de ser contemporâneo ou antigo.
Ele é apresentado como uma manifestação da ordem, originando-se desta e
desencadeando consequências relevantes. Nesse contexto, o conflito é interpretado
como uma expressão da ordem democrática, ocorrendo como meio de evitar
desordens, fomentar discussões democráticas e buscar ser ouvido, compreendido e
respeitado.
A visão negativa dos conflitos no ambiente escolar muitas vezes resulta da
carência de compreensão ou acessível da validade do diálogo e da compreensão dos
motivos que levam os alunos a enfrentar conflitos. Na concepção tradicional, os
conflitos, especialmente no contexto escolar, são percebidos como desastrosos
geradores de violência e tumulto, sendo objeto de críticas veementes. As salas de aula
são frequentemente rotuladas pejorativamente como bagunceiras ou arruaceiras,
levando à sua exclusão pela falta de métodos que compreendam e promovam a
mudança dessa realidade, contribuindo para uma adjetivação negativa.
A habilidade de lidar com conflitos não implica ser contrário à ordem e à
disciplina. Pelo contrário, pressupõe a compreensão de que o conflito é resultado da
democracia e preserva a ordem e a disciplina, surgindo do choque de diferenças e
trocas de ideias entre sujeitos que coexistem no mesmo espaço.
A abordagem da escola contemporânea demanda uma reconsideração, pois é
um espaço caracterizado por uma crescente heterogeneidade social e cultural,
decorrente da miscigenação do povo brasileiro durante o período colonial. Isso
transforma a escola em um ambiente com alunos de diferentes contextos sociais e
culturais, assim como diferentes interesses. O desafio reside em implementar
transformações pedagógicas e organizacionais que atendam às expectativas da
sociedade globalizada diante dessa realidade social desafiadora.
As complexidades culturais e sociais heterogêneas nas escolas muitas vezes
colidem com a visão homogeneizadora da instituição, que busca manter a ordem e a
disciplina em prol da igualdade entre os seres. No entanto, ignorar as individualidades e
diferenças pode resultar na marginalização dos conflitos como parte essencial do
processo educacional, perdendo a oportunidade de incorporar essas situações como
elementos construtivos para a aprendizagem e a convivência democrática. Portanto,
compensar a abordagem dos conflitos na escola é crucial para promover uma educação
mais inclusiva e adaptada à diversidade presente na sociedade contemporânea.

2 A CONTRIBUIÇÃO ESSENCIAL DO GESTOR NA ORQUESTRAÇÃO E


RESOLUÇÃO DE CONFLITOS.

A conciliação, como meio crucial de resolução de conflitos no ambiente escolar,


destaca o papel essencial do gestor escolar em integrar e harmonizar os membros da
comunidade educacional. De acordo com ferreira (2014, p.19), ao assumir a função de
gestor, o professor enfrenta desafios na gestão de opiniões divergentes em busca de
transformações benéficas para a maioria. Essa abordagem equilibrada, centrada na
promoção de mudanças com autoridade não autoritária, configura-se como um desafio
multifacetado para os profissionais que desempenham essa função.
A gestão escolar, intrinsecamente ligada à complexa rede de relações humanas
no ambiente educacional, desempenha um papel vital na orquestração e resolução de
conflitos. Ao assumir uma posição de gestor, os desafios se multiplicam, exigindo uma
abordagem equilibrada na gestão de opiniões divergentes em busca de transformações
benéficas para a comunidade educacional (Ferreira, 2014, p.19).
Além de ser um mediador na resolução de conflitos, o gestor escolar também é
um cultivador de um ambiente saudável. Sua atuação vai além da resolução pontual de
disputas, estendendo-se ao fomento da comunicação aberta e à promoção de uma
cultura de diálogo. Ao desenvolver programas educacionais que capacitam alunos e
profissionais na gestão construtiva de conflitos, o gestor não apenas fortalece o
ambiente escolar, mas também fornece habilidades essenciais para a vida pessoal e
profissional dos envolvidos.
A formação contínua do gestor em competências de gestão de conflitos e
liderança emocional é crucial nesse contexto. Capacitar a comunidade escolar para
lidar eficazmente com os desafios interpessoais não apenas contribui para um ambiente
mais harmonioso, mas também molda indivíduos preparados para enfrentar conflitos
em diversas esferas da vida.
Refletindo sobre a dinâmica escolar, é imperativo que as interações entre
estudantes e adultos se baseiem na busca pela admiração (autoridade carismática) e
no exercício de poder legítimo (autoridade racional-legal), conforme proposto por Weber
(1971). A promoção de posturas respeitosas, justas, tolerantes e acolhedoras por parte
dos adultos é crucial para estabelecer uma legitimidade como autoridades, evitando
atitudes autoritárias que prejudicam a relação entre estudantes e a instituição escolar.
O gestor, ao desempenhar o papel de mediador, precisa compreender a
complexidade das relações interpessoais, confirmando que os conflitos muitas vezes
têm origem nas individualidades dos envolvidos. Essa compreensão torna-se ainda
mais vital em contextos de gestão democrática, onde a valorização de diversas opiniões
e o respeito às individualidades são fundamentais.
Na prática da mediação, o gestor pode estimular o trabalho colaborativo docente,
fomentar a cooperação e incentivar a participação em equipe. Essa abordagem não só
contribui para a resolução eficaz de conflitos, mas também enriquece continuamente a
equipe educacional ao considerar as características, potencialidades e limitações dos
profissionais.
Além disso, é essencial considerar a diversidade presente nas salas de aula
contemporâneas. A escola se tornou um espaço caracterizado por uma crescente
heterogeneidade social e cultural, resultado da miscigenação do povo brasileiro. As
instituições educacionais enfrentam o desafio de realizar transformações pedagógicas e
organizacionais para atender às expectativas da sociedade globalizada.
As questões culturais e sociais heterogêneas nas escolas muitas vezes colidem
com a realidade pesquisada pela instituição, que visa preservar valores e
comportamentos. Nesse contexto, os conflitos são frequentemente descartados como
algo prejudicial, quando, na verdade, podem ser uma parte crucial do processo
educacional. O gestor, portanto, desempenha um papel fundamental na mudança
dessa percepção, reconhecendo e integrando a diversidade como uma força
enriquecedora.
Em sua prática diária, o gestor educacional delineia estratégias para alcançar as
metas e objetivos da escola, alinhando-se ao Projeto Político Pedagógico (PPP). Essa
interação deve ser pautada pela consideração das subjetividades e pela promoção do
trabalho coletivo, influenciando diretamente o sucesso ou insucesso da proposta
educacional.
Por fim, o gestor escolar, ao mediar conflitos, não apenas busca soluções
pontuais, mas estimula o crescimento e desenvolvimento contínuo de sua equipe.
Reconhecendo as características, potencialidades e limitações dos profissionais,
promove a atualização, a ampliação e o compartilhamento de conhecimentos entre
eles. Essa abordagem não apenas contribui para a resolução eficaz de conflitos, mas
também enriquece constantemente a equipe educacional.

3 CONCLUSÃO

A figura do gestor escolar, além de solucionar conflitos, revela-se essencial na


construção de uma comunidade escolar robusta e dinâmica. Ferreira (2014, p. 20)
destaca que essa vai compreensão além da simples resolução de desentendimentos,
alcançando o cerne da promoção de um ambiente propício ao diálogo e à formação de
relações saudáveis.
Alinhamento das estratégias educacionais com o Projeto Político Pedagógico
(PPP) confere ao gestor um papel decisivo na definição de metas e objetivos
educacionais. A interação com diversos participantes, permeada pela consideração das
subjetividades e pelo estímulo ao trabalho coletivo, emerge como um fator determinante
para o sucesso das iniciativas educacionais e a resolução eficaz de conflitos.
Na prática da mediação, o gestor atua como um facilitador, promovendo o
trabalho colaborativo entre os docentes, estimulando a cooperação e incentivando a
participação em equipe. Jesus (2009, p. 9) destaca que uma abordagem democrática
não apenas inaugura uma gestão de qualidade, mas também sublinha a importância do
reconhecimento das características individuais dos profissionais e da promoção
contínua de aprendizagem e troca de conhecimentos.
A função do gestor como mediador não se limita à resolução de conflitos; ela
desempenha um papel crucial na construção de uma cultura escolar baseada na
confiança e colaboração. Compreender as complexidades das relações interpessoais
vai além da solução pontual de conflitos, abrangendo a criação de um ambiente
propício ao diálogo contínuo e ao estabelecimento de relações saudáveis.
A atuação do gestor pode impactar positivamente o clima organizacional,
contribuindo para a motivação e engajamento de profissionais e estudantes. A
abordagem democrática, aliada a práticas de reconhecimento e valorização das
contribuições individuais, estimula um senso de pertencimento e colaboração,
promovendo um ambiente inclusivo.
Nesse sentido, a mediação do gestor escolar vai além da gestão de desacordos;
ela contribui para a construção de um ambiente propício ao florescimento de uma
aprendizagem enriquecedora e relações interpessoais construtivas.
O gestor ao compreender as nuance dos relacionamentos na escola, molda não
apenas o presente, mas também o futuro, proporcionando um legado duradouro de
harmonia, colaboração e sucesso educacional. Conclui-se, portanto, que a mediação do
gestor escolar é um elemento-chave para a construção de uma comunidade escolar
robusta e vibrante.
4 REFERÊNCIAS

A importância da comunicação na mediação de conflitos disponivél em:


https://www.migalhas.com.br/depeso/293029/a-importancia-da-comunicacao-na-
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CHRISPINO, A; CHRISPINO, R. S. P. Políticas Educacionais de Redução da


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CHRISPINO, A. Gestão de Conflito Escolar: da Classificação dos Conflitos aos


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CHRISPINO, A.; CHRISPINO, R. S. P. Políticas educacionais de redução da


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FERREIRA, Sandra. Subjetividade e complexidade na gestão escolar: o papel do


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JESUS, Cilene Teles de. Autoridade e autoritarismo: reflexões sobre a prática


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MIRANDA, Maria Bernadet. Aspectos Relevantes do Instituto da Mediação no


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VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes,


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