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CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA ESCOLAR
PROFESSORA: INDIRA SIEBRA
Juazeiro do Norte-CE
2023
INTRODUÇÃO
.
Na adolescência, as relações passam a ir além do ambiente familiar, ampliando-
se para os grupos de amizades que contribuem cada vez mais para o desenvolvimento
psicossocial nesse período, uma vez que as mesmas vão proporcionar escuta, afeto,
acolhimento e, principalmente, identificação. É nessa fase que surge a tendência
grupal e o espírito de grupo, que, segundo Amaral
(2007 pág.6) “No grupo, ele se sente reforçado e apoiado em suas ansiedades [...] o
grupo se constitui na transição necessária entre o mundo familiar e o mundo adulto”.
Portanto, é necessário dar notoriedade à importância que os amigos têm no
processo de desenvolvimento dos jovens, inclusive pelo fato de muito ter sido relatado
sobre as amizades serem a motivação dos alunos frequentarem a escola e enfrentarem
os problemas que os acometem no dia a dia. Além disso, é comum observar que
muitos jovens encontram em seus grupos de amizade o afeto e o acolhimento que não
recebem em casa de seus pais e responsáveis, fazendo-se mais necessária a ideia do
fortalecimento desses laços entre os estudantes sendo esse tão importante e
significativo tomando como base um produção de Vigostsky(1896-1934) onde somente
por relações sociais o sujeito pode se constitui,r entendendo o mundo e atuando sobre
o mesmo, essas relações favorecem conexões que mobilizam o coletivo e produzem
mudança.
Para que situações de conflitos sejam modificadas, não é suficiente
pensar sobre elas, pois isso não altera as emoções. Somente quando
se entra em contato com o que há de mais singular da vida social e
coletiva (os afetos) é que se promove uma transformação social.
Estudar a afetividade se justifica porque ela revela como o sujeito é
afetado nas relações sociais e se isso aumenta ou diminui sua
potência de agir (ZOZZOLI, 2011, p3)
Quando o adolescente tem o apoio dos responsáveis, dos amigos e dos
professores, o ensino ganha sentido para ele e se adequa aos seus interesses, que
pode resultar em uma maior satisfação. Assim, é importante entender que cada um tem
uma realidade diferente, uma vez que se torna complexo esperar o mesmo resultado e
motivação de todos os estudantes, sendo que vivenciam um contexto social e
econômico ou rede de apoio e afetiva diferentes, então, é fundamental reconhecer
esses fatores.
Além disso, de acordo com o que foi analisado, há uma falta de informação tanto
do período experienciando as mudanças que ocorrem na adolescência, a perda e
busca de identidade como em relação aos passos que precisam percorrer para
alcançar o que deseja ou o que pode chegar a realizar.
Na maioria das sociedades modernas, a passagem da infância para a
vida adulta é marcada não por um único evento, mas por um longo
período conhecido como adolescência – uma transição no
desenvolvimento que envolve mudanças físicas, cognitivas,
emocionais e sociais e assume formas variadas em diferentes
contextos sociais, culturais e econômicos. (PAPALIA;
FELDMAN,2013, p. 386)
De acordo com a perspectiva da psicologia social crítica (LACERDA JR. E
GUZZO, 2011), apenas a teoria não sustenta a realidade, pois quando se adentra no
campo, os problemas que são pontuados são muito mais graves do que os vistos em
teoria. Dessa forma, é necessário se basear em uma práxis comprometida para não se
ter uma fala descolada da teoria ou proporcionar uma psicologia de cima para baixo.
O papel do psicólogo na educação não é fazer terapia. Esse profissional está
inserido no ambiente escolar para identificar e orientar familiares e educadores em
como lidar com determinados desafios e comportamentos causados por dificuldades
emocionais ou sociais no contexto escolar e familiar, caso seja essa a situação, e
também desenvolver projetos de intervenção visando a prevenção e promoção do
desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos estudantes.
Uma práxis comprometida também implica em incorporar os alunos na ação
transformadora, propondo intervenções onde os estudantes sejam protagonistas do
processo, onde neste caso os estagiários da psicologia estarão como facilitadores do
processo.
METODOLOGIA
CRONOGRAMA
DATA AÇÃO OBJETIVO RECURSO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com isso, espera-se que os prováveis meios de soluções realizados a partir das
atividades, sejam feitos de forma atenciosa para que o projeto, mesmo tendo um
quantitativo de atividades inferior a proporção da demanda, faça a diferença na vida de
pelo menos um adolescente, e quem participar se sinta acolhido, assim nossa
intervenção já seria de alguma forma efetiva.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Vera Lúcia do. Psicologia da educação / Vera Lúcia do Amaral. - Natal, RN:
EDUFRN, 2007. 208 p.: il.