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2.3.1. Care........................................................................................................................... 7
2.4.2. Estabilização dos níveis de consumo das famílias e acesso a recursos financeiros . 8
3. Conclusão ............................................................................................................................... 9
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2. Fundamentação Teórica
2.1. Instituição financeira
É uma organização cuja finalidade é optimizar a alocação de capitais financeiros próprios e/ou
de terceiros, obedecendo uma co-relação de risco, custo e prazo que atenda aos objectivos dos
seus patrocinadores (no sentido da palavra inglesa stakeholder), incluindo pessoas físicas ou
jurídicas que tenham interesses em sua operação como accionistas, clientes, fornecedores,
agências reguladoras do mercado onde a organização opere (Mota e Custodio, 2012).
É uma entidade cuja função económica principal é canalizar ou auxiliar a canalizar fundos de
entidades que têm poupanças para entidades que necessitam de fundos. Ademais, instituições
financeiras focalizam sobre os assuntos financeiros encarados pelos bancos comerciais,
companhias de seguros, e bancos de investimentos, entre outros.
2.1.1. Sistema Financeiro
Conjunto de instituições e/ou organizações, normas, convenções, modos de pensamento que
definem os instrumentos financeiros, condições e o ambiente/contexto económico em que os
indivíduos ou organizações estabelecerão as transacções financeiras (Mota e Custodio, 2012).
O Sistema Financeiro engloba a obtenção de recursos e a sua aplicação.
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geração de renda e redução da pobreza, resultando no desenvolvimento económico, na
redução das desigualdades sociais e na melhoria do bem-estar da população, no geral.
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2.2.1.1.1. Suas funções, regulamentações e papéis na economia local
No que diz respeito as funções, existem instituições financeiras que apenas podem realizar
alguns tipos de operações, tais como: agências de câmbio - apenas podem realizar operações
de câmbio de moeda. Não só, as instituições de pagamento ou de moeda electrónica - apenas
podem prestar serviços de pagamento. As instituições financeiras de crédito e algumas
sociedades financeiras que têm como actividade específica a concessão de crédito.
Quanto a regulamentação das instituições financeiras, o Banco de Moçambique regula a
actividade dos bancos, caixas económicas, agências de câmbio, instituições de pagamento e
de moeda electrónica, instituições financeiras de crédito e sociedades financeiras.
Naturalmente, todas as instituições acima descritas são essenciais para um desenvolvimento
económico local. Isto é, permite que a comunidade local canalize poupanças para o banco, de
forma a melhorar a gestão dos seus recursos financeiros, obter comodidade e segurança. Um
dos benefícios relevantes do uso de serviços e produtos bancários é que através de depósitos,
a banca incentiva as comunidades a adquirirem produtos de depósito a prazo que são
importantes para rentabilização de poupanças por meio de juros.
Para além de depósitos, a as instituições financeiras beneficia as comunidades moçambicanas
financiando investimentos em abertura de negócios ou expansão dos mesmos, pois, existem
pessoas singular que têm o espírito empreendedor e a iniciativa de investir em determinadas
actividades económicas (Athmer, 2013).
Na sequência, também têm-se feito o trabalho na área de educação financeira consistindo em
sensibilizar a sociedade sobre as vantagens de ter as suas poupanças guardadas em lugares
seguros como instituições financeiras formais, incluindo as carteiras móveis como e-Mola, M-
pesa, Mkesh e outros serviços financeiros digitais. Outrora, dando primazia ao treinamento
dos facilitadores comunitários em matérias de ligação de grupos ao sistema financeiro formal,
bem como a sua legalização.
2.3. Instituições Financeiras no âmbito Comunitário
De acordo com Carrilho e Teyssier (2021), em Moçambique, a situação recente mostra uma
tendência de concentração dos agentes operadores financeiros e da rede de produtos e serviços
nos principais centros urbanos. A situação é igual quando se trata de instituições financeiras
de micro finanças e cooperativas.
Segundo o BdM (2023), os Grupos de Poupança e Crédito Rotativo são formas organizativas
comunitárias de promoção de acesso da população de baixa renda a serviços financeiros,
particularmente nas zonas rurais.
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São um conjunto de pessoas que se reúnem por afinidade, vizinhança ou associativismo em
actividades socioeconómicas para realizarem operações de poupança, credito e pagamento de
juros associados ao crédito (Allen e Staehle, 2011)
Estes grupos estão presentes em todas as províncias do país e actualmente conta com 5368
grupos de poupança, envolvendo 175 967 membros, que movimentaram um valor acumulado
de 666.272.696,00 MT.
Mas, em geral, a actividade financeira destes grupos consiste em mobilizar poupança dos seus
membros e, com base nesta poupança, conceder crédito sobre o qual são cobradas taxas de
juro, gerando assim rendimentos que são redistribuídos pelos membros do grupo no final de
um dado ciclo.
2.3.1. Care
Tem como propósito garantir o acesso aos serviços micro‑financeiro informais e melhorar a
estabilidade financeira dos agregadores familiares mais pobres, com enfoque nas famílias
chefiadas por mulheres.
2.3.3. IDPPE
Tende a apoiar financeiramente os pescadores de pequena escala e todos os intervenientes na
cadeia de pesca, preparando‑os para que sejam capazes de futuramente aceder a mecanismos
de financiamento mais complexos e garantir que as pessoas participem das reuniões dos
conselhos comunitários de pesca.
2.3.4. Kubatsirana
Gerar rendimentos que possam ajudar a vida dos seus beneficiários e mitigar o impacto do
HIV‑SIDA, no âmbito dos seus programas de apoio a pessoas vulneráveis, através dos seus
programas de apoio a pessoas vulneráveis, de forma a gerar rendimentos.
2.4. Impactos das Instituições Financeiras na Sociedade
2.4.2. Estabilização dos níveis de consumo das famílias e acesso a recursos financeiros
Na óptica do Governo, os Grupos de Poupança e Crédito Rotativo têm sido equacionados
como um alicerce para o desenvolvimento económico local através da melhoria dos níveis de
consumo das famílias, do seu bem‑estar e do acesso a financiamento para as suas actividades
(MAE, 2011).
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3. Considerações Finais
Em jeito de considerações finais, instituição financeira é uma organização cuja finalidade é
optimizar a alocação de capitais financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo uma co-
relação de risco, custo e prazo que atenda aos objectivos dos seus patrocinadores (no sentido
da palavra inglesa stakeholder), incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses
em sua operação como accionistas, clientes, fornecedores, agências reguladoras do mercado
onde a organização opere. Muitas instituições financeiras, directa ou indirectamente, pagam
aos poupadores juros sobre o capital depositado, outras prestam serviços que são cobrados de
seus depositantes. Algumas instituições financeiras captam poupanças e emprestam a seus
clientes; outras investem as poupanças de seus clientes em activos rentáveis, tais como bens
imóveis ou acções e títulos de dívida; e ainda existem outras que tanto emprestam assim como
investem os fundos captados das poupanças. Ademais, as instituições financeiras são
organizações estruturadas e coordenadas, previstas na Lei ou Regulamento legalmente
autorizados, com objectivo e finalidade de, mediante actividade peculiar de agenciamento de
recursos próprios e/ou de terceiros, prover meios pecuniários para financiar uma aquisição de
bens e serviços, a realização de empreendimentos, a cobertura de despesas pessoais ou gerais,
a manutenção de capital de giro, o abatimento de dívidas preexistentes e as demais actividades
inerentes à vida económica das pessoas físicas e jurídicas de direito público e privado. As
instituições financeiras correspondem a um dos componentes essências que formam o sistema
financeiro, onde este se configura por sua importância na alocação de recursos. A integração
da mulher em Grupos de Poupança e Crédito Rotativo representa uma oportunidade para esta
criar o seu próprio retorço socioeconómico, visto que o grupo representa uma fonte de
financiamento das suas actividades.
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4. Referências Bibliográficas
Allen., H. e Staehle., M. (2011), Associações Comunitárias de Poupança e Empréstimo
(ACPE). Guião de Formação do Agente Comunitário. VSL Associates.
BdM (2023), Gabinete de Inclusão Financeira: Relatório de inclusão financeira 2022. 8.ª
Edição, Maputo, Banco de Moçambique.
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