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Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Licenciatura Em Administração Pública

As Instituições Financeiras Nacionais e Comunitárias

Arsénio Sadique Aualo

Este trabalho foi submetido na


Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas, no curso de
Licenciatura em Administração
Pública, no 2º Ano, no Modulo
de Finanças Públicas.

Lichinga, Novembro de 2023


Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3

1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 3

1.1.1. Objectivo Geral......................................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos Específicos ............................................................................................. 3

1.2. Metodologias do trabalho ................................................................................................ 3

2. Fundamentação Teórica .......................................................................................................... 4

2.1. Instituição financeira ....................................................................................................... 4

2.1.1. Sistema Financeiro ................................................................................................... 4

2.2. A Instituição Financeira e sua Importância ..................................................................... 4

2.2.1. Instituições Financeiras no âmbito Nacional ............................................................ 5

2.3. Instituições Financeiras no âmbito Comunitário ............................................................. 6

2.3.1. Care........................................................................................................................... 7

2.3.2. Child Fund ................................................................................................................ 7

2.3.3. IDPPE ....................................................................................................................... 7

2.3.4. Kubatsirana ............................................................................................................... 7

2.4. Impactos das Instituições Financeiras na Sociedade ....................................................... 7

2.4.1. Mobilização de agentes locais de educação financeira ............................................ 7

2.4.2. Estabilização dos níveis de consumo das famílias e acesso a recursos financeiros . 8

2.4.3. Desenvolvimento do fundo de acção social ............................................................. 8

2.4.4. Reforço do papel socioeconómico da mulher........................................................... 8

3. Conclusão ............................................................................................................................... 9

4. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 10


1. Introdução
O presente trabalho corresponde a Trabalho de Campo do módulo de Finanças Públicas e tem
como tema: As Instituições Financeiras Nacionais e Comunitárias. Entretanto, no que diz
respeito a pertinência de estudar as instituições financeiras nacionais e comunitárias, tenho a
tecer as seguintes considerações, tais como: o conhecimento básico dos princípios financeiros
do Sistema Financeiro Nacional e tanto Internacional servirá como uma boa preparação para a
minha posição futura no mercado de trabalho. Não só, a justificativa deste trabalho é presidida
na importância que o tema pode trazer em relação à economia nacional e internacional,
observando que as instituições financeiras oferecem serviços financeiros, no entanto que
facilitam transacções e pagamento, crédito pessoal, e desenvolvimento do comércio. Também
promovem para as instituições e indivíduos, um estímulo visionário e perceptível dos
negócios em relação aos processos das tecnologias e inovações na sociedade. Outrora, é
preciso sublinhar que o campo de estudo das finanças envolve as instituições financeiras,
mercados financeiros e o funcionamento dos sistemas financeiros, quer dentro de uma nação
quer dentro do mercado internacional. Subsidiada com a ideia de que os gestores financeiros
devem compreender o ambiente total no qual a organização opera, sabendo que fazem parte
dele, o governo e suas entidades reguladoras, as instituições financeiras, os mercados
monetário, cambial e de capitais que funcionam de forma interligada.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
❖ Conhecer a essência das Instituições Financeiras.
1.1.2. Objectivos Específicos
❖ Conceituar as instituições financeiras e o sistema financeiro;
❖ Expor a importância das instituições financeiras na sociedade em geral;
❖ Identificar instituições financeiras existentes no Sistema Financeiro de Moçambique.
1.2. Metodologias do trabalho
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, por estar em concordância e harmonia
com o tema proposto. Na sequência, a colecta foi feita através de sites da Internet.
Eventualmente, buscou-se a adopção de alguns critérios para uma revisão bibliográfica com
todo material colectado, em busca de melhor entendimento sobre os elementos utilizados, o
conteúdo obtido foi tratado de forma qualitativa, examinando os itens em destaque segundo a
explanação dos autores.

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2. Fundamentação Teórica
2.1. Instituição financeira
É uma organização cuja finalidade é optimizar a alocação de capitais financeiros próprios e/ou
de terceiros, obedecendo uma co-relação de risco, custo e prazo que atenda aos objectivos dos
seus patrocinadores (no sentido da palavra inglesa stakeholder), incluindo pessoas físicas ou
jurídicas que tenham interesses em sua operação como accionistas, clientes, fornecedores,
agências reguladoras do mercado onde a organização opere (Mota e Custodio, 2012).
É uma entidade cuja função económica principal é canalizar ou auxiliar a canalizar fundos de
entidades que têm poupanças para entidades que necessitam de fundos. Ademais, instituições
financeiras focalizam sobre os assuntos financeiros encarados pelos bancos comerciais,
companhias de seguros, e bancos de investimentos, entre outros.
2.1.1. Sistema Financeiro
Conjunto de instituições e/ou organizações, normas, convenções, modos de pensamento que
definem os instrumentos financeiros, condições e o ambiente/contexto económico em que os
indivíduos ou organizações estabelecerão as transacções financeiras (Mota e Custodio, 2012).
O Sistema Financeiro engloba a obtenção de recursos e a sua aplicação.

2.2. A Instituição Financeira e sua Importância


O Sistema Financeiro Nacional, é estruturado por órgãos regulamentadores que desenvolvem
normas e políticas que equilibram e promovem o crescimento do país, servindo os interesses
da sociedade, por meio de um sistema que movimenta o dinheiro, faz investimento e solve as
dívidas. Sistema Financeiro Nacional como conjunto de instituições que são responsáveis pela
intermediação do fluxo monetário entre os que poupam e os que investem (Filgueiras, 2010).
As instituições financeiras têm um importante papel de intermediação financeira no sistema
económico:
❖ Captam fundos das poupanças das famílias; e
❖ Através da concessão de crédito, canalizam esses fundos para outros agentes,
nomeadamente para o tecido empresarial produtivo.
As instituições financeiras são fundamentais no sistema financeiro para o crescimento de um
país, pois sem elas muitos projectos não conseguiriam sair do papel por falta de capital e
financiamento. Assim, a importância destas tem se destacado à medida que, internamente, se
reconhece o papel que as mesmas desempenham no estímulo à poupança financeira, no
financiamento à economia e, consequentemente, na expansão da actividade económica,

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geração de renda e redução da pobreza, resultando no desenvolvimento económico, na
redução das desigualdades sociais e na melhoria do bem-estar da população, no geral.

2.2.1. Instituições Financeiras no âmbito Nacional


As instituições financeiras focalizam-se sobre os assuntos financeiros encarados pelos bancos
comerciais, companhias de seguros, e bancos de investimentos, entre outros. São
intermediários que canalizam as poupanças de indivíduos, empresas e governos para
empréstimos ou investimentos.

2.2.1.1. Instituições Financeiras Moçambicanas


Em 2022, o sistema financeiro moçambicano contou com 36 instituições de crédito contra 37
registadas em 2021, das quais 15 bancos, 12 micro bancos, uma sociedade de investimento, 3
IME, uma empresa prestadora de serviços de pagamentos e quatro cooperativas de crédito,
contra 5 em 2021. Registaram-se, igualmente 9 sociedades financeiras, das quais 1 sociedade
emitente ou gestora de cartões de crédito e 8 casas de câmbio, o mesmo número registado em
2021 (BdM, 2023).
No mesmo período, observou-se a um aumento substancial de operadores de microfinanças,
ao passar de 1598 em 2021, para 2081, dos quais 13 instituições de poupança e empréstimo e
2068 operadores de microcrédito. Registou-se, ainda, 36 instituições na categoria “outras
instituições financeiras”, das quais 19 seguradoras, 16 operadores de bolsa e 1 sociedade
correctora (BdM, 2023).
Conforme o Banco de Moçambique (2023), no território nacional as instituições financeiras,
resumem-se em quatro grandes grupos, designadamente:
❖ Instituições de crédito: Bancos (ex: BIM, BCI, etc.), Microbancos (ex: Letsego,
Baypot, etc.), Cooperativas de Crédito, Sociedades de Locação Financeira e
Sociedades de investimento.
❖ Sociedades financeiras: Sociedades financeiras de corretagem, Sociedades de capital
de risco, Sociedades administradoras de Compras em Grupo, Sociedades Emitentes ou
Gestoras de Cartões de Crédito, Empresas Prestadoras de Serviços de Pagamentos,
Instituições de Moeda Electrónica, Casas de câmbio, etc.
❖ Operadores de micro finanças: Organizações de Poupança e Empréstimo e
Operadores de microcrédito.
❖ Outras Instituições Financeiras: Instituições Seguradoras, Operadores de Bolsa e
Sociedade Correctora.

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2.2.1.1.1. Suas funções, regulamentações e papéis na economia local
No que diz respeito as funções, existem instituições financeiras que apenas podem realizar
alguns tipos de operações, tais como: agências de câmbio - apenas podem realizar operações
de câmbio de moeda. Não só, as instituições de pagamento ou de moeda electrónica - apenas
podem prestar serviços de pagamento. As instituições financeiras de crédito e algumas
sociedades financeiras que têm como actividade específica a concessão de crédito.
Quanto a regulamentação das instituições financeiras, o Banco de Moçambique regula a
actividade dos bancos, caixas económicas, agências de câmbio, instituições de pagamento e
de moeda electrónica, instituições financeiras de crédito e sociedades financeiras.
Naturalmente, todas as instituições acima descritas são essenciais para um desenvolvimento
económico local. Isto é, permite que a comunidade local canalize poupanças para o banco, de
forma a melhorar a gestão dos seus recursos financeiros, obter comodidade e segurança. Um
dos benefícios relevantes do uso de serviços e produtos bancários é que através de depósitos,
a banca incentiva as comunidades a adquirirem produtos de depósito a prazo que são
importantes para rentabilização de poupanças por meio de juros.
Para além de depósitos, a as instituições financeiras beneficia as comunidades moçambicanas
financiando investimentos em abertura de negócios ou expansão dos mesmos, pois, existem
pessoas singular que têm o espírito empreendedor e a iniciativa de investir em determinadas
actividades económicas (Athmer, 2013).
Na sequência, também têm-se feito o trabalho na área de educação financeira consistindo em
sensibilizar a sociedade sobre as vantagens de ter as suas poupanças guardadas em lugares
seguros como instituições financeiras formais, incluindo as carteiras móveis como e-Mola, M-
pesa, Mkesh e outros serviços financeiros digitais. Outrora, dando primazia ao treinamento
dos facilitadores comunitários em matérias de ligação de grupos ao sistema financeiro formal,
bem como a sua legalização.
2.3. Instituições Financeiras no âmbito Comunitário
De acordo com Carrilho e Teyssier (2021), em Moçambique, a situação recente mostra uma
tendência de concentração dos agentes operadores financeiros e da rede de produtos e serviços
nos principais centros urbanos. A situação é igual quando se trata de instituições financeiras
de micro finanças e cooperativas.
Segundo o BdM (2023), os Grupos de Poupança e Crédito Rotativo são formas organizativas
comunitárias de promoção de acesso da população de baixa renda a serviços financeiros,
particularmente nas zonas rurais.

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São um conjunto de pessoas que se reúnem por afinidade, vizinhança ou associativismo em
actividades socioeconómicas para realizarem operações de poupança, credito e pagamento de
juros associados ao crédito (Allen e Staehle, 2011)
Estes grupos estão presentes em todas as províncias do país e actualmente conta com 5368
grupos de poupança, envolvendo 175 967 membros, que movimentaram um valor acumulado
de 666.272.696,00 MT.
Mas, em geral, a actividade financeira destes grupos consiste em mobilizar poupança dos seus
membros e, com base nesta poupança, conceder crédito sobre o qual são cobradas taxas de
juro, gerando assim rendimentos que são redistribuídos pelos membros do grupo no final de
um dado ciclo.

2.3.1. Care
Tem como propósito garantir o acesso aos serviços micro‑financeiro informais e melhorar a
estabilidade financeira dos agregadores familiares mais pobres, com enfoque nas famílias
chefiadas por mulheres.

2.3.2. Child Fund


Procura apoiar o desenvolvimento de programas sustentáveis para a vida das crianças, como
forma de permitir aos pais aumentar a sua renda e, consequentemente, apoiar as crianças nas
diferentes necessidades, nomeadamente: nutrição, saúde, escolaridade, vestuário, entre outras.

2.3.3. IDPPE
Tende a apoiar financeiramente os pescadores de pequena escala e todos os intervenientes na
cadeia de pesca, preparando‑os para que sejam capazes de futuramente aceder a mecanismos
de financiamento mais complexos e garantir que as pessoas participem das reuniões dos
conselhos comunitários de pesca.

2.3.4. Kubatsirana
Gerar rendimentos que possam ajudar a vida dos seus beneficiários e mitigar o impacto do
HIV‑SIDA, no âmbito dos seus programas de apoio a pessoas vulneráveis, através dos seus
programas de apoio a pessoas vulneráveis, de forma a gerar rendimentos.
2.4. Impactos das Instituições Financeiras na Sociedade

2.4.1. Mobilização de agentes locais de educação financeira


Foca-se em adopta-los de habilidades para mobilizar, divulgar e sensibilizar, através de meios
apropriados, matérias sobre a literacia financeira junto dos beneficiários. Estes potenciais
agentes são constituídos por líderes comunitários, extensionistas, líderes ou membros
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influentes de associações, cooperativas e uniões/fóruns de produtores e comerciantes rurais,
coordenadores e colaboradores das rádios comunitárias, promotores/facilitadores/animadores
dos Grupos de Poupança e Crédito Rotativo, entre outros.

2.4.2. Estabilização dos níveis de consumo das famílias e acesso a recursos financeiros
Na óptica do Governo, os Grupos de Poupança e Crédito Rotativo têm sido equacionados
como um alicerce para o desenvolvimento económico local através da melhoria dos níveis de
consumo das famílias, do seu bem‑estar e do acesso a financiamento para as suas actividades
(MAE, 2011).

2.4.3. Desenvolvimento do fundo de acção social


Os Grupos de Poupança e Crédito Rotativo, para além de fornecerem serviços financeiros,
contemplam uma dimensão social, não menos importante, que e analisada em duas
perspectivas, nomeadamente: as relações sociais de ajuda mútua entre os membros e a
existência de um fundo social (MAE, 2011).
O fundo social é usado nos casos em que os membros se encontram em situação de aflição ou
para fazer face a imprevistos (assistência em casos de doenças graves, despesas com funerais,
incêndio). Este fundo é obrigatório no ciclo inicial, podendo ser opcional nos ciclos seguintes
(Allen & Staehle, 2011). Entretanto, as contribuições advindas do fundo social e a gestão
deste fundo são limitadas para a satisfação total das necessidades de todos os membros.

2.4.4. Reforço do papel socioeconómico da mulher


A mulher tem sido vista como sendo mais vulnerável em termos do seu enquadramento
socioeconómico. O foco na inserção de mulheres nos Grupos de Poupança e Crédito Rotativo
tem subjacente a ideia de que, por um lado, a participação destas aumenta o seu respeito e
auto‑estima na comunidade (Allen e Staehle, 2011), e, por outro lado, deriva da ideia de que
estas tendem a aplicar a maior parte dos seus rendimentos nas suas famílias,
comparativamente aos homens que tendem a investir menos do que a metade do que auferem.

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3. Considerações Finais
Em jeito de considerações finais, instituição financeira é uma organização cuja finalidade é
optimizar a alocação de capitais financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo uma co-
relação de risco, custo e prazo que atenda aos objectivos dos seus patrocinadores (no sentido
da palavra inglesa stakeholder), incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses
em sua operação como accionistas, clientes, fornecedores, agências reguladoras do mercado
onde a organização opere. Muitas instituições financeiras, directa ou indirectamente, pagam
aos poupadores juros sobre o capital depositado, outras prestam serviços que são cobrados de
seus depositantes. Algumas instituições financeiras captam poupanças e emprestam a seus
clientes; outras investem as poupanças de seus clientes em activos rentáveis, tais como bens
imóveis ou acções e títulos de dívida; e ainda existem outras que tanto emprestam assim como
investem os fundos captados das poupanças. Ademais, as instituições financeiras são
organizações estruturadas e coordenadas, previstas na Lei ou Regulamento legalmente
autorizados, com objectivo e finalidade de, mediante actividade peculiar de agenciamento de
recursos próprios e/ou de terceiros, prover meios pecuniários para financiar uma aquisição de
bens e serviços, a realização de empreendimentos, a cobertura de despesas pessoais ou gerais,
a manutenção de capital de giro, o abatimento de dívidas preexistentes e as demais actividades
inerentes à vida económica das pessoas físicas e jurídicas de direito público e privado. As
instituições financeiras correspondem a um dos componentes essências que formam o sistema
financeiro, onde este se configura por sua importância na alocação de recursos. A integração
da mulher em Grupos de Poupança e Crédito Rotativo representa uma oportunidade para esta
criar o seu próprio retorço socioeconómico, visto que o grupo representa uma fonte de
financiamento das suas actividades.

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4. Referências Bibliográficas
Allen., H. e Staehle., M. (2011), Associações Comunitárias de Poupança e Empréstimo
(ACPE). Guião de Formação do Agente Comunitário. VSL Associates.

Athmer., G. (2013), Manual de Boas Praticas de Grupos de Poupança. Maputo, Fundo de


Apoio a Reabilitação da Economia (FARE). Programa de Apoio as Finanças Rurais (PAFR).

BdM (2023), Gabinete de Inclusão Financeira: Relatório de inclusão financeira 2022. 8.ª
Edição, Maputo, Banco de Moçambique.

Carrilho., J. & Teyssier., S. (2021) Grupos de Poupança e Credito em Moçambique, 10 anos


depois. Realizações, Desafios e Perspectivas. Maputo, Fundo de Apoio a Reabilitação da
Economia (FARE). Programa de Apoio as Finanças Rurais (PAFR).

Filgueiras., C. (2010), Manual de Contabilidade Bancária. 3ªEdição, Rio de Janeiro: Elsevier.

MAE. (2011), A visão do governo em relação as ASCAs. 5ª Reunião do Fórum dos


Operadores de ASCAs em Moçambique. Chimoio, Ministério da Administração Estatal.

Mota., A. e Custodio., C. (2012), Finanças da Empresa - Teoria e Prática, Booknomics, 4ª


edição.

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