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DIONILDO FRANCISCO PAQUELEQUE

DERCIO JUVENCIO BONDY

JULIO MARIANO SEVERINO

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

(LICENCIATURA EM ESTATÍSTICA E GESTÃO DE INFORMAÇÃO)

UNIVERSIDADE ROVUMA

NAMPULA

2022
DIONILDO FRANCISCO PAQUELEQUE

DERCIO JUVENCIO BONDY

JULIO MARIANO SEVERINO

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:

TRABALHO DE CARÁCTER AVALIATIVO DA


CADEIRA DE MICROECONOMIA CURSO DE
LICENCIATURA EM ESTATÍSTICA E GESTÃO
DE INFORMAÇÃO 1O ANO, 1º SEMESTRE,
LECCIONAD PELO DR.ABUDO SADATE
UACATE

UNIVERSIDADE ROVUMA

NAMPULA

2022
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................................. 5
AUTORIDADE MONETÁRIA ..................................................................................................... 6
POLÍTICA MONETÁRIA .......................................................................................................... 6
MERCADO MONETÁRIO E LIQUIDEZ ............................................................................. 8
O MERCADO FINANCEIRO ....................................................................................................... 8
FUNÇÕES BÁSICAS DO MERCADO FINANCEIRO ............................................................. 11
O PAPEL DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .................................................................... 12
O MERCADO DE TÍTULOS ....................................................................................................... 13
COMO FUNCIONA O MERCADO DE TÍTULOS ................................................................ 13
MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO ................................................... 14
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 17
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.......................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho da cadeira de microeconomia, sobre as instituições financeiras e os demais


temas sendo um trabalho de caracter avaliativo , ira debruçar sobre os seus fundamentos teórico,
e seu desenvolvimento nos seus tópicos.

Realçando no que concerne o desenvolvimento do mesmo , é uma organização cuja finalidade é


otimizar a alocação de capitais financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo uma
correlação de risco, custo e prazo que atenda aos objetivos dos seus patrocinadores (no sentido
da palavra inglesa stakeholder), incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em
sua operação como acionistas, clientes, colaboradores, cooperados, fornecedores, agências
reguladoras do mercado onde a organização opere.

O trabalho da cadeira microeconomia, com o tema instituições financeiras , está organizado em


temas esubtítulos. O primeiro tema contém introdução e os objectivos, segundo contém o
desenvolvimento do trabalho e o terceiro, conclusão e as referencias bibliográficas.
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INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

As instituições financeiras são aquelas que lidam primeiramente com assuntos financeiros, como
bancos, associações de poupança e empréstimo e seguradoras. Essas instituições necessitam
profissionais para uma grande variedade de tarefas relacionadas a finanças. Pode atuar na área de
empréstimos, captação de recursos, seguros, previdência privada e capitalização entre outras.
Instituição financeira é uma organização cuja finalidade é otimizar a alocação de capitais
financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo uma correlação de risco, custo e prazo que
atenda aos objetivos dos seus patrocinadores (no sentido da palavra inglesa stakeholder),
incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesses em sua operação como acionistas,
clientes, colaboradores, cooperados, fornecedores, agências reguladoras do mercado onde a
organização opere.
A instituição financeira opera administrando um equilíbrio delicado entre moedas, prazos e taxas
negociados para os capitais que capta (passivos) e para os que aplica (ativos) no mercado,
respeitando os critérios e normas estabelecidos pelas agências reguladoras/supervisoras de cada
mercado onde atue.
Um complicador para a governança do sistema financeiro é a taxa de alavancagem entre os
passivos e ativos da instituição financeira, a qual exige um contínuo monitoramento, e pode
Levar a eventuais intervenções pelas agência reguladoras ou supervisoras, visando administrar o
risco sistêmico.
Funções
Instituições financeiras fornecem serviços como intermediários dos mercados financeiros. Em
termos gerais, existem três principais tipos de instituições financeiras:
1. Instituições depositárias - instituições que aceitam tomar e gerir depósitos, além de fazer
empréstimos, incluindo bancos, sociedades de construção, cooperativas de créditos, empresas de
confiança e empresas de empréstimo hipotecário;
2. Instituições contratuais - companhias de seguros e fundos de pensões; e
3. Instituições de investimento - bancos de investimento, subscritores, corretoras
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AUTORIDADE MONETÁRIA

É o termo que designa entes que estabelecem e executam as políticas monetárias para a
economia. A autoridade monetária mais comum em qualquer país é o seu banco central
Para que a economia de um país possa funcionar bem, alguns especialistas defendem que é
necessário que o governo conte com formas de controlar a oferta e a circulação de moeda no
país, bem como a taxa básica de juros e a inflação. Isso é feito, na prática, pela autoridade
monetária.
No entanto, a autoridade monetária não é apenas uma executora; ela também tem um papel
estratégico, de decisora, já que é responsável por elaborar as políticas monetárias. Idealmente,
elas devem ser elaboradas de maneira coerente com o escopo mais amplo das políticas
econômicas, a fim de promover o desenvolvimento econômico do país na direção defendida pelo
governo.
Como a autoridade monetária afeta a economia?
Existem muitos modos pelos quais a atuação da autoridade monetária afeta a economia do país.
Parte do seu trabalho é, justamente, identificar quais políticas monetárias devem ser adotadas e
quais medidas práticas devem ser executadas, considerando as prioridades para a economia no
momento.
POLÍTICA MONETÁRIA

Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando adequar os meios de pagamentos


disponíveis às necessidades da economia do país. Uma das principais funções da política
monetária é o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, a fim de que sejam atingidos os
objetivos da política econômica do governo. A atuação do governo procura regular a moeda
circulante no mercado financeiro, o que ocasiona reflexos nas taxas de juros.
Ao governo interessa ter instrumentos capazes de interferir no mercado financeiro, dada a
importância desse mercado perante o setor produtivo da economia. A taxa de juros tem papel
fundamental na realocação de recursos entre os agentes econômicos, assim, quando ocorrem
flutuações imprevisíveis da taxa de juros o governo utiliza instrumentos para manter essas
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flutuações dentro de uma faixa de previsibilidade que não provoque sérias distorções ao setor
produtivo, seguindo uma programação monetária prévia.
A política monetária pode recorrer a diversas técnicas de intervenção, controlando a taxa de juros
pela alteração nos critérios e nas taxas cobradas em operações de redesconto do banco central,
regulando as operações de mercado aberto (open market), alterando os percentuais de
exigibilidade em depósitos compulsórios. Em relação ao crédito podem ser adotadas medidas
restritivas ou práticas seletivas. As restritivas consistem na fixação de limites de crédito bancário
e na redução dos prazos de pagamento dos empréstimos. As práticas seletivas visam sobretudo
direcionar o crédito para atividades mais rentáveis e produtivas da economia.
O que é o mercado monetário
O mercado monetário é um segmento do mercado financeiro que serve de canal para transações
de curto prazo, para oferecer maior liquidez aos agentes econômicos. Os títulos transacionados
nesse mercado servem de parâmetro para a taxa de juros praticada no mercado de crédito.
Um exemplo de transação do mercado monetário é o cdi (certificado de depósito interbancário),
que é um título emitido por um banco para captar recursos em busca de ampliação de liquidez.
Esse tipo de negociação é restrita a bancos.
Há também compra e venda de papéis do tesouro nacional, que financiam o governo, e títulos
privados, como o cdb (certificado de depósito bancário) e debêntures (títulos de dívida de
empresa). É nesse cenário que entra em ação um nome muito famoso do mercado financeiro, a
selic. Esse nome vem da sigla de sistema especial de liquidação e de custódia,
Infraestrutura do banco central que lida com os títulos públicos transacionados no mercado
monetário.
Esse mercado negocia títulos do tesouro, papéis comerciais e certificado de depósitos. Há três
formas das operações acontecerem:
Quando o banco central faz a venda de títulos públicos para instituições financeiras
Quando o banco central faz a compra de títulos públicos que eram de instituições financeiras
Quando as instituições financeiras fazem compra e venda entre si dos títulos do tesouro
Todas essas três formas de operações influenciam na liquidez monetária. Por exemplo, quando o
bacen vende títulos, há a retirada de moeda no mercado. Desta forma, se diminui a liquidez.
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Da mesma forma, quando são comprados os títulos, há injeção de moeda no mercado e aumento
da liquidez.
O mercado monetário é considerado a peça fundamental para liquidez em curto prazo. Assim, o
governo consegue controlar a quantidade de moeda em circulação e o crédito. Ou seja, a liquidez
afeta diretamente a economia.
MERCADO MONETÁRIO E LIQUIDEZ

Para manter a liquidez alta, são feitas operações com os título públicos de curto prazo – os
vencimentos podem variar de poucos dias até, no máximo, um ano.
Além disso, como há um grande número de operações de compra e venda, isso torna mais alta a
liquidez desses papéis. O mercado monetário negocia e faz operações com dois tipos de títulos.
Eles podem ser:
Títulos públicos: são papéis que devem ser emitidos pelo tesouro nacional e servem para custear
as despesas do governo. Exemplos: ntn, ltn e lft.
Títulos privados: esses papéis são emitidos por instituições financeiras ou empresas e servem
para captação de dinheiro para ter reservas. Exemplos: cdb, cdi e debêntures.
O mercado financeiro

O sistema fi nanceiro e parte integrante e importante de qualquer sociedade económica moderna.


Portanto, e fundamental introduzir algumas nocoes basicas sobre o funcionamento da economia,
antes de tratar especificamente do sistema fi nanceiro, para que se compreenda melhor as
funcoes e o funcionamento dos mercados.
A ciencia economica, pode-se dizer, preocupa-se com o estudo da alocacao de recursos da
economia. Esse assunto torna-se relevante devido a constatacao de que os indivíduos tem
necessidades e desejos ilimitados, enquanto os recursos disponiveis para atende-los sao escassos.
De fato, se pensarmos nas economias modernas, os desejos de consumo das familias estao em
geral acima de sua capacidade economica. Quando pensamos em paises, e facil perceber essa
nocao de escassez dos recursos. Afi nal, o numero de pessoas disponiveis para trabalhar e os
recursos naturais, fi nanceiros e tecnologicos existentes sao limitados.
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O importante aqui e destacar que as decisoes dos agentes economicos (familias, empresas e
governo) que compoem esse sistema economico moderno, embora individuais, estão interligadas
e impactam o todo.
De um lado, as famílias oferecem os insumos necessários para a produção das empresas, como o
trabalho, o capital e os imóveis, em troca dos rendimentos do salário, juros, lucros e aluguéis, o
que em conjunto formam a renda dessas famílias. Com essa renda, as famílias adquirem os
produtos e serviços ofertados pelas empresas. O governo, por sua vez, recolhe impostos e taxas
dessas famílias e empresas, e devolve para a sociedade em forma de projetos sociais ou serviços
básicos não ofertados pelas empresas.

Entre essas decisoes economicas, uma e de especial importancia para a compreensao do sistema
financeiro e diz respeito ao consumo, poupanca e investimento. Determinada familia pode
decidir consumir menos que sua renda atual, seja para a sua segurança financeira, para a
aposentadoria ou para a compra futura de bens, formando, assim, poupanca. Por outro lado, pode
haver familias que decidam consumir mais do que sua renda em determinado momento, e,
portanto, demandam recursos, motivadas pelo aparecimento de situacoes inesperadas, ou mesmo
por precisar investir em mais educacao, na expectativa de retorno futuro.

As empresas, para realizar sua producao, precisam investir em maquinas e equipamentos,


treinamentos e novas tecnologias. Para isso, precisam de dinheiro, que pode vir, por exemplo, da
poupanca das familias. O governo, por sua vez, pode, em determinado momento, ter gastos
maiores que as suas despesas, tomando recursos no mercado, e em outros momentos, gastar
menos e contribuir para a formacao de poupanca.

Sistema financeiro: conjunto de instituicoes e instrumentos que viabilizam o fluxo financeiro


entre os poupadores e os tomadores na economia.
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Assim, podemos conceituar o sistema financeiro como o conjunto de instituicoes e instrumentos


que viabilizam o fl uxo fi nanceiro entre os poupadores e os tomadores de recursos na economia.
Investimento e poupanca constituem o cerne de todo o sistema fi nanceiro. Entende-se por
poupanca a parte da renda nao consumida e, por investimento, a utilizacao de recursos, proprios
ou de terceiros, para ampliar a capacidade produtiva. O individuo racional concorda em trocar
um poder de consumo presente e certo por um poder de consumo futuro e incerto se houver a
expectativa de que este será maior do que o primeiro
.o sector financeiro da economia diferencia-se do setor real em diversos aspectos. Todavia,
ambos os sectores se complementam e são extremamente relevantes para a sociedade.

O sector real abrange a produção e a circulacao de bens e de mercadorias e a prestação de


servicos nao financeiros, como comercio, telecomunicações, transporte. Os activos reais são bens
ou direitos que nao representam, necessariamente, reserva de valor, mas são mantidos em função
do proveito que deles se espera obter.
Exemplo: maquinas e equipamentos.

Já o sector financeiro abrange a custodia, a intermediação e a compensação de activos e de


passivos financeiros. Um activo financeiro constitui um direito em relação a outra unidade
económica, mantido como reserva de valor em função do retorno financeiro que dele se espera
obter. Inclui moeda e todo título que representa divida ou participação patrimonial. Um passivo
financeiro representa a obrigação decorrente de ativo financeiro. E, portanto, a contrapartida para
aquele que emitiu um activo financeiro.

Conforme silva (2015), o mercado financeiro pode ser definido como o conjunto de instituições e
de instrumentos destinados a oferecer alternativas de aplicação e de captação de recursos
financeiros. Basicamente, é o mercado destinado ao fluxo financeiro entre poupadores e
tomadores. Dessa forma, (silva, 2015) otimiza a utilização de recursos financeiros e cria
condições de liquidez e de administração de riscos:
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• instituições – compõem o mercado financeiro os diferentes tipos de instituições financeiras,


como bancos, seguradoras, corretoras e distribuidoras de títulos mobiliários. Cada tipo de
instituição financeira exerce funções específicas, de acordo com o que determina a legislação; e
• instrumentos financeiros – podem ser divididos em duas classes:
- instrumentos de divida, como, por exemplo, depósitos bancários, debentures e títulos públicos;
- instrumentos de participação patrimonial ou propriedade, entre os quais se destacam as acções.
Normalmente, o mercado financeiro pode ser dividido em quatro segmentos: mercado monetário,
mercado de câmbio, mercado de capitais e mercado de crédito.

FUNÇÕES BÁSICAS DO MERCADO FINANCEIRO

Para que exista investimento é necessário que haja formação prévia ou simultânea de poupança e
que existam instituições e mecanismos capazes de transformar poupança em investimento. O
mercado financeiro possibilita que as unidades econômicas (isto é, famílias, empresas e governos
que compõem as sociedades), também chamadas de agentes econômicos, sejam colocadas em
contato, direto ou indireto, a um custo mínimo e com as menores dificuldades possíveis. Dessa
forma, a utilização dos recursos financeiros da economia pode ser otimizada, resultando em um
aumento geral da produtividade, da eficiência e do bem-estar da sociedade.

Ao possibilitar o contato entre as unidades econômicas, o mercado financeiro cumpre, também,


as seguintes funções:
Estímulo à formação de poupança – as instituições financeiras existentes no mercado financeiro
estimulam a formação de poupança de diferentes formas. Instituições financeiras, como os
bancos comerciais, captam poupança e, em troca, emitem ativos com diferentes graus de
liquidez. O mercado de capitais – onde operam principalmente bancos de investimento e
corretoras de títulos – auxilia as empresas a emitirem títulos próprios, como ações e debêntures.
Outros tipos de instituição financeira, como os fundos de pensão, os fundos de investimento e as
seguradoras, são importantes demandantes desses títulos e, portanto, também estimulam a
formação de poupança;
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Facilitação da transferência de poupança entre unidades econômicas – uma vez que o mercado
financeiro coloca em contato as diferentes unidades econômicas, a troca de recursos entre os que
possuem recursos financeiros excedentes e os que necessitam de recursos é facilitada. Os bancos
são importantes facilitadores dessa troca, pois repassam os recursos captados de poupadores a
tomadores de empréstimos; e prover liquidez às unidades econômicas – os bancos que captam e
emitem depósitos à vista, ou depósitos em conta corrente, devem ser capazes de oferecer liquidez
imediata a seus clientes. Assim, através desse tipo de instituição financeira, é processada a maior
Parte dos pagamentos realizados pelas unidades económicas.

Apresentam superavit ou defi cit financeiros, chamados de agentes económicos superavitarios ou


agentes económicos deficitários, respectivamente, e por agentes económicos que apresentam
uma situação de equilíbrio, não apresentado deficit ou superavit. Os agentes económicos
superavitários e os agentes económicos deficitários podem ser quaisquer pessoas ou entidades
que tenham disponibilidades e necessidades de recursos, e os intermediários são geralmente
instituições financeiras

O processo de intermediação financeira pode ser entendido como a captação de recursos junto as
unidades económicas superavitárias, por instituições financeiras e o seu subsequente repasse para
unidades económicas deficitárias. Esta unidade busca.
Descrever o papel desempenhado pelos intermediários financeiros nas transferências de recursos
entre poupadores e tomadores.

O papel da intermediação financeira

A actividade de intermediação financeira nasceu da necessidade da destinação eficiente dos


recursos financeiros disponíveis dos diversos agentes económicos superavitários aos diversos
agentes económicos deficitários. As operações financeiras de transferência de recursos dos
agentes económicos superavitários para os deficitários poderiam ser directas, entretanto, os
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agentes económicos superavitários, em sua maioria, não têm como foco de suas atividades a
destinação de seus recursos excedentes, com vistas a financiamento dos agentes económicos
deficitários. É nessa lacuna entre agentes econômicos superavitários e deficitários que surge o
intermediário financeiro.
Portanto, os intermediários financeiros proporcionam o encontro dos recursos financeiros
excedentes dos agentes econômicos superavitários com a necessidade de financiamento dos
agentes económicos deficitários. Os primeiros receberão juros sobre os recursos financeiros
disponibilizados. Os segundos pagarão esses juros, acrescidos das receitas operacionais da
intermediação, necessárias para cobrir os custos e as despesas dos intermediários, além de seus
lucros.

O MERCADO DE TÍTULOS

O mercado de títulos é representa uma parte do mercado financeiro em que os investidores


podem negociar títulos de dívida emitidos pelo governo e empresas.os governos normalmente
emitem títulos para aumentar o capital para pagar dívidas ou financiar melhorias na
infraestrutura. As empresas de capital aberto emitem títulos quando precisam financiar projetos
de expansão de negócios ou manter operações em andamento.

Como funciona o mercado de títulos

Os títulos vendidos no mercado de títulos são todas as várias formas de dívida. Ao comprar um
título, o investidor está emprestando dinheiro por um período determinado e cobra juros — da
mesma forma que um banco faz com seus devedores.
O mercado de títulos oferece aos investidores uma fonte constante de renda. Em alguns casos,
como títulos do tesouro emitidos pelo governo federal, os investidores recebem pagamentos
de juros semestrais. Muitos investidores optam por manter títulos em suas carteiras como forma
de diversificar seus investimentos com aplicações de renda fixa, quando é possível calcular
quanto você receberá até o fim do investimento.
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Mercado primário e mercado secundário

O mercado de títulos é amplamente dividido em duas áreas diferentes: o mercado primário e o


mercado secundário.
O mercado primário é frequentemente referido como o mercado de "novas emissões", no qual as
transacções ocorrem diretamente entre os emissores e os compradores. Em essência, o mercado
primário gera a criação de novos títulos de dívida que não haviam sido oferecidos anteriormente
ao público.
No mercado secundário, os títulos que já foram vendidos no mercado primário são então
comprados e vendidos em datas posteriores. Os investidores podem comprar esses títulos de um
corretor, que atua como intermediário entre as partes compradoras e vendedores.
Essas emissões do mercado secundário podem ser agrupadas na forma de fundos de pensão,
fundos mútuos e apólices de seguro de vida, entre muitas outras estruturas de produtos.
Produtos financeiros
No mundo dos investimentos, os produtos financeiros são as opções de investimento disponíveis
no mercado. Desse modo, essas opções de aplicações podem ser divididas entre tipos
de rentabilidade, liquidez, risco e prazo.sendo que nessas categorias, alguns ativos são bem
populares. Sendo assim, alguns exemplos são: as ações, tesouro direto, poupança e cdbs.
Entretanto, os produtos financeiros não se limitam às opções de investimento. Portanto, eles
podem ser qualquer tipo de produto ofertado com o objetivo de captar e aplicar recursos.
O que são produtos financeiros?
Os produtos financeiros são opções de investimento. Existem vários tipos de investimentos com
características diversas. Dessa forma, ao escolher entre as opções de investimento, é preciso
analisar cada ativo e o seu perfil de investidor.
O conceito de produto financeiro se estende também para qualquer produto comercializado com
o intuito de captar e aplicar recursos. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio da concessão de
crédito.
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Classificação

Para ficar mais fácil de entender os produtos financeiros, podemos dividi-los em quatro
categorias:
1- rentabilidade: os produtos financeiros podem ser de renda fixa ou renda variável. Na renda
fixa o investidor sabe desde o momento da aplicação como será o seu rendimento.
Ou seja, mesmo que ele não saiba o quanto ele irá receber, ele sabe como vai funcionar o
retorno. Por exemplo, ao investir no tesouro selic o investidor não sabe qual será a rentabilidade
da aplicação, já que ela varia de acordo com a selic.
2- liquidez: em síntese, a liquidez é a facilidade com que o investidor consegue resgatar uma
aplicação. Nesse sentido, os produtos financeiros podem ter alta ou baixa liquidez. Nos produtos
com alta liquidez o investidor consegue converter a aplicação em dinheiro de forma fácil.
Contudo, é mais difícil resgatar ativos com baixa liquidez.
No entanto, ele sabe que o retorno será de acordo com as variações da taxa selic. Por outro lado,
na renda variável o investidor não sabe como será o rendimento. Isso significa que ele pode ter
ganhos acima do esperado ou pode ter prejuízos, de acordo com as mudanças no mercado.
3- prazo: os produtos financeiros podem ser de curto, médio ou longo prazo. Sendo que o prazo
está ligado com a liquidez das aplicações. Além disso, um detalhe importante é que geralmente
quanto maior é o prazo e menor é a liquidez, maior será o rendimento da aplicação.
4- risco: por fim, todos os produtos financeiros, sem exceção, têm algum nível de risco. Dessa
maneira, os produtos com maior risco normalmente possuem maiores chances de altos lucros.
Em contrapartida, os produtos financeiros de baixo risco geralmente trazem ganhos menores.
Produto ativo e passivo
Imergindo um pouco mais no assunto, saiba que os produtos financeiros também podem ser
classificados em dois tipos distintos: ativos e passivos.

Basicamente, os ativos financeiros são produtos considerados como posses ou bens, cuja
finalidade é gerar renda para pessoas físicas e jurídicas.

Dentro do grupo dos ativos não circulantes do balanço patrimonial principalmente, temos como
exemplo os investimentos em títulos públicos ou privados, fundos, ações, etc. Já os passivos
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financeiros são os que geram algum gasto a curto ou longo prazo, tais como os
financiamentos, empréstimos, duplicatas a pagar e assim por diante.

Gerenciar ativos e passivos é uma competência essencial para qualquer empresa, de modo que
faça aportes de capital estratégicos e equilibre as dívidas.
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CONCLUSÃO

Ao fim deste tema passamos a conhecer melhor as instituições financeiras , bem como suas
principais características e fundamentos teoricos. Aprendemos que são elas elas que que lidam
primeiramente com assuntos financeiros, como bancos, associações de poupança e empréstimo e
seguradoras. Essas instituições necessitam profissionais para uma grande variedade de tarefas
relacionadas a finanças. Pode atuar na área de empréstimos, captação de recursos, seguros,
previdência privada e capitalização.
Compreendemos que o funcionamento desse fornece (instituições financeiras) fornecem serviços
como intermediários dos mercados financeiros. Pois
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Hastings, david f. - banking. Editora saraiva.


4. Siklos, pierre (2001). Money, banking, and financial institutions: canada in the global
Environment. Toronto: mcgraw-hill ryerson. P. 40. Isbn 0-07-087158-2
5. Robert e. Wright and vincenzo quadrini. Money and banking: chapter 2 section 5:
Financial intermediaries.[1] (http://www.saylor.org/site/wp-content/uploads/2012/06/eco
N302-1.2-1st.pdf) accessed july 24, 2012
Assaf neto, alexandre. Mercado financeiro. 5. Ed. São paulo: atlas, 2003.
Baumann, r.; canuto, o.; gonçalves, r. Economia internacional. Rio de janeiro: elsevier.
6ª reimpressão, 2004.
Berchielli, francisco o. Economia monetária. São paulo: saraiva, 2000.
Bis. 83rd bis annual report 2012/2013. Disponível em <http://www.bis.org/publ/arpdf/
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Brito, osias santana de. Mercado financeiro. São paulo: saraiva, 2005.

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