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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
2 FINANÇAS CONCEITOS............................................................................ 4
3 PROJETOS................................................................................................. 8
6 FUSÕES E AQUISIÇÕES......................................................................... 32
7 EFICIÊNCIA DE MERCADO..................................................................... 37
10 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 47
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 FINANÇAS CONCEITOS
Fonte: images.endeavor.org.br
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participantes. Finanças corporativas estuda os processos e as tomadas de decisões
nas organizações.
De uma forma mais abrangente, dizemos que ela trata do processo,
instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre
pessoas, empresas e governos. Todos os indivíduos e organizações obtêm receitas e
possuem bens, gastam ou investem. Sendo assim podemos dizer que finanças é a
arte e a ciência de administrar fundos.
Apesar de parecer algo coisa um pouco distante do nosso dia a dia, estamos
constantemente envolvidos com as finanças, tomando decisões financeiras a todo o
momento. Seja a escolha pelo produto mais caro ou mais barato, na matrícula em um
curso, no parcelamento de alguma dívida, negociação salarial, escolha de um fundo
de aposentadoria mais adequado e assim por diante. Assim, precisamos entender de
assuntos financeiros e tomar as decisões financeiras corretas.
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enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições
econômicas vigentes.
As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da
empresa. São extraídos daí os conceitos envolvidos nas relações de oferta e demanda
e as estratégias de maximização do lucro. A composição de fatores produtivos, níveis
ótimos de vendas e estratégias e determinação de preço do produto são todas
afetadas por teorias do nível Microeconômico.
A mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e
determinação de valor está fundamentada na teoria Microeconômica. As razões para
depreciar ativos derivam dessa área da Economia. A análise marginal é o princípio
básico que se aplica em Administração Financeira; a predominância desse princípio
sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as receitas
marginais excederem os custos marginais. Quando se verificar essa condição, é de
se esperar que uma dada decisão ou ação resulte num aumento nos lucros da
empresa.
Fonte: megri.com
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financeiros de qualquer tipo de empreendimento, seja privado ou público, grande ou
pequeno, com ou sem fins lucrativos.
A compreensão básica da função financeira é necessária aos executivos
responsáveis por decisões em todas as áreas, como administração, contabilidade,
pesquisa, marketing, produção, pessoal, etc.
Dentre as funções características do administrador financeiro estão:
Análise, planejamento e controle financeiro: Baseia-se em coordenar as
atividades e avaliar a condição financeira da empresa, por meio de relatórios
financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de resultado, analisando a
capacidade de produção, tomando decisões estratégicas com relação ao rumo
total da empresa. O objetivo é alavancar as operações da mesma para se obter
retorno financeiro e oportunidades de se investir mais nos negócios para o
alcance das metas da empresa.
Tomada de decisões de investimento: Consiste em decidir sobre a destinação
dos recursos financeiros para aplicação em ativos correntes (circulantes) e não
correntes (realizável em longo prazo e ativo permanente). O administrador
financeiro estuda a situação procurando apresentar os níveis desejáveis de
ativos circulantes, determinam quais ativos permanentes devem ser adquiridos
e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, buscando sempre
o equilíbrio e a otimização entre os ativos correntes e não-correntes. Ou seja,
deve decidir quando, como e quanto investir; se valerá a pena adquirir um bem
ou direito, sempre com o intuito de evitar desperdícios e gastos
desnecessários; e também decidir sobre a imobilização dos recursos correntes,
que se ocorrer com altíssimos gastos na aquisição de imóveis e bens que trarão
pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, poderá inviabilizar o
capital de giro imprescindível para a sobrevivência da empresa.
Tomada de decisões de financiamentos: Dizem respeito à captação de
recursos diversos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes,
no que tange todas as atividades e operações da empresa e necessite de
capital ou de qualquer outro tipo de recurso para a execução de metas ou
planos da empresa. Levando em conta a combinação dos financiamentos a
curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou seja, não se emprestará mais
do que a capacidade da empresa tem para pagar e ser responsável pelas suas
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exigibilidades. Para isso, é preciso pesquisar fontes de financiamento
confiáveis e viáveis, sempre balanceando juros, benefícios e formas de
pagamento.
Dependendo do tamanho e necessidade da empresa, o administrador
financeiro pode exercer essas funções típicas ao atuar em cargos específicos. Todo
administrador financeiro deve levar em conta os objetivos dos acionistas e donos da
empresa, pois conduzindo financeiramente os negócios, de maneira correta,
proporcionará o desenvolvimento e prosperidade da empresa, de seus proprietários,
sócios e stakeholders em geral.
3 PROJETOS
Fonte: pilulaempreendedora.com.br
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operações da companhia. É o caso dos defeitos em equipamentos, do uso de
sistemas de informática obsoletos e da baixa qualificação de funcionários.
Esse é um dos riscos mais difíceis de medir com objetividade. Conseguir
calculá-lo de forma confiável depende de a empresa ter criado um bom banco de
dados com o registro de falhas dessa natureza.
Ao tomar conhecimento dos riscos financeiros a que está exposta, a empresa
pode decidir por evitá-lo ou assumi-lo, podendo tomar as medidas necessárias para
minimizar ou anular os efeitos adversos. As opções de tratamento após a identificação
e análise de um risco financeiro são:
Evitar o risco: A empresa pode não entrar na situação que gera esse risco ou
decidir se retirar dela, por exemplo, se desfazendo de um investimento.
Aceitar o risco e retê-lo: A empresa assume o risco tal como ele se apresenta.
Por exemplo, mesmo sabendo que sua frota de veículos está obsoleta, decide não a
renovar agora, por considerar que o risco que ela representa é tolerável.
Aceitar o risco e reduzi-lo: A empresa toma medidas para minimizar a chance
de problemas. Se há um risco alto de assaltos, por exemplo, a companhia poderá
optar por adquirir um sistema de alarme e vigilância eletrônica, reduzindo as chances
de o evento ocorrer. No caso dos investimentos, a empresa também pode optar por
protegê-los por meio de uma operação de hedge.
Aceitar o risco e transferi-lo ou compartilhá-lo: Nesse caso, a empresa
reconhece o risco, mas transfere suas possíveis consequências para um terceiro. O
exemplo mais simples é a contratação de um seguro que a indenize no caso de o risco
se verificar.
Aceitar o risco e explorá-lo: Nesse caso, não apenas a empresa sabe dos riscos
a que está sujeita como ainda aumenta seu grau de exposição. É o caso dos
investimentos agressivos no mercado financeiro, que têm possibilidades de ganhos
proporcionais aos riscos inerentes.
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desconta os fluxos de caixa do projeto que está sendo avaliado a uma determinada
taxa, estipulada pelos shareholders1 . Essa taxa, usualmente chamada de taxa de
desconto, é o retorno mínimo que deve ser esperado para que o projeto seja aceito.
Se o fluxo de caixa do projeto, após ser descontado ao valor da taxa de
desconto, for maior ou igual a zero significa que executar o projeto é viável, pois este
remunera o capital investido a uma taxa igual ou maior que a taxa mínima de retorno.
Quando o VPL for menor do que zero, via de regra, o projeto é rejeitado.
A fórmula de cálculo do VPL é representada da seguinte forma:
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Shareholder: É uma palavra em inglês bastante comum no contexto empresarial, que em
português significa acionista, ou seja, é uma pessoa que possui pelo menos uma ação de uma
organização ou empresa. Os acionistas (shareholders) podem obter algum lucro se a empresa tem
algum sucesso no mercado.
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Onde, F significa o fluxo de caixa de cada período e o t é o período em questão.
Ao observar a fórmula, notamos que cada fluxo de caixa é dividido pela (TIR) elevada
ao seu respectivo período, sendo que os juros, neste caso, são compostos. E tudo
isso deve ser igual a zero.
Segundo Souza (2014, p. 153, apud SEBBEN Jéssica, 2018), a taxa interna de
retorno:
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realização de um empréstimo. Ele deve ser inferior ao rendimento proporcionado pelo
negócio, que é dado pela TIR.
Desta forma, temos um outro critério de decisão:
Se: TIR > Custo de capital = compensa investir no negócio
TIR < Custo de capital = não compensa investir no negócio
A taxa mínima de atratividade é aquela taxa de juros mínima para que o
investidor prefira investir no negócio ao invés da aplicação financeira.
Sabendo-se qual é a taxa mínima de atratividade para um determinado
investidor ou empresa, temos que:
Se: TIR > Taxa mínima de atratividade = vale a pena investir no negócio.
TIR < Taxa mínima de atratividade = não vale a pena.
Investimentos Independentes
São aqueles cujos fluxos de caixa não se relacionam, sendo independentes
entre si, de modo que a aceitação ou rejeição de um projeto
não influencia na aceitação ou rejeição do outro.
Investimentos mutuamente excludentes
São os projetos que competem entre si, por restrições de ordem técnica ou
financeira, de modo que a aceitação de um inviabiliza a aceitação do outro.
Na existência de investimentos mutuamente excludentes, o investidor deve
buscar o investimento que:
Tenha maior VPL;
Apresente maior TIR;
Análise Incremental (Fluxo Incremental)
Se forem fornecidas as informações sobre VPL e TIR de projetos mutuamente
excludentes (ou seja, for preciso escolher apenas um deles), deve-se lançar mão da
análise incremental.
Calcula-se a TIR do fluxo de caixa incremental entre dois projetos.
É a diferença entre o fluxo de caixa entre os 2 projetos, calculada em diversos
pontos no tempo.
A partir destas diferenças calcula-se a rentabilidade desta diferença.
O resultado é o cálculo da rentabilidade do adicional investido no projeto mais
“caro”.
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Faz-se uma análise sobre esta TIR (Taxa Interna de Retorno) é maior do que
a TMA (Taxa Mínima de Atratividade), custo de capital ou custo de oportunidade,
conforme o caso.
Neste caso deve-se dar preferência ao projeto com maior investimento, desde
que ele tenha TIR maior que o mínimo exigido, e o fluxo incremental também tenha
TIR maior que o mínimo exigido.
Fonte:wrprates.com
n FC Saldo
0 -1500 -1500
1 150 -1350
2 1350 0
3 150
4 -80
5 -50
Payback descontado
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Quando o custo de capital é considerado na análise, o método do payback
passa a ser denominado payback descontado (BRUNI e FAMÁ, 2007, p. 72
apud MATTE, Djessica Karoline)
n FC VP VP Acumulado
No caso deste exemplo, o investimento nunca irá se pagar! Isto ocorre porque
o valor presente acumulado não chega a zero.
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n FC VP VP Acumulado
1 0 0 0
2 0 0,00 0
Podendo concluir assim: Além dos 4 anos, ainda será necessário mais 37% de
um ano para que ocorra o período de payback descontado, isto é, 4,37 anos!
Vantagens do payback descontado: Continua simples e prático, como o
payback simples, resolve o problema de não considerar o valor do dinheiro no tempo.
Desvantagens do payback descontado: Apesar de considerar uma taxa de
desconto, continua sem levar em conta os fluxos de caixa após o período de payback.
O período de payback é um dos métodos mais simples para analisar a
viabilidade econômica e financeira de um projeto de investimento. O payback simples
é uma medida muito utilizada no dia a dia, principalmente quando precisamos fazer
contas rápidas e não temos tempo para uma análise mais detalhada.
Segundo o PMI (2000), “os riscos são eventos ou condições incertas que, caso
ocorram, provocam um efeito positivo ou negativo nos objetivos do projeto”.
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O PMI sugere que os riscos possam ter efeitos positivos ou negativos sobre o
projeto, porém, esses riscos com efeitos positivos nada mais são do que as
estimativas positivas do projeto, e as novas oportunidades que surgiriam poderiam
exigir tal contingência de recursos que isso implicaria na realização de um novo
projeto, o que, consequentemente, exigiria uma outra análise. E também, essa
semelhança das estimativas positivas de algumas das variáveis relacionadas ao
projeto não dão a entender que sejam necessariamente riscos.
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Riscos internos
do projeto
Riscos externos
do projeto
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qual acaba por ser incompleta, por alguns riscos não serem identificados ou
subestimados.
Esses grupos dividiram o processo de avaliação de riscos em três etapas:
identificação dos riscos, análise qualitativa dos riscos e análise quantitativa dos riscos
na avaliação, então, os riscos são identificados, classificados e quantificados segundo
a probabilidade de ocorrência dos eventos associados a esses riscos e o impacto que
terão caso os mesmos se concretizem. Os métodos de avaliação de risco de projetos
de investimentos que serão apresentados neste trabalho têm a vantagem de abarcar
todo o conjunto de resultados possíveis e de permitir a efetiva medida do risco.
Na maioria dos projetos os riscos são tão numerosos que não é possível tratar
todos eles com o mesmo rigor. Portanto, uma vez que os dados foram obtidos, é
preciso aplicar uma metodologia de análise de riscos que seja eficaz e rápida na sua
utilização, sob pena de atrasar as atividades do projeto. O propósito da avaliação de
riscos é priorizá-los. Um exemplo disso é a matriz de classificação da
probabilidade/impacto de riscos, ela fornece uma orientação para os esforços,
distinguindo os riscos toleráveis e os intoleráveis.
A finalidade da avaliação de riscos pode ser resumida até aqui como sendo,
prover o responsável pelo projeto do embasamento que lhe permita tomar as melhores
decisões, realizar os ajustes necessários e montar planos de contingência a partir da
compreensão das consequências do risco ao projeto nas dimensões técnicas, de
tempo e de custos.
Avaliação qualitativa dos riscos
O PMI (2000) define a análise qualitativa dos riscos como o processo por meio
do qual se avalia o impacto dos riscos e a probabilidade de que eles venham a ocorrer,
com o objetivo de reduzir os efeitos negativos dos riscos.
Numa análise qualitativa se determinam quais são os riscos mais importantes
ao sucesso do projeto, colocando-os numa ordem de prioridade. As consequências
associadas a esses riscos prioritários são aquelas já mencionadas, as que podem
impedir que o projeto atinja os resultados e desempenho desejados, o que se refletiria
em maior duração do cronograma e custos adicionais.
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A análise qualitativa utiliza palavras ou escalas explicativas para descrever a
magnitude das consequências potenciais e a probabilidade subjetiva dessas
consequências ocorrerem. Essas escalas podem ser adaptadas ou ajustadas de
acordo com as circunstâncias, podendo se utilizar descrições diferentes para riscos
diferentes.
A análise qualitativa de riscos é normalmente uma maneira rápida e econômica
de estabelecer prioridades para o planejamento de respostas a riscos, e estabelece a
base para a análise quantitativa de riscos, se esta for necessária. A análise qualitativa
de riscos deve ser reexaminada durante o ciclo de vida do projeto para acompanhar
as mudanças nos riscos do projeto. A análise qualitativa de riscos exige saídas dos
processos de planejamento do gerenciamento de riscos e identificação de riscos. Este
processo pode levar à análise quantitativa de riscos ou diretamente ao planejamento
de respostas a riscos (PMI, 2000).
Análise quantitativa dos riscos
Está é a última etapa da avaliação de riscos, definida pelo PMI (2000) como o
processo de análise numérica da probabilidade de ocorrência de cada risco e suas
implicações para os objetivos do projeto, assim como a extensão do risco para o
projeto em geral. Ainda de acordo com o PMI (2000) os objetivos da análise
quantitativa de riscos são:
Determinar a probabilidade de atingir um objetivo específico do projeto;
Quantificar a exposição do projeto a riscos e determinar a quantidade de
reservas de contingência necessárias em termos de cronograma e custos;
Identificar os riscos que requerem mais atenção através da quantificação de
sua contribuição relativa aos riscos do projeto;
Identificar metas realistas e alcançáveis de escopo técnico, cronograma e
custo.
A maneira pela qual são expressas a probabilidade e as consequências, e os
modos como são combinadas para fornecer o nível de risco irá variar de acordo com
o tipo de risco e com o contexto no qual é utilizado o nível de risco.
Os processos de análise qualitativa e quantitativa podem ser utilizados em
separado ou em conjunto. Para que ambas as análises sejam efetuadas, é necessário
que seja observada a disponibilidade de recursos do projeto, de maneira que as
exigências para proceder tais análises não venham a pressionar de maneira excessiva
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as barreiras de cronograma e custos do projeto. Também tem de ser observada a
necessidade de se realizar tais análises e suas relevâncias em termos de avaliação
dos riscos. Isso não só determina se é viável ou não proceder tanto à análise
qualitativa quanto à análise quantitativa de riscos como também aponta que métodos
devem ser utilizados para isso (PMI, 2000).
Fonte: planourbanismo.com.br
O Custo de Capital é uma taxa de juros que reflete a remuneração mínima
exigida por um investidor, uma expectativa de ganho ao escolher uma decisão de
investimento ao invés de outra. Equivale ao ganho mínimo que tornaria uma
alternativa financeira atraente aos investidores.
Pode se dizer que é fundamental para alavancar os investimentos de uma
companhia. Em um negócio que possui bom planejamento, o empreendedor sabe o
quanto precisa ter de lucro para que a empresa se pague. E esta taxa de retorno,
essencial para manter o valor de mercado do empreendimento, é chamada de custo
de capital.
O custo de capital é importante para novos empreendimentos, e também
quando uma empresa já estabilizada no mercado decide ampliar suas atividades e
investir em um novo projeto, e para isso precisa capitar dinheiro.
Nestes casos, há algumas formas mais comuns de conseguir este dinheiro:
Usando as reservas de lucros do negócio; empréstimos; Contratos de leasing; ou
atraindo novos investidores, que pode ser feita com a oferta de novas ações ou com
novas injeções de capital.
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Há duas formas de abordar a estrutura de capital. A primeira é verificar a
estrutura atual de financiamento da empresa. Neste caso, em geral, o capital
próprio da empresa é o seu patrimônio líquido e como capital de terceiros o
total de empréstimos e financiamentos deduzidos dos caixas e equivalentes
de caixa. (Estudo Técnico 05 Custo de Capital, FOZ SANEATINS Companhia
de Saneamento do Tocantins, p.23, 2013)
O empreendedor precisa estar atento para, “não dar um passo maior do que a
perna”. Isso porque todo investimento demanda um custo, seja com o pagamento de
novos dividendos, para os que optarem por distribuir ações, ou com a possibilidade
de pagamento de juros, para empréstimos. Levando em consideração a possibilidade
de perda de reservas financeiras para quem utilizar os lucros que foram guardados.
Por esse motivo, a empresa precisa ter certeza de que aquela opção é
vantajosa para o seu negócio, tanto quanto o investidor precisa saber se obterá as
vantagens que deseja com tal transação. Dessa forma, é preciso calcular o Custo
Médio Ponderado de Capital, também conhecido como Weighted Average Cost of
Capital (WACC). Esta é uma ferramenta utilizada para descobrir o custo de capital
nestas transações e o quanto a empresa é atrativa, de acordo com o retorno mínimo
que o empreendimento deve alcançar.
Onde:
E = Valor do capital próprio;
D = Valor do capital alheio;
rE = Taxa de custo do capital próprio;
rD = Taxa de custo do capital alheio;
T = É a taxa de imposto.
Como o nome diz, o capital próprio é o que provém (em um primeiro momento)
dos fundadores da entidade. É o aporte para dar início aos negócios, complementado
por lucros futuramente e as reservas.
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O custo de capital próprio dispõe sobre o retorno desejado pelos acionistas de
uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio. Constitui o segmento
de estudo mais complexo das finanças corporativas, assumindo diversas hipóteses e
abstrações teóricas em seus cálculos.
Pode se definir como retorno mínimo que os acionistas exigem de seu capital
investido na empresa. Equivale ao rendimento mínimo que a empresa deve obter para
remunerar seus acionistas e manter o preço de mercado de suas ações.
O custo de capital próprio (Ke) é calculado com base em taxas de juros de
mercado e no risco. Pode ser entendido como a remuneração mínima que viabiliza
economicamente um investimento, ou seja, a que produz um retorno capaz de cobrir
o custo de oportunidade do capital investido. Apesar de outras abordagens disponíveis
na literatura financeira para estimar o custo de capital próprio, será utilizado o modelo
de precificação de ativos (CAPM), mais utilizado no mercado e que possui
fundamentação econômica.
Para esse modelo de precificação, o custo de oportunidade de capital próprio é
estimado considerando a remuneração de ativos livres de risco, acrescido do prêmio
pelo risco de mercado ponderado pelo risco da empresa.
Se a empresa apresenta um risco igual ao da carteira de mercado, definido por
risco sistemático, o custo de capital próprio é igual à taxa livre de risco acrescida do
ágio de risco de mercado.
O modelo do CAPM aceita que os acionistas sejam investidores bem
diversificados, convivendo somente com a parcela do risco sistemático. A taxa de
retorno esperada deve remunerar o risco que não foi eliminado, com o qual o acionista
deve conviver, denominado de risco sistemático.
A formulação básica da taxa de retorno esperada (custo de capital próprio) de
uma companhia pelo método do CAPM é:
Onde:
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Ke = Custo de capital próprio;
RF= Taxa de juro livre de risco;
β= Coeficiente beta da ação;
RM = Retorno da carteira de mercado;
RM – RF = Prêmio pelo risco de mercado;
βx (RM – RF) = Prêmio pelo risco do ativo
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5.2 Custo de capital de terceiros
Fonte: e-diariooficial.com
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na necessidade de a empresa conseguir lucro suficiente para cobrir a “dívida” feita.
Todos os riscos, devem ser levados em conta!
O custo de capital de terceiros, em sua maioria tem seu custo explicito nos
contratos que a empresa assina quando recebe o empréstimo. Esse mesmo contrato
tem cláusulas que garantem ao emprestador que o credor deve devolver o capital e
os juros acordados independentemente do resultado da empresa devedora.
Até por conta dessa “garantia de recebimento independente do resultado”, os
recursos de terceiros têm um risco menor para quem está emprestando e por isso um
custo menor para a empresa que está pedindo emprestado.
6 FUSÕES E AQUISIÇÕES
Fonte: capitalinvest-group.com
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Fusões e aquisições, é um tipo de atividade empresarial, e assim como todas
as outras atividades elas afetam a sociedade. As atividades das grandes empresas,
nacionais ou multinacionais, têm relação direta com a qualidade de vida das pessoas
através de uma complicada rede de inter-relacionamentos. Se as ações e atividades
das empresas geram resultados positivos, as pessoas são beneficiadas pela
prosperidade econômica. O oposto ocorre quando negativamente afetadas quando
tais ações e atividades geram prejuízos.
As fusões e aquisições afetam os aspectos de uma empresa: estrutura,
processo, controles, administração e até mesmo no gerenciamento de pessoas como
a motivação e carreiras. Estas atividades empresariais envolvem bilhões de reais,
causam desgastes na área trabalhista, por exemplo, deslocando trabalhadores. No
Brasil e no exterior também são afetadas, com boatos e notícias de fusões e
aquisições. Estes rumores e notícias acarretam aumento no valor das ações e nos
índices das bolsas de valores, as pessoas são beneficiadas pela valorização das
ações e do mercado. No entanto, há casos em que ocorre o oposto, ou seja, são
negativamente afetadas.
Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar
uma nova, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
A diferença entre fusão e incorporação é que na incorporação desaparecem as
sociedades incorporadas, mas a incorporadora, uma sociedade preexistente,
permanece com a sua vida normal, enquanto na fusão desaparecem todas as
sociedades fusionadas e surge uma sociedade nova.
Para uma contabilização adequada, partimos do princípio de que o resultado
do exercício apurado individualmente pelas duas empresas extintas o foi de forma
completa: com depreciações, provisões ajustadas, receitas e despesas alocadas por
regime de competência etc.
Prevista no art. 225 da LSA e art 1.119 do CC, essa ferramenta permite que
duas ou mais empresas se unam para dar origem a uma nova organização, que
sucederá todos os direitos e obrigações das originais. Assim, as empresas anteriores
deixam de existir, permanecendo somente a recém-criada.
Na maioria dos casos, a administração da nova empresa fica a cargo dos
gestores das originais ou da que era maior entre elas. A fusão ainda se subdivide em
cinco subtipos:
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Horizontal: as empresas fundidas são do mesmo setor;
Vertical: são de negócios diferentes, mas se complementam;
Conglomeração: as atividades das empresas são totalmente distintas;
Extensão de mercado: produzem o mesmo produto, mas operam em mercados
diferentes;
Extensão de produto: as empresas têm produtos relacionados e operam no
mesmo mercado.
O sucesso de uma transação de F&A (Fusões e Aquisições) é o resultado direto
da experiência do comprador na identificação, análise e execução do negócio.
O Processo pode ocorrer em sete etapas, como segue:
1) Desenvolvimento do plano de execução: Essa é a hora de estabelecer os
objetivos principais, identificar produtos e tecnologias alvo, identificar fatores
críticos de sucesso, aprofundar o conhecimento da empresa, definir pessoas
envolvidas e prazos.
2) Avaliação da empresa: Nesta etapa, a posição financeira da empresa deve ser
avaliada, respondendo às seguintes perguntas: Quais são os benefícios
prováveis dessa transação? Quais são os riscos?
Deve-se também avaliar a empresa de acordo com sua posição financeira
(incluindo projeções financeiras). A avaliação se concentra em questões como
volume de vendas, receita, custo e balanço.
3) Valuation: estimar o valor da empresa alvo de forma sistematizada, usando um
modelo quantitativo. Além de avaliar o valor do alvo, deve-se identificar
alternativas para estruturar as transações de fusão ou aquisição, avaliá-las e
selecionar aquela que melhor permita à organização alcançar seus objetivos e
desenvolver uma oferta.
4) Tomada de decisão: a liderança corporativa deve determinar os benefícios e
as desvantagens da aquisição ou fusão proposta e tomar uma decisão.
5) Negociação e estruturação: nesta etapa, o objetivo dos envolvidos é entrar em
acordo sobre o preço e a estrutura da transação.
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6) Execução do processo de Due Diligence2: uma vez que a proposta for aceita,
os líderes da organização adquirente devem assegurar uma revisão completa
e abrangente de due diligence da entidade alvo, a fim de compreender
completamente as questões, oportunidades e riscos associados à transação.
A Due Diligence (falamos sobre isso neste artigo) envolve uma revisão da
posição financeira, jurídica e operacional da empresa alvo para garantir a
precisão das informações obtidas anteriormente.
7) Conclusão: passada a fase de due diligence, segue uma etapa de ajustes finais
e, em alguns casos, alguns termos são negociados. Por fim, redige-se um
contrato de venda e, após assinado, conclui-se a transação financeira, a qual
é anunciada para o mercado.
2
A expressão inglesa “Due Diligence” em tradução literal significa “diligência prévia”, seu
procedimento se trata de uma avalição de risco prévia a uma contratação, uma aquisição, uma
celebração de parceria, a formação de um consórcio de empresas enfim, sempre que se tenha um
relacionamento jurídico e comercial relevante entre partes.
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Oportunidade de comprar uma empresa por um valor inferior ao seu real valor.
Existe todo um plano de negócios com definição de estratégias, metas e
objetivos que devem ser seguidos antes de um processo de M&A iniciar. É de suma
importância, que as unidades de negócios envolvidas numa fusão, ou a compradora
(no caso de aquisição), analisem o planejamento orçamentário. Assim, será possível
que todos os envolvidos façam os ajustes necessários.
Por isso, o ideal é que como controller você avalie a Gestão Orçamentária da
empresa. Quanto mais madura a Gestão Orçamentária de uma empresa, mais bem
avaliada ela é pelo mercado.
Exemplos de fusões e aquisições no mercado brasileiro:
A fusão da Sadia com a Perdigão, concorrentes históricas, originando a Brasil
Foods (BRF), uma das maiores do ramo alimentício no mundo.
A fusão da Azul e a Trip que formaram o grupo Azul Trip, que já superou 15%
de marketshare.
A fusão do Itaú e Unibanco, que se juntaram para formar o Itaú Unibanco.
As empresas educacionais Kroton e Estácio, que se tornaram líder do mercado
brasileiro, no segmento.
No ramo de varejo, entre o Pão de Açúcar e as Casas Bahia. Por meio da
Globex, as duas empresas se transformaram em uma só, mas as marcas foram
mantidas.
Alguns exemplos de aquisições de empresas mais conhecidas:
Aquisição da GVT pela Telefônica/Vivo.
A Ultrapar adquiriu a rede Ale de postos de combustíveis
A conhecida marca de bebidas e sucos Ades, foi adquirida pela Coca Cola
No mesmo ramo a “do bem” foi adquirida pela Ambev
No ramo financeiro, a XP Investimentos foi adquirida pelo Itaú Unibanco
No mesmo segmento, o Bradesco adquiriu HSBC e BBVA, o Itaú Citibank,
Redecard e Bank Boston e o Santander Banespa.
Facebook comprou o Whatsapp
Microsoft comprou Skype e Linkedin
Google comprou Waze
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7 EFICIÊNCIA DE MERCADO
Fonte: oppag.com.br
8 GOVERNANÇA CORPORATIVA
Fonte: cdlniteroi.com.br
40
8.1 Os quatro pilares da Governança Corporativa
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americanas como a Enron, a WorldCom e a Tyco, desencadeando discussões sobre
a divulgação de demonstrações financeiras e o papel das empresas de auditoria. O
congresso norte-americano, em resposta às fraudes ocorridas, aprovou a Lei
Sarbanes-Oxley (SOx), com importantes definições sobre práticas de governança
corporativa.
Com o passar do tempo, verificou-se que os investidores estavam dispostos a
pagar um valor maior por empresas que adotassem boas práticas de governança
corporativa e que tais práticas não apenas favorecessem os interesses de seus
proprietários, mas também a longevidade das empresas. Ademais, as discussões
internacionais foram fortalecidas pelas iniciativas da Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que criaram um fórum para tratar
especificamente sobre o tema, o Business Sector Advisory Group on Corporate
Governance. Diretrizes e princípios internacionais passaram a ser considerados na
adequação de leis, na atuação de órgãos regulatórios e na elaboração de
recomendações.
Em paralelo, no Brasil, o movimento por boas práticas mostrou-se mais
dinâmico a partir das privatizações e a da abertura do mercado nacional nos anos
1990. Neste interim, em 1995, ocorreu a criação do Instituto Brasileiro de Conselheiros
de Administração (IBCA), que a partir de 1999 passou a ser intitulado Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), almejando influenciar os protagonistas
da nossa sociedade na adoção de práticas transparentes, responsáveis e equânimes
na administração das organizações. Ainda, em 1999, o IBGC lançou a primeira edição
do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa.
No Terceiro Setor, organizações sem fins lucrativos que buscam contribuir para
uma sociedade melhor e mais justa. Conforme o Guia das Melhores Práticas de
Governança para Fundações e Institutos Empresariais, “o aprimoramento da
governança é um esforço contínuo que, no Brasil, não findou com a lei das OSCIP”, é
preciso expandir “as boas práticas de governança para todas as organizações da
sociedade civil, estabelecendo assim as bases do que poderá ser o sistema de
autorregulação do terceiro setor”. Ainda segundo o guia, “seus principais agentes -
sejam eles financiadores ou executores de projetos - podem e devem adotar práticas
que sirvam de exemplo para os demais, reforçando a legitimidade do setor”. Os
princípios básicos de governança corporativa permeiam, em maior ou menor grau,
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todas as práticas do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, e sua
adequada adoção resulta em um clima de confiança tanto internamente quanto nas
relações com terceiros.
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9 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SARAIVA RABELO JUNIOR, Tarcísio; HIRATA IKEDA, Ricardo. Mercados
eficientes e arbitragem: um estudo sob o enfoque das finanças
comportamentais. [S. l.: s. n.], 2004.
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10 BIBLIOGRAFIA
LUZIO, Eduardo. Finanças corporativas. São Paulo: Cengage Learning, 2014. ISBN
9788522118250.
SILVA, Edson Cordeiro da. Governança corporativa nas empresas. Rio de Janeiro:
Atlas, 2016. ISBN 9788597008920.
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