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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
As finanças são vistas como, se não a área mais importante, uma das que
possui maior importância, de forma que devemos avaliar as receitas e despesas
e concluir se a maximização das riquezas e as decisões tomadas foram as mais
assertivas.
Nesse sentido, todo o processo de transferência de recursos que envolvam
pessoas e instituições, mercados e o próprio governo será de responsabilidade
da decisão financeira.
Nesta aula, trataremos da importância da administração financeira, seus
objetivos, as responsabilidades do administrador financeiro, conceitos gerais da
administração financeira e sua aplicação na prática.
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Portanto, tendo em vista as opções, avaliar a que mais trará ganhos em
termos de segurança e eficiência dos recursos financeiros será o primeiro passo
a ser dado para uma boa administração financeira.
Então, a administração financeira
Por isso, as finanças estão divididas em duas grandes áreas: a dos serviços
financeiros e da administração financeira.
Gitman (2010, p. 3) diz que “os serviços financeiros dizem respeito à
concepção e oferta de assessoria e produtos financeiros”.
Por outro lado, Gitman (2010, p. 4) expõe que a administração financeira
diz respeito:
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Portanto, Ross et al. (2013, p. 8) dizem que o objetivo da administração
financeira é “ganhar dinheiro ou agregar valor para os proprietários”. Podendo
ainda, segundo Ross et al. (2013, p. 9), pensar em: “Sobreviver, evitar problemas
financeiros e falência, superar a concorrência, maximizar as vendas ou a
participação de mercado, minimizar os custos, maximizar os lucros e manter o
crescimento constante dos lucros”.
Quanto às decisões da administração financeira, temos a seguir uma figura
básica organizacional de uma empresa estadunidense:
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É interessante mostrar que no topo do quadro organizacional da empresa
estadunidense encontra-se o Conselho Administrativo (CA), seguido do
Presidente do Conselho Administrativo e o Diretor Presidente (CEO). Aqui, o CA
deve fiscalizar o CEO. A seguir temos o quadro organizacional de uma empresa
brasileira:
E por mais que haja vários departamentos financeiros com objetivos e focos
diferentes dentro da mesma empresa, todos possuirão interdependência, afinal, em
termos gerais, o objetivo maior será o mesmo – ganhar dinheiro.
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Figura 3 – Objetivos em hierarquia
Objetivo
final
Objetivo Objetivo
intermediário intermediário
Ponto de Objetivo
partida intermediário
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São instituições financeiras e mercados: Mercado de Capitais, Taxas de
Juros e Retornos Requeridos e a Tributação de Pessoa Jurídica, que fazem parte
do ambiente operacional da empresa.
Sobre as instituições financeiras, Sobral e Peci (2013) a caracterizam como
um subsistema de intermediação “cuja função é intermediar transferências de
recursos entre agentes geradores de poupança e agentes carente de capital”.
Entre algumas instituições financeiras estão: as Instituições de Crédito a
Curto prazo; as Instituições de Crédito de Médio e Longos Prazos; as Instituições
de Crédito para Financiamento de Bens e Consumo Duráveis; o Sistema
Financeiro de Habitação; Instituições de Intermediação no Mercado de Capitais;
as Instituições de Seguros e Capitalização e; as Instituições de Arrendamento
Mercantil (Fortuna, 1999).
Para isso, o Sistema Financeiro se faz importante por ser um “conjunto de
instituições, instrumentos e mercados agrupados de forma harmônica, com a
finalidade de canalizar a poupança das unidades superavitárias até o investimento
demandado pelas deficitárias” (Pinheiro, 2016, p. 36).
Aliás, o sistema financeiro pode assumir três funções básicas na economia
(Pinheiro, 2016):
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Figura 4 – Maximização do preço da ação
Alternativa Aumenta
Administrador Retorno?
de decisão o preço Sim Aprovar
Financeiro Risco?
financeira da ação?
Não
Rejeitar
𝐼𝑀𝑃𝑂𝑆𝑇𝑂 𝑃𝐴𝐺𝑂
ALÍQUOTA MÉDIA =
𝑅𝐸𝑆𝑈𝐿𝑇𝐴𝐷𝑂 𝑇𝑅𝐼𝐵𝑈𝑇Á𝑉𝐸𝐿
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Os dividendos recebidos, recebem tratamento diferenciado. Esse
tratamento atenua o efeito da bitributação, que se dá quando os lucros
já tributados de uma empresa são distribuídos como dividendos em
dinheiro aos acionistas, que devem pagar sobre eles imposto de renda
a uma alíquota de até 15%. Dessa forma, os dividendos que a empresa
recebe por deter ações ordinárias e preferenciais de outras empresas, e
que representem uma participação inferior a 20%, permitem um
abatimento de 70% para fins fiscais. (Gitman, 2010, p.25-26)
Quanto à chamada Criatividade Contábil, é uma prática dita ilícita, que fere
os princípios éticos da Ciência Contábil, pois consiste numa avaliação patrimonial
e em resultados positivos nas Demonstrações contábeis que são irreais.
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TEMA 5 – APLICAÇÃO PRÁTICA: GOVERNANÇA CORPORATIVA E AS
MELHORES PRÁTICAS
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Figura 5 – Contexto e estrutura do sistema de governança corporativa
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O Conselho de Administração, segundo o IBGC (2015),
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Isso colaborou para que, no ano de 2002, o governo estadunidense
aprovasse a Lei Sarbannes-Oxley, com o propósito de restaurar a confiança do
público em geral na governança corporativa.
Gitman (2010, p. 115) complementa dizendo que:
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a formação de um Conselho e a transparência e facilidade nas transações
administrativas.
Assim, a governança corporativa beneficiará a empresa com o
Desenvolvimento Econômico Sustentável, Melhorias em seu desempenho e
Acesso às fontes externas de capital. Do contrário, sua não existência, poderá
colaborar para o Abuso de poder, Erros estratégicos e/ou Fraudes.
Lembrando que a governança corporativa não se trata de um código de
boas práticas, apenas do estímulo de reflexões e sugestões, para as práticas de
tomadas de decisão.
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REFERÊNCIAS
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