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A função financeira nas empresas públicas e privadas tem uma enorme relevância na garantia da
fiabilidade e disponibilidade atempada de informação financeira, que é um pilar para os
investidores e consequente atracção de capitais para os diferentes mercados, o que potencia o
crescimento económico e social.
No actual cenário globalizado, arrisca-se afirmar que a área de finanças constitui, actualmente, o
coração da empresa. Nesse sentido, verifica-se que as finanças fazem parte de todo o quotidiano
de uma organização, no controle de recursos, no gerenciamento da empresa e, principalmente, no
planeamento estratégico, em que se utiliza como base as informações financeiras para tomada de
decisões, que vão direccionar a empresa ao alcance de seus objectivos de curto e longo prazo.
O termo finanças pode ser definido como a arte e a ciência de administrar o dinheiro. A
administração financeira diz respeito às atribuições dos administradores financeiros nas
empresas. Os administradores financeiros são responsáveis pela gestão dos negócios financeiros
de organizações de todos os tipos – financeiras ou não, abertas fechadas, grandes ou pequenas,
com ou sem fins lucrativos.
Problema de pesquisa
A falta da administração financeira adequada faz com que a empresa fique vulnerável ao
mercado, devido a oscilação que a cerca, e pelo fato que ao não estar preparado para uma
possível crise, faz com que aumente o risco de falência.
A administração financeira deve ser a prioridade nas empresas devido a sua importância. Da
mesma forma que a empresa pode chegar a um patamar elevado por causa da boa administração,
a ausência dela pode significar o fracasso devido à má execução da função.
Muitas empresas fecham as portas durante o ano e um dos motivos está na falta de planeamento.
Ter conhecimento sobre a administração é importante, pois, conhecendo melhor sobre a área dá
para definir a maneira que será usado os recursos disponíveis. O planeamento financeiro ajuda a
estabelecer os objectivos financeiros de curto e longo prazo que serão estratégicas para alcançar
os objectivos da empresa, além de servir como apoio para a tomada de decisões e permanecer no
caminho certo.
Função Financeira
Braga (1989, P. 23), descreve que “a função financeira compreende um conjunto de actividades
relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa”. Essa
função é responsável pela obtenção dos recursos necessários e pela formação de uma estratégia
voltada para a optimização do uso desses fundos. - Encontrada em qualquer tipo de empresa, a
função financeira tem um papel muito importante no desenvolvimento de todas as actividades
operacionais, contribuindo significativamente para o sucesso do empreendimento. (BRAGA,
1989, p. 23).
A função financeira da organização, segundo Silva (2006) mantém relação com muitas outras
disciplinas bem como: economia, contabilidade, direito administração financeira e estatística,
entre outras. Com outras palavras
Sanvicente (1987, p.16), descreve que é necessário compreender, desde já, que a função
financeira, cuja finalidade “é assessorar a empresa como um todo proporcionando-lhe os
recursos monetários exigidos, não determina, por isso mesmo, quais as aplicações a serem feitas
pela empresa”. Ainda relata o autor que isso sucede dos objectivos e das decisões da acção da
administração e/ou dos proprietários de uma empresa em um nível mais alto, ou seja, do nível
estratégico.
Silva (2006, p.18), cita que vários factores afectam a vida financeira das empresas. “Entre eles
destacamos as decisões governamentais, a situação da economia, factores climatológicos, a
competência gerencial e tecnológica da empresa e a concorrência.
Gestão Financeira
Tem por objecto o estudo dos elementos contabilísticos históricos, com vista a estudar a
evolução da empresa e prever a sua situação financeira no futuro, detectando tendências e
fornecendo informações/recomendações para a tomada de decisões.
Planejamento Financeiro
Frezatti (2009) diz que planejar significa escolher uma alternativa de acção em detrimento de
outras, levando-se em consideração questões de preferências, disponibilidades e grau de
aceitação de risco; ou seja, planejar implica em controlar o próprio futuro, segundo este mesmo
autor. Já Gitman (2010) enxerga, no planejamento, um mapa para a orientação, a coordenação e
o controle das acções que a empresa fará para atingir seus objectivos.
Gitman (2010) diz que a área financeira de uma organização necessita interagir com as demais
áreas, visto que a análise das informações e a tomada de decisão são melhores exercidas se
integradas, visando à criação de valor da empresa. Além disso, este autor diz que a função da
administração financeira envolve as tarefas relacionadas à gestão de recursos, como planejar,
conceder crédito a clientes, captar recursos para financiamento e avaliar novos investimentos.
Braga (1989), as decisões financeiras são direccionadas para o aumento do valor de mercado da
empresa, e a administração financeira tem, como meta, a maximização da riqueza dos
accionistas.
Para que isto ocorra, os seguintes aspectos estão envolvidos: perspectiva de longo prazo
(investimentos que poderão sacrificar a rentabilidade actual em troca de benefícios maiores no
futuro); valor do dinheiro no tempo (projectos a serem implementados que visarão a aumentar
ou, no mínimo, a manter o valor de mercado da empresa); retorno do capital próprio (desejo dos
accionistas de serem remunerados por meio de dividendos e pela valorização de suas acções);
risco (quanto maior o risco, maior a expectativa do retorno); e dividendos (pagamento de
dividendos periódicos, minimizando efeitos negativos, principalmente sob a análise dos
accionistas).