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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA!

Oi!
Meu nome é Francisco de Assis do Nascimento, sou Contador do
Ministério das Comunicações, atuo na docência desde 2016, sou Mestre em
Administração pela UNAMA.
Vamos conversar sobre Gestão Financeira: esta disciplina é uma das
mais importantes para qualquer profissional que deseja se destacar no
mercado de trabalho, é responsável por ensinar os conceitos básicos da
administração financeira, como orçamento, sistema financeiro nacional, fluxo
de caixa e estoques.
Ao longo da disciplina, os alunos aprendem a aplicar esses conceitos
em diferentes contextos, como organizações e aprendem a tomar decisões
financeiras acertadas, a gerenciar os recursos financeiros de forma eficaz.
A disciplina Gestão Financeira é obrigatória para o curso Assistente
Administrativo, também é disciplina obrigatória nos cursos de Administração,
Ciências Contábeis e Economia, diante disso tem a importância sobre o tema
Gestão Financeira.
Se você está interessado em aprender sobre finanças, a disciplina
Gestão Financeira é uma ótima opção, vai fornecer as ferramentas necessárias
para tomar decisões financeiras acertadas e gerenciar a gestão dos recursos
das organizações de forma eficaz.
Nesta disciplina de Gestão Financeira, serão abordados os seguintes
conteúdos:
UNIDADE I
 Introdução a Gestão Financeira;
 Planejamento Financeiro;
 Sistema Financeiro Nacional
 Análise de Risco de Crédito
UNIDADE II
 Fluxo de Caixa
 Capital de Giro
 Estoques
 Conceitos sobre Ativo e Passivo na Gestão Financeira.
Objetivo principal é que o aluno tenha a compreensão da importância da
Gestão Financeira e com os conceitos gerais sobre o tema, serão abordados
os assuntos mais importantes na Gestão Financeira.
Observar a bibliografia indicada no plano de ensino da disciplina, e o
aluno deve procurar sobre o tema em livros, sites, canais de finanças no
Youtube, porque o assunto sobre Gestão Financeira é muito dinâmico.
A disciplina está organizada em oito unidades temáticas e é composta
por duas atividades de percurso, avaliação regular, avaliação em segunda
chamada e exame final. A disciplina foi elaborada para que você realize os
estudos de forma gradual e de acordo com a ementa.
UNIDADE I:

1 INTRODUÇÃO A GESTÃO FINANCEIRA

Uma organização é um sistema complexo que é composto por diferentes


funções, estas são desempenhadas por uma ou mais pessoas, dependendo do
porte e da complexidade da organização, as funções básicas de uma
organização são:

 Gestão de vendas e marketing: é responsável por gerar vendas e


promover a marca da organização.

 Produção e operações: função é responsável por produzir os bens ou


serviços que a organização vende.

 Recursos materiais e patrimoniais: é responsável pela gestão dos


recursos físicos da organização, como edifícios, equipamentos e
estoque.

 Recursos humanos ou de pessoas: é responsável pela gestão dos


recursos humanos da organização, como recrutamento, seleção,
treinamento e desenvolvimento.

 Recursos financeiros: é responsável pela gestão dos recursos


financeiros da organização, como orçamento, contabilidade e finanças.
Fonte: https://pixabay.com/

Todas as atividades organizacionais envolvem recursos financeiros e se


orientam para a obtenção ou geração de lucros, margens, resultados ou
sobras, dependendo do tipo de organização ou sociedades, com ou sem fins
lucrativos.

É importante que as funções de uma organização sejam integradas e


funcionem em harmonia, quando as funções estão integradas, a organização é
mais eficiente e eficaz, é capaz de alcançar seus objetivos e metas de forma
mais rápida e com menos custos.

Estudar finanças significa atuar na criação ou destruição de valor


econômico em organizações com ou sem fins lucrativos. Luzio (2011)
argumenta que o valor econômico de uma organização (ou projeto de
investimento) reside em sua capacidade de gerar caixa ao longo do tempo,
pelo menos o suficiente para cobrir o custo de oportunidade dos provedores de
capital financeiro.

É importante porque ajuda a gerar ou destruir valor econômico em


organizações com ou sem fins lucrativos, o valor econômico de uma empresa
ou projeto de investimento está na sua capacidade de gerar caixa ao longo do
tempo, suficiente para pagar, no mínimo, o custo de oportunidade dos
provedores do capital financeiro.

O custo de oportunidade é o retorno que um investidor poderia obter em


outro investimento com risco semelhante, se uma empresa não for capaz de
gerar caixa suficiente para pagar o custo de oportunidade.

Mankiw (2014) o custo de oportunidade é o valor de uma oportunidade


que é sacrificada quando outra oportunidade é escolhida, é o custo implícito de
uma ação ou decisão, que é o valor da melhor alternativa que não é escolhida.
O outro autor Samuelson (2010) traz a definição sobre o custo de oportunidade
é o valor de tudo o que é sacrificado quando uma escolha é feita.

Por exemplo, se você decidir comprar um bem móvel ou imóvel novo,


você sacrificará o valor do dinheiro que você poderia ter gastado em outras
coisas, como viajar, investir ou economizar para a aposentadoria. O custo de
oportunidade de comprar um bem móvel ou imóvel novo é o valor de todas as
outras coisas que você poderia ter feito com o dinheiro.
O custo de oportunidade é um conceito importante na economia e nas
finanças, ajuda as pessoas a tomar decisões racionais e a maximizar seu bem-
estar.

Por outro lado, se uma empresa for capaz de gerar caixa acima do custo
de oportunidade, ela gerará valor econômico, este valor pode ser usado para
reinvestir na organização, para pagar dividendos aos acionistas ou para fazer
aquisições.

A gestão financeira é o “coração” do negócio da organização, e o


processo de registrar e gerenciar informações financeiras com o objetivo de
manter resultados satisfatórios, obter melhores resultados e corrigir problemas
financeiros.

A gestão financeira é importante para que sua empresa se mantenha de


pé e permaneça no mercado, com o controle da gestão financeira, você terá
sempre uma visão de quando ou em que momento sua empresa terá dinheiro,
esse controle permite a você descobrir o que está acontecendo e o que vai
acontecer com sua empresa no futuro, dando-lhe a oportunidade de tomar
decisões corretas.

Aqui estão algumas dicas para melhorar sua gestão financeira:

 Crie um orçamento e siga-o.

 Acompanhe seus gastos e receitas.


 Faça projeções financeiras.

 Negocie melhores preços com fornecedores.

 Invista em sua empresa.

 Proteja seu negócio de riscos.

A gestão financeira é uma ferramenta essencial para o sucesso de


qualquer negócio, ao investir em uma boa gestão financeira, o gestor dará a
sua empresa as melhores chances de prosperar.

As finanças são uma ferramenta poderosa que pode ser usada para
criar valor econômico, ao estudar finanças, você pode aprender a tomar
decisões que ajudem as empresas a gerarem caixa e a aumentar seu valor.

2- PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Para Megliorini e Vallim (2009), a função financeira é um conjunto de


atividades relacionadas à obtenção dos recursos requeridos pela empresa nas
condições mais favoráveis e à aplicação desses recursos de maneira eficiente
para atingir seus objetivos.

A função financeira é o conjunto de atividades relacionadas à obtenção


e aplicação dos recursos financeiros de uma organização. a obtenção desses
recursos pode ser feita de fontes internas, como lucros retidos, ou de fontes
externas, como empréstimos bancários. A aplicação dos recursos financeiros
pode ser feita em ativos tangíveis, como propriedades e equipamentos, ou em
ativos intangíveis, como pesquisa e desenvolvimento.

O objetivo da função financeira é garantir que a empresa tenha os


recursos financeiros necessários para atender às suas necessidades
operacionais e atingir seus objetivos, para atingir esse objetivo, o administrador
financeiro deve tomar decisões sobre como obter, aplicar e controlar os
recursos financeiros da empresa.

As decisões sobre como obter os recursos financeiros devem ser


tomadas levando em consideração a disponibilidade de recursos, o custo dos
recursos e os riscos associados aos recursos, as decisões sobre como aplicar
os recursos financeiros devem ser tomadas levando em consideração o retorno
potencial dos recursos, o risco dos recursos e os objetivos da empresa, como
controlar os recursos financeiros devem ser tomadas levando em consideração
a necessidade de precisão, eficiência e eficácia.

A função financeira é uma área complexa e desafiadora, mas é


essencial para o sucesso de qualquer empresa.

Segue algumas das funções da administração financeira, a


administração financeira é uma área complexa e desafiadora, mas é essencial
para o sucesso de qualquer organização.

 Planejamento financeiro: função envolve a criação de um plano


financeiro para a empresa, que inclui metas, objetivos e estratégias para
atingir esses objetivos. O plano financeiro deve ser atualizado
regularmente para refletir as mudanças nas condições econômicas e na
empresa.
 Análise financeira: função envolve a análise dos dados financeiros da
empresa para identificar áreas de melhoria, a análise financeira pode ser
usada para identificar oportunidades de crescimento, reduzir custos e
melhorar a eficiência.
 Controle financeiro: função envolve o monitoramento do desempenho
financeiro da empresa para garantir que ela esteja cumprindo suas
metas e objetivos, o controle financeiro pode ser usado para identificar
problemas potenciais e tomar medidas corretivas antes que eles se
tornem graves.
 Investimento: função envolve a tomada de decisões sobre como investir
os recursos financeiros da empresa, os investimentos podem ser feitos
em ativos tangíveis, como propriedades e equipamentos, ou em ativos
intangíveis, como pesquisa e desenvolvimento.
 Financiamento: função envolve a obtenção de recursos financeiros para
a empresa, os recursos financeiros podem ser obtidos de fontes
internas, como lucros retidos, ou de fontes externas, como empréstimos
bancários.
 Gestão de caixa: função envolve o gerenciamento dos fluxos de caixa
da empresa, o objetivo da gestão de caixa é garantir que a empresa
tenha recursos financeiros suficientes para atender às suas
necessidades operacionais.
 Gestão de riscos: função envolve a identificação e o gerenciamento dos
riscos financeiros da empresa, os riscos financeiros podem ser
causados por fatores internos, como problemas operacionais, ou por
fatores externos, como mudanças econômicas.

Fonte: Fonte: https://pixabay.com/

3- SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é o conjunto de instituições


financeiras que operam no Brasil. O SFN é regulamentado e supervisionado
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), pelo Banco Central do Brasil (BCB)
e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O objetivo do SFN é promover o desenvolvimento econômico e social do


Brasil, por meio da intermediação de recursos financeiros entre poupadores e
investidores, também atua na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo.

O SFN é composto por instituições financeiras de diversos tipos,


incluindo:

 Bancos comerciais

 Bancos de investimento

 Bancos múltiplos

 Caixas econômicas

 Cooperativas de crédito

 Sociedades de crédito, financiamento e investimento

 Sociedades de arrendamento mercantil

 Administradoras de consórcios

 Sociedades corretoras de valores mobiliários

 Sociedades distribuidoras de valores mobiliários

 Instituições de pagamento

O SFN é um importante instrumento para o desenvolvimento econômico


e social do Brasil, ajuda a promover o crescimento econômico, a geração de
emprego e a redução da pobreza, também ajuda a proteger os consumidores e
investidores, por meio da regulamentação e supervisão das instituições
financeiras.

Composição do Sistema Financeiro Nacional


 https://www.bcb.gov.br/pre/composicao/ac.asp?idpai=SFNCOMP

Entidades Normativas

 Conselho Monetário Nacional


o Órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional
o Não desempenha função executiva, apenas tem funções
normativas
o Composto por três membros:
 Ministro da Economia (Presidente)
 Presidente do Banco Central
 Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia
o Funciona em conjunto com a Comissão Técnica da Moeda e do
Crédito (Comoc)
 A Comoc tem como atribuições o assessoramento técnico
na formulação da política da moeda e do crédito do País
 As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de
Resoluções
 Conselho Nacional de Seguros Privados
o Fixa as diretrizes e normas da política de seguros privados
o Regula a constituição, organização, funcionamento e fiscalização
das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades
Abertas de Previdência Privada, Resseguradores e Corretores de
Seguros
 Conselho Nacional de Previdência Complementar
o Regula o regime de previdência complementar operado pelas
entidades fechadas de previdência complementar (Fundos de
Pensão).
Fonte: https://www.gov.br/investidor/pt-br/investir/como-investir/conheca-o-
mercado-de-capitais/sistema-financeiro-nacional

Entidades Supervisoras
O Banco Central do Brasil – BCB, foi criado em 1964 com a
promulgação da Lei da Reforma Bancária (Lei nº 4.595 de 31.12.64). O BCB é
uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegurar a
estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro
sólido e eficiente. A partir da Constituição de 1988, a emissão de moeda ficou a
cargo exclusivo do BCB.
O presidente do BCB e os seus diretores são nomeados pelo Presidente
da República após a aprovação prévia do Senado Federal, que é feita por uma
arguição pública e posterior votação secreta. Dentre as várias competências do
BCB destacam-se:
 Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e da
solidez do Sistema Financeiro Nacional;
 Executar a política monetária mediante utilização de títulos do Tesouro
Nacional;
 Fixar a taxa de referência para as operações compromissadas de um
dia, conhecida como taxa SELIC;
 Controlar as operações de crédito das instituições que compõem o
Sistema Financeiro Nacional;
 Formular, executar e acompanhar a política cambial e de relações
financeiras com o exterior;
 Fiscalizar as instituições financeiras e as clearings (câmaras de
compensação);
 Emitir papel-moeda;
 Executar os serviços do meio circulante para atender à demanda de
dinheiro necessária às atividades econômicas;
 Manter o nível de preços (inflação) sob controle;
 Manter sob controle a expansão da moeda e do crédito e a taxa de
juros;
 Operar no mercado aberto, de recolhimento compulsório e de
redesconto;
 Executar o sistema de metas para a inflação;
 Divulgar as decisões do Conselho Monetário Nacional;
 Manter ativos de ouro e de moedas estrangeiras para atuação nos
mercados de câmbio;
 Administrar as reservas internacionais brasileiras;
 Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras nacionais;
 Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras
A Comissão de Valores Mobiliários – CVM foi criada em 07 de dezembro
de 1976 pela Lei 6.385 para fiscalizar e desenvolver o mercado de valores
mobiliários no Brasil. A Comissão de Valores Mobiliários é uma autarquia
federal vinculada ao Ministério da Economia, porém sem subordinação
hierárquica.
Com o objetivo de reforçar sua autonomia e seu poder fiscalizador, o
governo federal editou, em 31.10.01, a Medida Provisória nº 8 (convertida na
Lei 10.411 de 26.02.02), pela qual a CVM passa a ser uma “entidade
autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Economia, com
personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade
administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato
fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária”
(art. 5º).
A CVM é administrada por um Presidente e quatro Diretores nomeados
pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Eles formam o
chamado “Colegiado” da CVM. Seus integrantes têm mandato de 5 anos e só o
perdem “em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado
ou de processo administrativo disciplinar” (art. 6º § 2º). O Colegiado define as
políticas e estabelece as práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelas
Superintendências, as instâncias executivas da CVM. Sua sede é localizada na
cidade do Rio de Janeiro com Superintendências Regionais nas cidades de
São Paulo e Brasília. Dentre as várias competências do CVM destacam-se:
 Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores
mobiliários;
 Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores,
do mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros;
 Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado
contra emissões irregulares de valores mobiliários e contra atos ilegais
de administradores de companhias abertas ou de carteira de valores
mobiliários;
 Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem
condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários
negociados no mercado;
 Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores
mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido;
 Assegurar o cumprimento de práticas comerciais equitativas no mercado
de valores mobiliários;
 Assegurar o cumprimento, no mercado, das condições de utilização de
crédito fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.
 Realizar atividades de credenciamento e fiscalização de auditores
independentes, administradores de carteiras de valores mobiliários,
agentes autônomos, entre outros;
 Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de
investimento;
 Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não-
equitativas de administradores de companhias abertas e de quaisquer
participantes do mercado de valores mobiliários, aplicando as
penalidades previstas em lei;
 Fiscalizar e disciplinar as atividades dos auditores independentes,
consultores e analistas de valores mobiliários.

A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP é o órgão


responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência
privada aberta, capitalização e resseguro. Criada em 1966 pelo Decreto-Lei
73/66, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, de que
fazem parte o CNSP, o IRB, as sociedades autorizadas a operar em seguros
privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os
corretores habilitados.
A SUSEP é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia,
administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por
quatro Diretores. Essas são algumas de suas atribuições: Fiscalizar a
constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades
Seguradoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência Privada e
Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua
através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização
e resseguro.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar –
PREVIC atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades
das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das
políticas para o regime de previdência complementar operado por essas
entidades. É uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
(Fonte: https://www.gov.br/investidor/pt-br/investir/como-investir/conheca-o-mercado-de-
capitais/sistema-financeiro-nacional).

Órgãos Oficiais
O Banco do Brasil – BB é o mais antigo banco comercial do Brasil e foi
criado em 12 de outubro de 1808 pelo príncipe regente D. João. É uma
sociedade de economia mista de capitais públicos e privados. É também uma
empresa aberta que possui ações cotadas na B3.
O BB opera como agente financeiro do Governo Federal e é o principal
executor das políticas de crédito rural e industrial e de banco comercial do
governo. E a cada dia mais tem se ajustado a um perfil de banco múltiplo
tradicional.
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES foi criado em 1952 como autarquia federal, hoje é uma empresa
pública vinculada ao Ministério da Economia, com personalidade jurídica de
direito privado e patrimônio próprio. É responsável pela política de
investimentos a longo prazo do Governo Federal, necessários ao
fortalecimento da empresa privada nacional.
Com o objetivo de fortalecer a estrutura de capital das empresas
privadas e desenvolvimento do mercado de capitais, o BNDES conta com
linhas de apoio para financiamentos de longo prazo a custos competitivos, para
o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de
máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o
incremento das exportações brasileiras.
Os financiamentos são feitos com recursos próprios, empréstimos e
doações de entidades nacionais e estrangeiras e de organismos internacionais,
como o BID. Também recebe recursos do PIS e PASEP.
Conta com duas subsidiárias integrais, a FINAME (Agência Especial de
Financiamento Industrial) e a BNDESPAR (BNDES Participações), criadas com
o objetivo, respectivamente, de financiar a comercialização de máquinas e
equipamentos; e de possibilitar a subscrição de valores mobiliários no mercado
de capitais brasileiro. As três empresas, juntas, compreendem o chamado
“Sistema BNDES”.
A Caixa Econômica Federal – CEF foi criada em 12 de janeiro de 1861
por Dom Pedro II com o propósito de incentivar a poupança e de conceder
empréstimos sob penhor. É a instituição financeira responsável pela
operacionalização das políticas do Governo Federal para habitação popular e
saneamento básico.
A Caixa é uma empresa 100% pública e não possui ações em bolsas.
Além das atividades comuns de um banco comercial, a CEF também atende
aos trabalhadores formais – por meio do pagamento do FGTS, PIS e seguro-
desemprego, e aos beneficiários de programas sociais e apostadores das
Loterias. A atuação da Caixa prioriza setores como habitação, saneamento
básico, infraestrutura e prestação de serviços.
Demais Entidades Operadoras
Instituições Financeiras Monetárias são as instituições autorizadas a
captar depósitos à vista do público. Atualmente, apenas os Bancos Comerciais,
os Bancos Múltiplos com carteira comercial, a Caixa Econômica Federal e as
Cooperativas de Crédito possuem essa autorização.
As demais Instituições Financeiras incluem as instituições financeiras
não autorizadas a receber depósitos à vista. Entre elas, podemos citar:
 Agências de Fomento
 Associações de Poupança e Empréstimo
 Bancos de Câmbio
 Bancos de Desenvolvimento
 Bancos de Investimento
 Companhias Hipotecárias
 Cooperativas Centrais de Crédito
 Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento
 Sociedades de Crédito Imobiliário
 Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Outros Intermediários Financeiros
 Administradoras de Consórcio
 Sociedades de Arrendamento Mercantil;
 Sociedades corretoras de câmbio;
 Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
 Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
Instituições Auxiliares
Também compõem o Sistema Financeiro Nacional, como entidades
operadoras auxiliares, as entidades administradoras de mercados organizados
de valores mobiliários, como os de Bolsa, de Mercadorias e Futuros e de
Balcão Organizado.
Além das entidades relacionadas acima, também integram o SFN as
companhias seguradoras, as sociedades de capitalização, as entidades
abertas de previdência complementar e os fundos de pensão.
Fonte: https://www.gov.br/investidor/pt-br/investir/como-investir/conheca-o-mercado-de-
capitais/sistema-financeiro-nacional

4- ANÁLISE DE RISCO DE CRÉDITO

De acordo Santos (2003) o propósito do procedimento de avaliação de


crédito é investigar se o cliente tem integridade e habilidade para quitar suas
obrigações financeiras. Schrickel (2000) a análise de crédito tem como
principais metas identificar os riscos em operações de empréstimo, avaliar a
capacidade de reembolso do solicitante e oferecer recomendações sobre a
estrutura e tipo de empréstimo mais adequado, sempre considerando a
maximização dos resultados da organização. Avaliação de Risco e Análise de
Crédito e a análise de crédito são processos importantes para qualquer
empresa que concede crédito a seus clientes. A avaliação de risco é o
processo de identificar e medir os riscos associados a um empréstimo ou outra
operação financeira, é também o processo de avaliar a capacidade de um
cliente de pagar um empréstimo ou outra operação financeira.

Os “Cs” do Crédito
Existem quatro fatores principais que são considerados na avaliação de
risco e na análise de crédito:

 Capacidade: a capacidade de um cliente de pagar um empréstimo ou


outra operação financeira é avaliada com base em sua renda, emprego,
histórico de crédito e outros fatores.
 Caráter: o caráter de um cliente é avaliado com base em sua história de
pagamento de dívidas, sua pontuação de crédito e outros fatores.
 Capital: o capital de um cliente é avaliado com base em seus ativos,
passivos e patrimônio líquido.
 Garantia: a garantia é um ativo que pode ser recolhido se um cliente não
pagar um empréstimo ou outra operação financeira.

Os Modelos de Credit Scoring

Os modelos de credit scoring são ferramentas que ajudam as empresas


a avaliarem o risco de crédito de seus clientes, os modelos de credit scoring
usam uma variedade de fatores, incluindo os “Cs” do crédito, para calcular uma
pontuação de crédito para cada cliente, a pontuação de crédito é uma medida
da probabilidade de um cliente inadimplir em um empréstimo ou outra operação
financeira.

Crédito Pessoa Jurídica

O crédito pessoa jurídica é um tipo de crédito que é oferecido a


empresas, o crédito pessoa jurídica pode ser utilizada para financiar uma
variedade de atividades, como a compra de equipamentos, a expansão da
empresa, o pagamento de dívidas ou a manutenção de operações.

Crédito Pessoa Física

O crédito pessoa física é um tipo de crédito que é oferecido a indivíduos,


o crédito pessoa física pode ser utilizada para financiar uma variedade de
atividades, como a compra de um imóvel, a compra de um veículo, o
pagamento de dívidas ou a manutenção de operações.

Ratings de Crédito

Os ratings de crédito são classificações que são atribuídas a empresas e


governos com base em sua capacidade de pagar dívidas, são utilizados por
investidores para avaliar o risco de investir em empresas e governos.

Principais Problemas na Análise de Crédito

Existem alguns problemas principais que podem dificultar a análise de


crédito, incluindo:

 Dados faltantes: nem sempre é possível obter todos os dados


necessários para avaliar o risco de crédito de um cliente.
 Dados imprecisos: os dados podem estar imprecisos ou desatualizados.
 Fraude: os clientes podem tentar fraudar o sistema de crédito.
Apesar desses problemas, a análise de crédito é uma ferramenta
importante que pode ajudar as empresas a reduzirem o risco de crédito e tomar
melhores decisões financeiras.

UNIDADE II

5- FLUXO DE CAIXA

Fonte: https://pixabay.com/

Objetivos de aprendizagem:

 Compreender o que é fluxo de caixa e como ele pode ser usado para
gerenciar as disponibilidades financeiras da organização;
 Aprender como controlar o fluxo de caixa;
 Saber como usar o fluxo de caixa para tomar decisões financeiras.

O gerenciamento do fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para a


gestão financeira de empresas, permitindo o acompanhamento das entradas e
saídas de recursos, efetuar essa análise é fundamental para identificar
possíveis períodos de excesso ou escassez de caixa, o que pode impactar
diretamente a saúde financeira da organização.

Exemplo de fluxo de caixa


Data Descrição Entradas Saídas Saldo
01/01/2023 Abertura de conta bancária R$ 10.000 - R$ 10.000
05/01/2023 Venda de produtos R$ 5.000 - R$ 15.000
10/01/2023 Compra de materiais R$ 2.000 R$ 13.000
15/01/2023 Pagamento de contas R$ 1.000 R$ 12.000
Recebimento de pagamento de
20/01/2023 R$ 3.000 - R$ 15.000
cliente
25/01/2023 Pagamento de salário R$ 2.000 R$ 13.000
Recebimento de empréstimo
30/01/2023 R$ 5.000 - R$ 18.000
bancário

Fonte: autor

O fluxo de caixa pode ser categorizado em três grupos distintos:

 Atividades operacionais: englobam as operações diárias


da empresa, incluindo vendas, compras, receitas e despesas.
 Atividades de investimento: referem-se à aquisição e
venda de ativos, como imóveis, equipamentos e veículos.
 Atividades de financiamento: envolvem a obtenção e
pagamento de recursos financeiros, como empréstimos e
financiamentos.
Compreender o fluxo de caixa é fundamental para avaliar a capacidade
da empresa de cumprir suas obrigações financeiras, investir em suas
operações e sustentar o crescimento.

Além disso, o fluxo de caixa é uma ferramenta útil para tomar decisões
financeiras importantes, como aquisições, investimentos e empréstimos, ao
acompanhar de perto essas informações, a empresa pode tomar decisões mais
informadas e mitigar o risco de enfrentar problemas financeiros.

Existem diversas abordagens para gerenciar o fluxo de caixa, sendo


uma das mais comuns o uso de softwares de gestão financeira, essas soluções
permitem um acompanhamento detalhado das entradas e saídas de recursos,
facilitando a identificação de possíveis questões e auxiliando na geração de
relatórios relevantes.

Em suma, o fluxo de caixa é uma peça fundamental para a gestão


financeira de qualquer empresa, pois proporciona visão valiosa sobre a saúde
financeira, auxilia na tomada de decisões estratégicas e contribui para a
redução de riscos financeiros.

O controle de caixa é uma ferramenta essencial para qualquer empresa.


Ele permite acompanhar as entradas e saídas de dinheiro, identificar períodos
de excesso ou falta de caixa, e tomar decisões financeiras mais informadas.
Para fazer o controle de caixa, é preciso guardar e organizar todos os
documentos que comprovam as transações financeiras. Esses documentos
podem incluir recibos, notas fiscais, cheques e transferências bancárias.

O controle de caixa pode ser feito de forma manual ou eletrônica. A


forma manual é mais simples, mas também é mais trabalhosa, a forma
eletrônica é mais prática, mas também pode ser mais cara.

Independente da forma escolhida, o importante é que o controle de caixa


seja feito de forma organizada e consistente. Isso ajudará a empresa a manter
suas finanças em ordem e a evitar problemas financeiros.

Vamos de dicas para controlar o caixa:

 Use um sistema de categorias para organizar as transações


financeiras, isso facilitará a visualização das entradas e saídas de
dinheiro.
 Registre todas as transações financeiras no mesmo dia em que
elas ocorrem, evitará erros e facilitará a conciliação bancária.
 Faça uma conciliação bancária mensalmente. Isso ajudará a
garantir que os registros do controle de caixa estejam corretos.
 Acompanhe o saldo do caixa regularmente, ajudará a identificar
períodos de excesso ou falta de caixa e tomar medidas corretivas.
O controle de caixa é uma ferramenta essencial para qualquer empresa,
ajuda a manter as finanças em ordem, evitar problemas financeiros, e tomar
decisões financeiras mais informadas.

Segundo Zdanowicz (2004), o fluxo de caixa é estruturado levando em


consideração dois princípios básicos:

 Competência: o fluxo de caixa considera as entradas e saídas de


caixa que ocorrem durante o período, independentemente de
quando as receitas e despesas são reconhecidas no balanço
patrimonial.
 Efetivo: o fluxo de caixa considera apenas as entradas e saídas
de caixa reais, excluindo as transações que não envolvem
dinheiro, como aquisições de ativos a prazo ou vendas a prazo.

Esses dois princípios são importantes para fornecer uma visão precisa
do fluxo de caixa da empresa e ajudá-la a tomar decisões financeiras
informadas.

4.1 Capital de Giro

Para começar a atividade da organização, o empreendedor conta com


investimento fixo, esse tipo de capital é usado para adquirir máquinas, móveis,
ferramentas, e outros ativos que são necessários para montar a estrutura do
negócio, o empreendedor também precisa de capital de giro, que é usado para
financiar o dia a dia da empresa, como a compra de matéria-prima, o
pagamento de funcionários e fornecedores, e o recolhimento de impostos.

O capital de giro é composto por contas que giram rapidamente, como


estoque, contas a receber e contas a pagar, o estoque é composto pelos
produtos que a empresa tem para venda, as contas a receber são os valores
que os clientes devem à empresa, as contas a pagar são os valores que a
empresa deve a seus fornecedores.

O capital de giro é necessário para que a organização possa operar sem


problemas, se a empresa não tiver capital de giro suficiente, ela pode enfrentar
dificuldades para comprar matéria-prima, pagar funcionários e fornecedores, e
recolher impostos, pode levar a atrasos nas entregas, perda de clientes e até
mesmo à falência.

Para Gitman (2001) o capital de giro é o dinheiro que uma empresa


precisa para manter suas operações diárias, inclui itens como caixa, estoque e
contas a receber. O capital de giro é essencial para que as empresas possam
comprar mercadorias, pagar fornecedores e folha de pagamento, e honrar suas
obrigações financeiras.

Um capital de giro insuficiente pode levar a uma série de problemas,


como atrasos nos pagamentos, dívidas e, em casos extremos, falência. Por
outro lado, um capital de giro excessivo pode ser desperdiçado ou investido de
forma ineficiente.
De acordo com Assaf Neto (2000) as empresas devem monitorar seu
capital de giro regularmente e tomar medidas para garantir que ele esteja em
um nível adequado, que pode ser feito através de uma série de técnicas, como
gerenciamento de estoque, cobrança mais eficiente e negociação de melhores
condições de pagamento com fornecedores.

A gestão eficaz do capital de giro é essencial para o sucesso de


qualquer empresa, que ao garantir que tenha o capital de giro suficiente, as
empresas podem evitar problemas financeiros e manter suas operações
funcionando sem problemas.

A administração do capital de giro é um processo que envolve a gestão


dos recursos circulantes de uma empresa, como caixa, estoque e contas a
receber, a administração eficaz do capital de giro é essencial para o sucesso
de qualquer empresa, pois ajuda a garantir que a empresa tenha os recursos
necessários para operar sem problemas. A administração do capital de giro
envolve uma série de atividades, como:

Controle de estoque: a empresa deve ter um sistema de controle de


estoque eficiente para garantir que ela não tenha muito estoque ou muito
pouco estoque.

Negociação de prazos de pagamento com fornecedores: a empresa


deve negociar prazos de pagamento flexíveis com seus fornecedores para
reduzir sua necessidade de capital de giro.
Cobrança eficiente de clientes: a empresa deve cobrar seus clientes em
tempo hábil para evitar a inadimplência.

Análise de tendências de vendas: a empresa deve analisar as


tendências de vendas para ajustar seu nível de estoque e produção de acordo.

A administração eficaz do capital de giro pode ajudar a empresa a


melhorar sua liquidez, sua rentabilidade e sua lucratividade. O empreendedor
deve ter atenção especial ao capital de giro, deve controlar o fluxo de caixa da
empresa e garantir que haja sempre recursos suficientes para financiar o dia a
dia do negócio.

O ciclo operacional é o período entre a compra de mercadorias ou


matérias-primas e o recebimento do pagamento do cliente. O ciclo financeiro é
o período entre a compra de mercadorias ou matérias-primas e o pagamento
aos fornecedores. O ciclo financeiro é menor que o ciclo operacional porque a
empresa tem um prazo para pagar os fornecedores.

O ciclo econômico é o período entre a compra de mercadorias ou


matérias-primas e a venda para o cliente. Nele, estão o tempo de produção e o
de estocagem. O ciclo operacional é igual à soma do ciclo econômico e do ciclo
financeiro.

O prazo médio de estoques é o tempo médio que as mercadorias ou


matérias-primas permanecem em estoque, o prazo médio de recebimentos é o
tempo médio que leva para o cliente pagar a fatura, o prazo médio de
pagamentos é o tempo médio que leva para a organização pagar seus
fornecedores.

O ciclo operacional e o ciclo financeiro são importantes para a gestão


financeira de uma organização. O ciclo operacional determina quanto
investimento é preciso fazer no capital de giro. O ciclo financeiro determina
quanto dinheiro a organização precisa ter em caixa para pagar suas contas.

A organização pode reduzir o ciclo financeiro pagando seus


fornecedores mais rapidamente, também pode reduzir o ciclo financeiro
aumentando o prazo médio de recebimentos. A organização pode aumentar o
prazo médio de recebimentos oferecendo descontos para os clientes que
pagam à vista.

A organização pode reduzir o ciclo operacional reduzindo o tempo de


produção, também pode reduzir o ciclo operacional reduzindo o tempo de
estocagem. A organização pode reduzir o tempo de estocagem vendendo mais
produtos.

O ciclo operacional é o período entre a compra de mercadorias e o


recebimento do pagamento do cliente, inclui as vendas feitas com pagamento à
vista e a prazo.

O ciclo operacional é composto por três fases:


Prazo médio de estoques: O tempo médio que as mercadorias
permanecem em estoque.

Prazo médio de recebimentos: O tempo médio que leva para o cliente


pagar a fatura.

Prazo médio de pagamentos: O tempo médio que leva para a empresa


pagar seus fornecedores.

O ciclo operacional é importante para a gestão financeira da


organização porque determina quanto investimento é preciso fazer no capital
de giro, o capital de giro é o dinheiro que a empresa precisa ter em caixa para
pagar suas contas a curto prazo.

O ciclo econômico é o período entre a compra de mercadorias e a venda


para o cliente, inclui o tempo de produção e o tempo de estocagem, o ciclo
econômico é menor que o ciclo operacional porque a empresa tem um prazo
para pagar os fornecedores.

O ciclo financeiro é o período entre o pagamento aos fornecedores e o


recebimento do valor das vendas, é igual à soma do ciclo econômico e do
prazo médio de recebimentos, é importante para a gestão financeira da
organização porque determina quanto dinheiro a empresa precisa ter em caixa
para pagar suas contas a curto prazo.
O capital de giro é o dinheiro que a organização precisa ter em caixa
para pagar suas contas a curto prazo, é calculado pela subtração dos ativos
circulantes dos passivos circulantes.

O capital de giro é importante para a gestão financeira da organização


porque determina sua capacidade de pagar suas contas a curto prazo.

Redução do ciclo financeiro da organização ajuda a reduzir o ciclo


financeiro pagando seus fornecedores mais rapidamente, também pode reduzir
o ciclo financeiro aumentando o prazo médio de recebimentos, a organização
pode aumentar o prazo médio de recebimentos oferecendo descontos para os
clientes que pagam à vista.

A organização pode reduzir o ciclo operacional reduzindo o tempo de


produção, com isso também pode reduzir o ciclo operacional reduzindo o
tempo de estoque, a organização pode reduzir o tempo de estoque vendendo
mais produtos.

6- ESTOQUES

Objetivos:

 Explicar a importância do gerenciamento de estoque para


empresas;
 Discutir os custos e benefícios de ter um estoque alto ou baixo;
 Fornecer dicas para gerenciar o estoque de forma eficiente;
 Ilustrar como a análise de estoque pode levar a decisões mais
vantajosas para a empresa.

Alguns gestores acreditam que ter muito estoque para atender a pronta
entrega é sinônimo de sucesso, mas é importante ter cuidado, pois manter um
estoque alto pode ser um problema sério para a empresa, o gerenciamento de
estoque é importante porque afeta o prazo médio de estoques (PME) e,
consequentemente, o ciclo operacional da organização. Quanto maior o ciclo
operacional, maior o ciclo financeiro.

Para uma boa gestão financeira, é importante adotar medidas que


encurtem o PME, como:

 Não ter estoque em excesso.


 Utilizar o acondicionamento correto do estoque para evitar perdas
ou danos aos produtos ou matéria-prima.
 Planejar a reposição do estoque de maneira a não ficar com
produtos parados por períodos desnecessários.

Ao reduzir o PME, os gestores também diminuem os ciclos operacional


e financeiro, com um ciclo financeiro menor, há menos necessidade de aplicar
recursos no capital de giro, ou seja, menos dinheiro é necessário para financiar
o capital de giro.
Sobre gerenciar estoque requer que a organização compra matéria-
prima para produzir mercadorias, ela precisa retirar dinheiro do caixa, e os
produtos em estoque (ainda não vendidos) significam dinheiro parado.

Quando o estoque não é bem gerenciado, ele pode ser maior do que a
organização precisa, o que pode levar a ineficiências operacionais e capital
empatado, por isso, é importante dar mais eficiência ao gerenciamento do
estoque, para diminuir o recurso investido nesse setor da empresa e liberá-lo
para outras áreas.

Um estoque alto pode ser uma armadilha. Para evitar que produtos
fiquem parados e interfiram no capital de giro, é importante avaliar a forma
como você administra o estoque. Veja algumas dicas:

 Lembre-se sempre de que o estoque da organização é flexível e


pode ser ajustado.
 Quando estimar as mudanças de estoque, considere as metas da
organização.

Quanto menor a previsão de vendas, menor deve ser o volume


estocado, mas, se o volume de vendas for aumentar, isso exigirá maior volume
de produtos estocados ou a implantação de um processo de controle dos
estoques em relação à sua produção, como exemplo o “Just in Time”, a meta é
melhorar continuamente o processo produtivo por meio da redução de
estoques.
Para vender mais rápido mercadorias paradas, você pode fazer uma
promoção, por exemplo, se não tem previsão de grande venda (ou de
produção), você não precisa manter estocado grande quantidade de produtos
(ou de insumos).

Para uma gestão de estoque bem-feita, não basta analisar os números


da organização, existem situações diversas que podem exigir maior
flexibilidade dos estoques, sobretudo em organizações com demanda variável.
Da mesma maneira, manter o estoque mais baixo nem sempre é a decisão
mais acertada. Para descobrir isso, devem ser avaliadas algumas variáveis:

Matérias-primas e insumos: pode haver necessidade de aumentar o


estoque em períodos de entressafra ou para aproveitar oportunidades de
compra. Por exemplo, uma empresa que produz roupas pode aumentar o
estoque de tecido em períodos de entressafra, quando os preços estão mais
baixos.

Materiais em processo: pode haver necessidade de aumentar a


quantidade de materiais em processo para atender a uma demanda variável.
Por exemplo, uma empresa que produz móveis pode aumentar a quantidade
de peças em processo para atender a um cliente que, em um dia, deseja 100
móveis e, no outro, 500.

Produto acabado: pode haver necessidade de aumentar a quantidade de


produtos acabados para atender à demanda variável. Por exemplo, uma
empresa que vende alimentos pode aumentar a quantidade de produtos
acabados para atender à demanda de festas de fim de ano. É importante levar
em consideração todas essas variáveis para tomar a melhor decisão sobre o
nível de estoque que deve ser mantido.

Para decidir se é melhor ou não aumentar o estoque, você deve avaliar


o custo do estoque adicional. Por exemplo, se um fornecedor oferecer
melhores condições (menor custo) para maiores volumes de compra, você
precisa analisar o que é maior: o custo financeiro do estoque adicional ou as
vantagens obtidas por comprar do fornecedor a um custo mais baixo. Se o
custo da mercadoria compensar o custo do capital, então a melhor decisão
será o investimento em estoques adicionais, com benefício do custo menor.

Para entender melhor como a análise de estoque pode levar a decisões


mais vantajosas para a empresa, conheça o caso de Ana, que tem uma loja de
cortinas, para atender à demanda da loja por três meses, 500 metros de tecido
são suficientes, ao verificar o estoque, Ana percebeu que precisava comprar
apenas 200 metros, mas encomendar 500 metros de uma única vez ficaria
muito mais em conta do que comprar em partes.

Ana avaliou o custo do estoque adicional e percebeu que, se


encomendasse 500 metros de tecido, economizaria R$ 100, ela também
avaliou o risco de ter um estoque maior do que o necessário e percebeu que o
risco era baixo. Afinal, ela sabe que as cortinas são produtos de demanda
estável e que consegue vender todo o estoque em três meses.
Diante disso, Ana decidiu encomendar 500 metros de tecido de uma
única vez, com isso ela economizou R$ 100 e diminuiu o risco de ter um
estoque maior do que o necessário.

O Prazo Médio de Estoques (PME) é um indicador que mede o tempo


que leva para uma empresa vender seu estoque, é calculado dividindo o valor
do estoque final pelo valor das compras do período e multiplicando o resultado
pelo número de dias do período.

Exemplo:

Valor do estoque final: R$ 120.000,00

Valor das compras do período: R$ 400.000,00

Número de dias do período: 360 dias

PME = (120.000,00 / 400.000,00) * 360 dias = 108 dias

Portanto, a empresa leva 108 dias para vender seu estoque.


Um PME alto pode indicar que a organização está com estoque demais,
o que pode levar a custos de armazenamento e perdas. Um PME baixo pode
indicar que a organização não tem estoque suficiente, o que pode levar a falta
de produtos e perda de vendas.

O PME ideal varia de acordo com o setor e a organização, no entanto,


um PME de 30 a 60 dias é geralmente considerado ideal.

A organização pode ajustar seu PME ajustando o nível de estoque que


mantém. Se o PME estiver alto, a organização pode reduzir o nível de estoque.
Se o PME estiver baixo, a organização pode aumentar o nível de estoque.

O PME é um indicador importante que pode ser usado para melhorar a


gestão do estoque da organização. O PME é um indicador importante para a
gestão de estoques, pois pode ajudar a organização a identificar problemas
potenciais, como estoques excessivos ou insuficientes, PME alto pode indicar
que a organização está mantendo estoques além do tempo necessário, o que
pode levar a custos de armazenamento e depreciação desnecessários. PME
baixo pode indicar que a empresa não está mantendo estoques suficientes, o
que pode levar a perdas de vendas devido à falta de produtos em estoque.

O PME ideal varia de acordo com o tipo de empresa e o setor em que


ela atua. No entanto, em geral, um PME de 30 a 60 dias é considerado ideal.

Aqui estão algumas dicas para melhorar o PME:


 Faça um inventário regular para determinar o valor do estoque
final.
 Controle as compras para evitar estoques excessivos.
 Estabeleça um sistema de reabastecimento automático para
garantir que os estoques estejam sempre em níveis adequados.
 Use ferramentas de gerenciamento de estoque para otimizar o
fluxo de estoque.

Ao melhorar o PME, as empresas podem reduzir custos, aumentar as


vendas e melhorar a sua eficiência operacional.

O Prazo Médio de Recebimentos (PMR) é o tempo que leva para a


organização receber o pagamento de suas vendas, é calculado dividindo o
valor das contas a receber pelo valor total das vendas realizadas e
multiplicando o resultado pelo número de dias do período. De acordo com
Iudícibus (2017) o prazo médio de recebimento é uma métrica que revela o
tempo médio que a empresa levará para receber suas vendas a prazo, por
outro lado, o prazo médio de pagamento mostra o tempo médio disponível para
a empresa quitar suas obrigações financeiras.

Exemplo:

 Valor das contas a receber: R$ 120.000,00

 Valor total das vendas realizadas: R$ 1.100.000,00


 Número de dias do período: 360 dias

PMR = (120.000,00 / 1.100.000,00) * 360 dias = 40 dias

Portanto, a empresa leva 40 dias para receber o pagamento de suas vendas.

O PMR é um indicador importante para a gestão financeira, pois pode


ajudar a empresa a identificar problemas potenciais, como atrasos no
recebimento de pagamentos, PMR alto pode indicar que a empresa está tendo
problemas para receber pagamentos de seus clientes, o que pode levar a
problemas de fluxo de caixa, PMR baixo pode indicar que a empresa está
concedendo prazos de pagamento muito longos aos seus clientes, o que pode
levar a perdas de vendas.

O PMR ideal varia de acordo com o tipo de empresa e o setor em que


ela atua. No entanto, em geral, um PMR de 30 a 60 dias é considerado ideal.

Aqui estão algumas dicas para melhorar o PMR:

 Exija pagamentos à vista ou com prazos de pagamento curtos.


 Ofereça descontos para pagamentos adiantados.
 Use ferramentas de cobrança para gerenciar contas vencidas.
 Estabeleça políticas de crédito claras e consistentes.
 Monitore o PMR regularmente e tome medidas para melhorá-lo se
necessário.

Ao melhorar o PMR, as empresas podem reduzir problemas de fluxo de


caixa, aumentar as vendas e melhorar a sua eficiência financeira.

O Prazo Médio de Pagamentos (PMP) é o tempo que leva para a


organização pagar suas contas, é calculado dividindo o valor das contas a
pagar pelos fornecedores pelo valor total de compras e multiplicando o
resultado pelo número de dias do período.

Exemplo:

 Valor das contas a pagar aos fornecedores: R$ 90.000,00

 Valor total de compras: R$ 900.000,00

 Número de dias do período: 360 dias

PMP = (90.000,00 / 900.000,00) * 360 dias = 36 dias


Portanto, a empresa leva 36 dias para pagar suas contas aos fornecedores.

O PMP é um indicador importante para a gestão financeira, pois pode


ajudar a organização a identificar problemas potenciais, como atrasos no
pagamento de fornecedores, PMP alto pode indicar que a empresa está tendo
problemas para pagar seus fornecedores, o que pode levar a problemas de
crédito e reputação, PMP baixo pode indicar que a empresa está pagando seus
fornecedores muito rápido, o que pode levar a perdas de descontos por
pagamento antecipado.

O PMP ideal varia de acordo com o tipo de empresa e o setor em que


ela atua, no entanto, em geral, um PMP de 30 a 60 dias é considerado ideal.

Aqui estão algumas dicas para melhorar o PMP:

 Negocie prazos de pagamento mais longos com seus


fornecedores.
 Ofereça descontos para pagamentos antecipados.
 Use ferramentas de gerenciamento de contas a pagar para
controlar os pagamentos.
 Estabeleça políticas de pagamento claras e consistentes.
 Monitore o PMP regularmente e tome medidas para melhorá-lo se
necessário.

Ao melhorar o PMP, as organizações podem reduzir problemas de


crédito, melhorar a sua reputação e aumentar a sua eficiência financeira.
Capital de Giro para atender as necessidades da organização tem o
ciclo financeiro que representa o período durante o qual a organização precisa
de recursos para se sustentar, é o intervalo entre o momento em que os
pagamentos são feitos aos fornecedores e o momento em que todos os
clientes efetuam seus pagamentos. Durante esse ciclo financeiro ou ciclo de
caixa, o capital de giro é responsável por financiar as operações da
organização.

Para calcular a duração desse período que requer cobertura pelo capital
de giro, é necessário subtrair o prazo médio de pagamentos do ciclo
operacional. Por exemplo, se o ciclo operacional da empresa for de 60 dias,
considerando o intervalo entre a compra de mercadorias ou matérias-primas e
o recebimento dos pagamentos dos clientes, e o prazo médio de pagamentos
aos fornecedores for de 30 dias, o ciclo financeiro da empresa será de 30 dias.
Nesse período, é fundamental que o capital de giro esteja disponível para
manter a operação do negócio.

Em resumo: CICLO FINANCEIRO = PME + PMR – PMP

Exemplo:
O diretor da organização compra mercadoria para pagar em 30 dias
(PMP) e vende seus produtos dando um prazo de pagamento de 60 dias para
os clientes (PMR). Além disso, passam-se 80 dias entre a compra da
mercadoria até o momento em que ela é vendida. Portanto, o prazo médio de
estoques é de 80 dias (PME).

Qual é o ciclo financeiro (ciclo de caixa) da empresa?

a) 120 dias

b) 110 dias

Para calcular o ciclo financeiro (ciclo de caixa) da empresa, utilizamos a


seguinte fórmula:

Ciclo Financeiro = PME + PMR - PMP

Onde:

PME = Prazo médio de estoques

PMR = Prazo médio de recebimentos (prazo dado aos clientes para


pagamento);

PMP = Prazo médio de pagamentos (prazo concedido aos fornecedores


para pagamento).
Dado que PME = 80 dias, PMR = 60 dias e PMP = 30 dias, podemos
calcular:

Ciclo Financeiro = 80 dias + 60 dias - 30 dias

Ciclo Financeiro = 110 dias

Portanto, a resposta correta é:

b) 110 dias

Justificativa:

O ciclo financeiro (ciclo de caixa) da organização representa o período


total em que ela precisa de recursos para financiar suas operações. Neste
caso, o PME é de 80 dias, ou seja, o intervalo entre a compra das mercadorias
e sua venda.

O PMR é o prazo médio concedido aos clientes para efetuarem os


pagamentos após a compra dos produtos, sendo de 60 dias neste exemplo.

O PMP é o prazo médio que a empresa tem para pagar aos


fornecedores após a compra das mercadorias, que é de 30 dias neste caso.

Ao calcular o ciclo financeiro conforme a fórmula mencionada acima,


obtemos 110 dias como resultado.
Resposta errada (a): 120 dias: Essa resposta está incorreta, pois não
corresponde ao cálculo correto do ciclo financeiro.

A resposta correta é 110 dias, como explicado na justificativa acima, é


essencial lembrar que o ciclo financeiro é a soma do prazo médio de estoques
(PME) e do prazo médio de recebimentos (PMR), subtraindo o prazo médio de
pagamentos (PMP). No exemplo fornecido, o ciclo financeiro é de 110 dias,
não 120 dias.

Assim, ao seguir esse procedimento, é possível determinar a quantidade


de dias para os quais é necessário dispor de recursos financeiros para efetuar
pagamentos antes de receber dos clientes. Ao multiplicar o número de dias do
ciclo financeiro pela média diária de custos e despesas, obteremos o montante
necessário para investir e sustentar a empresa durante esse período, dessa
forma, poderemos identificar a Necessidade de Capital de Giro (NCG) da
empresa.

Como calcular a necessidade de capital de giro (NCG):

Exemplo:

 Prazo médio de estoque (PME): 40 dias


 Prazo médio de recebimentos (PMR): 50 dias

 Prazo médio de pagamentos (PMP): 70 dias

 Média diária de custos e despesas: R$ 10.000,00

NCG = PME + PMR - PMP = 40 dias + 50 dias - 70 dias = 20 dias

Portanto, a empresa precisa de R$ 200.000,00 para investir e sustentar suas


operações durante o ciclo financeiro de 20 dias.

7- ATIVO E PASSIVO GESTÃO FINANCEIRA

Vamos conversar sobre as Contas de Ativo e Passivo na Gestão


Financeira?

Os ativos circulantes são os ativos que a empresa espera liquidar no


prazo de um ano. Os passivos circulantes são as dívidas que a empresa deve
pagar no prazo de um ano.

Em contabilidade, ativo circulante é um ativo que pode ser convertido


em dinheiro ou usado para liquidar dívidas em um curto período, geralmente
um ano. Os ativos circulantes mais comuns são:

 Dinheiro em caixa

 Contas a receber

 Estoque
 Investimentos de curto prazo

Ativo não circulante é um ativo que não pode ser convertido em dinheiro
ou usado para liquidar dívidas em um curto período, geralmente um ano.

Os ativos não circulantes mais comuns são:

 Imóveis

 Equipamentos

 Intangíveis

 Investimentos de longo prazo

Passivo circulante é uma dívida que deve ser paga em um curto período,
geralmente um ano.

Os passivos circulantes mais comuns são:

 Contas a pagar

 Impostos a pagar

 Empréstimos de curto prazo

Passivo não circulante é uma dívida que não deve ser paga em um curto
período, geralmente um ano, os passivos não circulantes mais comuns são:

 Empréstimos de longo prazo


 Debêntures

 Ações preferenciais

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar


recursos no mercado de capitais, debêntures são uma forma de empréstimo
que a empresa faz para os seus investidores, que recebem juros por esse
empréstimo. O valor das debêntures é determinado pela empresa emissora e
pode variar de acordo com o risco do investimento.

Ações preferenciais são um tipo de ação que dá aos investidores um


direito de preferência sobre o recebimento de dividendos e reembolso de
capital em caso de liquidação da empresa, também podem dar aos investidores
o direito a voto em certas questões, como a eleição de administradores.

As ações preferenciais são geralmente consideradas um investimento


mais seguro do que as ações ordinárias, pois os investidores têm um direito de
preferência sobre o recebimento de dividendos e reembolso de capital. No
entanto, as ações preferenciais também oferecem uma taxa de retorno menor
do que as ações ordinárias, pois os investidores estão aceitando um risco
menor.

As ações preferenciais podem ser uma boa opção de investimento para


os investidores que buscam uma renda fixa e um risco moderado. No entanto,
é importante que os investidores façam sua pesquisa antes de investir em
ações preferenciais, pois existem diferentes tipos de ações preferenciais com
diferentes níveis de risco.
Vantagens e Desvantagens das ações preferenciais:

Vantagens: os investidores têm um direito de preferência sobre o


recebimento de dividendos e reembolso de capital em caso de liquidação da
empresa.

As ações preferenciais podem dar aos investidores o direito a voto em


certas questões, como a eleição de administradores, geralmente são
consideradas um investimento mais seguro do que as ações ordinárias.

Desvantagens: as ações preferenciais oferecem uma taxa de retorno


menor do que as ações ordinárias.

Os investidores não têm o mesmo controle sobre a empresa como os


investidores em ações ordinárias.

As ações preferenciais podem ser diluídas se a empresa emitir mais


ações ordinárias.

Ativo circulante e passivo circulante são importantes para a análise


financeira de uma empresa, o ativo circulante é uma fonte de recursos para a
empresa, enquanto o passivo circulante é uma obrigação da empresa, o
equilíbrio entre o ativo circulante e o passivo circulante é importante para a
saúde financeira da empresa.
Se o ativo circulante for maior que o passivo circulante, a empresa tem
uma posição financeira sólida, isso significa que a empresa tem recursos
suficientes para pagar suas dívidas no curto prazo. Se o passivo circulante for
maior que o ativo circulante, a empresa tem uma posição financeira fraca,
significa que a empresa não tem recursos suficientes para pagar suas dívidas
no curto prazo.

A análise do ativo circulante e do passivo circulante é uma ferramenta


importante para os investidores e credores, porque ajuda a avaliar a saúde
financeira da empresa e a identificar possíveis riscos.

Referências Bibliográficas

Assaf neto, Alexandre. Mercado financeiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Gitman, Lawrence. Princípios da Administração financeira. 2. ed. Porto Alegre:


Bookman, 2001.

Iudícibus, Sérgio de. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

Luzio, Eduardo. Finanças corporativas: teoria e prática - estudos de casos


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Mankiw, N. G. (2014). Introdução à economia: princípios e aplicações (9a ed.).


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Megliorini, Evandir; VALLIM, Marco Aurélio. Administração financeira: uma


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Santos, José Odálio dos; FAMÁ, Rubens. Avaliação da aplicabilidade de um


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Schrickel, Wolfgang Kurt. Análise de crédito: concessão e gerência de


empréstimos. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Zdanowicz, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e


controle financeiro. 10. Ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2004.

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