Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Estrutura do trabalho
Delimitação do tema
Esta pesquisa estará voltada para o modelo de gestão financeira nas MPME.
Estudo de caso da empresa Casimiro LDA ano 2020/2021.
Justificativa
Até hoje, o mundo empresarial vem encarando grandes desafios, e constante
mutação através das estratégias feitas pelas mesmas.
Este projecto, visa a criar modelos eficazes, que poderão contribuir de uma
forma relevante na gestão Financeira das MPME.
Uma das piores consequências de um mau planeamento financeiro é a falência, e
isso é um grande problema nas MPME em Angola, esta pesquisa poderá contribuir para
que as mesmas optem por saber controlar e planear de modos a ter uma boa gestão
financeira.
Problemática
Toda MPME tem como objectivo tornar-se uma grande empresa e é este o
problema que as MPME em Angola enfrentam.
Como a gestão financeira pode influenciar no crescimento das MPME?
Sendo este o ponto de partida, surgiram outras perguntas nomeadamente:
1º.Como é feita a gestão financeira?
2ºQual é o papel da área financeira?
3º.Qual é o impacto da gestão financeira nas MPME para sociedade e economia?
4ºQual é a necessidade da criação das MPME?
2
Hipóteses
H1-Ela tem um peso importante em momentos decisivos. Se uma empresa
possuir bastante dinheiro, ela pode permitir que uma parte seja utilizada para fins de
investimentos, evitando investimentos em alguns sectores para evitar gastos sem
necessidades.
H2- É por meio de um conjunto de técnicas como objectivo de obter de forma
regular e oportunados recursos financeiros necessários para o desenvolvimento da
empresa, como mais baixo custo possível, sem alguma ligação a sua independência, e
também estudar e controlar a rendibilidade de todas as aplicações que afectam esses
recursos.
H3- Controlar, administrar, acompanhar e planear as finanças de um negócio.
H4- As MPME cada vez mais se revelam decisivas no crescimento económico
com a criação de grande quantidade de postos de trabalho na diversificação da
economia e na produção nacional.
No contexto Social visa desenvolver a economia familiar impactando de forma
positiva ou negativa no índice de desenvolvimento humano (IDH).
H5- Elas são criadas para o desenvolvimento promocional através da criação de
programas de incentivos em contra partida ajustado a realidade das empresas em
Angola.
Objectivos da pesquisa
Objectivo Geral
Analisar o modelo de gestão financeira no contexto das MPME.
Objetivos Específicos
Identificar quais os documentos utilizados dentro das MPME no contexto actual.
Analisar os dados 2020/2021, e saber qual foi o impacto dos modelos de gestão
financeira das MPME
Descrever o impacto da gestão financeira nas MPME para sociedade e
economia.
Metodologia
Para a realização deste trabalho vamos usar o método qualitativo, onde poder-se-
-a analisar os dados colectados sem que haja a interferência do pesquisador. O tipo de
pesquisa descritiva.
3
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo dedica-se na definição dos termos, conceitos usuais no corpo deste
trabalho para permitir a compreensão do trabalho.
4
(Luís Miguel Guerreiro 2020) gestão como um processo contínuo de alocação
(recursos humanos e económicos) por funções gerenciais típicas (planeamento,
organização, movimentação e controle) com o objectivo de alcançar, objectivos
declarados, ou seja, a saída de bens e serviços desejados por uma organização.
1.3-Finanças
Finanças: é a arte e a ciência de administrar fundos.
Finanças – ocupa-se no processo, instituições, mercados e instrumentos
envolvidos na transferência de fundos entre pessoas empresas e governos.
1.4-Conceitos de empresa
Carlos Nabais/Francisco Nabais, a empresa considera-as uma unidade produtiva
onde qualquer indivíduo, sociedade ou organismo público que crie e adicione valores.
As empresas desenvolvem a sua actividade num quadro político económico e social
vasto, complexo e interdependente, que transcende o país onde se localiza, e estabelece
múltiplas relações entre os diversos intervenientes ou agentes económicos, originando
fluxos reais e fluxos financeiros.
A empresa: é reconhecida como a organização económica e social mais
capacitada para gerir e rentabilizar recursos escassos.
Para Maximiano (2006, p. 6), “a empresa é uma iniciativa que tem o objectivo
de fornecer produtos e serviços para atender a necessidade de pessoas, ou de mercados,
e com isso obter lucros”.
5
Neste sentido, as empresas nascem com a finalidade de produzir produtos e / ou
serviços que possam servir a sociedade.
6
CAPÍTULO II
CONTEXTO ACTUAL DAS MPME EM ANGOLA
7
Martins (2002) A análise financeira é um elemento fundamental para todos
aqueles que pretendem fazer algum tipo de avaliação à saúde financeira de uma dada
organização (FMT, 2005). Esta engloba um conjunto de instrumentos e de métodos que
permitem uma avaliação da situação financeira e, também, do desempenho de uma
empresa, e tem vindo a ser aplicada cada vez mais às mais diversas organizações
dotadas de autonomia financeira (Cohen, 1990).
8
A gestão financeira tem como um dos objetivos maximizar os resultados
financeiros de uma empresa a partir do controle, análise e planeamento das suas
movimentações financeiras.
A maximização da riqueza dos accionistas que deve ser entendida como o valor
actual dos fluxos monetários é o indicador mais adequado para medir o valor da
empresa. Esta medida tende a ser dominante no contexto da teoria financeira moderna.
Assim, a maneira de gerenciar as finanças de uma empresa pode variar de acordo com o
tipo e o tamanho do negócio.
2. Crédito e cobrança
3. Contabilidade
9
4. Análise e planeamento financeiro
5.Caixa
6. Contas a receber
7. Contas a pagar
10
Além disso, quando uma empresa se preocupa com essa gestão, podemos dizer
que ela está em busca de assegurar:
Fornecimento: obter uma cadeia de suprimentos/ produtos regular e adequada;
Recursos: aquisição e uso correcto dos bens da empresa;
Capital: planeamento sólido para equilíbrio entre gastos e ganhos.
2.3.1-Planeamento financeiro
Segundo Lana (2000), um dos principais factores do insucesso das empresas é a falta
de qualquer tipo de planeamento financeiro e principalmente a não utilização do fluxo de
caixa.
Quando não é possível ganhar mais, a única saída é gastar menos. Parece óbvio,
e é mesmo, mas poucas pessoas quando se tornam micro ou pequenos empresários não
levam em conta noções elementares de Matemática quando se trata de administrar
próprias finanças.
11
Objectivo
Agora depois de entender onde está, ou seja a situação da empresa, é preciso
responder para onde se quer chegar. Sendo assim, deve-se definir um objectivo
financeiro a ser conquistado em um período máximo de um ano. Lembre-se: o objectivo
precisa ser alcançável, porém desafiador.
Planeamento
Com as duas etapas finalizadas, já se pode começar a montar o planeamento
financeiro. Dependendo do ponto, o que será preciso fazer para alcançar a linha de
chegada (objectivo)? Aumentar vendas; reduzir custos; aumentar investimentos. Com as
acções definidas, depois é só acompanhar o desempenho financeiro.
Acompanhamento
A empresa estava a facturar bem nos primeiros meses do planeamento. Contudo,
os custos cresceram muito acima do esperado. Portanto, acções para reduções de custos
foram necessárias. Já as despesas se mantiveram constantes, o que não requereu
nenhuma mudança.
12
2.3.2- Aplicação do capital
As aplicações financeiras são importantes para que ocorra uma boa gestão
financeira dos recursos da empresa. Afinal, ao deixar o montante parado, a
inflação vai corroendo o seu valor.
2.3.4-Análise de investimento
14
Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projectos de
investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a
questões como:
•Payback simples;
•Payback descontado;
•Valor presente líquido-VPL;
• Taxa interna de retorno – TIR.
2.3.4.1-Payback
15
recuperação mais rápida dos recursos desembolsados para a sua implantação, ou seja,
quanto mais rápido o período de payback, mais desejável é o investimento.
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑃𝑒𝑟𝑖ó𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 =
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎
16
A decisão em se rejeitar ou em aceitar um projecto de investimento é realizada
comparando-se o payback calculado com o tempo considerado como mínimo para a
recuperação do capital investido.
2.3.4.1.1-Payback simples
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 =
𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜( 𝑜𝑢 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑜)
60.000
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠 =
5.000
17
É importante destacar que se deve descontar variáveis do fluxo de
caixa médio, como despesas geradas pelo investimento. Além disso, é preciso ter
atenção ao período determinado no cálculo para evitar resultados equivocados.
Portanto, caso a operação seja feita usando o ganho mensal, o resultado será
em meses. Já se for feita utilizando ganhos anuais, o resultado será em anos. É algo
bem simples, mas que pode causar uma interpretação incorreta do prazo.
2.3.4.1.2-Payback descontado
Taxa Mínima de Atratividade: é a taxa que será descontada. Ela é definida por
quem faz o cálculo. Normalmente, utiliza-se como base a taxa SELIC, que é a
taxa básica de juros;
Valor presente líquido (VPL): cálculo usado para descobrir o fluxo de caixa,
com o desconto da TMA, em determinado período.
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎
𝑉𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 =
(1+ 𝑡𝑎𝑥𝑎)𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜
18
Pegando o exemplo anterior, considerando o período de um ano e uma taxa de
10%, a conta fica assim:
5.000
𝑉𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒍í𝒒𝒖𝒊𝒅𝒐 =
(1+ 0,1)1
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 =
𝑉𝑃𝐿
60.000
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜 =
4.545,45 𝑘𝑧
19
2.3.4.2-Valor presente líquido (VPL)
Motta e Calôba (2002) definem VPL, como sendo a soma algébrica de todos os
fluxos de caixa descontados para o instante presente (t=0), em uma determinada taxa de
juros.
O cálculo do Valor Presente Líquido (VPL), leva em conta o valor do dinheiro
no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente.
O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do
projecto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.
20
O cálculo do VPL é feito atualizando todo o fluxo de caixa de um investimento
para o valor atual. Na fórmula se utiliza uma taxa de desconto que pode ser a Taxa
Mínima de Atractividade (TMA).
𝑛
𝐹𝐶𝑛
𝑉𝑃𝐿 = ∑ − 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
(1 + 𝑇𝑀𝐴)𝑛
𝑛=1
FC = Fluxo de Caixa
TMA = Taxa mínima de atractividade, representada também pela letra ( i )
N = Período de cada fluxo de caixa
Nesta fórmula temos um somatório que actualiza cada um dos valores do fluxo
de caixa que geram entrada de dinheiro ao investidor, subtraído do investimento inicial.
21
A fórmula geral então para o cálculo do VPL seria:
𝑉𝑃𝐿 = 𝑉𝑃 – 𝐼
𝐹𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎
𝑉𝑃𝐿 =
(1+ 𝑡𝑎𝑥𝑎)𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑜𝑢 𝑛
𝑉𝑃𝐿 = 𝑉𝑃 – 𝐼
Ano Fc ou Cash flow 10.000 20.000 30.000
𝑉𝑃𝐿 = + 2
+
(1 + 0,08) (1 + 0,08) (1 + 0,08)3
1 10.000 − 50.000
22
2.3.4.3-Taxa interna de retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa “i” que iguala as entradas de caixa
ao valor a ser investido em um projecto. Em outras palavras, é a taxa que faz o VPL de
um projecto ser igual a zero.
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como
ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projectos que não remuneram
adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à
análise.
Tarefa é tudo aquilo que o trabalhador faz no seu dia-a-dia para que possa
cumprir suas responsabilidades, ou seja conjunto de actividades realizadas pelo
funcionário.
2.4.1-Planeamento financeiro
23
consistente a ponto de sustentar ou se é frágil o suficiente para balançar suas
estruturas.
2.4.2-Controlo financeiro
Fluxo de caixa;
Capital de giro;
Controle de contas a pagar e a receber;
DRE- Demonstração de resultados;
Gestão de custos;
24
financeiro é ter um objectivo definido para o estabelecimento e acompanhar todo
o andamento do negócio.
2.5.1-Fluxo de caixa
25
Segundo Hoji (2000, p. 79), “o fluxo de caixa é um esquema que representa as
entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Em um fluxo de caixa, deve existir pelo
menos uma saída e pelo menos uma entrada (ou vice-versa).”
26
O fluxo de caixa como um instrumento de controle financeiro de gerência, cuja
finalidade é a de auxiliar no processo decisório de uma organização, visando sempre
atingir os objetivos esperados, fazendo frente à incerteza associada ao fluxo de
recebimentos e pagamentos. O caixa de uma empresa gera lucro à medida que sua
disponibilidade para aplicação permite o recebimento de juros. Da mesma forma, a
ausência de caixa impacta o resultado à medida que se pagam os encargos cobrados
pelos recursos de terceiros, tornando o resultado menor. É de fundamental importância a
identificação do montante gerado no caixa da empresa.
Para Zdanowicz (apud Ludícibus 1995: 33), "o fluxo de caixa é o instrumento
que permite demonstrar as operações financeiras que são realizadas pela empresa", o
que possibilita melhores análises e decisões quanto à aplicação dos recursos financeiros
que a empresa dispõe.
Por sua vez, Campos Filho (1999) complementa explicando que a DFC "permite
mostrar, de forma directa ou mesmo indirecta, as mudanças que tiveram reflexo no
caixa, suas origens e aplicações.
Por sua vez, Campos Filho (1999) complementa explicando que a DFC "permite
mostrar, de forma directa ou mesmo indirecta, as mudanças que tiveram reflexo no
caixa, suas origens e aplicações".
27
Assaf Neto e Silva (1997) explicam que o fluxo de caixa, de maneira ampla, "é
um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados
pelas várias actividades desenvolvidas", onde as actividades da empresa dividem-se em
operacionais, de investimentos e de financiamento.
O caixa de uma empresa gera lucro à medida que sua disponibilidade para
aplicação permite o recebimento de juros. Da mesma forma, a ausência de caixa
impacta o resultado à medida que se pagam os encargos cobrados pelos recursos de
terceiros, tornando o resultado menor. É de fundamental importância a identificação do
montante gerado no caixa da empresa.
Frezatti (1997) designa o fluxo de caixa estruturado sob quatro focos. Esses
fluxos abaixo intercambiam dados entre si e separam adequadamente as actividades
desenvolvidas pela empresa.
28
Poder-se-ia perceber o formato de tal fluxo da seguinte forma:
Fluxo operacional
Cobrança - Pagamentos = Fluxo de caixa operacional
Fluxo do permanente
Venda de ativos - Pagamentos referentes a aquisições = Fluxo do permanente
Fluxo financeiro
Entradas - Saídas = Fluxo financeiro
Para Frezatti (1997) o formato do fluxo de caixa, seja ele para finalidades de
tesouraria, elaboração do plano e mesmo projetos de investimentos, deveria seguir o
mesmo formato básico:
29
dado pelo fluxo financeiro, na verdade, os sinais são contrários (quando a adição indica
um valor positivo; o fluxo financeiro é negativo e vice-versa). Isto indica o que a
actividade financeira da tesouraria deve fazer para equalizar o fluxo: aplicar as sobras
de caixa e captar/resgatar quando faltarem recursos. (FREZATTI, 1997, p.40 e 41).
O mesmo pode acontecer quando uma organização constrói uma nova unidade
de produção, por exemplo: O fluxo de saída de caixa é intenso e, caso não tenha
separado tal informação, decisões incorrectas e distorcidas podem ser tomadas. Afinal, o
fluxo de caixa de uma organização no momento de investimento tende a ser mais difícil
de ser gerenciado. (FREZATTI 1997, p. 50-51).
30
informações básicas, mas, para a elaboração de um planeamento, por exemplo, é
recomendado recolher dados mais específicos.
Sendo assim, o modelo é ideal para empresas que estão começando a se
organizar e possuem poucos processos financeiros.
A análise é feita com o objectivo de prever o retorno que pode ser obtido ao
investir na marca, com base na previsão do fluxo de caixa.
31
O fluxo de caixa operacional também é recomendado para empresas menores
que ainda não possuem processos financeiros complexos. É ideal para organizar as
finanças e garantir que os gastos essenciais sejam sempre pagos em dia.
prazo determinado. Com este modelo, é possível descobrir se haverá recursos sobrando
para investir ou se faltará dinheiro para o pagamento das contas previstas. Assim, a
futuro.
32
É uma forma de preparar o orçamento para ocasiões imprevistas, como falta de
recursos, ou, até mesmo, planear expansões e inovações com a renda positiva da
previsão.
Conforme Rosa e Silva (2002), o fluxo de caixa pode ser apresentado por meio
de duas formas: pelo método directo e pelo método indirecto.
33
Demonstração de fluxo de caixa-Método Directo
Empresa.............................................................................Demonstração de
Fluxos de caixa para o exercício findo em .........................................Valores expressos
em ....................
Exercícios
Designação Notas
2XXX 2XXX-1
Juros pagos:
………………….
Imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Imobilizações incorpóreas . . . . . . . . . . . . . . . . .
Investimentos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Subsídios a investimento . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Pagamentos respeitando a:
34
Imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . . .
Imobilizações incorpóreas . . . . . . . . . . . . . . .
Investimentos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . .
……………….... 46
Cobertura de prejuízos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Empréstimos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
35
Modelo de Demonstração de Fluxos de Caixa
(método indirecto)
Empresa...................................................................................................
Demonstração de Fluxos de caixa para o exercício findo em..........................
.................................................. Valores expressos em ......................
Exercícios
Designação Notas
2XXX 2XXX-1
Ajustamentos:
Depreciações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Amortizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ganhos na alienação de imobilizações . . . . . .
Perdas na alienação de imobilizações . . . . . . .
Resultados financeiros . .. . . .. . . . . . . . . . . . . .
Resultados extraordinários . . . . . . . . . . . . . . . .
………………….
Juros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Impostos s/ os lucros pagos. . . . . . . . . . . . . . .
36
Fluxo de caixa das actividades de investimento:
Imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . .
Imobilizações incorpóreas . . . . . . . . . . . . . . .
Investimentos financeiros . . . . . . . . . . . . . . . .
45
Subsídios a investimento. . . . . . . . . . . . . . . .
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas . . . . . . . . . . . . . . . .
Imobilizações incorpóreas . . . .. . . . . . . . . . .
Investimento financeiros . . . . . . . . . . . . . . . .
46
.......................
Financiamento:
37
Vendas de acções ou quotas próprias . . . . . . .
Cobertura de prejuízos . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Empréstimos obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Subsídios à exploração e doações . . . . . . . . . .
………………..
Pagamentos respeitantes a:
2.6-Demonstração de resultado
38
Este tipo de análise é um dos estudos mais importantes na gestão financeira e
desperta um enorme interesse tanto para os administradores internos como para
analistas externos. Para o analista interno a análise dos relatórios contábeis visa uma
avaliação do desempenho da empresa, como forma de identificar as consequências das
diversas decisões financeiras que foram tomadas.
Não existe uma maneira única para se realizar uma análise de demonstração
financeira de uma empresa, a maneira que os indicadores são analisados é particular de
quem faz a análise, sobressaindo-se, além do conhecimento técnico, a experiência da
própria instituição pelo analista. Dois analistas podem chegar a conclusões diferentes
sobre uma empresa, mesmo tendo eles trabalhado com as mesmas informações e
utilizando iguais técnicas de análise.
39
• Lucratividade (Demonstração do Resultado do
Exercício);
• Capacidade de geração de caixa (Demonstração do
Fluxo de caixa);
Benefício da DRE
40
Ao somatório da facturação do período, isto é, ao valor total das vendas do
período, e de outros eventuais proveitos, relativos ao mesmo período, subtraem-se todos
os custos imputáveis ao mesmo período. Assim, o saldo final desta aritmética
contabilística é o Resultado Líquido do Exercício, no caso de se terem também
deduzido os custos com os impostos.
41
Custos
O Plano Geral de Contabilidade (PGC) não faz distinção nítida entre custos e
perdas, agrupando-os pela sua idêntica natureza, na classe 6. A definição de custos
engloba quer as perdas, quer os custos que resultam da actividade normal da empresa,
tais como o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, os salários e as
amortizações. Nas perdas incluem-se as situações resultantes de tragédias naturais
(incêndios e inundações, bem como as que resultam da alienação de activos não
correntes).
42
sujeitos a imposto, ou para a manutenção da fonte produtora, nomeadamente os
seguintes:
Reintegração e amortizações;
Provisões;
43
Indemnizações resultantes de eventos cujo risco não
seja segurável;”
Proveitos
44
De acordo com “Elementos de Contabilidade Geral” os proveitos e ganhos são
considerados “ os derivados de operações de qualquer natureza em consequência de
uma acção normal ou ocasional, básica ou meramente acessório, e designadamente os
resultantes de:
Rendimentos de Imóveis;
45
Modelo de Demonstração de Resultado
(por natureza)
Empresa ALFA Empreiteiros, Lda…Demonstração de resultados em .................
Valores expressos em kwanzas
2XXX 2XXX-1
Vendas…………………………………. 22 12.000.000 7.000.000
46
2.7 –Balanço
2.7.1-Noções do balanço
Todavia, a data a que se reporta o balanço pode não coincidir com o final do ano
civil, já que qualquer entidade pode apresentar balanços intercalares ao longo de um
exercício económico, como é o caso das sociedades cotadas em bolsa onde as
demonstrações financeiras são apresentadas trimestralmente e reportadas ao último dia
do trimestre que apresentam.
47
Os activos não se limitam ao dinheiro em caixa, mercadorias, terreno, edifícios,
equipamentos, maquinaria, mobiliário, patentes, marcas comerciais e congéneres, mas
incluem também o dinheiro que é devido a organização por outras organizações e
pessoas, (conhecido por contas a receber).
Objectivo do Balanço
48
A finalidade do balanço patrimonial, no entanto, não se resume a um único
indicador da saúde financeira do negócio.
Activo: recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultado
de acontecimentos passados e dos quais se espera que fluam para entidade benefícios
económicos futuros. Estes recursos podem dividir-se em duas categorias principais:
Activos não corrente, que se espera que permaneçam na pose da entidade por
um período superior a um ano.
49
Passivo corrente, que se esperam que venham a ser liquidados pela entidade
num período até um ano.
Exercícios
Designação Notas
2XXX 2XXX-1
Activo
Activos correntes:
Existências……………………………………… 8 5.900.000
6.600.000
Contas a receber………………………………. 9 4.700.000
4.900.000
Disponibilidades………………………………… 10 1.300.000
1.200.000
Outros activos correntes………………………. 11 190.000
200.000
50
Capital próprio:
Capital…………………………………………… 12 5.000.000
Reservas………………………………………... 13 5.000.000 1200.000
Resultados transitados………………………… 14 165.000 1.200.000
Resultados do exercício………………………. 15 2.055.000 900.000
990.000
Total do Capital próprio 7.220.000
8.210.000
Passivo corrente:
51
2.8-Gestão de contas a pagar e a receber
2.8.1-Contas a receber
As contas a receber originam das vendas a prazo, gerados riscos para a empresa.
Também, podem produzir gastos, como análise de crédito, cobranças. Em contrapartida
aumentam as vendas, logo aumenta o lucro.
Para uma boa gestão de controles internos dos recursos financeiros das contas a
receber, há necessidade de um sistema apto para acompanhar de forma que possibilite a
visão do administrador financeiro do fluxo de caixa, pois quando as contas são mal
administradas podem deixar a organização com sérios problemas.
É necessário uma correcta administração das contas a receber para não gerar
inadimplência para a empresa resultando em problemas no seu fluxo de caixa, fazendo
com que a empresa busque capital de terceiros. Sendo assim é necessário um sistema de
controle que possa reduzir até ao mínimo risco.
52
conquistar novos clientes, as pessoas são atraídas pela possibilidade de comprar e pagar
depois. Porém, isso também significa que os clientes poderão atrasar os pagamentos.
2.8.2-Contas a pagar
Por meio do controle financeiro das contas a pagara é possível visualizar quais
foram os compromissos assumidos pela empresa possibilitando um controle das datas
para serem efectuados os pagamentos.
Regime da competência;
Regime de caixa
53
A semelhança entre os dois regimes causa muita confusão e dúvidas nos
profissionais das áreas financeiras e contábeis.
Contabilista Financeiro
É por esta razão que, por muitas vezes, escutamos ou lemos que uma
determinada empresa apresentou um prejuízo no período, porém continua normalmente,
pois, provavelmente, está empresa está financeiramente equilibrada. O contrário
também ocorre, ou seja, uma determinada empresa apresenta lucro em um período, mais
tem dificuldade em saldar seus compromissos financeiros.
2.10-Indicadores financeiros
55
que os dados essenciais para a análise realizada por indicadores são a demonstração de
resultado (DRE) e o balanço patrimonial dos períodos a serem explorados. Segundo o
autor, será feita uma análise comparativa:
56
• Possibilitam a utilização de grandes quantidades de informação de modo
relativamente sintético, simples e objectivo;
• Permitem tratar uma amostra constituída por dados de várias empresas num só
momento de tempo ou usar dados de uma só empresa reportados a vários anos;
• Contribuem para determinar a performance das empresas em termos de
rentabilidade, solvabilidade, liquidez e equilíbrio financeiro.
2.10.1.1-Tipos de rácios
Apesar de se poderem construir inúmeros rácios, a sua utilização depende dos
objectivos da análise: qual a natureza dos fenómenos que pretende revelar ou medir,
quais as fontes de informação utilizadas, etc.
Quanto aos fenómenos a revelar, estes podem ser rácios financeiros, económico-
financeiros, técnicos e de funcionamento sendo eles os seguintes:
57
Rácios de Rendibilidade;
A Rendibilidade operacional das vendas;
Rendibilidade líquida das vendas;
Rendibilidade financeira;
Rendibilidade Económica;
Rácios de Funcionamento;
Rácios Rotação do Activo;
Rotação das Existências;
Prazo médio de Recebimentos;
Prazo médio de Pagamentos;
Rácios Baseados no Mercado;
Liquidez Geral;
Liquidez Corrente;
Liquidez Reduzida;
Liquidez Imediata;
Endividamento Geral;
Solvência Geral;
Capital de Giro;
Necessidade de Capital de Giro;
Rácio de solvabilidade
R.S= Capital próprio/ passivo total*100%
Interpretação: Este rácio dá-nos a conhecer a capacidade da empresa para solver os
seus compromissos.
Quanto maior for o valor deste rácio, melhor está a estrutura financeira da
empresa. Um valor superior a 1 significa que os capitais próprios excedem os capitais
58
alheios, ou seja, a empresa tem capacidade para solver todos os seus compromissos. Se
o rácio for inferior a 1, a empresa tem de ser capaz de gerar lucro para satisfazer as suas
obrigações para com terceiros nos prazos previstos, ou, em alternativa, os seus
accionistas têm de injectar capitais na empresa.
Nota: Valores inferiores a 0.5 são considerados insuficientes.
Exemplo com base no balanço apresentado acima:
Ano n
R.S= 8.210.000/ 20.320.000*100%
R.S= 4%
Ano n-1
R.S= 7.220.000/ 19.770.000*100%
R.S= 36%
Existe, assim, uma força constante para que as empresas evoluam no sentido da
crescente criação de valor, transmitindo a maior parte desse valor criado à sociedade,
cumprindo assim parte da sua função social e aumentando o excedente e a diversidade
de produtos para o consumidor.
60
Note-se que, tradicionalmente, as micro, pequenas e médias empresas (MPME)
têm sido dos principais instrumentos de sustentação das economias modernas, incluindo
as dos países mais desenvolvidos, não apenas por participarem na redução do
desemprego, mas também por se ajustarem às necessidades das comunidades e, com
isso, contribuírem significativamente para a redução da informalidade e da pobreza.
Esse fomento, que tem assento na Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas
(Lei n.º 30/11, de 13 de Setembro), verifica-se através da adopção e implementação de
uma ambiciosa estratégia de fomento das MPME, da simplificação de práticas
administrativas, da regulamentação e da facilitação do acesso aos mercados e a novas
oportunidades de negócios, bem como da formalização de parcerias visando o
desenvolvimento de novos produtos e serviços em geral.
Em Angola, nos termos do n.º 2 do artigo 5.º da Lei das Micro, Pequenas e
Médias Empresas, consideram-se:
61
2.11.2 -Papel das MPMES no contexto sócio económico de Angola
62
A informalidade dos pequenos negócios como prevení-la está entre as
económias orientadas para factores de produção, Angola continua a ser um dos países
com mais forte pendor empreendedor, particularmente por necessidade pois a sua taxa
de desemprego ronda os 30%. Contudo não nos devemos esquecer que a maior parte
dos negócios encontram-se no sector informal. Urge legalizar-se esses negócios, a
operação regaste levada a cabo oportunamente pelo executivo para salvaguardar os
valores morais, éticos e cívicos e obviamente importante, no entanto deveremos
concomitantemente prevenir o engrossar do exército de desempregados que
tendencialmente poderá aumentar os níveis de criminalidade e prostituição.
Geram emprego;
Aumentam a oferta de produtos e serviços;
Aumentam a competividade de um país; e
Diversificam as actividades, estimulando a criatividade e inovação
2.11.3.1- O PRODESI
63
potencial de geração de valor de exportação e substituição de importações
designadamente nos seguintes sectores: Alimentação e Agro-indústria, Recursos
Minerais, Petróleo e Gás Natural, Florestal, Têxteis, Vestuário e Calçado, Construção e
Obras Públicas, Tecnologia de informação e Telecomunicações, Saúde, Educação
Formação e Investigação Científica, Turismo e Lazer.
O PRODESI aproveita o melhor do que foi proposto e/ou já está em curso, no
entanto, reconhece, e visa corrigir vários constrangimentos.
64
2.11.3.2- Programa De Apoio Ao Crédito- PAC
65
2.11.3.3- INAPEM
66
Ao longo deste século, o reconhecimento da importância e do papel das MPME
variou muito. Nas análises económicas mais usuais, geralmente considera-se que as
pequenas empresas apresentam reduzida capacidade de sobrevivência e de alavancagem
de desenvolvimento económico de um país, tendo sido tais empresas relegadas a um
papel marginal na economia.
67
as redes de pequenas empresas actuando com fornecedoras especializadas de
grandes e médias empresas produtoras, particularmente de bens de consumo de massa
em áreas de tecnologia madura.
Dentro dele coexistem empresas que, num extremo, produzem bens e serviços
dos mais tradicionais, utilizam intensamente mão-de-obra (muitas vezes com muito
baixa qualificação), com alta rotatividade, com pequena ou nula capacidade inovadora e
alta taxa de mortalidade e, noutro extremo, empresas produzindo dispendiosos e
sofisticados bens e serviços, altamente flexíveis, inovadoras, que empregam mão-de-
obra qualificada e bem remunerada, assim como utilizam novas tecnologias e técnicas
de gestão e apresentam novos formatos organizacionais.
Alavancar financiamentos;
Actuar em mercados locais, nacionais e internacionais;
Revelar capacidade de aprender, incorporar e desenvolver novos processos e
produtos e de interagir e cooperar com outras empresas e instituições.
Neste sentido, na discussão sobre o perfil, porte e formato mais adequados para
enfrentar o novo modelo de produção, estudiosos observam que não se devem analisar
as micro, pequenas e médias empresas de um modo uniforme.
68
Conforme apontaram Gatto e Ferraro (1993), a variedade de critérios utilizados
faz com que as definições de pequena empresa ou de pequena e média empresa sejam
pouco claras, pois escondem a ampla heterogeneidade existente entre empresas deste
tipo. Esta tendência de utilização de critérios comuns para classificação de empresas
pelo porte já pode ser observada em alguns blocos de países, como é o caso da União
Europeia e do Mercosul.
Para a OCDE (2011), empresas de alto crescimento podem ser definidas como
as que geraram um aumento no número de empregos maior do que 20% ao ano num
69
período de três anos, considerando um mínimo de 10 empregados no início do período
observado. As empresas chamadas «gazelas» seriam um subtipo das de elevado
crescimento, tendo menos de cinco anos de vida e apresentando num período de três
anos crescimento no número de empregados ou receita de pelo menos 20% ao ano. Esta
diferença leva à segunda questão, a de necessidade e escopo de políticas públicas. É
preciso diferenciar políticas públicas de empreendedorismo de políticas públicas para as
MPME.
Políticas voltadas para as MPME envolvem programas que apoiam o estilo de
vida empreendedor, o que pode ser justificado por diversas razões, como efeitos
macroeconómicos positivos de criação de empregos ou mesmo compensação por efeitos
microeconómicos colaterais de economias de escala. Por outro lado, políticas de
empreendedorismo visam fomentar empreendedores (indivíduos) altamente inovadores
que possam gerar um alto impacto no crescimento económico, movendo a economia
para produtos e serviços com maior valor agregado (Henrekson e Stenkula, 2009).
Uma visão sobre políticas públicas aponta que empresas de grande porte são
mais capazes de ter ganhos de escala e de alavancar fundos para pesquisa e
desenvolvimento, além de prover mais empregos estáveis. Fora isso, a interrogação
sobre a eficiência de actividades de promoção, já que empresas grandes poderiam gerar
mais efeitos positivos sobre o crescimento económico (Beck, Demirguç-Kunt e Levine,
2005).
70
Finalmente, na fase movida por inovação, a economia passa a ser fortemente
caracterizada por actividades intensivas em conhecimento, o que caracteriza fortemente
a actividade empreendedora. O gráfico abaixo mostra a relação entre a actividade
empreendedora e as fases de desenvolvimento económico de Porter.
71
Os modelos de crescimento económico tiveram ainda as contribuições de
Romer, de 1987 e 1990, as de Aghion e Howitt, em 1992, e as de Grossman e Helpman,
em 1991. Estes inseriram nos modelos, entre outras coisas, a pesquisa e o
desenvolvimento, a concorrência imperfeita, o governo e o progresso técnico (Tenani,
2004).
Tal percepção, partilhada por economistas, políticos e por uma crescente parcela
da sociedade, é, na verdade, a razão pela qual muitas nações estão a tentar promover a
actividade empreendedora, em reconhecimento das evidências do seu contributo para o
crescimento económico40 e consequentes efeitos no campo social.
72
novos empregos e de renda, além de estimular a competitividade, a inovação aumento
da produtividade e diversificação de produtos e serviços.
73
Agradecimento
Primeiramente agradecemos a Deus pelo dom da vida e por nos proteger até
aqui, por nos conceder a força e sabedoria para conseguirmos nos levantar em todos os
momentos dificies da nossa vida, e ainda durante a elaboração do nosso trabalho de fim
de curso;
Sem esquecer os nossos pais que desde sempre estiveram connosco a apoiar-nos
nos nossos projectos curricular e na nossa trajectória do insino médio;
74
FOLHA DE APROVAÇÃO
CURSO DE FINANÇAS
Aprovado em.........../........../2023
BANCA EXAMINADORA
Presidente
__________________________________________________
1º Vogal
___________________________________________________
2º Vogal
____________________________________________________________
75
EPÍGRAFE
76
SUMÁRIO
FOLHA DE APROVAÇÃO----------------------------------------------------------------- I
BANCA EXAMINADORA------------------------------------------------------------------ II
DEDICATÓRIA------------------------------------------------------------------------------- III
AGRADECIMENTO------------------------------------------------------------------------ IV
EPÍGRAFE------------------------------------------------------------------------------------- V
RESUMO--------------------------------------------------------------------------------------- VI
ABSTRACT----------------------------------------------------------------------------------- VII
LISTA DE ABREVIATURAS------------------------------------------------------------- IX
INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------- 1
Estrutura do trabalho------------------------------------------------------------------------ 2
Delimitação do tema-------------------------------------------------------------------------- 2
Justificativa------------------------------------------------------------------------------------- 2
Problemática------------------------------------------------------------------------------------3
Hipóteses---------------------------------------------------------------------------------------- 3
Objectivo da pesquisa------------------------------------------------------------------------ 3
Metodologia------------------------------------------------------------------------------------ 3
CAPÍTULO I---------------------------------------------------------------------------------- 4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA--------------------------------------------------------- 4
1.1-Gestão financeira------------------------------------------------------------------------- 4
1.2-Concitos de gestão------------------------------------------------------------------------ 4
1.3-Finanças------------------------------------------------------------------------------------ 5
1.4-Conceitos de empresa-------------------------------------------------------------------- 5
77
2.2-Objectivo da gestão financeira---------------------------------------------------------- 8
2.2.1-Captar e aplicar recursos financeiros-------------------------------------- 9
2.2.2- Crédito e cobrança------------------------------------------------------------ 9
2.2.3-Contabilidade------------------------------------------------------------------- 9
2.2.4-Análise e planeamento financeiro------------------------------------------ 10
2.2.5-Caixa----------------------------------------------------------------------------- 10
2.2.6-Contas a receber e a pagar-------------------------------------------------- 10
2.3-Funções da gestão financeira---------------------------------------------------------- 11
2.3.1-Planeamento financeiro--------------------------------------------------------------- 11
2.3.2-Aplicação do capital------------------------------------------------------------------- 13
2.3.3-Controle do fluxo de caixa------------------------------------------------------------ 13
2.3.4-Análise de investimento--------------------------------------------------------------- 14
2.3.4.1-PayBack ----------------------------------------------------------------------- 15
2.3.4.1.2-PayBack simples----------------------------------------------------------- 17
2.3.4.1.3-PayBack descontado------------------------------------------------------ 18
2.3.4.2-Valor presente líquido------------------------------------------------------ 20
2.3.4.3-Taxa interna de retorno---------------------------------------------------- 23
2.4-Tarefas da gestão financeira------------------------------------------------------------ 23
2.4.1-Planeamento financeiro------------------------------------------------------- 23
2.4.2-Controle financeiro------------------------------------------------------------ 24
2..4.3-Monitorização financeira---------------------------------------------------- 25
2.5-Principais documentos da gestão financeira----------------------------------------- 25
2.5.1-Fluxo de caixa------------------------------------------------------------------- 25
2.5.1.1-Fluxo de caixa simples------------------------------------------------------ 30
2.5.1.2-Fluxo de caixa descontado------------------------------------------------- 31
2.5.1.3-Fluxo de caixa operacional------------------------------------------------- 31
2.5.1.4-Fluxo de indirecto------------------------------------------------------------ 32
2.5.1.5-Fluxo de caixa livre---------------------------------------------------------- 32
2.5.1.6-Fluxo de caixa projectado-------------------------------------------------- 32
2.5.1.7-Fluxo de caixa incremental------------------------------------------------ 33
2.5.1.8-Fluxo de caixa diário-------------------------------------------------------- 33
2.6-Demostração de Resultado-------------------------------------------------------------- 38
2.6.1-Noções de demonstração financeira---------------------------------------- 38
2.6.2-Demonstração de resultado do exercício---------------------------------- 38
78
2.7-Balanço-------------------------------------------------------------------------------------- 40
2.7.1-Noções de balanço-------------------------------------------------------------- 47
2.8-Gestão de contas a receber e a pagar-------------------------------------------------- 52
2.8.1-Contas a receber---------------------------------------------------------------- 52
2.8.2-Contas a pagar------------------------------------------------------------------ 53
2.9-Relação entre finanças e contabilidade----------------------------------------------- 53
2.10-Indicadores financeiros----------------------------------------------------------------- 55
2.10.1-Vantagens e Desvantagens de rácios financeiros----------------------- 56
2.10.1.1-Tipos de rácios-------------------------------------------------------------- 57
2.11-As MPMES em Angola----------------------------------------------------------------- 60
2.11.1-Principais características das MPMEs----------------------------------- 61
2.11.2-Papel das MPMEs no desenvolvimento socioeconómico de Angola-62
2.11.3-Programas actuais de desenvolvimento das MPMEs em Angola--- 63
2.11.3.1-PRODESI-------------------------------------------------------------------- 63
2.11.3.2-PAC--------------------------------------------------------------------------- 65
2.11.3.3-INAPEM--------------------------------------------------------------------- 66
2.12-Impacto da MPMEs no desenvolvimento socioeconómico de Angola ------- 66
79
Dedicatória
Dedicamos o nosso trabalho aos nossos queridos, hérois, guereiros, incansáveis “PAIS”
80