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Universidade Pdagógica
Maputo
2020
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Universidade Pdagógica
Maputo
2020
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
1.1. OBJECTIVOS ............................................................................................................... 2
1.1.1. Objectivo geral ...................................................................................................... 2
1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................... 2
1.2. Metodologia .................................................................................................................. 2
2. REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................. 3
2.1. Conceptualização do sistema financeiro Moçambicano................................................ 3
2.2. As tarefas do sistema financeiro.................................................................................... 4
2.2.1. A oferta de instrumentos de regulação das trocas ................................................. 4
2.2.2. A acumulação das poupanças e o financiamento do investimento por via da
intermediação no crédito ....................................................................................................... 5
2.2.3. A gestão do risco ................................................................................................... 7
3. COMPONENTES DO SISTEMA FINANCEIRO ............................................................... 8
3.1. Política........................................................................................................................... 8
3.2. Instituições .................................................................................................................... 9
3.2.1. Instituições Monetárias ......................................................................................... 9
3.3. Legislação ................................................................................................................... 14
4. VISÃO MACROECONÓMICA-REQUISITO IMPORTANTE PARA O
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA FINANCEIRO ........................................................... 15
5. AUTORIDADES FINANCEIRA E MONETÁRIA ........................................................... 15
6. A estrutura do Sector Bancário moçambicano .................................................................... 16
7. COMCLUSAO .................................................................................................................... 18
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 19
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda o sistema financeiro Moçambicano, que tem evoluído de tal
maneira que pode-se destacar o seu desenvolvimento em três momentos, o sistema
financeiro antes da independência, o sistema financeiro no período colonial e o sistema
financeiro depois da independência.
1.1.OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivo geral
• Abordar de forma clara o sistema financeiro moçambicano
1.1.2. Objectivos específicos
• Descrever as tarefas do sistema financeiro
• Identificar os componentes do sistema financeiro
• Descrever a sua importância bem como o seu funcionamento
• Descrever a estrutura do sector bancário moçambicano
1.2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfica, reunindo obras
Artigos e relatórios.
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2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Conceptualização do sistema financeiro Moçambicano
De acordo com MALEIANE (2014), O sistema financeiro deve ser entendido como um
conjunto que integra a Politica, as Instituições e respectiva Legislação.
ABREU et al. (2007) citado por JOSSEFA (2011) Um sistema financeiro é constituído
por intermediários financeiros e mercados financeiros, os quais angariam fundos junto
dos agentes económicos excedentários e os canalizam para os agentes económicos
deficitários, garantindo desta forma o bem-estar e a eficiência na alocação dos recursos
(Abreu et al., 2007).
• Nas instituições monetárias, as entidades que podem criar moeda, por via da sua
autorização para receber depósitos junto do público e utilizá-los por sua conta e
risco na concessão de crédito, naturalmente oriundas do sector bancário;
• Nas instituições não monetárias, as entidades que podem receber do público
outros fundos reembolsáveis e, de forma ampla, conceder crédito por sua conta e
risco (instituições de crédito e/ou sociedades financeiras), bem como as empresas
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A liquidez traduz a facilidade com que alguém consegue trocar activos por dinheiro,
por outros activos ou por bens e serviços, constituindo a respectiva abrangência um
dos instrumentos de medição da eficiência do sistema financeiro. Neste
enquadramento, ao sistema compete assegurar a presença de mecanismos de liquidez
que contribuam para a redução do risco dos investidores e para tornar mais fácil o
intercâmbio com os utilizadores dos fundos. Desses mecanismos justificam um
particular destaque a negociabilidade e a padronização dos instrumentos financeiros
e a existência de mercados organizados. O papel do sistema é claramente visualizado,
por exemplo, na facilidade de disponibilização de liquidez proporcionada pela
capacidade de certos intermediários financeiros em comprar e vender acções ou
outros instrumentos a baixo custo após a respectiva emissão; ou, por outro lado, na
disponibilização associada aos montantes objecto de depósito bancário, para
movimentação mediante cheque. No entanto, existe ainda uma margem de risco que
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apenas a informação e a liquidez não conseguem anular: pense-se, por exemplo, nos
casos em que os utilizadores preferem instrumentos financeiros que não cativam os
investidores ou, por outro lado, nos casos em que os utilizadores apresentam uma
elevada margem de risco, pela novidade dos respectivos projectos ou organizações
empresariais ou pela incerteza de resultados associada à sua actividade. Através da
transformação do risco o sistema financeiro vai ultrapassar o impasse criado,
proporcionando aos investidores utilizações de baixo risco e proporcionando ao
utilizador o financiamento desejado, apesar do seu elevado risco, ou ainda
proporcionando-lhe outros instrumentos de maior risco (acções, por exemplo). Isto é
conseguido por uma de duas formas: ou pela interposição de um intermediário
financeiro entre investidor e utilizador, de modo a que o risco deste seja assumido
pelo próprio intermediário; ou pela disponibilização aos investidores de aplicações
agregadas e diversificadas.
MALEIANE (2014), Refere-se à política económica adoptada pelo Governo. Pode ser
centralmente planificada, onde predomina o sector público produtivo, com a tarefa de
executar as metas, como foi o caso de Moçambique desde 1978 a 1990, ou baseada nas
forças de mercado, jogando o Estado o papel de arbitro, através da imposição do
cumprimento dos contratos e provimento de serviços públicos. Este é o modelo que está
em vigor em Moçambique desde aquele ano. Por isso, toda a estrutura do sistema toma
em consideração a politica e integra ainda os MERCADOS, que podem ser monetários e
de capitais, onde se transacionam instrumentos de curto e longo prazo, respectivamente.
São exemplos do mercado onde se transacionam activos de curto prazo o Mercado
Monetário Interbancário (MMI) e o Mercado Cambial Interbancário (MCI) a Bolsa de
Valores constitui exemplo de mercado de capitais que transaciona instrumentos de longo
prazo.
3.2. Instituições
Banco Central
Capacidade legal - A lei orgânica deve ser clara quanto ao âmbito da actuação do Banco
Central, incluindo os aspectos relacionados com a nomeação dos Membros do Conselho
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Autonomia operacional - Que permite aos órgãos de direção do Banco decidirem sobre
que instrumentos de gestão de política monetária aplicar e a forma da sua implementação,
sem carecer de autorização prévia do governo ou de membros do governo.
SÓ nestas condições se pode afirmar que existe um Banco Central à altura para gerir os
mercados monetários, cambial e de crédito com maior liberdade e transparência.
Uma das actividades principais do Banco Central é a gestão da politica monetária. Para
isso necessita de projectar como é que a massa monetária devera evoluir para financiar o
crescimento do PIB a um nível de inflação adequado. É a chamada programação
monetária.
Programação monetária
De acordo com MALEIANE (2014), A programação monetária constitui uma das mais
importantes funções do Banco Central. Para isso, o sector financeiro deve estar
devidamente organizado e com a contabilidade em dia, de modo a facilitar a recolha de
relevante informação pra efeito. Os balanços consolidados são instrumentos
incontestáveis, pois a partir deles podemos recolher dados para programação do crédito
total da balança de pagamentos. Com base nesta informação, pode-se fixar metas para o
funcionamento do PIB.
Bancos Comerciais
escassos, que pode ser para o investimento ou para o consumo. Esta função, materializa-
se na captação de poupanças sob a forma de depósitos e na sua cedência através da
concessão de crédito.
Os Bancos comerciais são instituições de crédito que têm, de acordo com o artigo 4 da
Lei nº 15/99, de 1 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9/2004, de 21
de Julho, como funções as seguintes:
Os bancos podem ainda, de acordo com a inovação introduzida pela Lei nº 9/2004, de 21
de Julho, exercer as actividades de leasing factoring.
Microbancos
Ao abrigo da referida Lei nº 9/2004, foi introduzido no país um novo tipo de instituição
de crédito, com o objectivo de permitir que agentes económicos, singulares e pessoas
colectivas possam com experiência possam mas com poucos recursos exercer actividade
reservada aos Bancos comerciais, oferecendo produtos e serviços nos termos e limites
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fixados por lei. Neste grupo de instituições, temos as Caixas de Poupança e Crédito, as
Caixas Financeiras Rurais, as mas Económicas e as Caixas Postais.
Sociedades de Seguros
Sociedades financeiras
Casas de Câmbio
Bolsa de valores
Microfinanças
São instituições que não aceitam depósitos, podendo, porém, fazê-lo em Representação
de instituições de crédito autorizadas a operar no país. Usando fundos próprios, podem
conceder crédito e prestar serviços financeiros permitidos por lei. Para seu
funcionamento, carecem de autorização prévia do Banco Central e não são objecto de
supervisão sistemática, devendo, contudo prestar periodicamente informação ao Banco
Central sobre a sua actividade.
3.3. Legislação
que é a preservação do valor do Metical interna e externamente. Por causa destas funções,
o Banco Central é a autoridade monetária do país e nessa função tem a responsabilidade,
de entre outras, de zelar pela implantação de um sistema monetário, ou seja, conjunto de
moedas em circulação no país.
Tipo de instituição
Bancos 18
Cooperativas de crédito 8
Sociedades de locação financeira 7
Sociedade de investimento 0
Instituição de moeda eletrónica 1
Sociedades emitentes ou gestores de cartões de crédito 1
Sociedades de capital de risco 1
Organizações de poupança e empréstimo 11
Operadores de microcrédito 199
Casas de câmbio 19
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7. COMCLUSAO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS