Caderno Técnico G23-Estacas

grgregregefqefwMinistério da Infraestrutura
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

Diretoria Geral
Diretoria de Planejamento e Pesquisa
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes
SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS

DE OBRAS − SICRO
Caderno Técnico
Estacas
Versão 1.0
Mês de referência: janeiro de 2022

Central Telefônica: (61) 3315-4000
Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP
Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes – CGCIT
Caderno técnico do SICRO - Estacas
APRESENTAÇÃO
O Sistema de Custos Referenciais de Obras − SICRO, constitui a síntese de todo o

desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto Departamento Nacional de
Estradas e Rodagem − DNER e do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes − DNIT na formação de preços referenciais para contratação e
desenvolvimento de obras públicas na área de infraestrutura de transportes.
Consoante à história destes relevantes órgãos, o SICRO abrange o conhecimento e

a experiência acumulados desde a edição das primeiras tabelas referenciais de
preços, passando pelo pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de
custos, até as mais recentes diferenciações de serviços e modais de transportes,
particularmente no que se refere às composições de custos de serviços ferroviários e
hidroviários.
Em alinhamento com a constante evolução dos procedimentos executivos de serviços

de engenharia, associados ao aprimoramento tecnológico dos insumos empregados
no desenvolvimento das atividades, torna-se primordial manter um processo contínuo
de revisão do sistema, de modo a prover ao seu usuário uma ferramenta de
orçamentação representativa e atualizada de forma harmônica com métodos de
trabalho inovadores adotados no âmbito de empreendimentos de infraestrutura de
transportes.
Nesse sentido, visando promover uma abordagem expandida das premissas e

metodologias já consolidadas, incorporando novos elementos técnicos, ampliando
seu arcabouço conceitual, foi concebida uma nova estrutura organizacional para os
dispositivos integrantes do sistema, cujos conteúdos encontram-se incorporados nos
seguintes itens:
▪ manuais de custos - metodologia e conceitos;

▪ memoriais de cálculo - cadernos técnicos e planilhas de equipes mecânicas;
▪ aplicação de metodologias.
Nos manuais de custos constam os elementos teóricos e diretivos que constituem as

metodologias empregadas no desenvolvimento das composições de custo
referenciais do SICRO, bem como de todos os instrumentos aplicados na formação
de orçamentos e precificação de obras de infraestrutura de transportes.
Os cadernos técnicos apresentam as premissas adotadas no cálculo dos consumos

dos materiais e produção horária dos serviços, suas respectivas memórias e as
planilhas de equipes mecânicas em volume individualizado.
i
A aplicação de metodologias possui por objetivo instituir um guia prático para

elaboração de orçamentos baseados no SICRO, estabelecendo diretrizes básicas
para tomada de decisão e exemplos práticos que ilustram o emprego das diferentes
ferramentas que integram o sistema.
ii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de estacas ............................ 3

Figura 2 - Representação da aplicação de solda longitudinal ................................... 13
Figura 3 - Detalhe esquemático do muro guia........................................................... 20
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca Raiz ......... 38

Quadro 2 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca pré-moldada
comercial de concreto protendido .......................................................... 57
de concreto protendido fabricada ........................................................... 59
de concreto armado centrifugado ........................................................... 61
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - Gabarito de

cravação de estacas submersas .............................................................. 9
Tabela 2 - Quantitativo de chapa de aço - Confecção de camisa metálica ............... 11
Tabela 3 - Quantitativo de solda - Confecção de camisa metálica ............................ 13
Tabela 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - Confecção de
camisa metálica...................................................................................... 14
Tabela 5 - Taxa de aplicação de solda ...................................................................... 16
Tabela 6 - Consumo de solda - Cravação de camisa metálica ................................. 16
Tabela 7 - Consumo de solda - Passagem de lâmina d’água para posicionamento de
camisa metálica...................................................................................... 18
Tabela 8 - Consumo de aço para a execução de muro guia para estaca barrete ..... 20
Tabela 9 - Produção horária dos serviços de estaca broca manual .......................... 21
Tabela 10 - Consumo de concreto - Estaca broca manual ....................................... 22
Tabela 11 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca circular tipo
estacão escavada com uso de fluido estabilizante................................. 24
Tabela 12 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca barrete
escavada com uso de fluido estabilizante .............................................. 26
iii
Tabela 13 - Serviços empregados nas operações de transporte - Armação de estaca

escavada ou estaca barrete ................................................................... 28
Tabela 14 - Produção horária dos serviços de estaca tipo Strauss........................... 28
Tabela 15 - Consumo de concreto - Estaca tipo Strauss .......................................... 29
Tabela 16 - Produção horária dos serviços de estaca tipo Franki ............................. 29
Tabela 17 - Consumo de concreto - Estaca Franki ................................................... 30
Tabela 18 - Produção horária dos serviços de estaca raiz ........................................ 32
Tabela 19 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na
execução de estaca raiz ......................................................................... 35
Tabela 20 - Consumo de cimento - Estaca raiz......................................................... 36
Tabela 21 - Consumo de areia - Estaca raiz ............................................................. 37
Tabela 22 - Fator de conversão de transporte - Estaca raiz ..................................... 38
Tabela 23 – Consumo de roller bit - Escavação com perfuratriz tipo Wirth ............... 40
Tabela 24 - Produção horária dos serviços de coluna de brita.................................. 41
Tabela 25 - Quantidade de Brita 2 - Coluna de brita ................................................. 42
Tabela 26 - Serviços empregados nas operações de transporte - Coluna de brita ... 42
Tabela 27 - Berço de referência para pré-moldagem de estacas protendidas .......... 43
Tabela 28 - Serviços empregados nas operações de transporte - Berço para pré-
moldagem de estacas protendidas......................................................... 47
Tabela 29 - Produção de equipe - Fabricação de estaca pré-moldada de concreto
protendido .............................................................................................. 48
Tabela 30 - Consumo de aço CP 175 RB - Fabricação de estaca pré-moldada ....... 49
Tabela 31 - Quantidade de chapa grossa - Fabricação de estaca pré-moldada ....... 50
Tabela 32 - Quantidade de aço CA-50 - Fabricação de estaca pré-moldada ........... 51
Tabela 33 - Quantidade de aço CA-60 - Fabricação de estaca pré-moldada ........... 53
Tabela 34 - Quantidade de berço e concreto para fabricação de estaca pré-moldada
............................................................................................................... 54
Tabela 35 - Taxa de aplicação de solda .................................................................... 55
Tabela 36 - Quantidade de solda - Fabricação de estaca pré-moldada .................... 55
Tabela 37 - Serviços empregados nas operações de transporte - Fabricação de
estaca pré-moldada de concreto protendido .......................................... 56
Tabela 38 - Fator de conversão de transporte - Estacas pré-moldadas de concreto
armado centrifugado .............................................................................. 57
iv

armado protendido fabricada.................................................................. 59
armado centrifugado .............................................................................. 61
Tabela 41 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca prancha .. 63
Tabela 42 - Consumos de estaca trilho TR ............................................................... 64
Tabela 43 - Especificações do eletrodo E7018 ......................................................... 65
Tabela 44 - Consumo de solda - estaca de trilho usado ........................................... 65
Tabela 45 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca de trilho
usado ..................................................................................................... 65
Tabela 46- Consumo de perfis metálicos - estaca perfil metálico W ......................... 66
Tabela 47 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca perfil
metálico W.............................................................................................. 67
Tabela 48 - Serviços empregados nas operações de transporte - Contraventamento
de grupo de estacas submersas em aço ASTM A36 ............................. 69
Tabela 49 - Mão de obra empregada para a realização do arrasamento de estacas70
v
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
2 SERVIÇOS ................................................................................................... 3
2.1 Serviços de apoio à execução de estacas ............................................... 4
2.1.1 Apoio náutico para a colocação da armação em camisa metálica ............... 4
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica ........................................................... 4
2.1.1.2 Mão de obra ................................................................................................. 4
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 5
2.1.1.4 Operações de transporte .............................................................................. 5
2.1.1.5 Critérios de medição ..................................................................................... 5
2.1.2 Apoio náutico para a escavação com perfuratriz tipo Wirth .......................... 5
2.1.2.2 Mão de obra ................................................................................................. 6
2.1.3 Apoio náutico para a execução da concretagem de camisas metálicas ....... 6
2.1.3.2 Mão de obra ................................................................................................. 7
2.1.4 Apoio náutico para a execução da cravação de camisas metálicas ............. 7
2.1.4.2 Mão de obra ................................................................................................. 8
2.1.5 Gabarito de cravação de estacas submersas em aço ASTM A36 ................ 9
2.1.5.2 Mão de obra ................................................................................................. 9
vi

2.1.5.5 Critérios de medição ................................................................................... 10
2.1.6 Confecção de camisa metálica em aço ASTM A36 .................................... 10
2.1.6.1 Produção horária e equipe mecânica ......................................................... 10
2.1.6.2 Mão de obra ............................................................................................... 10
2.1.6.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................. 10
2.1.6.4 Operações de transporte ............................................................................ 14
2.1.7 Cravação de camisa metálica..................................................................... 15
2.1.7.1 Mão de obra ............................................................................................... 15
2.1.8 Passagem de lâmina d’água para posicionamento de camisa metálica ..... 17
2.1.8.1 Mão de obra ............................................................................................... 18
2.1.9 Muro guia para estaca barrete com duas cortinas de 10 x 110 cm ............ 20
2.2 Estacas moldadas in loco ........................................................................ 21
2.2.1 Estaca broca manual .................................................................................. 21
2.2.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 22
vii
2.2.2 Estaca circular tipo estacão escavada com uso de fluido estabilizante ...... 22
2.2.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 23
2.2.3 Estaca barrete escavada com uso de fluido estabilizante .......................... 24
2.2.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 25
2.2.4 Armação de estaca escavada ou estaca barrete em aço CA-50 ................ 26
2.2.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 27
2.2.5 Estaca tipo Strauss ..................................................................................... 28
2.2.5.2 Mão de obra ............................................................................................... 28
2.2.6 Estaca Franki com fuste apiloado ............................................................... 29
2.2.6.2 Mão de obra ............................................................................................... 30
2.2.7 Estaca hélice contínua................................................................................ 31
viii
2.2.7.1 Mão de obra ............................................................................................... 31

2.2.8 Estaca hélice de deslocamento .................................................................. 31
2.2.8.2 Mão de obra ............................................................................................... 31
2.2.9 Estaca raiz .................................................................................................. 32
2.2.9.2 Mão de obra ............................................................................................... 35
2.2.10 Estaca escavada com perfuratriz tipo Wirth ............................................... 39
2.2.10.2 Mão de obra ............................................................................................... 39
2.2.11 Coluna de brita ........................................................................................... 40
2.2.11.2 Mão de obra ............................................................................................... 41
2.3 Estacas pré-moldadas.............................................................................. 43
2.3.1 Berço para pré-moldagem de estacas protendidas .................................... 43
ix
2.3.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 43

2.3.2 Fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendido ....................... 48
2.3.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 49
2.3.3 Estaca pré-moldada de concreto protendido - comercial............................ 56
2.3.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 57
2.3.4 Estaca pré-moldada de concreto protendido - fabricada “in loco” .............. 58
2.3.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 58
2.3.5 Estaca pré-moldada de concreto armado centrifugado .............................. 60
2.3.5.2 Mão de obra ............................................................................................... 60
2.4 Estacas metálicas ..................................................................................... 61
2.4.1 Estaca prancha metálica ............................................................................ 61
x
2.4.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 62

2.4.2 Estaca de trilho usado ................................................................................ 63
2.4.2.2 Mão de obra ............................................................................................... 64
2.4.3 Estaca de perfil metálico W ........................................................................ 66
2.4.3.2 Mão de obra ............................................................................................... 66
2.4.4 Contraventamento de grupo de estacas submersas em aço ASTM A36 ... 68
2.4.4.2 Mão de obra ............................................................................................... 68
2.5 Arrasamento de estacas de concreto ..................................................... 69
2.5.1 Arrasamento de estacas de concreto ......................................................... 69
2.5.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 70
xi
1 INTRODUÇÃO
O presente caderno técnico, referente aos serviços de estacas, compreende os

memoriais de cálculos descritivos desenvolvidos na obtenção dos parâmetros técnicos
empregados nas composições de custos referenciais que integram o mencionado grupo
de atividades.
Visando padronização nos mecanismos utilizados para determinar as produções

horárias de equipamentos e serviços, foram definidos métodos específicos para a
concepção de memórias e formulações associadas, cuja classificação segue os
seguintes preceitos:
▪ método teórico;
▪ método empírico:
- aferição em obra;
- referencial técnico especializado;
- referencial histórico consolidado.
O método teórico consiste no desenvolvimento de expressões matemáticas que

reproduzem o desempenho dos equipamentos durante o processo de execução dos
serviços, levando em consideração dados de operação e características técnicas
adquiridas em catálogos de fornecedores.
No sentido oposto, ao passo que não se vislumbra a possibilidade de se produzir um

modelo teórico, lança-se mão de métodos empíricos. No que tange ao procedimento
de aferição em obra, sua base reside na realização de levantamentos de campo,
objetivando a obtenção de um universo amostral expressivo de dados, com intuito de
aplicar metodologias estatísticas, gerando um adequado grau de confiabilidade que
permita a utilização dos resultados alcançados.
Em linhas distintas à prática anterior, o método empírico baseado em referencial técnico

especializado remete a pesquisa em literatura acadêmica, em pareceres consultivos,
bem como a catálogos fornecidos por empresas de engenharia e fabricantes de
equipamentos, onde podem ser extraídos de forma consistente valores de produções
nominais de maquinários e serviços, ou ainda viabilizar a construção de modelos
paramétricos que proporcionem a elaboração de memoriais de cálculo específicos.
Por fim, admite-se a utilização de referenciais históricos consolidados para definir a

produção de serviços. Entretanto, tal recurso é utilizado estritamente se não for
possível empregar os métodos anteriormente expostos, cujos valores
obrigatoriamente são oriundos dos sistemas de custos desenvolvidos no âmbito do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT e Departamento
Nacional de Estradas e Rodagem – DNER.
1
A indicação do método aplicado na determinação da produção dos serviços do

Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO constará das planilhas de
produção de equipes mecânicas das atividades.
No grupo de serviços de estacas são utilizados os seguintes fatores de correção:
fator de eficiência
O fator de eficiência adotado para os serviços de estacas corresponde a 0,83 ou 0,75.
Importante destacar que para as atividades em que a produção horária é estabelecida

por meio de métodos empíricos, onde a atribuição do valor é efetuada de forma direta
com base em aferições ou bibliografia técnica, essas não farão jus à incidência do
fator de eficiência, uma vez que seus parâmetros geradores se encontram
incorporados nos procedimentos executivos observados.
fator de conversão:
▪ materiais de 1ª categoria: Fcv = 1,0 / 1,25 = 0,80;

▪ solos moles: Fcv = 1,0 / 1,25 = 0,80.
fator de carga:
▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 0,90;

▪ materiais de 2ª categoria: Fca = 0,80;
▪ materiais de 3ª categoria: Fca = 0,70.
2
2 SERVIÇOS
As atividades integrantes do grupo de serviços de estacas são classificadas em

conformidade com a estrutura organizacional apresentada na figura 1.
Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de estacas
3
2.1 Serviços de apoio à execução de estacas
2.1.1 Apoio náutico para a colocação da armação em camisa metálica
2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica
A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:
▪ plataforma flutuante: líder de equipe;

▪ compressor de ar portátil;
▪ embarcação de transporte de pessoal e apoio logístico;
▪ embarcação empurradora multipropósito com guindaste hidráulico;
▪ guincho pneumático.
a) plataforma flutuante
A produção horária é estabelecida por método teórico, sendo definida por meio da
aplicação da seguinte expressão:
60 x Q x Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em quilogramas por hora;

Q representa a quantidade de armação, em quilogramas;
Fe representa o fator de eficiência;
Tc representa o tempo de ciclo, em minutos.
É atribuída a utilização operativa integral para a plataforma flutuante, os guinchos

pneumáticos e o compressor de ar.
Para a embarcação empurradora multipropósito e a embarcação de transporte de

pessoal é atribuída a utilização operativa de 0,50.
2.1.1.2 Mão de obra
É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte

profissional:
▪ 01 (um) bombeiro hidráulico.
4
2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares
Não se aplica a esse serviço.
2.1.1.4 Operações de transporte
2.1.1.5 Critérios de medição
A medição do serviço de apoio náutico para a colocação da armação em camisa

metálica deve ser realizada em quilogramas, em função da massa de armação.
2.1.2 Apoio náutico para a escavação com perfuratriz tipo Wirth

A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da
60 x C x Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em metros por hora;

C representa o comprimento perfurado, em metros;

5


profissional:
A medição dos serviços de apoio náutico para a escavação com perfuratriz tipo Wirth
deve ser realizada em metros, em função do comprimento de escavação e do tipo de
material a ser escavado.
2.1.3 Apoio náutico para a execução da concretagem de camisas metálicas

60 x V x Fe
P=
Tc
6
onde:
P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;

V representa o volume de concreto, em metros cúbicos;



profissional:
A medição do serviço de apoio náutico para a execução da concretagem deve ser

realizada em metros cúbicos, em função do volume concretado.
2.1.4 Apoio náutico para a execução da cravação de camisas metálicas

7
60 x C x Fe
P=
Tc
onde:

C representa o comprimento, em metros;



profissional:
A medição dos serviços de apoio náutico para a execução da cravação de camisa

metálica deve ser realizado em metros, em função do comprimento equivalente à
passagem em lâmina d’água e o comprimento efetivamente cravado no leito do rio.
8
2.1.5 Gabarito de cravação de estacas submersas em aço ASTM A36
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo

a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
técnico especializado, cujo valor corresponde a 25,00 kg/h.
São empregados para o desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:
▪ 01 (um) serralheiro;
▪ 01 (um) ajudante.
a) M0682 - Aço em perfis ASTM A36
O consumo referencial adotado é de 1,00 kg por unidade de serviço executado.
b) 2408058 - Solda elétrica de perfis metálicos e chapas de aço com eletrodo E70XX
Na tabela 1 são apresentados os parâmetros referenciais adotados, bem como as

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas ao insumo
empregado na execução de gabarito de cravação de estacas submersas.
Tabela 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - Gabarito de cravação de

estacas submersas
Código Conversão para Código
Descrição Descrição
SICRO transporte SICRO
Carga, manobra e descarga de materiais diversos
5914655 em caminhão carroceria de 15 t - carga e
descarga manuais
Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
Aço em perfis 5914449
M0682 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
ASTM A36
5914464
rodovia em revestimento primário
5914479
rodovia pavimentada
9
A medição do serviço de gabarito de cravação de estacas submersas deve ser

realizada em quilogramas, em função da massa de aço empregada.
2.1.6 Confecção de camisa metálica em aço ASTM A36
▪ calandra para chapas de aço de até 25 mm: líder de equipe;

▪ ponte rolante;
▪ grupo gerador.
A produtividade é estabelecida pelo método teórico, sendo definida por meio da

60 x C x Fe
P=
Tc
onde:

C representa o comprimento de camisa metálica, em metros;
Tc representa o tempo total de ciclo, em metros.
O grupo gerador opera em conjunto com a calandra, sendo atribuída de forma análoga
a utilização operativa na atividade.
É atribuída a utilização operativa de 0,20 para a ponte rolante.
São empregados de forma acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes

profissionais:
▪ 02 (dois) ajudantes.
a) M1378 - Chapa grossa em aço ASTM A36
O consumo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
10
C x Pe
Q = [( ) + k] × M
C
onde:
Q representa o consumo de chapa de aço, em quilogramas por metro;

C representa o comprimento da chapa, em metros;
Pe representa o perímetro externo da camisa metálica, em metros;
k representa a perda, em metros quadrados por metro;
M representa o peso da chapa, em quilogramas por metro quadrado.
A perda de chapa de aço é definida por meio da aplicação da seguinte expressão:
[L - (Pe x Qt)] x C
k=
C x Qt
onde:
k representa a perda da chapa de aço, em metros quadrados por metro;

L representa a largura da chapa de aço, em metros;
Pe representa o perímetro externo da camisa metálica, em metros;
Qt representa a quantidade de camisa metálica produzida na largura da chapa;
C representa o comprimento da chapa, em metros.
A tabela 2 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos consumos

dos materiais.
Tabela 2 - Quantitativo de chapa de aço - Confecção de camisa metálica
Código Espessura da Diâmetro da Perda da chapa Massa da Quantidade de
SICRO chapa (mm) chapa (m) (m²/m) chapa (kg/m²) chapa (kg/m)
2306624 12,50 1,40 1,52323 98,13 588,78000
2306625 12,50 1,50 1,20907 98,13 588,78000
2306626 12,50 1,60 0,89491 98,13 588,78000
2306627 12,50 1,70 0,58075 98,13 588,78000
2306628 12,50 1,80 0,26659 98,13 588,78000
2306629 16,00 1,50 1,18708 125,60 753,60000
2306630 16,00 1,60 0,87292 125,60 753,60000
2306631 16,00 1,70 0,55876 125,60 753,60000
2306632 16,00 1,80 0,24460 125,60 753,60000
2306610 6,30 1,00 0,81882 49,46 197,84000
2306604 6,30 0,40 0,03711 49,46 65,94667
11
Tabela 2 - Quantitativo de chapa de aço - Confecção de camisa metálica (2/2)

Código Espessura da Diâmetro da Perda da chapa Massa da Quantidade de
SICRO chapa (mm) chapa (m) (m²/m) chapa (kg/m²) Chapa (kg/m)
2306605 6,30 0,50 0,10391 49,46 84,78857
2306606 6,30 0,60 0,07546 49,46 98,92000
2306607 6,30 0,70 0,16130 49,46 118,70400
2306608 6,30 0,80 0,44714 49,46 148,38000
2306609 6,30 0,90 0,13298 49,46 148,38000
2306614 8,00 1,00 0,80814 62,80 251,20000
2306615 8,00 1,10 0,49398 62,80 251,20000
2306616 8,00 1,20 0,17982 62,80 251,20000
2306611 8,00 0,70 0,15062 62,80 150,72000
2306612 8,00 0,80 0,43646 62,80 188,40000
2306613 8,00 0,90 0,12230 62,80 188,40000
2306618 9,50 10 0,79872 74,58 298,32000
2306619 9,50 1,10 0,48456 74,58 298,32000
2306620 9,50 1,20 0,17040 74,58 298,32000
2306621 9,50 1,30 1,85624 74,58 447,48000
2306622 9,50 1,40 1,54208 74,58 447,48000
2306623 9,50 1,50 1,22792 74,58 447,48000
2306617 9,50 0,90 0,11288 74,58 223,74000
b) 1416141 - Corte de chapas de aço com espessura de 12,5 mm com maçarico

oxiacetileno
C 1,80
Q= = = 1,00 m/m
H 1,80
onde:
Q representa o consumo de corte com maçarico, em metros por metro;

C representa o comprimento do corte, em metros;
H representa a altura da camisa metálica, em metros.
O comprimento comercial da chapa de aço equivale à altura da camisa metálica

confeccionada, não havendo necessidade de proceder cortes. Para a obtenção do
diâmetro externo é necessário promover 01 corte por camisa metálica.
c) 1416257 - Solda com maçarico oxiacetileno de chapas de aço de 12,5 mm
Na confecção de camisa metálica são empregados 02 (dois) tipos de solda, a saber:
12
▪ 01 (uma) solda longitudinal por metro de camisa: efetua a união da chapa de

aço após a sua conformação, consoante ao croqui apresentado na figura 2;
▪ 01 (uma) solda de topo: empregada para conexão com o intuito de atingir os
comprimentos definidos em projeto, correspondendo ao perímetro da camisa.
Figura 2 - Representação da aplicação de solda longitudinal
Ql + Qt H + Pe
Q= =
H H
onde:
Q representa o consumo de solda, em metros por metro;

Ql representa o quantitativo de solda longitudinal, em metros;
Qt representa o quantitativo de solda de topo, em metros;
H representa a altura da camisa metálica, em metros;
Pe representa o perímetro externo da camisa metálica, em metros.

dos materiais.
Tabela 3 - Quantitativo de solda - Confecção de camisa metálica
Código Espessura da chapa Diâmetro da camisa metálica Quantidade de solda
SICRO (mm) (m) (m/m)
2306624 12,50 1,40 3,48709
2306625 12,50 1,50 3,66163
2306626 12,50 1,60 3,83616
2306627 12,50 1,70 4,01069
2306628 12,50 1,80 4,18523
2306629 16,00 1,50 3,67384
2306630 16,00 1,60 3,84838
2306631 16,00 1,70 4,02291
2306632 16,00 1,80 4,19744
2306610 6,30 1,00 2,76732
13
Tabela 3 - Quantitativo de solda - Confecção de camisa metálica (2/2)

Código Espessura da chapa Diâmetro da camisa metálica Quantidade de solda
SICRO (mm) (m) (m/m)
2306604 6,30 0,40 1,72012
2306605 6,30 0,50 1,89466
2306606 6,30 0,60 2,06919
2306607 6,30 0,70 2,24372
2306608 6,30 0,80 2,41825
2306609 6,30 0,90 2,59279
2306614 8,00 1,00 2,77325
2306615 8,00 1,10 2,94779
2306616 8,00 1,20 3,12232
2306611 8,00 0,70 2,24966
2306612 8,00 0,80 2,42419
2306613 8,00 0,90 2,59872
2306618 9,50 1,00 2,77849
2306619 9,50 1,10 2,95302
2306620 9,50 1,20 3,12756
2306621 9,50 1,30 3,30209
2306622 9,50 1,40 3,47662
2306623 9,50 1,50 3,65116
2306617 9,50 0,90 2,60396

empregado na confecção de camisas metálicas.
Tabela 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - Confecção de camisa metálica
Carga, manobra e descarga de materiais diversos em
5914333 caminhão carroceria de 15 t - carga e descarga com
caminhão guindauto de 20 t.m
Chapa grossa Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
5914449
M1378 em aço ASTM 0,00100 t/kg em leito natural
A36 Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
5914464
em revestimento primário
Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
5914479
pavimentada
14
A medição dos serviços de confecção de camisa metálica deve ser realizado em

metros, em função do comprimento de camisa metálica confeccionada.
2.1.7 Cravação de camisa metálica
A atividade é exercida de forma conjunta pelos seguintes equipamentos:
▪ martelo hidráulico vibratório com unidade hidráulica: líder de equipe;

▪ guindaste móvel sobre esteiras.
C × Fe
P=
Tc
onde:

C representa o comprimento cravado, em metros;
Tc representa o tempo total de ciclo, em horas.
O guindaste móvel opera em conjunto com o martelo hidráulico, sendo atribuída de

forma análoga a utilização operativa na atividade.
▪ 04 (quatro) serventes.
a) 2306624 - Confecção de camisa metálica em aço ASTM A36 com espessura de

12,5 mm - D = 1.400 mm
O consumo referencial adotado é de 1,00 m por unidade de serviço executado.
Pe × Ta
Q=
C
onde:
15
Q representa o consumo de solda, em quilogramas por metro;

Pe representa o perímetro externo, em metros;
Ta representa a taxa de aplicação de solda, em quilogramas por metro;
C representa o comprimento da camisa metálica, em metros.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 01 emenda a cada 12 metros

de camisa.
A tabela 5 e a
tabela 6 apresentam os parâmetros referenciais adotados e os respectivos consumos
dos materiais.
Tabela 5 - Taxa de aplicação de solda
Espessura da camisa Taxa de eletrodo - Te
(mm) (kg/m)
6,3 0,26
8,0 0,36
9,5 0,46
12,5 0,68
16,0 0,98
Tabela 6 - Consumo de solda - Cravação de camisa metálica

Código Espessura Diâmetro Consumo de solda
SICRO (mm) (m) (kg/m)
2306732 6,3 0,40 0,02810
2306734 6,3 0,50 0,03491
2306633 6,3 0,60 0,04172
2306634 6,3 0,70 0,04853
2306635 6,3 0,80 0,05534
2306636 6,3 0,90 0,06215
2306637 6,3 1,00 0,06896
2306638 8,0 0,70 0,06780
2306639 8,0 0,80 0,07727
2306640 8,0 0,90 0,08674
2306641 8,0 1,00 0,09621
2306642 8,0 1,10 0,10568
2306644 9,5 0,90 0,11066
16
Tabela 6 - Consumo de solda - Cravação de camisa metálica (2/2)

2306645 9,5 1,00 0,12270
2306646 9,5 1,10 0,13474
2306647 9,5 1,20 0,14679
2306648 9,5 1,30 0,15883
2306649 9,5 1,40 0,17087
2306650 9,5 1,50 0,18291
2306651 12,5 1,40 0,25396
2306652 12,5 1,50 0,27179
2306653 12,5 1,60 0,28961
2306654 12,5 1,70 0,30743
2306655 12,5 1,80 0,32525
2306656 16,0 1,50 0,39277
2306657 16,0 1,60 0,41841
2306658 16,0 1,70 0,44405
2306659 16,0 1,80 0,46969
A medição dos serviços de cravação de camisa metálica deve ser realizada em

metros, em função do comprimento devidamente cravado.
2.1.8 Passagem de lâmina d’água para posicionamento de camisa metálica
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento guindaste móvel sobre

esteiras, incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da
produção horária do serviço.
A produtividade é estabelecida pelo método empírico baseado em referencial técnico

especializado, sendo definida por meio da aplicação da seguinte expressão:
C × Fe
P=
Tc
onde:

17

São empregados no desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:
a) 2306624 - Confecção de camisa metálica em aço ASTM A36 com espessura de

12,5 mm - D = 1.400 mm
Pe × Ta
Q=
C
onde:

Pe representa o perímetro externo, em metros;
C representa o comprimento da camisa metálica, em metros.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 01 emenda a cada 12 metros

de camisa.
Consoante aos valores constantes da tabela 5, a tabela 7 apresenta os parâmetros

referenciais adotados e os respectivos consumos dos materiais.
Tabela 7 - Consumo de solda - Passagem de lâmina d’água para posicionamento de camisa
metálica
2306733 6,3 0,40 0,02810
2306735 6,3 0,50 0,03491
2306660 6,3 0,60 0,04172
2306661 6,3 0,70 0,04853
2306662 6,3 0,80 0,05534
18
Tabela 7 - Consumo de solda - Passagem de lâmina d’água para posicionamento de camisa

metálica (2/2)
2306663 6,3 0,90 0,06215
2306664 6,3 1,00 0,06896
2306665 8,0 0,70 0,06780
2306666 8,0 0,80 0,07727
2306667 8,0 0,90 0,08674
2306668 8,0 1,00 0,09621
2306669 8,0 1,10 0,10568
2306670 8,0 1,20 0,11515
2306671 9,5 0,90 0,11066
2306672 9,5 1,00 0,12270
2306673 9,5 1,10 0,13474
2306674 9,5 1,20 0,14679
2306675 9,5 1,30 0,15883
2306676 9,5 1,40 0,17087
2306677 9,5 1,50 0,18291
2306678 12,5 1,40 0,25396
2306679 12,5 1,50 0,27179
2306680 12,5 1,60 0,28961
2306681 12,5 1,70 0,30743
2306682 12,5 1,80 0,32525
2306683 16,0 1,50 0,39277
2306684 16,0 1,60 0,41841
2306685 16,0 1,70 0,44405
2306686 16,0 1,80 0,46969
A medição dos serviços de passagem de lâmina d’água para posicionamento de

camisa metálica deve ser realizada em metros, em função do comprimento transposto.
19
2.1.9 Muro guia para estaca barrete com duas cortinas de 10 x 110 cm
Não se aplica a esse serviço, ao passo que as composições de custos são modeladas
de forma unitária.
Os parâmetros referenciais adotados foram extraídos do croqui apresentado na figura

3.
Figura 3 - Detalhe esquemático do muro guia
a) 0407819 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação
Q=ρ×C
onde:
Q representa o consumo de aço CA-50, em quilogramas por metro;

ρ representa a massa linear da barra de aço, em quilogramas por metro;
C representa o comprimento total da barra de aço, em metros por metro.

dos materiais.
Tabela 8 - Consumo de aço para a execução de muro guia para estaca barrete
Barras longitudinais Estribos Comprimento total Massa linear Consumo
(m) (m) (m) (kg/m) (kg/m)
27,00000 m 22,05000 m 49,05000 m 0,24500 12,01725
20
b) 1110000 - Concreto
Q = V × 1,10 = ((A1 + A2)) × 1,10 = ((0,11875 + 0,10875)) × 1,10 = 0,25025 m³/m
onde:
Q representa o consumo de concreto, em metros cúbicos;

V representa o volume do muro guia, em metros cúbicos;
A1 representa a área do lado A do muro guia, em metros quadrados;
A2 representa a área do lado B do muro guia, em metros quadrados.
Os parâmetros referenciais adotados foram extraídos do croqui apresentado na figura

3.
c) 3106121 - Fôrmas de tábuas de pinho - utilização de 3 vezes - confecção,

instalação e retirada
O consumo referencial adotado é de 4,54 m2 por unidade de serviço executado.
A medição dos serviços de muro guia para estaca barrete com duas cortinas deve ser
realizada em metros, em função do comprimento do muro.
2.2 Estacas moldadas in loco
2.2.1 Estaca broca manual
As produções horárias dos serviços foram estabelecidas por meio do método empírico
baseado em referencial técnico especializado, consoante aos valores apresentados
na tabela 9.
Tabela 9 - Produção horária dos serviços de estaca broca manual
Código Produção de equipe

Descrição
SICRO (m/h)
2306090 Estaca broca manual D = 25 cm - confecção 1,66000
2306091 Estaca broca manual D = 30 cm - confecção 1,24500
21
▪ 01 (um) pedreiro;
▪ 02 (dois) serventes.
a) 1110000 - Concreto
O consumo é definido por meio da aplicação da aplicação da seguinte expressão:
Q = V × 1,10
onde:
Q representa o consumo de concreto, em metros cúbicos por metro;

V representa o volume linear da estaca, em metros cúbicos por metro.
A tabela 10 apresenta os parâmetros referenciais adotados e os respectivos

consumos dos materiais.
Tabela 10 - Consumo de concreto - Estaca broca manual
Código Diâmetro Consumo de concreto
SICRO (cm) (m³/m)
2306090 25 0,05400
2306091 30 0,07775
A medição dos serviços de estaca broca manual deve ser realizada em metros, em
função do comprimento total de estaca confeccionada.
2.2.2 Estaca circular tipo estacão escavada com uso de fluido estabilizante
▪ perfuratriz hidráulica sobre esteiras com clamshell: líder de equipe;

▪ bomba submersível;
22
▪ desarenador;
▪ grupo gerador;
▪ misturador de lama bentonítica.
A produção horária do serviço foi estabelecida por meio do método empírico baseado
em referencial técnico especializado, cujo valor corresponde a 1,59711 m3/h.
São empregados de forma acessória à execução do serviço os seguintes profissionais:
a) M0140 - Bentonita
Qb 65
Q= = = 13,00000 kg/m³
Nu 5
onde:
Q representa o consumo de bentonita, em quilogramas por metro cúbico;

Qb representa o consumo específico de bentonita, em quilogramas por metro cúbico;
Nu representa o número de utilizações.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 65,00 kg/m3 para a bentonita

com 5,00 utilizações.
b) M1384 - Tubo em aço-carbono com funil cônico tremonha para lançamento de

concreto
ρ 23,25
Q= = = 0,60414 kg/m³
A × Nu 0,38485 × 100
onde:
Q representa o quantitativo de tubo tremonha, em quilogramas por metro cúbico;

ρ representa a massa linear do tubo, em quilogramas por metro;
A representa a área da estaca/painel, em metros quadrados;
23
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 23,25 kg/m para a massa linear

do tubo, 0,38485 m2 para a área da estaca (diâmetro de 0,70 m) e 100 utilizações.
c) 1110000 - Concreto

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas aos
insumos empregados na fabricação de estaca circular tipo estacão escavada com uso
de fluido estabilizante.
Tabela 11 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca circular tipo estacão
escavada com uso de fluido estabilizante

M0140 Bentonita descarga manuais
5914449
rodovia em leito natural
0,00100 t/kg
Tubo em aço- Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
5914464
carbono com funil rodovia em revestimento primário
M1384 cônico tremonha
para lançamento Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
5914479
de concreto rodovia pavimentada
A medição dos serviços de estaca circular tipo estacão escavada com uso de fluido
estabilizante deve ser realizada em metros cúbicos, em função do volume de estaca
confeccionada.
2.2.3 Estaca barrete escavada com uso de fluido estabilizante
▪ perfuratriz hidráulica sobre esteiras com clamshell: líder de equipe;

▪ desarenador;
▪ grupo gerador;
24
▪ misturador de lama bentonítica;

A produção horária do serviço foi estabelecida por meio do método empírico baseado
em referencial técnico especializado, cujo valor corresponde a 4,98000 m3/h.
Ao passo que a utilização do guindaste móvel ocorre de forma parcial durante a

execução das atividades, é imputada a utilização operativa integral com quantidades
fracionárias do mesmo.
São empregados de forma acessória à execução do serviço os seguintes profissionais:
a) M0140 - Bentonita
Qb 65
Q= = = 13,00000 kg/m³
Nu 5
onde:
Q representa o consumo de bentonita, em quilogramas por metro cúbico;

Qb representa o consumo específico de bentonita, em quilogramas por metro cúbico;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 65,00 kg/m 3 para a bentonita

com 5,00 utilizações.
b) M1384 - Tubo em aço-carbono com funil cônico tremonha para lançamento de

concreto
O consumo de tubo tremonha em aço é dado por meio da aplicação da seguinte

expressão:
ρ 23,25
Q= = = 0,155 kg/m³
A × Nu 1,50 × 100
25
onde:
Q representa o quantitativo de tubo tremonha, em quilogramas por metro cúbico;

ρ representa a massa linear do tubo, em quilogramas por metro;
A representa a área da estaca/painel, em metros quadrados;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 23,25 kg/m para a massa linear

do tubo, 1,50 m2 para a área da estaca (0,60 x 2,50) e 100 utilizações.
c) 1110000 - Concreto
O consumo referencial de concreto adotado é de 1,10000 m 3/m.

insumos empregados na fabricação de estaca barrete escavada com uso de fluido
estabilizante.
Tabela 12 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca barrete escavada com
uso de fluido estabilizante
Carga, manobra e descarga de materiais
5914655 diversos em caminhão carroceria de 15 t
M0140 Bentonita - carga e descarga manuais
Transporte com caminhão carroceria de
5914449
0,00100 t/kg 15 t - rodovia em leito natural
Transporte com caminhão carroceria de
Tubo em aço-carbono com 5914464
15 t - rodovia em revestimento primário
M1384 funil cônico tremonha para
lançamento de concreto Transporte com caminhão carroceria de
5914479
15 t - rodovia pavimentada
A medição dos serviços de estaca barrete escavada com uso de fluido estabilizante
deve ser realizada em metros cúbicos, em função do volume de estaca executado.
2.2.4 Armação de estaca escavada ou estaca barrete em aço CA-50
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra. De

forma acessória à execução da atividade é empregado o seguinte equipamento:
26
A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial

técnico especializado, cujo valor corresponde a 12,50 kg/m.
a) guindaste sobre esteiras
60 x Q x μ x Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária do guindaste, quilogramas por hora;

Q representa o quantitativo de concreto, em metros cúbicos;
µ representa a taxa de armação, em quilogramas por metro cúbico;
Tc representa o tempo total de ciclo, em minutos.
▪ 01 (um) armador;
▪ 01 (um) ajudante;
▪ 0,01467 hora de servente.
a) M0004 - Aço CA 50
b) M0075 - Arame liso recozido em aço-carbono - D = 1,24 mm (18 BWG)

insumos empregados na armação de estaca escavada ou estaca barrete.
27
Tabela 13 - Serviços empregados nas operações de transporte - Armação de estaca escavada

ou estaca barrete
Carga, manobra e descarga de materiais
Arame liso recozido 5914655 diversos em caminhão carroceria de 15 t -
em aço-carbono - D carga e descarga manuais
M0075
= 1,24 mm (18
BWG) Transporte com caminhão carroceria de 15 t -
5914449
0,00100 t/kg rodovia em leito natural
5914464
M0004 Aço CA 50
5914479
rodovia pavimentada
A medição do serviço de armação de estaca escavada ou estaca barrete deve ser

realizada em quilogramas, em função da massa de aço efetivamente utilizada.
2.2.5 Estaca tipo Strauss
na tabela 14.
Tabela 14 - Produção horária dos serviços de estaca tipo Strauss
Descrição
SICRO (m³/h)
2306009 Estaca Strauss D = 25 cm - confecção 6,23019

profissionais:
28
Q = V × 1,10
onde:


Tabela 15 - Consumo de concreto - Estaca tipo Strauss
Diâmetro Consumo
(m) (m³/m)
0,25 0,05400
0,32 0,08847
0,38 0,12475
0,45 0,17495
A medição do serviço de estaca tipo Strauss deve ser realizada em metros, em função
do comprimento total de estaca confeccionada.
A atividade referente à armação da estaca não é contemplada nas composições de

custos, devendo ser apropriada diretamente na planilha orçamentária.
2.2.6 Estaca Franki com fuste apiloado
na tabela 16.
Tabela 16 - Produção horária dos serviços de estaca tipo Franki
Descrição
SICRO (m³/h)
2306078 Estaca Franki com fuste apiloado D = 35 cm - confecção 6,22500
29
Tabela 16 - Produção horária dos serviços de estaca tipo Franki (2/2)

Descrição
SICRO (m³/h)

profissionais:
O consumo é definido por meio da aplicação da aplicação da seguinte expressão:
Q = V × 1,10
onde:


Tabela 17 - Consumo de concreto - Estaca Franki
Diâmetro Consumo
(cm) (m³/m)
35 0,10583
40 0,13823
45 0,17495
52 0,23361
60 0,31102
70 0,42333
30
A medição do serviço de estaca tipo Franki deve ser realizada em metros, em função
do comprimento total de estaca confeccionada.
2.2.7 Estaca hélice contínua
A produção horária do serviço por meio do método empírico baseado em referencial

técnico especializado, cujo valor corresponde a 5,09281 m3/h.

profissionais:
A medição dos serviços de estaca hélice contínua deve ser realizada em metros
cúbicos, em função do volume total de estaca executado.
2.2.8 Estaca hélice de deslocamento
A produção horária do serviço por meio do método empírico baseado em referencial


profissionais:
31
A medição dos serviços de estaca hélice de deslocamento deve ser realizada em

metros cúbicos, em função do volume total de estaca executado.
2.2.9 Estaca raiz
▪ perfuratriz hidráulica sobre esteiras para estaca raiz: líder de equipe;

▪ bomba de injeção de argamassa;
▪ misturador de argamassa de alta turbulência;
▪ caminhão tanque;
▪ grupo gerador;
▪ transportador manual carrinho de mão.
na tabela 18.
Tabela 18 - Produção horária dos serviços de estaca raiz

Descrição
SICRO (m/h)
2306067 Estaca raiz perfurada na rocha com D = 16 cm - confecção 1,66000
32
Tabela 18 - Produção horária dos serviços de estaca raiz (2/2)

Descrição
SICRO (m/h)
2306062 Estaca raiz perfurada no solo com D = 16 cm - confecção 6,39100
O compressor de ar e a perfuratriz hidráulica operam em conjunto apenas em serviços

de escavação em rocha, considerando a alimentação pneumática do martelo de fundo
DTH, sendo atribuída a utilização operativa integral na atividade.
a) caminhão tanque
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Cap representa a capacidade, em litros;
Q representa o consumo, em litros por metro;
b) misturador de argamassa de alta turbulência
60 × Cap × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Cap representa a capacidade, em metros cúbicos;
33

Q representa o consumo, em metros cúbicos por metro;
Ao passo que a utilização do equipamento ocorre de forma parcial durante a execução

das atividades, é imputada a utilização operativa integral com quantidades fracionárias
do mesmo.
c) transportador manual carrinho de mão
60 × Cap × Fca × Fe
P=
Q × Tc
onde:

Fca representa o fator de carga;
Q representa o consumo, em metros cúbicos por metro;
d) bomba de injeção de argamassa
60 × Cap × Fe
P=
Q
onde:

Cap representa a capacidade, em litros por minuto;
Q representa o consumo de argamassa, em litros por metro.
Ao passo que a utilização do equipamento ocorre de forma parcial durante a execução

das atividades, é imputada a utilização operativa integral com quantidades fracionárias
do mesmo.
34
O grupo gerador opera em conjunto com a bomba de injeção e o misturador de

argamassa, sendo atribuída de forma análoga a utilização operativa na atividade.
A tabela 19 apresenta os parâmetros referenciais adotados.
Tabela 19 - Quantidades adotadas na determinação do consumo da mão de obra na execução

de estaca raiz
Código Servente
Descrição
SICRO (h/m)
Considerando as recomendações do normativo Projeto e execução de fundações

(NBR 6122:2019), para a determinação do traço da argamassa, considera-se um
consumo mínimo de cimento igual a 600,00 kg/m 3 e o fator água/cimento médio, igual
a 0,55.
a) M0424 - Cimento Portland CP II - 32 - saco
Q = Qc × V × 1,10
onde:
Q representa o consumo do cimento, em quilogramas por metro;

Qc representa o consumo de cimento normatizado, em quilogramas por metro cúbico;
V representa o volume correspondente a 01 (um) metro de estaca, em metros cúbicos
por metro.
35

consumos de materiais.
Tabela 20 - Consumo de cimento - Estaca raiz

Diâmetro Volume Consumo
(cm) (m³) (kg/m)
16 0,02212 13,27009
20 0,03456 20,73451
25 0,05400 32,39767
31 0,08302 49,81466
40 0,13823 82,93805
45 0,17495 104,96846
b) M0082 - Areia média lavada
(ρa × V × 1,10) - Qc - Qa
Q=
ρar
onde:
Q representa o consumo de areia, em metros cúbicos por metro;

ρa representa a massa específica da argamassa, em quilogramas por metro cúbico;
V representa o volume linear, em metros cúbicos por metro;
Qc representa o consumo de cimento, em quilogramas por metro;
Qa representa o consumo de água, em quilogramas por metro;
ρar representa a massa específica da areia, em quilogramas por metro cúbico.
O consumo de água é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Qa = Qc × ρag × a/c = Qc × 1,00 x 0,55
onde:
Qa representa o consumo de água, em quilogramas por metro;

Qc representa o consumo de cimento, em quilogramas por metro;
ρag representa a massa específica da água, em quilogramas por litro;
a/c representa o fator água cimento, em litros por quilograma.
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 2.100,00 kg/m3 para a massa

específica da argamassa, 1.500,00 kg/m3 para a massa específica da, bem como os
elementos apresentados na tabela 21 com os respectivos consumos de materiais.
36
Tabela 21 - Consumo de areia - Estaca raiz

Diâmetro Volume Consumo de Consumo de água Consumo de areia
(cm) (m³) cimento (kg) (kg) (m³)
16,00 0,02212 13,27009 7,29855 0,01725
20,00 0,03456 20,73451 11,40398 0,02695
25,00 0,05400 32,39767 17,81872 0,04212
31,00 0,08302 49,81466 27,39806 0,06476
40,00 0,13823 82,93805 45,61593 0,10782
45,00 0,17495 104,96846 57,73265 0,13646
c) coroa de botões esféricos para martelo de fundo
1 1
Q= = = 0,00250 un/m
Vu 400
onde:
Q representa o consumo de coroa de botões, em unidades por metro;

Vu representa a vida útil, em metros por unidade.
A vida útil adotada como referência corresponde a 400,00 m por unidade.
d) martelo de fundo DTH
1 1
Q= = = 0,00020 un/m
Vu 5.000
onde:
Q representa o consumo de martelo de fundo, em unidades por metro;

A vida útil adotada como referência corresponde a 5.000,00 m por unidade.
e) tubo de revestimento em aço-carbono schedule 40 para estaca raiz - ponteira
1 1
Q= = = 0,00100 m/m
Vu 1.000
onde:
Q representa o consumo de tubo de revestimento, em metros por metro;

Vu representa a vida útil, em metros por metro.
37
A vida útil adotada como referência corresponde a 1.000,00 m por unidade.
No quadro 1 são apresentados os parâmetros referenciais adotados, bem como as

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas.
Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca Raiz
Código
SICRO
Cimento Carga, manobra e descarga de materiais diversos em caminhão carroceria de 15 t -

5914655
Portland CP II - carga e descarga manuais
32 - saco 5914449 Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia em leito natural
Tubo de 5914464 Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia em revestimento primário

revestimento 5914479 Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia pavimentada
Carga, manobra e descarga de agregados ou solos em caminhão basculante de 10
5914647
m³ - carga com carregadeira de 3,40 m³ (exclusa) e descarga livre
Areia média 5914359 Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia em leito natural
lavada
5914374 Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia com revestimento primário
5914389 Transporte com caminhão basculante de 10 m³ - rodovia pavimentada
A tabela 22 apresenta os parâmetros referenciais de conversão para transporte dos

insumos empregados na execução de estaca raiz.
Tabela 22 - Fator de conversão de transporte - Estaca raiz
Código Conversão para

Descrição
SICRO transporte
M0424 Cimento Portland CP II - 32 - saco 0,00100 t/kg
M0082 Areia média lavada 1,50000 t/m³
Tubo de revestimento em aço-carbono schedule 40 para estaca raiz - ponteira
M2317 0,02400 t/m
schedule 80, D = 141,3 mm, peso 24 kg/m
M2318 0,03100 t/m
M2319 0,04700 t/m
M2320 0,06700 t/m
M2321 0,09000 t/m
M2322 0,14300 t/m
38
A medição dos serviços de estaca raiz deve ser realizada em metros, em função do
comprimento de estacas.
2.2.10 Estaca escavada com perfuratriz tipo Wirth
▪ perfuratriz de circulação reversa tipo Wirth com unidade hidráulica: líder de

equipe;
▪ grupo gerador;
60 × C × Fe
P=
Tc
onde:

A bomba submersível e o compressor de ar operam em conjunto com a perfuratriz

hidráulica, sendo atribuída de forma análoga a utilização operativa na atividade.
O guindaste móvel trabalha de forma operativa alternadamente com a perfuratriz.

profissionais:
39
a) roller bit
1
Q=
Vu
onde:
Q representa o consumo de roller bit, em unidades por metro;


Tabela 23 – Consumo de roller bit - Escavação com perfuratriz tipo Wirth
Consumo
Serviço
(un/m)
Escavação com perfuratriz tipo Wirth em rocha com média dureza e média abrasão - resistência
0,00111
a compressão menor que 80 MPa
Escavação com perfuratriz tipo Wirth em rocha de alta dureza e alta abrasão - resistência a
0,00667
compressão acima de 80 MPa
A medição dos serviços de escavação com perfuratriz tipo Wirth deve ser realizada
em metros, em função da profundidade de escavação.
2.2.11 Coluna de brita
▪ perfuratriz tipo bottom feed para coluna de brita: líder de equipe;

▪ minicarregadeira de pneus.
a) perfuratriz tipo bottom feed para coluna de brita
na tabela 24.
40
Tabela 24 - Produção horária dos serviços de coluna de brita

Produção de equipe
Descrição
(m/h)
Coluna de brita D = 50 cm executada com perfuratriz tipo bottom feed - brita comercial -
24,26000
confecção e cravação
22,39000
20,67000
18,75000
b) minicarregadeira de pneus
A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo é definida por meio da
60 × Cap × Fca ×Fe

P=
Qb x Tc
onde:

Fca representa o fator de carga;
Qb representa o consumo de brita, em metros cúbicos por metro;

profissional:
▪ 01 (um) servente.
a) brita 2
π × DN2
Q = V × 1,10 = (1,0 × ( )) × 1,10
4
41
onde:
Q representa o consumo de brita 2, em metros cúbicos por metro;

V representa o volume, em metros cúbicos;
DN representa o diâmetro da coluna de brita, em metros.

Tabela 25 - Quantidade de Brita 2 - Coluna de brita
Diâmetro da coluna de brita Consumo

(cm) (m³/m)
50 0,21598
60 0,31102
70 0,42333
80 0,55292

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas.
Tabela 26 - Serviços empregados nas operações de transporte - Coluna de brita
Carga, manobra e descarga de areia, brita, pedra
5915407 de mão ou solos em caminhão basculante de 10
m³ - carga com carregadeira e descarga livre
Brita produzida Transporte com caminhão basculante de 10 m³ -
em central de 5914359
4816012 1,50000 t/m³ rodovia em leito natural
britagem de 80
m³/h Transporte com caminhão basculante de 10 m³ -
5914374
rodovia com revestimento primário
Transporte com caminhão basculante de 10 m³ -
5914389
rodovia pavimentada
Carga, manobra e descarga de agregados ou
solos em caminhão basculante de 10 m³ - carga
5914647
com carregadeira de 3,40 m³ (exclusa) e
descarga livre
M0192 Brita 2 1,50000 t/m³ 5914359
rodovia em leito natural
5914374
rodovia com revestimento primário
5914389
rodovia pavimentada
42
A medição dos serviços de coluna de brita deve ser realizada em metros, em função
de seu comprimento.
2.3 Estacas pré-moldadas
2.3.1 Berço para pré-moldagem de estacas protendidas
A produção horária do serviço está vinculada ao desempenho da mão de obra, sendo

a produtividade estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial
▪ 01 (um) montador;
Tabela 27 - Berço de referência para pré-moldagem de estacas protendidas

Parâmetro Dimensões
Berço de referência 1,20 x 80,00 x 0,20 m
2 blocos de ancoragem 5,90 x 3,00 x 2,00 m
Estaca de referência D = 80,00 m e L = 8,00 m
Capacidade do berço 19,00 m³
Utilizações 100,00
a) M1367 - Chapa fina em aço galvanizado
A x M x n (6 x 80 x 0,3 x 24) + (2 x 0,2 x 1,2 x 125,44)

Q= = = 1,85064 kg/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de chapas de aço galvanizado, em quilogramas por metro

cúbico;
43
A representa a área da chapa, em metros quadrados;

M representa a massa da chapa, em quilogramas por metro quadrado;
n representa o número de chapas;
Cap representa a capacidade do berço, em metros cúbicos;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a confecção de estacas com 20

cm, bem como os elementos apresentados a seguir:
▪ 06 (seis) chapas longitudinais com 80.000 x 300 mm, 3mm de espessura e 24

kg/m²;
▪ 02 (duas) chapas nas extremidades com 200 x1.200 mm, 16 mm de espessura
e 125,44 kg/m².
b) 5502985 - Limpeza mecanizada da camada vegetal
A 6,20 x 90,00
Q= = = 0,29368 m²/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo, em metros quadrados por metro cúbico;

A representa a área do pátio para limpeza, em metros quadrados;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a uma área com dimensões de

6,20 x 90,0 m.
c) 2306072 - Estaca circular tipo estacão escavada com uso de fluido estabilizante -
confecção
V 8,00 × (π × 0,402 )
Q=N× = 12 × = 0,02540 m³/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de estaca escavada, em metros cúbicos por metro cúbico;

N representa o número de estacas empregadas;
V representa o volume da estaca, em metros cúbicos;
44

Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 12 estacas com diâmetro de

80,00 cm e comprimento de 8,00 m.
d) 4805751 - Escavação manual em material de 1ª categoria na profundidade de até

2m
V 5,9 x 3,0 x 2,0

Q=2 x =2x = 0,03726 m³/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de escavação manual, em metros cúbicos por metro cúbico;

V representa o volume da estaca, metros cúbicos;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 02 blocos de ancoragem com

dimensões de 5,9 x 3,0 x 2,0 m.
e) 4016096 - Escavação e carga de material de jazida com escavadeira hidráulica de

1,56 m³
V x Em 6,20 x 90,00 x 0,20 x 1,10

Q= = = 0,06461 m³/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de escavação e carga de material de jazida, em metros

cúbicos por metro cúbico;
V representa o volume da área de regularização, em metros cúbicos;
Em representa o empolamento;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 1,10 para o empolamento e um

volume de limpeza com dimensões de 6,20 x 90,00 x 0,20 m.
45
f) 5502978 - Compactação de aterros a 100% do Proctor normal
V 6,20 x 90,00 x 0,20

Q= = = 0,05874 m³/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de compactação de aterro, em metros cúbicos por metro

cúbico;
V representa o volume de aterro a ser compactado, em metros cúbicos;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a um volume de compactação

com dimensões de 6,20 x 90,00 x 0,20 m.
g) 3106119 - Fôrmas de tábuas de pinho - utilização de 1 vez - confecção, instalação

e retirada
A 103,68
Q= = = 0,05874 m³/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de fôrmas de tábuas de pinho, em metros quadrados por

metro cúbico;
A representa a soma das áreas das fôrmas, em metros quadrados;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a:
▪ fôrma do berço: 02 (duas) tábuas de 2,0 x 80,00 m e 02 (duas) tábuas de 0,2 x

1,2 m;
▪ fôrma de 01 (um) bloco de ancoragem: 02 (duas) tábuas de 5,9 x 2,0 m e 02
(duas) tábuas de 3,0 x 2,0 m.
h) 0407819- Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação
Qt 3500
Q= = = 1,84211 kg/m³
Cap x Nu 19 x 100
46
onde:
Q representa o consumo de armação, em quilogramas por metro cúbico;

Qt representa a quantidade de armação, em quilogramas;
A quantidade de armação adotada como referência corresponde a 3500 kg.
i) 1110000 - Concreto
Vb + (2 × Va) (1,2 × 0,2 × 80,0) + (2 × 5,9 × 3,0 × 2,0)

Q= = = 0,04737 m³/m³
Cap x Nu 19 x 100
onde:
Q representa o consumo de concreto (m³/m³);

Vb representa o volume do berço, em metros cúbicos;
Va representa o volume do bloco de ancoragem, em metros cúbicos;

empregado na confecção do berço para pré-moldagem de estacas protendidas.
Tabela 28 - Serviços empregados nas operações de transporte - Berço para pré-moldagem de

estacas protendidas

descarga com caminhão guindauto de 20 t.m
Chapa fina em 5914449
M1367 0,00100 t/kg rodovia em leito natural
aço galvanizado
5914464
5914479
rodovia pavimentada
47
A medição dos serviços de berço para pré-moldagem de estacas protendidas deve

ser realizada em metros cúbicos, em função do volume.
2.3.2 Fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendido

forma acessória à execução da atividade são empregados os seguintes
equipamentos:
▪ ponte rolante;
▪ grupo gerador;
▪ macaco de protensão de fios com bomba.
As produtividades foram estabelecidas por meio do método empírico baseado em

referencial técnico especializado, consoante aos valores apresentados na tabela 29.
Tabela 29 - Produção de equipe - Fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendido
Produção
Código
Descrição de equipe
SICRO
(m/h)
2306300 Fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendida seção 15 x 15 cm 60,00
a) macaco de protensão de fios com bomba
48
60 x C x Fe
P=
Tc
onde:

▪ 01 (um) servente;
▪ 01 (um) ajudante.
a) M0009 - Aço CP 175 RB
Ca x M x n
Q=
C
onde:
Q representa o consumo de aço CP 175 RB, em quilogramas por metro;

Ca representa o comprimento do aço CP 175 RB, em metros;
M representa a massa da cordoalha, em quilogramas por metro;
n representa o número de cordoalhas;
C representa o comprimento da estaca, em metros.

Tabela 30 - Consumo de aço CP 175 RB - Fabricação de estaca pré-moldada
Seção Número de Comprimento do Massa da cordoalha Consumo
(cm x cm) cordoalhas e bitola aço CP 175 RB (m) (kg/m) (kg/m)
15 x 15 6Ø5 8,00 0,154 0,92400
17 x 17 6Ø5 8,00 0,154 0,92400
20 x 20 6Ø6 8,00 0,222 1,33200
21 x 21 6Ø6 8,00 0,222 1,33200
23 x 23 6Ø6 8,00 0,222 1,33200
25 x 25 8Ø5 8,00 0,154 1,23200
49
Tabela 30 - Consumo de aço CP 175 RB - Fabricação de estaca pré-moldada (2/2)

Seção Número de Comprimento do Massa da cordoalha Consumo
(cm x cm) cordoalhas e bitola aço CP 175 RB (m) (kg/m) (kg/m)
26 x 26 8Ø5 8,00 0,154 1,23200
30 x 30 10Ø5 8,00 0,154 1,54000
33 x 33 10Ø5 8,00 0,154 1,54000
35 x 35 8Ø6 8,00 0,222 1,77600
38 x 38 8Ø6 8,00 0,222 1,77600
40 x 40 8Ø6 8,00 0,222 1,77600
42 x 42 8Ø6 8,00 0,222 1,77600
45 x 45 10Ø6 8,00 0,222 2,22000
b) M1378 - Chapa grossa em aço ASTM A36
4 x Ls x L x M x n × 1,10
Q=
C
onde:
Q representa o consumo de chapa de aço, em quilogramas por metro;

Ls representa a largura da seção da estaca, em metros;
L representa a largura do anel de emenda, em metros;
M representa a massa da chapa, em quilogramas por metro quadrado;
n representa o número de anéis de emenda em cada estaca;
Os parâmetros referenciais adotados correspondem a 10% de perda de chapa grossa,

02 anéis de 0,07 m de largura, bem como os elementos apresentados na tabela 31
com os respectivos consumos de materiais.
Tabela 31 - Quantidade de chapa grossa - Fabricação de estaca pré-moldada
Seção Espessura da chapa Massa da chapa Consumo de chapa
(cm x cm) (mm) (kg/m²) (kg/m)
15 x 15 4,75 38,00 0,43890
17 x 17 4,75 38,00 0,49742
20 x 20 4,75 38,00 0,58520
21 x 21 6,30 49,39 0,79864
23 x 23 6,30 49,39 0,87470
25 x 25 6,30 49,39 0,95076
26 x 26 6,30 49,39 0,98879
30 x 30 6,30 49,39 1,14091
50
Tabela 31 - Quantidade de chapa grossa - Fabricação de estaca pré-moldada (2/2)

Seção Espessura da chapa Massa da chapa Consumo de chapa
(cm x cm) (mm) (kg/m²) (kg/m)
33 x 33 8,00 62,72 1,59372
35 x 35 8,00 62,72 1,69030
38 x 38 8,00 62,72 1,83519
40 x 40 8,00 62,72 1,93178
42 x 42 9,50 74,48 2,40868
45 x 45 9,50 74,48 2,58073
c) 0407819 - Armação em aço CA-50 - fornecimento, preparo e colocação
Ca x M x n
Q=
C
onde:

Ca representa o comprimento do aço CA-50 empregado, em metros;
n representa o número de cordoalhas;

Tabela 32 - Quantidade de aço CA-50 - Fabricação de estaca pré-moldada
Seção Número de Comprimento do Massa da cordoalha Consumo de aço
(cm x cm) cordoalhas e bitola aço CA-50 (m) (kg/m) CA-50 (kg/m)
15 x 15 4Ø10 2,02269 0,617 0,62400
17 x 17 4Ø10 2,02269 0,617 0,62400
20 x 20 4Ø10 2,02269 0,617 0,62400
21 x 21 4Ø10 2,02269 0,617 0,62400
23 x 23 4Ø10 2,02269 0,617 0,62400
25 x 25 4Ø12.5 2,05192 0,963 0,98800
26 x 26 4Ø12.5 2,05192 0,963 0,98800
30 x 30 4Ø12.5 2,05192 0,963 0,98800
33 x 33 4Ø12.5 2,05192 0,963 0,98800
35 x 35 8Ø10 2,02269 0,617 1,24800
38 x 38 8Ø10 2,02269 0,617 1,24800
51
Tabela 32 - Quantidade de aço CA-50 - Fabricação de estaca pré-moldada (2/2)

Seção Número de Comprimento do Massa da cordoalha Consumo de aço
(cm x cm) cordoalhas e bitola aço CA-50 (m) (kg/m) CA-50 (kg/m)
40 x 40 8Ø12.5 2,05192 0,963 1,97600
42 x 42 8Ø12.5 2,05192 0,963 1,97600
45 x 45 12Ø12.5 2,05192 0,963 2,96400
d) 0407820 - Armação em aço CA-60 - fornecimento, preparo e colocação
Ca x M x (Nl + Ne)
Q=
C
onde:

Ca representa o comprimento de uma unidade de estribo, em metros;
Nl representa o número de estribos ao longo da estaca;
Ne representa o número de estribos nas extremidades da estaca;
O número de estribos é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
C
n=
E
onde:
n representa o número de estribos;

C representa o comprimento da estaca, em metros;
E representa o espaçamento entre estribos, em metros.
O comprimento de um estribo é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Ca = Cg + P = Cg + [(Ls - Co) x 4]
onde:
Ca representa o comprimento de um estribo, em metros;

Cg representa o comprimento do gancho, em metros;
P representa o perímetro do estribo, em metros;
Ls representa a largura da seção da estaca, em metros;
Co representa o cobrimento adotado, em metros.
52

Tabela 33 - Quantidade de aço CA-60 - Fabricação de estaca pré-moldada

Número de estribos
Seção Número de estribos Comprimento do Consumo de aço
nas extremidades
(cm x cm) ao longo da estaca estribo (m) CA-60 (kg/m)
da estaca
15 x 15 32 10 0,54 0,62937
17 x 17 32 10 0,62 0,70384
20 x 20 32 10 0,74 0,84007
21 x 21 32 10 0,78 0,88548
23 x 23 32 10 0,86 0,97630
25 x 25 32 10 0,94 1,06711
26 x 26 32 10 0,98 1,11252
30 x 30 32 10 1,14 1,29416
33 x 33 32 10 1,26 1,43039
35 x 35 32 10 1,34 1,52120
38 x 38 32 10 1,46 1,65743
40 x 40 32 10 1,54 1,74825
42 x 42 32 10 1,62 1,83907
45 x 45 32 10 1,74 1,97530
e) 2306279 - Berço para pré-moldagem de estacas protendidas com capacidade de

19 m³, inclusive fôrmas metálicas - utilização de 100 vezes
AxC
Q=
C
onde:
Q representa o consumo de berço, em metros cúbicos por metro;

A representa a área da seção da estaca, em metros quadrados;
f) 1110000 - Concreto
AxC
Q=
C
53
onde:

A representa a área da seção da estaca, em metros quadrados;

Tabela 34 - Quantidade de berço e concreto para fabricação de estaca pré-moldada
Seção Área da estaca Quantidade de berço Quantidade de concreto

(cm x cm) (m²) (m³/m) (m³/m)
15 x 15 0,02250 0,02250 0,02250
17 x 17 0,02890 0,02890 0,02890
20 x 20 0,04000 0,04000 0,04000
21 x 21 0,04410 0,04410 0,04410
23 x 23 0,05290 0,05290 0,05290
25 x 25 0,06250 0,06250 0,06250
26 x 26 0,06760 0,06760 0,06760
30 x 30 0,09000 0,09000 0,09000
33 x 33 0,10890 0,10890 0,10890
35 x 35 0,12250 0,12250 0,12250
38 x 38 0,14440 0,14440 0,14440
40 x 40 0,16000 0,16000 0,16000
42 x 42 0,17640 0,17640 0,17640
45 x 45 0,20250 0,20250 0,20250
g) 2408058 - Solda elétrica de perfis metálicos e chapas de aço com eletrodo E70XX
Cs x Ta
Q=
C
onde:

Cs representa o comprimento total de solda, em metros;
O comprimento total de solda é definido por meio da aplicação da seguinte expressão:
Cs = (L x Nl x n) + (L x Nb x n) = L x n x (Nl + Nb)
54
onde:
Cs representa o comprimento total de solda por metro de estaca, em metros;

L representa a largura do anel de emenda, em metros;
Nl representa o número de lados do anel, igual a 4;
n representa o número de anéis por estaca, igual a 2;
Nb representa o número de barras.
A tabela 35 e a tabela 36 apresentam os parâmetros referenciais adotados e os

respectivos consumos dos materiais.
Tabela 35 - Taxa de aplicação de solda
Espessura da camisa Taxa de eletrodo
(mm) (kg/m)
4,75 0,140
6,3, 0,224
8,00 0,338
9,50 0,457
Tabela 36 - Quantidade de solda - Fabricação de estaca pré-moldada

Seção Número Comprimento de solda Quantidade de solda
(cm x cm) de barras (m) (kg/m)
15 x 15 4 0,1400 0,01960
17 x 17 4 0,1400 0,01960
20 x 20 4 0,1400 0,01960
21 x 21 4 0,1400 0,03136
23 x 23 4 0,1400 0,03136
25 x 25 4 0,1400 0,03136
26 x 26 4 0,1400 0,03136
30 x 30 4 0,1400 0,03136
33 x 33 4 0,1400 0,04732
35 x 35 8 0,2100 0,07098
38 x 38 8 0,2100 0,07098
40 x 40 8 0,2100 0,07098
42 x 42 8 0,2100 0,09597
45 x 45 12 0,2800 0,12796

insumos empregados na fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendido.
55
Tabela 37 - Serviços empregados nas operações de transporte - Fabricação de estaca pré-

moldada de concreto protendido
5914333 caminhão carroceria de 15 t - carga e descarga com
caminhão guindauto de 20 t.m
Chapa Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia em
grossa em 5914449
M1378 0,00100 t/kg leito natural
aço ASTM
A36 Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia em
5914464
revestimento primário
5914479
pavimentada
5914655
caminhão carroceria de 15 t - carga e descarga manuais
Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia em
5914449
Aço CP leito natural
M0009 0,00100 t/kg
175 RB Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia em
5914464
5914479
pavimentada
A medição do serviço de fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendido

deve ser realizada em metros, em função do comprimento de estacas fabricadas.
2.3.3 Estaca pré-moldada de concreto protendido - comercial
A atividade é exercida exclusivamente pelo equipamento bate-estaca de gravidade,

incorrendo em sua liderança de equipe e a consequente atribuição da produção
horária do serviço.
C × Fe
P=
Tc
onde:

56

profissionais:
a) estaca pré-moldada de concreto protendido

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas ao
transporte da estaca pré-moldada comercial de concreto protendido.
Quadro 2 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca pré-moldada comercial

de concreto protendido
Conversão para Código
Descrição
transporte SICRO
Carga, manobra e descarga de materiais diversos em caminhão carroceria
5915015
com capacidade de 11 t e com guindauto de 45 t.m
Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com
5915012
Estaca pré-moldada de guindauto de 45 t.m - rodovia em leito natural
concreto protendido Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com
5915013
guindauto de 45 t.m - rodovia em revestimento primário
5915014
guindauto de 45 t.m - rodovia pavimentada
A tabela 38 apresenta os parâmetros referenciais de conversão para transporte das

estacas pré-moldadas comerciais de concreto protendido.
Tabela 38 - Fator de conversão de transporte - Estacas pré-moldadas de concreto armado

centrifugado
Descrição
SICRO transporte
M0647 Estaca pré-moldada de concreto protendido com compressão admissível de 25 t 0,06400 t/m
57
A medição dos serviços de cravação de estacas pré-moldadas comerciais de concreto

protendido deve ser realizada em metros, em função do comprimento de estacas
fabricadas.
2.3.4 Estaca pré-moldada de concreto protendido - fabricada “in loco”

C × Fe
P=
Tc
onde:


profissionais:
a) fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendida

transporte da estaca pré-moldada de concreto protendido fabricada.
58
Quadro 3 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca pré-moldada de

concreto protendido fabricada
Descrição
transporte SICRO
5915015
Estaca pré-moldada de 5915012
guindauto de 45 t.m - rodovia em leito natural
concreto protendido
fabricada Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com
5915013
5915014

estacas pré-moldadas de concreto protendido fabricada.

protendido fabricada
Descrição
SICRO transporte
2306300 Fabricação de estaca pré-moldada de concreto protendida seção 15 x 15 cm 0,056250 t/m
A medição dos serviços de cravação de estaca pré-moldada de concreto protendido

fabricada “in loco” deve ser realizada em metros, em função do comprimento cravado.
59
2.3.5 Estaca pré-moldada de concreto armado centrifugado

C × Fe
P=
Tc
onde:


profissionais:
a) estaca pré-moldada de concreto armado centrifugado

transporte da estaca pré-moldada de concreto armado centrifugado.
60
Quadro 4 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca pré-moldada de

concreto armado centrifugado
Descrição
transporte SICRO
5915015
Estaca pré-moldada de 5915012
guindauto de 45 t.m - rodovia em leito natural
concreto armado
centrifugado Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com
5915013
5915014

estacas pré-moldadas de concreto armado centrifugado.
centrifugado
Código Conversão
Descrição
SICRO para transporte
Estaca pré-moldada de concreto armado centrifugado com compressão admissível
M0673 0,09425 t/m
de 55 t
M0677 0,14295 t/m
de 80 t
M0686 0,17043 t/m
de 100 t
M0722 0,21363 t/m
de 125 t
M0734 0,28981 t/m
de 170 t
M0755 0,39270 t/m
de 230 t
M0756 0,50973 t/m
de 300 t
A medição dos serviços de cravação de estacas pré-moldadas de concreto armado

centrifugado deve ser realizada em metros, em função do comprimento de estacas.
2.4 Estacas metálicas
2.4.1 Estaca prancha metálica
61
▪ martelo hidráulico vibratório com unidade hidráulica: líder de equipe;

C × L × Fcv × Fe
P=
Tc
onde:

L representa a largura, em metros;
Fcv representa o fator de conversão, em quilogramas por metro quadrado;
O guindaste móvel opera em conjunto com o martelo hidráulico, sendo atribuída de

forma análoga a utilização operativa na atividade.
Para a cravação de estacas prancha em lâmina d’água com apoio de flutuante, são
incluídos os seguintes equipamentos:
▪ plataforma flutuante;



profissionais:
Para cravação de estaca prancha com apoio de flutuante são empregados de forma
acessória ao desenvolvimento do serviço os seguintes profissionais:
62
▪ 02 (dois) serventes;
a) M0942 - Estaca prancha metálica

Em casos específicos é prevista uma utilização de 10 vezes, incorrendo em um
consumo referencial 0,10 kg por unidade de serviço executado.

transporte da estaca prancha.
Tabela 41 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca prancha

5915015 caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com
guindauto de 45 t.m
Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t
Estaca 5915012
e com guindauto de 45 t.m - rodovia em leito natural
M0942 prancha 0,00100 t/kg
metálica Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t
5915013 e com guindauto de 45 t.m - rodovia em revestimento
primário
5915014
e com guindauto de 45 t.m - rodovia pavimentada
A medição dos serviços de estacas prancha deve ser realizada em quilogramas, em

função da massa de aço de estaca efetivamente utilizada, considerando-se a distância
entre a extremidade inferior de apoio da estaca e o topo da cortina, de acordo com as
informações das composições de custos e das especificações de projeto.
2.4.2 Estaca de trilho usado

63
C × Fe
P=
Tc
onde:


profissionais:
a) trilho TR em aço-carbono usado

Tabela 42 - Consumos de estaca trilho TR
Consumo
Código (kg/m)
Descrição
SICRO
Simples Duplo Triplo
M1600 Trilho TR25 em aço-carbono usado 24,60 49,20 73,80
Q=CxkxM
onde:

C representa o comprimento de solda, em metros por metro;
64
k representa a perda de material;

M representa a massa linear de eletrodo, em quilogramas por metro.
A tabela 43 e a tabela 44 apresentam os parâmetros referenciais adotados e os

respectivos consumos dos materiais.
Tabela 43 - Especificações do eletrodo E7018
Diâmetro Comprimento Massa unitária Massa linear Eficiência de Perda
Material
(m) (m/un) (kg/un) (kg/m) deposição (%) (%)
Eletrodo E7018 0,0032 0,35 0,036 0,10286 71,5% 28,5%
Tabela 44 - Consumo de solda - estaca de trilho usado

Comprimento de solda Consumo
Estaca de Trilho
(m) (kg/m)
2x TR 25 0,50 0,06609
2x 2TR 37 0,60 0,07930
2x TR 45 0,80 0,10574
2x TR 57 1,00 0,13217
2x TR 68 1,20 0,15861
3x TR 25 0,75 0,09913
3x TR 37 0,90 0,11895
3x TR 45 1,20 0,15861
3x TR 57 1,50 0,19826
3x TR 68 1,80 0,23791

composições de custos de tempo fixo e momento de transporte associadas aos trilhos
usados.
Tabela 45 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca de trilho usado
Código Conversão Código
SICRO para transporte SICRO
5915015 caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com guindauto
de 45 t.m
Trilho TR Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t
M1600 5915012
em aço- e com guindauto de 45 t.m - rodovia em leito natural
à 0,00100 t/kg
carbono
M1606 Transporte com caminhão carroceria com capacidade de 11 t
usado 5915013
e com guindauto de 45 t.m - rodovia em revestimento primário
5915014
e com guindauto de 45 t.m - rodovia pavimentada
65
A medição dos serviços de fornecimento e cravação de estaca de trilho usados deve

ser realizada em metros, em função do comprimento de estaca.
2.4.3 Estaca de perfil metálico W

C × Fe
P=
Tc
onde:


profissionais:
a) M0946 - Aço em perfis A572 Grau 50 (sem furos)

Tabela 46- Consumo de perfis metálicos - estaca perfil metálico W
Código Consumo de perfil

Descrição
SICRO (kg/m)
2306133 Estaca duplo perfil metálico W 250 x 17,9 35,8000
2306132 Estaca perfil metálico W 150 x 22,5 (H) 22,5000
66
Q = C x k x M = 0,10286 x 1,285 x 0,16667 = 0,02203 kg
onde:

C representa o comprimento de solda, em metros por metro;
k representa a perda de material;
M representa a massa linear de eletrodo, em quilogramas por metro.
Os parâmetros referenciais adotados constam da tabela 43.

empregado na execução de estacas em perfil metálico W.
Tabela 47 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca perfil metálico W

5915015 caminhão carroceria com capacidade de 11 t e com
guindauto de 45 t.m
Transporte com caminhão carroceria com capacidade
5915012 de 11 t e com guindauto de 45 t.m - rodovia em leito
Aço em perfis natural
M0946 A572 Grau 50 0,00100 t/kg
(sem furos) Transporte com caminhão carroceria com capacidade
5915013 de 11 t e com guindauto de 45 t.m - rodovia em
Transporte com caminhão carroceria com capacidade
5915014 de 11 t e com guindauto de 45 t.m - rodovia
pavimentada
A medição dos serviços de fornecimento e cravação de estaca em perfil metálico W

deve ser realizada em metros, em função do comprimento de estacas.
67
2.4.4 Contraventamento de grupo de estacas submersas em aço ASTM A36

forma acessória à execução da atividade é empregado o seguinte equipamento:
A produtividade foi estabelecida por meio do método empírico baseado em referencial

técnico especializado, cujo valor corresponde a 25,00 kg/h.
a) guindaste móvel sobre esteiras
A produção horária é estabelecida pelo método teórico, sendo é definida por meio da
60 x Cap x Fe x Fcv
P=
Tc
onde:

Cap representa a capacidade, em toneladas;
Fcv representa o fator de conversão, em quilogramas por tonelada;
São empregados para o desenvolvimento dos serviços os seguintes profissionais:
▪ 01 (um) serralheiro;
▪ 01 (um) ajudante;
▪ 0,00508 servente para auxiliar na fixação e posicionamento das peças
metálicas no guindaste.
a) M0682 - Aço em perfis ASTM A36
68
O consumo referencial adotado é de 0,015kg por unidade de serviço executado.

empregado na execução de contraventamento de grupo de estacas submersas.
Tabela 48 - Serviços empregados nas operações de transporte - Contraventamento de grupo

de estacas submersas em aço ASTM A36
5914655
caminhão carroceria de 15 t - carga e descarga manuais
Aço em perfis Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia

5914449
ASTM A36 - em leito natural
M0682 0,00100 t/kg
Caminhão Transporte com caminhão carroceria de 15 t - rodovia
carroceria 15 t 5914464
em revestimento primário
5914479
pavimentada
A medição do serviço de contraventamento de grupo de estacas submersas em aço

ASTM A36 deve ser realizada em quilogramas, em função da massa de perfis
metálicos.
2.5 Arrasamento de estacas de concreto
2.5.1 Arrasamento de estacas de concreto
▪ martelete perfurador/rompedor a ar comprimido;

▪ compressor de ar;
▪ transportador manual carrinho de mão.
69
a) martelete perfurador/rompedor a ar comprimido
60 x C x Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária do martelete, em metros cúbicos por hora;

C representa o consumo, em metros cúbicos;
O compressor de ar opera em conjunto com o martelete, sendo atribuída de forma

análoga a utilização operativa na atividade.
b) transportador manual carrinho de mão
A produção horária do transportador manual é definida por meio da aplicação da

seguinte expressão:
60 × Cap × Fe
P=
Tc
onde:
P representa a produção horária, em metros cúbicos por hora;

Cap representa a capacidade do transportador manual, em metros cúbicos;

Tabela 49 - Mão de obra empregada para a realização do arrasamento de estacas
Seção da estaca arrasada Equipe de trabalho

Até 900 cm² 0,68692 serventes
Superior à 900 cm² 0,23150 serventes
a) M1391 - Ponteiro para martelete - D = 22 mm e C = 1,00 m
70
H×n×V 0,30 × 89,00 × 1,00

Q= = = 0,17800 un
Vu 150,00
onde:
Q representa o consumo de ponteiro, em unidades;

H representa a profundidade do furo, em metros;
n representa o número de furos, em unidades por metro cúbico;
V representa o volume de material arrasado, em metros cúbicos;
Vu representa a vida útil do ponteiro, em metros.
Aplicando os parâmetros na fórmula de cálculo, obtém-se o consumo:
0,30 × 89,00 × 1,00

Q= = 0,17800 un
150,00
A vida útil referencial adotada para consumo do ponteiro é de 150 m de perfuração

por unidade.
A medição do serviço de arrasamento deve ser realizada em metros cúbicos, em

função do volume de estaca arrasada, devendo ser destacado que as parcelas das
estacas perdidas no arrasamento encontram-se incluídas no serviço de cravação das
estacas.
71

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SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS

Mês de referência: janeiro de 2022

Caderno técnico do SICRO - Estacas

O Sistema de Custos Referenciais de Obras − SICRO, constitui a síntese de todo o

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Caderno técnico do SICRO - Estacas

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Caderno técnico do SICRO - Estacas

Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de estacas ............................ 3

Quadro 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - Estaca Raiz ......... 38

Tabela 1 - Serviços empregados nas operações de transporte - Gabarito de

Caderno técnico do SICRO - Estacas

Tabela 13 - Serviços empregados nas operações de transporte - Armação de estaca

Caderno técnico do SICRO - Estacas

Tabela 39 - Fator de conversão de transporte - Estacas pré-moldadas de concreto

Caderno técnico do SICRO - Estacas

Caderno técnico do SICRO - Estacas

2.1.5.3 Materiais e atividades auxiliares ................................................................... 9

Caderno técnico do SICRO - Estacas

Caderno técnico do SICRO - Estacas

2.2.7.1 Mão de obra ............................................................................................... 31

Caderno técnico do SICRO - Estacas

2.3.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 43

Caderno técnico do SICRO - Estacas

2.4.1.2 Mão de obra ............................................................................................... 62

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O presente caderno técnico, referente aos serviços de estacas, compreende os

Visando padronização nos mecanismos utilizados para determinar as produções

O método teórico consiste no desenvolvimento de expressões matemáticas que

No sentido oposto, ao passo que não se vislumbra a possibilidade de se produzir um

Em linhas distintas à prática anterior, o método empírico baseado em referencial técnico

Por fim, admite-se a utilização de referenciais históricos consolidados para definir a

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A indicação do método aplicado na determinação da produção dos serviços do

No grupo de serviços de estacas são utilizados os seguintes fatores de correção:

O fator de eficiência adotado para os serviços de estacas corresponde a 0,83 ou 0,75.

Importante destacar que para as atividades em que a produção horária é estabelecida

▪ materiais de 1ª categoria: Fcv = 1,0 / 1,25 = 0,80;

▪ materiais de 1ª categoria: Fca = 0,90;

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As atividades integrantes do grupo de serviços de estacas são classificadas em

Figura 1 - Atividades integrantes do grupo de serviços de estacas

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2.1 Serviços de apoio à execução de estacas

2.1.1 Apoio náutico para a colocação da armação em camisa metálica

2.1.1.1 Produção horária e equipe mecânica

A atividade é exercida pelos seguintes equipamentos:

▪ plataforma flutuante: líder de equipe;

P representa a produção horária, em quilogramas por hora;

É atribuída a utilização operativa integral para a plataforma flutuante, os guinchos

Para a embarcação empurradora multipropósito e a embarcação de transporte de

2.1.1.2 Mão de obra

É empregado de forma acessória ao desenvolvimento do serviço o seguinte

▪ 01 (um) bombeiro hidráulico.

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2.1.1.3 Materiais e atividades auxiliares

Não se aplica a esse serviço.