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AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... ii
RESUMO ......................................................................................................................... v
Introdução ..................................................................................................................... 1
Problematização ............................................................................................................ 2
Objectivos ..................................................................................................................... 4
Justificativa ................................................................................................................... 5
2.3.1 Entrevista...................................................................................................... 20
Sugestões ........................................................................................................................ 34
Apêndices ....................................................................................................................... 38
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Maria Helena Francisco De Sousa, declaro por minha honra que a presente
monografia nunca foi apresentada em nenhuma universidade para obtenção de qualquer
grau académico, e o mesmo constitui o resultado da minha pesquisa, mostrando no texto
e nas referências bibliográficas as fontes que foram utilizadas.
i
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço à Allah, por me ter dado a vida, sabedoria e coragem de
enfrentar os momentos mais complicados desta longa caminhada.
Em seguida a minha supervisora Teófila Manuel M.A, pela dedicação, atenção e por ter
guiado meus passos para conclusão deste trabalho, que com seu conhecimento,
experiência profissional e avaliação criteriosa, priorizou a qualidade e excelência
exigíveis numa monografia.
Ao meu marido Ali Mchemba, fico grato pelas orações, amor, incentivo e apoio
incondicional que sempre me proporcionou. Ainda sou grato por acreditar em mim e ter
interesse em minhas escolhas.
Aos meus pais Jorge de Sousa e Lurdes Zacarias, maiores exemplos e fontes de
inspiração da minha vida.
A minha irmã, Maria Genoveva de Sousa pelo apoio, e aos demais familiares que, de
forma singela, souberam acompanhar-me ao longo do processo também vai a minha
eterna gratidão.
A minha querida amiga Nilza Bárbara de Castro por todos momentos vividos em
conjuntos, pela amizade, pelo auxílio e pela compreensão das ausências e pelo
afastamento temporário.
ii
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia ao meu esposo Ali Machemba pela paciência, compreensão,
amor e apoio incondicional.
iii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
DRP – Diagnóstico Rural Participativo
LC – Líder Comunitário
RL – Residente Local
iv
RESUMO
O presente trabalho tem como tema “o contributo da técnica do DRP no processo de planificação em
projectos comunitários: estudo de caso comunidade x da província de Nampula”. As técnicas do DRP e a
Planificação relacionam-se entre si, pelo facto dos dois elementos ocorrerem no mesmo espaço que é a
comunidade e envolvendo os mesmos sujeitos que são os cidadãos. A temática em análise apresenta o
seguinte objectivo geral analisar o contributo da técnica do DRP no processo de planificação em projectos
comunitários: estudo de caso comunidade X da Província de Nampula, na base do objectivo geral,
formularam-se três (3) objectivos específicos: identificar os instrumentos do DRP usados para os
processos de identificação e solução de problemas na comunidade descrever o contributo do DRP para a
planificação de projectos comunitários; e verificar o envolvimento da comunidade no processo de
planificação de projectos comunitários. Quanto aos procedimentos metodológicos, utilizou-se a pesquisa
de natureza qualitativa e quanto aos objectivos a pesquisa é descritiva. A técnica utilizada para o processo
empírico que é a entrevista semi-estruturada que tem como instrumento o guião de entrevista, neste
estudo participaram: um (1) líder comunitário e dois (3) residentes locais. Tendo em conta o objectivo
geral, analisar o contributo da técnica do DRP no processo de planificação em projectos comunitários:
estudo de caso comunidade X da Província de Nampula, com base no objectivo acima exposto pretende-
se responder a pergunta de partida: De que forma a Técnica do DRP pode contribuir no processo de
Planificação de Projectos Comunitários: estudo de caso comunidade de X da província de Nampula?
Concluiu-se que, a técnica de diagnóstico rural participativo, não contribui na resolução de problemas
como dever ser, porque os entrevistados não têm conhecimento suficiente para aplicação do mesmo.
v
Introdução
O presente trabalho de investigação representa a monografia de Licenciatura em
Desenvolvimento Comunitário e Serviço Social, que será desenvolvido posteriormente,
no contexto do tema: O Contributo da Técnica do DRP no processo de planificação em
projectos comunitários: estudo de caso comunidade X da Província de Nampula.
Este trabalho pretende “entender o DRP e sua relação com a planificação de projectos
na Comunidade X”, uma vez que em comunidades rurais, constitui o local onde vivem
pessoas com diversos problemas mas sem poder para os solucionar devido a falta de
domínio de técnicas que lhes facilite a identificação e a definição de prioridades dos
seus problemas e destino da comunidade.
As técnicas do DRP e a Planificação relacionam-se entre si, pelo facto dos dois
elementos ocorrerem no mesmo espaço que é a comunidade e envolvendo os mesmos
sujeitos que são os cidadãos. Por isso, DRP e a Planificação têm sido vistos como
instrumentos pelo qual qualquer sociedade, principalmente para as comunidades rurais
usam na preparação dos seus membros para enfrentar a vida, embora estes processos se
caracterizem agora por problemas como a falta de educadores comunitários ou técnicos
que facilitariam a comunidade a entender a sua realidade através das técnicas do DRP,
em jeito de resposta e busca a novas situações ou realidade (capacidade de resolução de
problemas) com acções de realização de projectos de comunidades com envolvimento
dos seus próprios membros.
1
Problematização
Segundo Verdejo (2006), os enfoques de desenvolvimento rural nas décadas de 60 e 70
se baseavam na transferência de tecnologias e na ausência de participação das/os
supostas/os beneficiárias/os, tanto na elaboração como na execução dos projectos. No
final da década de 70, o fracasso da "transferência tecnológica" causou uma mudança
radical de estratégias: o conhecimento das condições locais, dos grupos beneficiários e
de suas tradições se transformou no enfoque principal da identificação e planeamento de
projectos de desenvolvimento rural.
Nos anos 80, a estratégia mudou de novo: o levantamento de informação foi reduzido ao
necessário, levando em consideração as opiniões e o ponto de vista dos grupos
beneficiários. Os instrumentos clássicos de pesquisa deram lugar a novos conceitos,
mais participativos, muitos deles baseados nas teorias e metodologias da educação
popular, esta foi a hora do nascimento do ‘‘Diagnóstico Rural Participativo’’ (Verdejo,
2006).
Desde a época da revolução industrial, a maior parte dos projectos comunitários eram
feitos num sistema de cima para baixo, sem respeitar as prioridades das comunidades.
Hoje urge a necessidade de envolver a comunidade no desenho, e na implementação dos
projectos comunitários, para torna-los mais sustentáveis (Jeremias, 1999).
2
um papel importante na busca de soluções para o seu bem-estar (Jeremias (1999), no
caso de Moçambique, com fim da guerra da fase de emergência, viu-se a necessidade de
elaborar projectos de desenvolvimento rural mais participativos. Este tipo de
intervenção devia garantir o desenvolvimento das capacidades dos membros das
comunidades para poderem analisar, definir propriedades e participar no processo de
implementação do projecto, de tal forma que estes possam continuar normalmente com
as suas actividades quando o suporte do projecto cessa. Mas, em Moçambique há
poucas experiências desta natureza baseada nas comunidades, com o intuito de melhorar
o nível de vida das comunidades.
Não obstante, em Nampula, ainda hoje certas regiões são consideradas para efeito da
política social e económica, como «regiões-problema», merecendo do Governo central
ou provincial uma atenção particular, o que não é uma tarefa fácil. Então, segundo o
Conselho de Ministros (2000), as autoridades locais articulem, ou seja, envolvam as
3
comunidades locais em diferentes áreas, conforme as necessidades de serviços, com
vista a não condicionar as necessidades básicas de vida e de desenvolvimento local.
O DRP constitui um dos importantes conceitos para uma comunidade que precisa
melhorar a sua qualidade de vida, ou seja, a participação pode facilitar o
desenvolvimento de uma consciência crítica da população, pode aumentar a
possibilidade de resolver ou encontrar soluções dos problemas existentes e pode
também ajudar a encontrar soluções para os problemas e desafios do dia-a-dia.
Objectivos
Os objectivos orientam-nos a alcançar os nossos fins com precisão, uma vez tratarem-se
de caminhos que são percorridos com firmeza naquilo onde queremos chegar. (Libâneo,
1999, p. 122). A definição de objectivos determina o que o pesquisador quer atingir com
a realização do trabalho, ou seja, as metas que se deseja alcançar.
Objectivo geral
➢ Analisar o contributo da Técnica do DRP no processo de planificação em
projectos comunitários: estudo de caso comunidade X da Província de Nampula.
Objectivos específicos
➢ Identificar os instrumentos do DRP usados para os processos de identificação e
solução de problemas na comunidade;
4
➢ Descrever o contributo do DRP para a planificação de projectos comunitários;
➢ Verificar o envolvimento da comunidade no processo de planificação de
projectos comunitários.
Questões de investigação
➢ Quais são os instrumentos do DRP usados para os processos de identificação e
solução de problemas na comunidade?
➢ Como o DRP contribui para a planificação de projectos comunitários?
➢ Qual é o envolvimento da comunidade no processo de planificação de projectos
comunitários?
Justificativa
No ponto de vista pessoal, durante um trabalho de campo que desenvolve para Helvetas
Moçambique, visitei várias comunidades que o governo não visita e não dá nenhuma
assistência, e as mesmas comunidades apresentam uma variedade de problemas. Face a
este trabalho de campo, deveu-se a motivação cultivada durante esta experiência
profissional, onde a autora sentiu a necessidade de ajudar as comunidades a serem mais
fortes para que possam decidir quais os seus problemas e trabalhem para os solucionar.
Sob ponto de vista social, a escolha do tema reveste-se de importância para o contexto
Moçambicano, na medida que o envolvimento da Comunidade no uso de Técnicas de
DRP para à Planificação, poderá contribuir bastante no fortalecimento de poder de
decisão para os membros da comunidade poderem definir prioridades para a satisfação
das suas necessidades com projectos que beneficiem a própria comunidade.
Por fim, sob ponto de académico, irá despertar que o Diagnostico Rural Participativo, é
um instrumento importante para planificação de projectos comunitários, dando em conta
a inclusão de cidadãos no processo de governação, tomando base que na comunidade é
onde vivem pessoas (mulheres, homens, velhos e crianças), com mais necessidades,
com menos capacidades e fraco poder de decisão sobre os seus próprios problemas e
destino.
Limitações do estudo
Em termos espaciais, o estudo foi realizado na comunidade X na Província de Nampula,
em direcção ao distrito de Liúpo, entre (2021-2022).
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Este estudo abarca unicamente na área de Estudos de Desenvolvimento, onde as
técnicas do DRP e a Planificação relacionam-se entre si, as duas ferramentas são
utilizadas na comunidade e envolvendo os mesmos sujeitos (cidadãos). Por isso, DRP e
a Planificação são vistos como instrumentos pelo qual qualquer sociedade,
principalmente as comunidades rurais usam na preparação dos seus membros para
enfrentar a vida.
6
CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA
Neste ponto, faz-se o enquadramento teórico sobre a temática em causa. São aqui
apresentados os principais conceitos que vão moldar este trabalho, e apresentados
alguns dos seus autores que relatam sobre os assuntos.
Nos anos 80, a estratégia mudou de novo, com o levantamento de informações reduzido
ao necessário, levando em consideração as opiniões e pontos de vista dos grupos
beneficiários. Os instrumentos clássicos de pesquisa deram lugar a novos conceitos,
mais participativos, muitos deles baseados nas teorias e metodologias da educação
popular, nascendo assim o Diagnóstico Rural Rápido (Verdejo, 2006).
1.2 Diagnóstico
De acordo com Neto (2010), o termo diagnóstico provém do adjectivo grego
diagnostikós, que significa “capaz de distinguir” (p.20). Assim, podemos entender o
diagnóstico como sendo o conhecimento necessário para discernir ou distinguir.
8
Assim, pode-se concluir que o diagnóstico rural participativo é instrumento da
comunidade, permite que as pessoas colectivamente possam identificar e procurar
soluções sobre os seus problemas.
1.4 Planificação
Para Chiavenato (2003), “o planeamento define onde se pretende chegar, o que deve ser
feito, quando, como e em que sequência” (p. 168).
Segundo MPD (2007), define que a “Planificação é vista como um processo cíclico,
envolvendo uma sequência de etapas que ligam a formulação de objectivos com a
definição de estratégias, a afectação de recursos e a implementação”.
9
1.5 Comunidade
Por sua vez, Bauman (2003), “a comunidade é um lugar “cálido”, um lugar confortável
e aconchegante. É como um tecto sob o qual nos abrigamos da chuva pesada, como uma
lareira diante da qual esquentamos as mãos num dia gelado” (p. 7).
Dando ênfase do exposto acima, pode-se concluir que o conceito de comunidade viria
ser conjunto de pessoas que vivem num determinado espaço partilhando os mesmos
costumes e problemas de natureza política, económica e social.
1.6 Participação
A participação deve ser entendida como acto e efeito de um processo em que a
sociedade civil, a sociedade política e a sociedade económica tenham tomado uma
decisão em conjunto. Klausmeyer e Ramalho (1995) entendem que ela acontece quando
há acesso efectivo dos envolvidos no planeamento das acções, na execução das
actividades e em seu acompanhamento e avaliação.
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de sempre proporcionar soluções adequadas para problemas de todos os tipos
(Bandeira,1999).
11
controle sobre as decisões locais. É dada ênfase a processos interdisciplinares e
sistemas de aprendizado que envolvem múltiplas perspectivas;
Importa salientar que um dos factores importantes que limita o uso de participação nos
projectos de desenvolvimento participativo é a formação dos grupos, especialmente
num pais como Moçambique onde quase não existe qualquer organização formal da
população rural e em alguns casos uma ausência de lideranças.
ii. Grupos de interesse: são grupos formados nas comunidades, por comunidades
com o objectivo de alcançar um interesse ou resolver um problema comum
membros desse grupo, e que na altura de intervenção os projectos aproveitam- se
destes grupos para fortalecer as actividades.
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Salientar que, no caso de Moçambique existem poucos grupos de interesse e se existem,
poucas vezes são aproveitados pelas intervenções. Experiências de outros países
indicam que a maior parte dos grupos de serviços desfazem-se imediatamente quando o
suporte das intervenções cessa as suas actividades.
Portanto, a observação é uma técnica que permite obter a informação real da situação da
comunidade através do “olho”, sendo crucial em todas fases da investigação.
Quanto a esta ferramenta, busca evitar alguns dos efeitos negativos dos questionários
fechados, onde não há possibilidade de explorar outros temas e há pouco espaço para o
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diálogo. É mais indicado que seja feito pelo menos em dupla, para que enquanto um
conversa o outro anote. A conversa pode também ser gravada e posteriormente ouvida
para colher as informações.
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Assim, esta técnica nota-se que apresenta características que possibilitam a identificação
de grupos e suas relações e a visão geral das relações entre organizações e grupos
sociais existentes na comunidade (instituições interna e externa). A bola central
representa a comunidade. Os parceiros são representados em outras bolas, no qual o
tamanho é proporcional à relevância, ou seja, quanto menor o círculo, menor a
relevância da parceria, e quanto maior, maior a relevância. Se o parceiro é próximo e
acessível, sua bola é representada mais próximo, ou mesmo dentro, do círculo da
comunidade.
É necessário, portanto compreender que rotina diária é uma técnica muito apropriada
para a abordagem da relação de género, sendo uma relação que se estabelece no
processo de desenvolvimento das diversas actividades ao longo do curso normal da
vida, pelo requer uma abordagem cautelosa para que se evite conflitos de interesses
dentro de grupos de homens e mulheres, eventualmente rapazes e raparigas ou idosos de
ambos sexos.
Por isso que, o objectivo é visualizar factos, experiências e mudanças que influenciaram
de forma decisiva sobre o desenvolvimento comunitário e o uso de recursos naturais.
15
a vida da comunidade. Estes acontecimentos reflectem o passado e determinam
comportamentos actuais, daí é preciso buscar esses acontecimentos para que possamos
saber suas influências no comportamento actual da comunidade para se poder preparar
qualquer intervenção.
É uma técnica do DRP feita a partir pelos membros da comunidade usando onde os
olhos observam e regista-se todos aspectos de interesse para informação. Por isso,
facilita a observação de diferentes realidades (problemas, recursos naturais e
oportunidades) da comunidade, sobretudo a localização de habitação, serviços
comunitários e privados, água, vegetação, produção agrícola, solos, recursos de solo e
fauna bravia, etc. Enfim, esta técnica consiste em visitas à área da comunidade
(previamente indicada), caminhando a pé ou com outro meio de transporte, dependendo
das circunstâncias.
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Verdejo (2006) diz que: ‘‘os calendários permitem analisar todos os aspectos
relacionados ao tempo. Podem ser destacadas as actividades que mais tempos ocupam e
as épocas dos diferentes cultivos e seus respectivos trabalhos num período agrícola’’ (p.
31).
O calendário a época da safra dos produtos para que a comunidade possa se organizar
com relação ao tempo para a colheita. Associado a este calendário pode-se, por
exemplo, criar um mapa com a localização das áreas de produção.
Não só, pode-se abrir também um momento em que as pessoas justificam sua escolha,
podendo assim levar o grupo a aprofundar melhor a discussão. Se não for possível
trabalhar com todos os problemas ao mesmo tempo em um projecto, a matriz ajuda a
priorizar aqueles mais urgentes e/ou estratégicos.
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para tratar da sua resolução; a segunda é esperar que o governo venha a suprir essa
necessidade. O desenvolvimento das nossas municipalidades aconteceu porque os
antepassados tinham a capacidade de “arregaçar as mangas” e enfrentar as dificuldades,
ou seja, eles eram capazes de resolver os problemas com iniciativa própria.
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CAPITULO III: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
A metodologia de investigação, aplica-se as técnicas e instrumentos que serão utilizados
neste estudo, têm-se como foco do alcance de todos objectivos traçados.
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2.3.1 Entrevista
Levando em consideração os objectivos da presente pesquisa, para a recolha dos dados
na local do estudo optou-se conveniente fazer o uso da entrevista. Conforme Gil (1999),
a entrevista refere-se a uma técnica em que o investigador se apresenta frente ao
investigado e lhe formula perguntas, com o objectivo de obtenção dos dados que
interessam à investigação.
De forma a garantir uma recolha de dados credível e que pudessem responder aos
objectivos desenhos na pesquisa, a entrevista foi conduzida a (1) um líder comunitário
que trabalha directamente com a comunidade X e (3) três membros assíduos a esta
mesma comunidade.
Toda acção que exige informação é preciso primeiramente escolher os métodos mais
apropriados para a sua obtenção. Entretanto, para o conseguimento dos dados deste
trabalho, se vai socorrer a abordagem metodológica qualitativa auxiliando-se assim na
utilização de várias técnicas de recolha de dados nomeadamente o guião de entrevista.
De acordo com Gil (1996), há pesquisas que se privilegiam a discussão de em torno dos
dados obtidos, de onde decorre a interpretação dos seus resultados, sendo muitas vezes,
o trabalho interpretativo elaborado com base nos dados obtidos empiricamente.
Portanto, para se analisar e fazer a interpretação dos dados neste trabalho, terá como
base fundamental o guião de entrevista, como foi acima mencionado nas técnicas de
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recolha de dados. Essa análise será feita pela comparação das respostas do nosso
questionário e o que se vai vivenciar no terreno, auxiliando-se também de várias
abordagens que alguns autores dizem sobre esta temática.
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Vamos registar os depoimentos do líder e seus residentes, de alguns funcionários desta
comunidade que efectuamos o nosso estudo com recurso a técnica de guião de
entrevista. Porém, avançamos com a recolha destas declarações mediante a autorização
dos mesmos e a garantia da confidencialidade, protecção dos dados e anonimato. A
utilização de fotografia, o gravador e outras técnicas para recolher as informações será
com o consentimento dos entrevistados, os mesmos serão representados por siglas e não
pelos nomes.
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CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Esta secção, está reservada a apresentação e discussão dos resultados obtidos da
entrevista semi-estruturada. Ao discutirmos os resultados dos dados colectados na
comunidade X. Assim, os resultados foram organizados em categorias obtidas através
da técnica de análise de conteúdo.
LC: é uma ferramenta que permite as comunidades façam o seu próprio diagnóstico e
a partir daí começam a autogerenciar o seu planeamento e desenvolvimento.
RL2: é uma forma que permite que as comunidades façam as suas próprias escolhas,
para iniciar a fazer autogerenciar para o desenvolvimento.
Ao passo que Prety (1994), o DRP é provavelmente o método mais usado nas
intervenções de projectos de desenvolvimento comunitário, por este oferecer um
potencial e estratégias benéficas para o desenvolvimento comunitário. Não só, o DRP
está sendo usado por um crescente número de governos, instituições não-
governamentais como qualquer outra ferramenta de colecção de dados e extrair
informação de uma comunidade local, mas também para análises das comunidades das
suas próprias condições.
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Tal como a autora ilustra nos parágrafos anteriores dos entrevistados e dos autores,
constata-se aspectos comuns nas respostas dos entrevistados, que dão a conhecer a
definição do diagnóstico rural participativo. Há uma divergência entre os autores e os
entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), que consideram o DRP como uma ferramenta
que aplica-se na identificação de problemas, diferentemente dos autores que salientam o
DRP sendo um conjunto de técnicas e ferramentas que permitem as comunidades façam
seu próprio diagnóstico.
RL1: há falta de organização em casos ou iluminação pública. E isso faz com que os
ladrões roubem facilmente. Mas sobretudo temos problemas, falta de água e centro de
saúde.
RL2: a comunidade tem certos problemas mais a falta de apoio do governo é o mais
essencial. Porque com ajuda do governo os problemas seriam minimizados.
Na base das declarações dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), a comunidade
apresenta diversos problemas, que precisam de uma resolução na base das suas
respostas acima expostas. Tal como se pode ver, os autores apresentam a planificação
sendo uma das formas de identificar e solucionar os problemas da comunidade.
Para segunda a subcategoria, foi colocada a pergunta, quais são as soluções que a
comunidade apresenta diante dos seus problemas? Eis algumas respostas obtidas pelos
entrevistados:
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LC: uma vez que não temos o suporte do governo, procuramos resolver os problemas
que a comunidade tem condições, por exemplo: na falta de água, a comunidade faz
poço, como forma de solucionar este problema da falta de água.
RL2: as soluções que a comunidade apresenta é que o governo tem que se intervir nos
problemas da comunidade intervindo, fornecendo materiais para resolver alguns
problemas.
De acordo com Pijnenburg (1998), os grupos de interesse, são grupos formados nas
comunidades, por comunidades com o objectivo de alcançar um interesse ou resolver
um problema comum membros desse grupo, e que na altura de intervenção os projectos
aproveitam- se destes grupos para fortalecer as actividades.
Em relação as respostas dadas pelos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), importa
dizer que os entrevistados foram unânimes quando questionados sobre as soluções que a
comunidade apresenta diante dos seus problemas, tendem a mesma ideia, realçando
planos para a resolução dos mesmos sem o contributo de nenhuma instituição, além dos
membros pertencentes da comunidade. Aqui, há ponto de concordância conforme as
palavras do autor acima mencionado, ressaltando a união de membros da comunidade
para resolução de um problema comum.
RL2: diálogo é o instrumento que usamos para resolver qualquer tipo de problema.
25
RL3: diálogo e negociação.
Como aponta Verdejo (2006), a priorização dos problemas ‘‘permite de maneira fácil
priorizar os problemas identificados durante o diagnóstico, segundo sua importância e
ou urgência’’ (p. 45). Logo, objectivo é estabelecer a hierarquia dos problemas
identificados que permita à comunidade se concentrar nos problemas que considera
mais importantes.
LC: a comunidade em geral, por ver que há carência ou dificuldade de alguma coisa.
RL1: em relação a participação isso varia, há situações que é líder, e noutros casos é
iniciativa de algum membro da comunidade.
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RL3: comunidade em geral
Neste rol das declarações dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), entende-se que a
participação comunitária é impulsionada pelos membros pertencentes a comunidade em
estudo, logo a participação na resolução dos problemas é pela iniciativa da comunidade
em geral, sendo que o líder comunitário, não apresenta ideias claras sobre a participação
comunitária face aos problemas da comunidade. No caso dos autores ressaltam que, a
participação comunitária sendo um meio de habilitar pessoas a iniciarem acções
baseadas em suas próprias iniciativas, logo nestas linhas de ideias acima, há uma
concordância clara nos depoimentos dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3) e os
autores.
RL1: Não resolve, porque nesta comunidade o líder é que resolve problemas com
ajuda comunidade.
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RL2: o governo não contribui e muito menos apoia a comunidade nas suas escolhas
para o sei desenvolvimento. Com isso a comunidade se encontra do mesmo jeito que se
encontrava ontem.
Portanto, a partir das declarações provenientes dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e
RL3), o governo não contribui na resolução de problemas da comunidade. Nas palavras
de Pijnenburg (1998), os Grupo de serviços formados no processo "top-down", por
iniciativas do projecto/governo que usam incentivos para motivar a formação de grupos;
em geral, as instituições/agências de intervenção formam estes grupos para poderem
canalizar os seus serviços com mais eficiência. Sendo assim, pela lógica do autor e
entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3) concordam que, o governo deve implementar
projectos para ajudar a comunidade na resolução de seus problemas.
RL2: falta de apoio do governo, mesmo sendo que a iniciativa de resolução dos
problemas é da comunidade.
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ou seja, eles eram capazes de resolver os problemas com iniciativa própria. Um projecto
de desenvolvimento local deve buscar um desenvolvimento em que todos os sectores da
sociedade atinjam um patamar mínimo de qualidade de vidae de renda.
Em relação as respostas dadas pelos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), importa
dizer que apresentam vários desafios na resolução de seus problemas, não sendo fácil
resolver os problemas visto que o governo não ajuda e outras instituições na resolução
de problemas da comunidade. A análise do autor, entende-se que, as comunidades
quando não têm as suas necessidades satisfeitas sempre irão apresentar problemas,
podendo esperar a intervenção do governo, ou a intervenção dos membros da
comunidade. Face as ideias acima expostas dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3) e
do autor, concorda-se que a falta de interacção do governo sendo o maior desafio.
RL2: sim, a participação da comunidade nos problemas é importante por esse motivo
que a comunidade pede interferência do governo.
RL3: sim.
29
segundo sua própria compreensão da realidade. O papel da pessoa que está coordenando
o processo de diagnóstico é de um facilitador.
Concernentes as declarações dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), entende-se que
os membros da comunidade, sabem a enorme importância da participação na resolução
de seus problemas sendo que os mesmos não recebem assistência do governo, muito
menos de outras instituições. Por isso que, as comunidades devem participar explorando
as características e potencialidades próprias, na busca de especialização de actividades
que lhes tragam vantagens comparativas de natureza económica, social, política e
tecnológica. Considerando as palavras dos autores e as declarações dos entrevistados
(LC, RL1, RL2 e RL3) há um ponto de concordância sobre a importância da
participação comunitária na resolução dos problemas, sendo a participação é um
processo fundamental e crucial para as comunidades.
Aqui submeteu-se a seguinte pergunta, quais são os projectos realizados pela iniciativa
da comunidade? Ora vejamos a afirmação dos entrevistados:
Gomes, et al, (2001), afirmam que, os projectos participativos têm como meta principal
apoiar grupos específicos na selecção de alternativas que assegurem melhoria da
qualidade de vida da população. Mediante um diálogo entre o facilitador e os grupos, os
projectos participativos permitem aos usuários decidir que mudanças, inovações ou
intervenções seriam mais adequadas para melhorar suas condições de vida. As soluções
podem ser mais apropriadas e eficazes quando se baseiam numa análise dos problemas
pelas pessoas afectadas e em suas opiniões (p. 45).
No que tange as respostas dos entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), conclui-se que, os
membros da comunidade têm trabalhado em grupo para realização de vários projectos
da comunidade, apesar que os mesmos não são de qualidade, pois não têm recursos
necessários para implementação de projectos que durem a longo prazo.
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No caso das declarações dos autores acima mencionados, entende-se que os projectos
comunitários, é um conjunto organizado de actividades para atender as prioridades e
desejos da comunidade. Nesse caso pelos projectos comunitários apresentados pelos
entrevistados (LC, RL1, RL2 e RL3), sustentam as mesmas ideias, porque a clara
organização de seus problemas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do trabalho monográfico com tema “o Contributo da Técnica do DRP
no processo de planificação em projectos comunitários: estudo de caso comunidade X
da Província de Nampula”. Tendo em conta o objectivo geral analisar o contributo da
Técnica do DRP no processo de planificação em projectos comunitários: estudo de caso
comunidade X da Província de Nampula., com base no objectivo acima exposto
pretende-se responder a pergunta de partida: De que forma a Técnica do DRP pode
contribuir no processo de Planificação de Projectos Comunitários: estudo de caso
comunidade de X da província de Nampula? Com base nessa pergunta obtivemos os
seguintes resultados:
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comunidade, porque com envolvimento de todos actores no processo de planificação de
projectos comunitários contribui para que as prioridades definidas e decisões tomadas
sejam mais sustentáveis.
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Sugestões
Como forma que a técnica de DRP pode contribuir para a melhoria da planificação com
envolvimento da comunidade, há que dar em conta as seguintes sugestões:
34
Referencia Bibliográfica
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Janeiro, Brasil.
Brasil.
Maputo.
Atltas.
Gil, A. C. (1996). Como elaborar projectos de pesquisa. (3ª ed.). São Paulo, Brasil:
Editora Atlas
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Kummer, L. (2007). Metodologia Participativa no meio rural: uma visão
Libaneo, J, C. (1999). Pedagogia e Pedagogos para que?. São Paulo, Brasil: Cortez
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Pardal, L. & Correia, E. (1995). Métodos e técnicas de investigação social. Porto,
Portugal: Areal.
Prety, J, I. (1994). A trainers guide for participatory learning and action. London:
IIED.
37
Apêndices
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Apêndices A: roteiro de questões
GUIÃO DE ENTREVISTA
Sexo:
Idade:
R:____________________________________________________________________
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R:____________________________________________________________________
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5. Quais são as soluções que a comunidade apresenta diante dos seus problemas
problemas?
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8. A comunidade sabe que é importante participar na resolução de seus problemas?
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Apêndice B: resposta das entrevistas
Perguntas Respostas
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mais a falta de apoio do governo é o mais
essencial. Porque com ajuda do governo
os problemas seriam minimizados
3. Quais são as soluções que a LC: uma vez que não temos o suporte do
comunidade apresenta diante dos governo, procuramos resolver os
seus problemas? problemas que a comunidade tem
condições, por exemplo: na falta de água,
a comunidade faz poço, como forma de
solucionar este problema da falta de água.
RL1: sentar e pensar como resolver os
problemas que possivelmente a
comunidade consegue, no caso da água.
RL2: as soluções que a comunidade
apresenta é que o governo tem que se
intervir nos problemas da comunidade
intervindo, fornecendo materiais para
resolver alguns problemas.
RL3: quando há problemas, marcamos
reunião e de forma conjunta pensamos na
sua solução, no caso da falta de via de
acesso, a comunidade reconstruiu uma
ponte que passam motorizadas e viaturas,
este acto foi pela iniciativa da
comunidade.
4. Quais são os instrumentos que a LC: dialogo, negociação, desenvolver
comunidade utiliza na resolução de empatia, e mostrar assertividade.
seus problemas? RL1: os instrumentos utilizados para a
resolução de problemas, depende da
natureza do problema.
RL2: diálogo é o instrumento que usamos
para resolver qualquer tipo de problema.
RL3: diálogo e negociação.
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5. A participação de resolução de LC: a comunidade em geral, por ver que
problemas, é iniciativa do líder há carência ou dificuldade de alguma
local ou da comunidade em geral? coisa.
RL1: em relação a participação isso
varia, há situações que é líder, e noutros
casos é iniciativa de algum membro da
comunidade.
RL2: a iniciativa é a própria comunidade
RL3: comunidade em geral
6. O governo contribui na resolução LC: o governo não contribui na resolução
de problemas da comunidade? de problemas. É pela iniciativa da
comunidade que resolve se os problemas
existentes.
RL1: Não resolve, porque nesta
comunidade o líder é que resolve
problemas com ajuda comunidade.
RL2: o governo não contribui e muito
menos apoia a comunidade nas suas
escolhas para o sei desenvolvimento. Com
isso a comunidade se encontra do mesmo
jeito que se encontrava ontem.
RL3: pelos problemas da comunidade, o
governo não ajuda na sua resolução.
7. Os desafios que a comunidade .LC: os desafios que a comunidade
enfrenta na resolução de enfrenta na resolução de problemas é o
problemas? dialogar e ser ouvido pelos outros.
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8. A comunidade sabe que é LC: sim, pois é participando que resolve
importante participar na resolução os problemas da comunidade,
de seus problemas? individualmente não é possível resolver
um problema que a comunidade enfrenta.
RL1: alguns habitantes sim, e outros não.
RL2: sim, a participação da comunidade
nos problemas é importante por esse
motivo que a comunidade pede
interferência do governo.
RL3: sim.
9. Quais são os projectos realizados LC: os projectos realizados pela iniciativa
pela iniciativa da comunidade? da comunidade são: escavação de poços,
reconstrução de vias de acesso e
saneamento.
RL1: combate a marginalidade, e
aumentar o número de poços.
RL2: participação nas decisões, água.
RL3: reabilitação de pontes e escavação
de pontes.
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