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De forma espeçifica vamos identificar a localização do estado Barué, descrever as causas da revolta.
Estado Bárué
Com a aparição dos portugueses em Moçambique existiram muitas mudanças no país, pois
eles tencionavam explorar os recursos existentes no país e em virtude disso deveriam começar
a construir infraestruturas que possibilitasse albergar e transportar os seus recursos e ademais
necessitavam trabalhar para terem acesso a eles.
Deste modo para que os seus intentos se materializassem eles necessitavam de recursos
humanos para executar as actividades. Face a isso Chiavenato (2004) assevera que toda
actividade exigem o uso de recursos.
Nesta ordem de ideia Raul (sd) assevera que “Em 1914, o governo português mandou
construir uma estrada ligando Tete à Macequece, passando por terras de Báruè”. Para a
substancialização deste objectivo recrutou variás pessoas dessas incluia maior parte dos
moradores do Estado Bárué.
Assim, esses trabalhadores foram colocados a trabalharem de forma abusiva, tanto é se
observava fadiga exorbitante por parte de muitos trabalhadores o que certa forma levava a
adoecer. Ademais, esses trabalhos duros e forçados não eram remuneraveis e aquando o
trabalho em questões de cansaço nos trabalhadores eram chicoteados, enfim uma série de
acontecimentos malignos e sem muitos benefícios para o lado dos trabalhadores. E por
questões desse género moveu os habitantes do estado Barué que continha uma bravura
militar, a fazer uma revolta.
Surgimento e Desenvolvimento
O Estado Bárué foi um estado muito reconhecido a nivel dos poderes militares. Como exorta
Raul (sd) “As forças militares de Báruè eram comandadas por Macombe Hanga, Mafunda, Cambemba,
Canderere, Makossa, Mbuya e Nongwe-Nongwe”.
Revolta Bárue
Em conformidade com Pelissier (1994, p. 334) a revolta Bárué foi um confronto propiciado
pelo Estado Bárue em confronto com o colono português.
O Estado Bárue sentiu-se ameaçado e mal tratado com os actos dos colonos portugueses
pelos actos perpetrados na zona centro na Província de Manica.
Esse confronto teve seu inicio em Março de 1917 e posteriormente alastrou-se em toda região
centro.
Essa revolta do Bárue de-se por muitos motivos , entretanto os proeminentes são: maus
tratos, trabalhos forçados sem remuneração, abuso sexual das raparigas nativas, impostos
aclerados e elevados. Isso no processo de construção da estrada que liga Tete a Macequece.
No decorrer do confronto, como estratégia o estado Bárué usava forças espirituais que
ajudavam na guerra. Newit 1993, corrobora que usa-se o Kabudo Ngoro nome dado a cauda
de animal com fortes poderes e converter a bala em água. Assim esses ponyos ajudaram
bastante ao Estado Bárué a resistir em muitos confrotos.
Desde 27 de Março que iniciou a batalha os portugueses baixaram a guarda em Abril, onde
de facto foram banidos na região de Massangane, Cheringoma, Gorongosa, Tete, Zumbo
fazendo com que os povos do sul sentisse o prazer de fazer o mesmo.
Depois da grande revolta avultosa, que culminou em victória para muitas batalhas do Estado
Bárué, impulsionou muitos povos a fazerem o mesmo. Praticamente a revolta Bárué foi uma
força motriz para a aparição da resistência ao colonialismo português.
Portanto vale frisar que o Estado Bárué mobilizou a fortificação do nacionalismo africano
(Serra, 2000).
Conclusão
A pesquisa mostrou que o povo nativo de Moçambique nunca ficou de “braços cruzados” com
os maus tratos dos colonialismo português. Sempre tencionou a liberdade, eis que sempre
surgiram resistências na tentativa de expulsar os portugueses.
Atentou-se que a revolta do estado Bárué foi uma rebelião efectivada pelo estado Bárue
contra os portugueses. Essa revolta do Bárue de-se por muitos motivos , entretanto os
proeminentes são: maus tratos, trabalhos forçados sem remuneração, abuso sexual das
raparigas nativas, impostos aclerados e elevados. Isso no processo de construção da estrada
que liga Tete a Macequece.
Enfim, observou-se que a revolta Bárué foi uma força motriz para a aparição da resistência ao
colonialismo português.
Bibliografia
· Newit, M. (1997). História de Moçambique. Publicação Europa-América. S/l.
· Serra, C. (2000). História de Moçambique. Agressão Imperialista-1886-1930; Maputo: Livraria
Universitária da UEM.
· Pelissier, R. (1994). História de Moçambique - Formação e Oposição 1854-1918; II Volume.
Portugal: Imprensa Universitária; Editorial Estampa.
Raul, M. (sd). Modulo 5 História. Maputo: MINED