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Apoios de Reabilitação e Assistência aos

Deficientes Militares

Manual de Informação
e
Procedimentos

Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional


Av.Direção-Geral
Ilha da Madeira,de Recursos
nº 1 – 4º da
PisoDefesa Nacional
Av. IlhaLisboa,
1400-204 da Madeira, nº 1 – 4º Piso
PORTUGAL
Direção-Geral
TEL + 351 21 303 1400-204
86 63 FAX de Recursos
+ 351 Lisboa,
21 PORTUGAL
301 30da37Defesa Nacional
Av. Ilha da Madeira,
TEL + 35nº 1 – 4º Piso
1400-204 Lisboa, PORTUGAL
TEL +1 351
21 303
21 303
86 63
86FAX
63 FAX
+ 351
+ 351
21 301
21 301
30 37
30 37
ÍNDICE

INTRODUÇÃO………………………………………………………………………… 3

I. CUIDADOS DE SAÚDE……………………………………………………….. 5

II. FORNECIMENTO DE PRODUTOS DE APOIO ………………………. 7

III. APOIOS SOCIAIS ………………………………………………………………. 9

IV TRANSPORTE E ALOJAMENTO PARA ACESSO A CUIDADOS


DE SAÚDE E PRODUTOS DE APOIO …………………………………. 11

a. Deslocação de deficientes militares residentes no


estrangeiro – Especificidades………………………………………. 15

FICHAS TÉCNICAS…………………………………………………………………… 17

LISTA DE CONTACTOS…………………………………………………………….. 35

GLOSSÁRIO…………………………………………………………………………….. 37

ANEXOS………………………………………………………………………………….. 40

2
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
INTRODUÇÃO
O presente Manual de Informação e Procedimentos visa constituir-se como um
instrumento de trabalho para esclarecer os deficientes militares, seus familiares e
cuidadores sobre o âmbito dos apoios de reabilitação e assistência que estão previstos, o
modo como a eles aceder, bem como apoiar as entidades e agentes implicados na
disponibilização dos mesmos.
Pretende promover entendimentos esclarecidos e esclarecedores para todos os
envolvidos, agilizando o mais possível as dinâmicas necessárias para aceder e disponibilizar
os apoios em causa.
Os conteúdos do Manual são apresentados de acordo com uma estrutura e com uma
formulação que permitam um entendimento claro sobre os aspetos relevantes para o
propósito, capazes de serem entendidos de forma generalizada pelos seus diferentes
destinatários.

Estrutura de apresentação e âmbitos respetivos

A. Enquadramento legal e regulamentar


Contém a referência aos diplomas legais e a regulamentos complementares
eventualmente existentes que instituem os apoios.

B. Âmbito dos apoios


Procede à descrição dos apoios previstos nos diplomas e regulamentos
complementares, de forma sucinta, mas esclarecedora.

C. Elegibilidades
Descreve o que é elegível para quem, a quem estão consignados os diferentes
apoios.

D. Entidades/serviços envolvidos
Identifica as entidades/serviços envolvidos na atribuição dos apoios,
descrevendo as responsabilidades de cada um.

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
E. Procedimentos
Refere os serviços/pessoas responsáveis pelas dinâmicas de disponibilização dos
apoios em cada uma das entidades/serviços envolvidos.
Identifica de forma precisa os serviços e/ou pessoas responsáveis pelas
dinâmicas associadas ao atendimento e disponibilização dos apoios, indicando a
respetiva localização, contacto telefónico e email.

F. Formalidades a cumprir/atos a praticar e tempos necessários


Descreve os formais a praticar – marcações, requerimentos, envio de
documentação, etc. – para aceder aos apoios, indicando tempos de antecedência
e procedimentos em situações de emergência, quando aplicável.

G. Tempos para informação e resposta


Indicação dos tempos médios, ou tempos de referência para resposta a
solicitações, para atribuição dos apoios e para comunicação aos interessados de
conteúdos de informação e esclarecimento, inclusive quando se alterarem
planeamentos e tempos inicialmente previstos e indicados, sempre que tal
possível.

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Manual de Informação e Procedimentos
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
I. CUIDADOS DE SAÚDE
A. Enquadramento legal e regulamentar

• Decreto-Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro


• Decreto-Lei n.º 430/86, de 30 de dezembro (RETAFA)
• Despacho nº 8738/2004 (2.ª série), de 03 de maio
• Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro
• Portaria 1034/2009, de 11 de setembro

B. Âmbito dos apoios

• Cuidados de saúde prestados por estabelecimentos do SSM, estabelecimentos


do SNS ou por entidades prestadoras de cuidados de saúde com as quais o
IASFA tenha estabelecido acordo (Entidades Convencionadas) e entidades não
convencionadas com a ADM (Regime Livre).
• Assistência medicamentosa.

C. Elegibilidades

Militares e ex-militares incapacitados, de forma permanente, por acidente de


trabalho ou doença profissional ocorridos ou derivados da prestação do serviço
militar, independentemente do regime jurídico em que estejam inseridos, mediante
prévia inscrição como beneficiários titulares da ADM.

D. Entidades/serviços envolvidos

HFAR
• Consultas médicas e exames complementares de diagnóstico;
• Intervenções cirúrgicas;
• Tratamentos em ambulatório;
• Serviços de Enfermagem;
• Emissão de certificados de incapacidade e relatórios clínicos.

ADM
• Emissão do cartão de beneficiário;

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• Financiamento dos custos dos cuidados prestados no âmbito do SSM, SNS e
Entidades convencionadas;

• Ressarcimento dos custos com cuidados prestados por entidades não


convencionadas, de acordo com as regras constantes das tabelas de
comparticipação1 (Regime Livre);
• Financiamento do remanescente não comparticipado pelo SNS, no âmbito da
assistência medicamentosa.

RAMOS

• Inscrição/renovação da inscrição como beneficiários titulares da ADM.

E. Procedimentos

Cuidados de saúde
• Agendamento de consulta/exame médico através de contacto telefónico ou
presencial junto dos serviços/pessoas de contacto identificados.

Inscrição/Renovação do cartão ADM


• Para a primeira inscrição na ADM é necessário que seja entregue num posto de
atendimento ou seja remetido por carta para a Direção de Pessoal – Secção de
Reservas e Reformados2 ou DSP/CmdPess3 o Boletim de Inscrição/Renovação4
confirmado pelo Titular, bem como cópia do Cartão de DFA.
A partir de 01 de fevereiro de 2018, o prazo de validade dos cartões da ADM
dos Deficientes Militares será até aos 90 anos do titular. No entanto, as
validades dos cartões emitidos antes dessa data, estavam fixadas em 5 anos,
pelo que ainda se farão as necessárias renovações, sendo necessário o
preenchimento do Boletim de Inscrição/Renovação confirmado pelo titular,
com uma antecedência mínima de 45 dias.

1
Disponíveis em http://adm.defesa.pt/tabelas-de-comparticipacao-rc.aspx.
2
Militares da Marinha: Praça da Armada, 1350-027 Lisboa, Telefone: 213945545/6; Email:
dp.rse.srr.sec@marinha.pt
3
Militares do Exército
4
Disponível em http://adm.defesa.pt/inicio.aspx
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• No caso dos deficientes militares que residem no estrangeiro, os pedidos
devem ser feitos via Adido Militar.

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Manual de Informação e Procedimentos
II. FORNECIMENTO DE PRODUTOS DE APOIO
A. Enquadramento legal e regulamentar

• Decreto-Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro


• Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro
• Portaria 1034/2009, de 11 de setembro

B. Âmbito dos apoios

• Produtos de apoio e dispositivos médicos, necessários e adequados ao


diagnóstico ou ao restabelecimento do estado de saúde físico ou mental e da
capacidade de trabalho ou de ganho do sinistrado e à sua reparação para a vida
ativa, fornecidos em regime de exclusividade pelo HFAR.

C. Elegibilidades

• Deficientes militares inscritos como beneficiários titulares da ADM.

D. Entidades/serviços envolvidos

HFAR
• Prescrição/Validação dos produtos de apoio e de dispositivos médicos.

ADM
• Financiamento dos encargos com a aquisição dos produtos de apoio e
dispositivos médicos.

Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF)


• Organização e desenvolvimento dos procedimentos aquisitivos necessários ao
fornecimento dos produtos de apoio e de dispositivos médicos requisitados
pelo HFAR.

E. Formalidades a cumprir/atos a praticar e tempos necessários

• Marcação de consulta no Gabinete do Utente Protocolado do HFAR-


PL/Marcação de consulta no Serviço de Fisiatria do HFAR -PP para prescrição de
produtos de apoio e de dispositivos médicos.

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Manual de Informação e Procedimentos
• Emissão de requisição de produtos de apoio e de dispositivos médicos pelo
HFAR, acompanhada da prescrição médica respetiva, contendo a identificação
do clínico prescritor (vinheta médica) e menção à Portaria nº 1034/2009, de 11
de setembro (carimbo).

• Entrega aos deficientes militares dos produtos de apoio ou dispositivos médicos


prescritos pela empresa selecionada pelo LMPQF para o seu fornecimento. Nos
casos em que o produto de apoio/equipamento tenha de ser testado, pode ser
efetuada presencialmente, em consulta médica no HFAR; nas restantes
situações não será necessária a deslocação do deficiente militar, para o efeito.

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Manual de Informação e Procedimentos
III. APOIOS SOCIAIS
A. Enquadramento legal e regulamentar

• Despacho n.º 8738/2004 (2.ª série), de 03 de maio


• Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro
• Portaria n.º 1238/2010, de 14 de dezembro
• Decreto-Lei nº 193/2012, de 23 de agosto
• Decreto-Lei n.º 35/2016 de 29 de junho
• Regulamento do Lar Militar da CVP

B. Âmbito dos apoios

Acesso aos equipamentos sociais do IASFA (ERPI’s, messes, residenciais


universitárias, creche e jardim de infância), assistência habitacional (fogos de renda
económica, de renda livre) serviços de assistência médica e sanitária, subsídios e
comparticipações financeiras.

C. Elegibilidades

Beneficiários da ADM; DFA’s, GDFAS e GDSEN inscritos como beneficiários titulares


da ação social complementar do IASFA. I.P.; grandes deficientes militares.

D. Entidades/serviços envolvidos

IASFA, I.P.
• CAS da área de residência;
• Direção de Serviços de Ação Social Complementar;
• Direção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas.

Lar Militar da CVP


• Apoio residencial assistido (permanente ou temporário) a grandes deficientes
militares.

E. Procedimentos

• Os documentos necessários à comparticipação em lares e casas de repouso e à


comparticipação no apoio domiciliário por 3ª pessoa, nos termos do Despacho
n.º 8738/2004 (2.ª série), de 03 de maio (Beneficiários ADM), deverão ser

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
entregues num posto de atendimento ADM da área de residência5, ou enviados
pelo correio para:

Assistência na Doença aos Militares


Rua Piedade Franco Rodrigues, 1
2780-383 OEIRAS

• Os pedidos de comparticipações financeiras para beneficiários da ASC são


apresentados no CAS da área de residência do beneficiário, serviço responsável
pelo atendimento, receção de candidaturas e avaliação da situação do
candidato, visitas domiciliárias, estudos socioeconómicos, elaboração das
propostas de subsídios e comparticipações, notificação dos beneficiários para a
revisão anual de subsídios complementares.

• O processo de candidatura às ERPI’s do IASFA é da responsabilidade dos CAS da


área de residência do beneficiário e posteriormente da DAS e ERPI.
À ERPI compete a realização da entrevista de admissão, o acolhimento e
subsequente prestação de serviços assegurados nos Contratos de Alojamento.

• O acesso ao apoio residencial assistido no Lar Militar da CVP segue o


estabelecido no artigo 6.º do respetivo Regulamento, cabendo a admissão à
Direção, sob proposta apresentada pelos próprios, familiares ou técnicos do
PADM que os apoiem.

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Informação disponível em: www.adm.defesa.pt/postos-de-atendimento.aspx
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
IV. TRANSPORTE E ALOJAMENTO PARA ACESSO A CUIDADOS DE
SAÚDE E PRODUTOS DE APOIO
A. Enquadramento legal e regulamentar

• Decreto-Lei n.º 43/76, de 20 de janeiro


• Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de fevereiro
• Decreto-Lei n.º 430/86, de 30 de dezembro (RETAFA)
• Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro
• Portaria 1034/2009, de 11 de setembro

B. Âmbito dos apoios

Transporte e estada assegurada, pelos Ramos das FA, aos deficientes militares que
necessitem de produtos de apoio e de dispositivos médicos, bem como para a
comparência perante juntas médicas e tratamento hospitalar.
Fora das situações atrás previstas existe um sistema de comparticipação em
transportes, pela ADM, em termos equivalentes aos previstos no regime da ADSE.

C. Elegibilidades

Militares e ex-militares incapacitados, de forma permanente, por acidente de


trabalho ou doença profissional ocorridos ou derivados da prestação do serviço
militar, independentemente do regime jurídico em que estejam inseridos, mediante
prévia inscrição como beneficiários titulares da ADM. [Os militares e ex-militares
podem ser oriundos do território nacional ou dos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa (PALOP)].

D. Entidades/serviços envolvidos

Transporte
• Ramos das Forças Armadas
• ADM

Alojamento
• O alojamento, sendo responsabilidade do Ramo, será fornecido
prioritariamente pelo mesmo ou, nos casos onde não existe capacidade para
tal, poderá ser no HFAR ou no Lar Militar da CVP.

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
• Os deficientes militares da responsabilidade do Exército são apoiados pelo
Regimento de Transportes ou pela Unidade de Apoio do Comando da Logística.

• Os deficientes militares da responsabilidade da Força Aérea, com autonomia,


são apoiados pela Unidade de Apoio de Lisboa (UAL), quando em tratamento

em consultas no HFAR e/ou em caso de deslocação para atribuição e


substituição de produtos de apoio.

• HFAR-Polo de Lisboa6: dispõe de 3 quartos para deficientes militares7, com um


nível de autonomia sem necessidade de apoio especializado, residentes fora do
distrito de Lisboa, e que careçam de tratamentos no hospital em regime
ambulatório.
• LAR MILITAR DA CVP: presta apoio residencial assistido (3 quartos) a deficientes
militares que necessitem de apoio especializado para a realização das
atividades de vida diária, quando em tratamento ambulatório no HFAR e/ou em
caso de deslocação para atribuição e substituição de produtos de apoio.

E. Procedimentos

Exército
• O Comando do Pessoal, como entidade gestora do apoio aos Deficientes
Militares do Exército, coordena todo o processo ao nível do apoio médico,
como a marcação de consultas e, com o Comando da Logística, o apoio em
transporte e alojamento para os Deficientes Militares que necessitem e vivam
no estrangeiro ou nas Regiões Autónomas.
Força Aérea
• Relativamente aos procedimentos e/ou formalidades, eles serão os mais
adequados à situação, sendo privilegiada a forma escrita (e-mail ou
carta/ofício/nota). Consoante as necessidades, os formulários em “Anexos”
deverão ser preenchidos e remetidos para os contactos em rodapé8.

Transporte
Marinha

6
A possibilidade de estender este apoio em alojamento a deficientes militares em tratamento em unidades
de saúde externas ao HFAR, como por exemplo a Fundação Champalimaud, terá de ser avaliada tendo em
conta a disponibilidade, ou seja, não haver necessidade para deficientes militares em tratamento ou
consultas no HFAR, e ainda, as condições gerais de acesso aos quartos.
7
Com capacidade para alojar também um cuidador, se necessário.
8
Contactos: Azinhaga dos Ulmeiros, 1649-020 Lisboa, Telefone: 217 519 538; E-mail:
crm.mobilizacao@emfa.pt.
Em termos logísticos o CRFA é apoiado pela UAL-Unidade de Apoio a Lisboa. Contactos: Tel. Mil.: 500
967/214 723 582. Em alternativa: UAL/Oficial Dia (Tel. Mil.: 500 544; Móvel: 914 824 746; DDI: 211 741 368).
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
• A Direção de Pessoal – Secção de Reservas e Reformados9, recebe e coordena o
pedido de transporte.
Exército
• A entidade responsável é o Comando do Pessoal10, que recebe os pedidos de
transporte e coordena com o Comando da Logística. No caso dos deficientes
militares que residam nas regiões autónomas, os pedidos devem ser
endereçados aos Comandos das Zonas Militares dos Açores e da Madeira, que
posteriormente os remetem ao Comando do Pessoal.

Força Aérea
• A entidade responsável a contactar, para acionar o transporte e estadia, quer
em território nacional, quer no estrangeiro, é o Centro de Recrutamento da
Força Aérea (CRFA)/Departamento de Apoio aos Militares Fora da Efetividade
de Serviço;

Lar Militar da CVP


• O Lar Militar, no âmbito do protocolo com o HFAR, tem disponíveis meios
próprios adaptados para transporte dos deficientes militares.

Alojamento
Exército
• Os deficientes militares da responsabilidade do Exército serão apoiados pelo
Comando da Logística que presta apoio em alojamento a deficientes
militares, com autonomia, quando em tratamento em consultas no HFAR
e/ou em caso de deslocação para atribuição e substituição de produtos de
apoio.
Os pedidos de alojamento deverão ser remetidos ao Comando do Pessoal
que após verificar a sua conformidade, os endereça ao Comando da
Logística.

Lar Militar da CVP - Apoio residencial assistido


Solicitação de entrada no Lar Militar da CVP pelo Gabinete do Utente
Protocolado através de email onde conste:
• Informação da identificação, contacto, grau de incapacidade e contacto da
pessoa de referência do DFA;
• Informação clínica;
• Informação se o DFA necessita de mais algum cuidado ou serviço além do
alojamento, por ex. cuidados de enfermagem e/ou transporte;

9
Contactos: Praça da Armada, 1350-027 Lisboa, Telefone: 213945545/6; Email: dp.rse.srr.sec@marinha.pt
10
Sito na Praça da República 4099-037 PORTO (Tel.: 222077300). E-mail: cmdpess@mail.exercito.pt
Zona Militar da Madeira – Tel.:291204900; Tel. Militar: 445400; E-mail: zmm@mail.exercito.pt
Zona Militar dos Açores – Tel.:296304920; Tel. Militar: 440040; E-mail: zma@mail.exercito.pt
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
• Informação se o DFA precisa, temporariamente, de algum equipamento de
apoio de marcha;
• Estimativa do tempo da estadia.

F. Formalidades a cumprir/atos a praticar e tempos necessários

Exército
Transporte de cidadãos residentes no estrangeiro (processo aquisitivo por via
aérea – documentação necessária):
• Nota da entidade que solicita o transporte com despacho superior;
• Cartão DFA ou Cartão de Pensionista;
• Passaporte;
• Cartão da ADM;
• Bilhete de Identidade do País de origem (Ex: Moçambique);
• Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão Português;
• Comprovativo com a data das consultas marcadas e, no final, o relatório
médico com a previsão dos próximos tratamentos.

Transporte de cidadãos residentes nas Zonas Militares dos Açores e da Madeira


(processo aquisitivo por via aérea – documentação necessária):
• Nota da entidade que solicita o transporte com despacho superior;
• Cartão DFA ou Cartão de Pensionista;
• Cartão da ADM;
• Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão Português;
• Comprovativo com a data das consultas marcadas e, no final, o relatório
médico com a previsão dos próximos tratamentos.

Cartão de identificação como Deficiente Militar (DFA ou PPI)


• Os pedidos devem ser apresentados ao Comando do Pessoal de cada ramo 11,
do seguinte modo:

o Para o primeiro pedido de cartão de DFA:


Deve ser solicitado apenas após a publicação da pensão do
Deficiente Militar em Diário da República
Documentos necessários:
• Uma fotografia tipo passe, a cores e atualizada;
• Documento onde conste o grupo sanguíneo;
11
Marinha: Praça da Armada, 1350-027 Lisboa, Telefone: 213945545/6; Email: dp.rse.srr.sec@marinha.p
Exército: Sito na Praça da República 4099-037 PORTO.
t

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
• Caso autorize, cópia do cartão de cidadão/bilhete de
identidade português;
• Morada atualizada e contatos telefónicos;
O prazo de validade destes cartões é de 5 anos contados a
partir da data de emissão.

o Para o pedido de renovação, este deve ser realizado com uma


antecedência de 3 meses antes do final da validade, sendo apenas
necessário uma fotografia tipo passe, a cores e atualizada e a
indicação da data de validade do cartão de cidadão.

G. Tempos para informação e resposta

Transporte
Exército
• Para instruir e coordenar o processo aquisitivo do transporte aéreo o
Comando da Logística necessita, no mínimo, de 15 dias úteis.

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
a. Deslocação de deficientes militares residentes no
estrangeiro - Especificidades
Entidades/serviços envolvidos

• Adidos Militares/Embaixadas:
Os Adidos Militares, após terem conhecimento da confirmação da marcação de
consultas ou Juntas Médicas por parte do HFAR, remetem para o respetivo
Ramo toda a documentação necessária para a aquisição de transporte,
conforme II. F. Se o deficiente militar tiver necessidade de acompanhante, os
mesmos deverão possuir os vistos e autorizações necessários para a estadia em
Portugal durante o tempo previsto, bem como documentos de identificação
(passaporte) válidos.

Transporte
Exército
• O Estado-Maior do Exército remete toda a documentação recebida dos Adidos
Militares para o Comando do Pessoal.
• O Comando do Pessoal coordena com as restantes entidades envolvidas neste
processo (HFAR, ADFA, Adidos Militares). Antes de ser realizado o pedido de
deslocamento a Portugal, deverá ser considerada a possibilidade da realização
de tratamentos médicos nas clínicas locais protocoladas com a ADM.

Alojamento
Exército
• Comando da Logística: Presta apoio em alojamento a deficientes militares
estrangeiros com autonomia, quando em tratamento em consultas no HFAR
e/ou em caso de deslocação para atribuição e substituição de produtos de
apoio.
Os pedidos de alojamento deverão ser remetidos ao Comando do Pessoal pelos
Adidos Militares (através do Estado Maior do Exército). O Comando do Pessoal
coordena com o Comando da Logística.
No caso dos deficientes militares sem autonomia ou com acompanhante, ou
quando não exista capacidade do Exército para fornecer o alojamento, este
será coordenado pelo Comando do Pessoal, com o HFAR ou Lar Militar da CVP.

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
FICHAS TÉCNICAS

19
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
I. CUIDADOS DE SAÚDE
Cuidados de saúde prestados por estabelecimentos do SSM

HFAR-PL
• A marcar pelo Gabinete do Utente Protocolado (GUP)
o Marcação de consultas e exames complementares de diagnóstico12
o Tratamentos em ambulatório de acordo com a prescrição médica (Hospital
de dia Polivalente e Fisioterapia)

HFAR-PP
• Inexistindo um serviço equivalente ao GUP do HFAR-PL, a
o Marcação de consultas e exames complementares de diagnóstico;
o Marcação de consultas no Serviço de Fisiatria do HFAR -PP para prescrição
de produtos de apoio e de dispositivos médicos;
o Marcação de tratamentos em ambulatório de acordo com a prescrição
médica (Hospital de dia Polivalente e Fisioterapia);
é efetuada junto dos respetivos serviços13.

HFAR-PL/HFAR-PP
• A marcar pelo Médico assistente
o Intervenções cirúrgicas e internamento, assim como tratamentos em
ambulatório
o Emissão de requisição de produtos de apoio e de dispositivos médicos pelo
HFAR, acompanhada da prescrição médica respetiva, contendo a
identificação do clínico prescritor (vinheta médica) e menção à Portaria nº
1034/2009, de 11 de setembro (carimbo).

• Relativamente a outros itens, como sejam o pedido de emissão de certificados de


incapacidade multiusos ou de relatórios clínicos, deve ser solicitada minuta na
Secretaria Geral.

12
Incluindo a marcação de consulta de fisiatria para prescrição de produtos de apoio e de dispositivos médicos, uma vez
que tal prescrição só é efetuada no ato da consulta.
13
Não obstante, e considerando que o atendimento deve ser inclusivo e nunca exclusivo, entende o HFAR-PP que no
âmbito do PADM deve apenas ser utilizado um sistema de senhas diferenciado para este tipo de situações.
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
III. APOIOS SOCIAIS

1. Comparticipações financeiras (Beneficiários ADM)

• Comparticipações de Lares/ Casas de Repouso e Apoio Domiciliário por Terceira


Pessoa (Despacho n.º 8738/2004 (2:ª série), de 03 de maio - Anexo I).
Têm por fim apoiar, em Lares / Casas de Repouso e no domicílio, beneficiários da
ADM que se encontrem em situação de dependência, acamados de forma crónica e
permanente ou com quadros de demência graves, com incapacidade total e
permanente para todo e qualquer trabalho e que não possam dispensar a
assistência e vigilância permanentes de uma terceira pessoa. O quadro clínico deve
refletir essa dependência e falta de autonomia para satisfazer as necessidades
básicas da vida quotidiana.

Lares/Casas de repouso:
As comparticipações serão concedidas em função da situação médico-social e da
capitação resultante do rendimento do agregado familiar, a calcular de acordo com
as seguintes fórmulas:

Tipo Capitação Valor dia €


1 até 445,60 € 9,48 / dia
2 até 668,40 € 7,98 / dia
3 até 891,20 € 6,98 / dia

Documentação necessária para instrução do processo:


• Relatório Médico circunstanciado;

• Declaração de IRS do agregado e respetiva nota de liquidação;

• Alvará/Autorização de funcionamento (passado pela Segurança Social);

• Requerimento e Ficha de Beneficiário.

Apoio Domiciliário 3ª Pessoa/Apoio Domiciliário por Familiar14:


As comparticipações serão concedidas em função da situação médico-social e da
capitação resultante do rendimento do agregado familiar, a calcular de acordo com
as seguintes fórmulas:

Tipo Capitação Valor dia €


14
Se o apoio for prestado por cônjuge, parente ou afim na linha reta, ou outro familiar que coabite com o beneficiário, a
comparticipação a atribuir será do tipo 4.
22
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
1 até 445,60 € 5,99 / dia
2 até 612,70 € 5,49 / dia
3 até 779,80 € 4,74 / dia
4 até 779,80 (v.13) € 2,50 / dia

Fórmulas de capitação de rendimentos

Apoio Domiciliário 3ª Pessoa


Documentação necessária para instrução do processo:
• Relatório Médico circunstanciado;
• Declaração de IRS do agregado e respetiva nota de liquidação;
• Requerimento, Ficha de Beneficiário e Ficha de Apoio Domiciliário;
• Fotocópia de alvará de funcionamento e de cartão de contribuinte da entidade ou
fotocópia do CC/BI e NIF da 3ª pessoa e declaração médica original que ateste a
capacidade física da 3ª pessoa que presta apoio.

Apoio Domiciliário por Familiar:


Documentação necessária para instrução do processo:
• Relatório Médico circunstanciado;
• Declaração de IRS do agregado e respetiva nota de liquidação;

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
• Declaração comprovativa Seg. Social / Caixa Geral de Aposentações;
• Requerimento, Ficha de Beneficiário e Ficha de Apoio Domiciliário;
• Declaração Médica que ateste a capacidade física do familiar que presta apoio,
fotocópia do seu CC/BI e NIF.

24
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
III. APOIOS SOCIAIS

1. Comparticipações financeiras (Beneficiários ASC)

Podem requerer as comparticipações financeiras (comparticipações e subsídios


complementares) os beneficiários da ação social complementar, definidos no artigo
1.º do Regulamento dos Beneficiários do IASFA, I.P., aprovado pela Portaria n.º
1238/2010, de 14 de dezembro, em função da situação socioeconómica e das
condições requeridas para cada tipo de apoio, reguladas em Instrução Permanente
(IP).

As tabelas de comparticipações financeiras encontram-se disponíveis em:


https://www.iasfa.pt.

1.2. Subsídios Complementares

1.2.1. Subsídio complementar para estrutura residencial para pessoas idosas


(SCERPI)
O SCERPI é atribuído ao beneficiário, em função da sua situação socioeconómica,
institucionalizado em ERPI por motivos de isolamento, risco de perda de
independência e, ou autonomia, ou parcial/totalmente dependente para a prática
das Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD) e das Atividades Instrumentais de Vida
Diária (AIVD).

O SCERPI tem um valor máximo definido anualmente pelo CD e diferenciado


consoante o BT/BF tenha ou não pessoas obrigadas a alimentos (cônjuge ou filhos
de acordo com o artigo 2009.º do Código Civil Português).

1.2.2. Subsídio complementar apoio de 3ª pessoa (SCAP)


O SCAP é atribuído ao beneficiário, em função da sua situação socioeconómica, e
que se encontre em situação de necessidade de apoio de 3.ª pessoa ou
instituição/serviço, sem que se torne necessário o seu internamento em
estabelecimento hospitalar ou não seja aconselhável ou possível o seu
internamento em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI).

1.2.3. Subsídio complementar por carência económica (SCCE)


O SCCE é atribuído ao beneficiário, em função da sua situação socioeconómica e
cujo rendimento mensal seja inferior ao valor do Mínimo Vital (MV) 15, que é um
montante pecuniário que serve de referência ao IASFA, I.P. para o cálculo do SCCE,

15
Fixado atualmente em € 485.
25
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Manual de Informação e Procedimentos
estando condicionado à aprovação anual do Conselho Diretivo (CD), de acordo com
a disponibilidade financeira.

1.2.4. Subsídio complementar extraordinário (SCE)


O SCE é atribuído mediante proposta do Técnico Superior de referência (assistente
social) do Centro de Apoio Social (CAS) e é antecedido de estudo técnico da situação
socioeconómica, que pode incluir visita domiciliária, na perspetiva global do
agregado familiar. O montante a conceder é fixado até ao limite de 5 vezes o valor
do Mínimo Vital (MV), que é um montante pecuniário que serve de referência ao
IASFA, I.P., para o cálculo do SCCE, estando condicionado à aprovação anual do
Conselho Diretivo (CD), de acordo com a disponibilidade financeira.

• Documentação necessária para instrução do processo


• Documentos comuns:
o Requerimento Inicial ou Pedido de Renovação (Impresso disponibilizado
pelo IASFA);
o Declaração de Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS)
respetiva demonstração/nota de liquidação ou declaração de não
obrigatoriedade de entrega de IRS emitida pela respetiva Repartição de
Finanças, relativamente a todos os elementos do agregado familiar, dos
últimos 2 anos;
o Declarações das entidades pagadoras de rendimentos considerados para
efeitos de cálculo da capitação e não declarados em sede de IRS;
o Fotocópia de documento onde conste onde conste o Número Internacional
de Conta Bancária (IBAN);
o Outros documentos julgados necessários (nomeadamente, certidão do
óbito do BT/BF, declaração de imposto sucessório e a respetiva relação de
bens ou declaração sobre transmissões gratuitas, entre outros).

• Documentos específicos:
• SCERPI
o Fotocópia de alvará ou autorização provisória de funcionamento emitido(a)
pela Segurança Social ou acordo de cooperação com a Segurança Social;
o Tratando-se de ERPI com Acordo de Cooperação, declaração da ERPI
comprovativa da ocupação ou não de vaga protocolada com a Segurança
Social pelo BT/BF, bem como dos rendimentos considerados para o cálculo
da comparticipação familiar, do valor da comparticipação familiar calculada
26
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
e do valor da comparticipação dos descendentes ou outros familiares,
havendo lugar ao seu cálculo;
o Faturas e recibos originais mensais;
o Nas institucionalizações por motivos de urgência deverá ser entregue uma
declaração médica comprovativa da urgência do internamento;
o Declaração de cotitular da conta bancária ou da pessoa autorizada à
movimentação da mesma (Impresso disponibilizado pelo IASFA).
o Disponibilização para consulta da fotocópia do Bilhete de Identidade/Cartão
de Cidadão do cotitular da conta bancária ou da pessoa autorizada à
movimentação da mesma;

• SCAP
o Atestado médico circunstanciado da situação de saúde, onde
expressamente conste a necessidade de 3ª pessoa;
o Declaração médica que ateste a capacidade física da 3ª pessoa para prestar
apoio;
o Ficha de identificação de 3ª pessoa ou instituição/serviço, devidamente
preenchida ou assinada (Impresso disponibilizado pelo IASFA);
o Disponibilização da Fotocópia do Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade
da 3.ª pessoa ou tratando-se de instituição/serviço, alvará/autorização de
funcionamento da Segurança Social;
o Declaração de cotitular da conta bancária ou da pessoa autorizada à
movimentação da mesma (Impresso disponibilizado pelo IASFA).
o Disponibilização para consulta da fotocópia do Bilhete de
Identidade/Cartão de Cidadão do cotitular da conta bancária ou da pessoa
autorizada à movimentação da mesma.

• SCCE:
o Declaração onde conste o histórico de contribuições para a Segurança
Social;
o Declaração comprovativa da inscrição como candidato a emprego no
Centro de Emprego da área de residência, para os beneficiários com
disponibilidade ativa para o trabalho e/ou Relatório médico circunstanciado
comprovativo da incapacidade do BT/BF para angariar meios de
subsistência, em idade ativa para o trabalho, emitido pelos serviços de
saúde competentes do Serviço Nacional de Saúde;
o Declaração de cotitular da conta bancária ou da pessoa autorizada à
movimentação da mesma (Impresso disponibilizado pelo IASFA).
o Disponibilização para consulta da fotocópia do Bilhete de
Identidade/Cartão de Cidadão do cotitular da conta bancária ou da pessoa
autorizada à movimentação da mesma.

27
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
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• SCE:
o Outros documentos solicitados pelo Técnico Superior de referência
(assistente social) do Centro de Apoio Social (CAS).

• Notas:
o A atribuição dos subsídios complementares é sempre antecedida de estudo
técnico da situação socioeconómica, que pode incluir visita domiciliária, na
perspetiva global do agregado familiar.
o Para os beneficiários cujos rendimentos ou situação social seja passível de
enquadramento nos requisitos para a atribuição de outras prestações
deverão fazê-lo, de acordo com a indicação do Técnico Superior de
referência (Serviço Social) do IASFA, e apresentar documento comprovativo
do seu requerimento e do seu deferimento/indeferimento.
o A atualização dos meios de prova ocorre sempre que se verifique a
alteração da situação socioeconómica do beneficiário.

• Entidades/serviços envolvidos
o CAS da área de residência do beneficiário/Serviço Social – atendimento e
análise da situação, proposta de atribuição de subsidio após visita
domiciliária.
o Divisão de Apoio Social (DAS) – análise da conformidade dos processos de
subsídios e para aprovação do CD.

1.3. Comparticipações

1.3.1. Apoio a crianças e jovens em idade escolar - Comparticipação de Apoio


Escolar (CAE)
A CAE é atribuída no período de cada ano letivo (10 meses de setembro a
junho, ambos inclusive) a beneficiários titulares (BT) ou beneficiários
familiares (BF), em função da situação socioeconómica, cujos descendentes
ou equiparados legalizados e cuja matricula e escalão de capitação do
agregado familiar se encontrem nas condições previstas na tabela aprovada
anualmente, pelo Conselho Diretivo (CD) do IASFA,I.P.

A candidatura decorre até 31 de outubro.

• Documentação necessária para instrução do processo


o Boletim disponível em: https://www.iasfa.pt/;
o Certificado de Matrícula;
o Documento comprovativo de aproveitamento escolar no ano anterior, caso
28
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Manual de Informação e Procedimentos
seja a primeira vez que se candidate à CAE;
o Documento comprovativo de aproveitamento escolar no ano anterior, caso
seja a primeira vez que se candidate à CAE;
o Declaração de IRS e respetiva nota de liquidação, ou certidão negativa
emitida pela Repartição de Finanças, do ano anterior;
o Fotocópia do boletim de vencimentos e/ou da pensão ou das pensões de
reforma (Centro Nacional de Pensões – CNP, Caixa Geral de Aposentações –
CGA, outros), ou caso não existam, declaração ou declarações negativas,
conforme os casos;
o Declaração de outros subsídios e complementos (Subsídio por Frequência
de Estabelecimento de Educação Especial, Rendimento Social de Inserção;
Pensão Preço de Sangue; Pensão por Serviços Excecionais e Relevantes
prestados ao país; Pensão de Deficiente das Forças Armadas e de Grande
Deficiente das Forças Armadas; Subsídio de Desemprego; Subsídio de
Doença; Subsídio Mensal Vitalício; Subsídio por Assistência a 3.ª Pessoa;
Serviços Sociais da Administração Pública, entre outros);
o Fotocópia do cartão da ADM do(s) BT e do(s) BF;
o Fotocópia do documento onde conste o Número de Identificação Bancária
(NIB);
o Declaração emitida pela entidade patronal ou Serviços Sociais do cônjuge,
onde conste a não atribuição de comparticipação para o mesmo efeito;
o Fotocópia da Regulação das responsabilidades parentais, nos casos em que
seja aplicável;
o Declaração em como não beneficia de Bolsa de Estudos (Grau 4), com data
posterior a 31 de maio, do ano letivo a que se candidata;
o Número de Identificação Fiscal (NIF) dos beneficiários que se destina a
comparticipação escolar, caso seja a primeira vez que se candidate à CAE;
o Outros documentos julgados necessários.

• Entidades/serviços envolvidos
o CAS da área de residência do beneficiário - atendimento e análise da
situação, proposta de atribuição de CAE.
o Divisão de Apoio Social (DAS) – análise da conformidade dos processos de
subsídios e para aprovação do CD.

1.3.2. Apoio a crianças, jovens e pessoas adultas portadores de deficiência -


Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CAE)
A CEAD é atribuída com o objetivo de compensar as famílias com
beneficiários portadores de deficiência, dos encargos resultantes de
medidas específicas de educação especial (Ministério da Educação e
Ciência), ou de respostas sociais (Ministério da Solidariedade, Emprego e

29
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Segurança Social), para crianças, jovens e pessoas adultas portadoras de
deficiência.

O BF portador de deficiência deve estar numa das seguintes situações:

a. frequente estabelecimentos de educação especial, particulares, com ou


sem fins lucrativos ou cooperativos, tutelados pelo Ministério da
Educação e Ciência e que impliquem o pagamento de mensalidade;

b. necessite de apoio educativo individual especializado, desde que


abrangido pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação
atual;

c. receba apoio individual especializado (psicologia, terapia da fala,


psicomotricidade, outro) prescrito por médico especializado e realizado
por técnico legalmente habilitado, no montante não comparticipado
pelo subsistema de saúde;

d. frequente creche ou jardim de infância normal, atividades de animação


e de apoio à família/atividades de enriquecimento
curricular/componente de apoio à família (AAAF/AEC/CAF), como meio
específico de superar a deficiência e de obter, mais rapidamente, a
integração social;

e. necessite de frequentar Centro de Atendimento/Acompanhamento e


Animação para Pessoas com Deficiência, Serviço de Apoio Domiciliário,
Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), Acolhimento Familiar para
Pessoas Adultas com Deficiência, Lar Residencial e Transporte de
Pessoas com Deficiência;

f. necessite de frequentar outras respostas sociais (Ministério da


Solidariedade, Emprego e Segurança Social) não destinadas a pessoas
adultas portadoras de deficiência, dado inexistirem na área de
residência do BT/BF, devidamente justificada;

g. necessite de frequentar Fórum Sócio-Ocupacional, Unidade de Vida


Protegida, Unidade de Vida Autónoma ou Unidade de Vida Apoiada.

30
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
• Documentação necessária para instrução do processo
o Impresso disponível em: https://www.iasfa.pt/
o Declaração de Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS) e a
respetiva demonstração/nota de liquidação ou declaração de não
obrigatoriedade de entrega de IRS emitida pela respetiva Repartição de
Finanças, relativamente a todos os elementos do agregado familiar, dos
últimos 2 anos;
o Fotocópia do boletim de vencimentos;
o Declarações das entidades pagadoras de rendimentos considerados para
efeitos de cálculo da capitação e não declarados em sede de IRS;
o Atestado médico circunstanciado indicando o tipo de deficiência ou doença
do foro mental ou psiquiátrico de que o descendente é portador, os efeitos
que a mesma determina ou poderá determinar no seu desenvolvimento e o
tipo de apoio específico necessário de forma a suprir ou atenuar os efeitos
provocados pela deficiência ou doença do foro mental ou psiquiátrico
verificada;
o Declaração emitida pelo estabelecimento de ensino ou instituição de
integração que comprove o número de meses de frequência e a fatura e
recibo com o valor pago mensalmente;
o Se estiver a receber apoio individual especializado:
prescrição médica especializada e declaração comprovativa de que
o apoio individual é prestado por profissional especializado na
deficiência em causa, no caso de a criança necessitar desse tipo de
atendimento;
declaração do estabelecimento de ensino comprovativa de que a
criança ou jovem necessita de apoio individual por professor
especializado e frequenta um estabelecimento de ensino regular
que não pode assegurar esse apoio;
o Fotocópia de documento onde conste o Número Internacional de Conta
Bancária (IBAN);
o Declaração emitida pela entidade patronal ou serviço social do cônjuge,
onde conste a não atribuição de comparticipação para o mesmo efeito;
o Outros documentos julgados necessários (nomeadamente, certidão do
óbito do Beneficiário Titular (BT) / Beneficiário Familiar (BF), declaração de
imposto sucessório e a respetiva relação de bens ou declaração sobre
transmissões gratuitas, entre outros).

• Notas:
o Para os beneficiários cujos rendimentos ou situação social seja passível de
enquadramento nos requisitos para a atribuição de outras prestações
deverão fazê-lo, de acordo com a indicação do Técnico Superior de

31
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
referência (Serviço Social) do IASFA, e apresentar documento comprovativo
do seu requerimento e do seu deferimento/indeferimento.

• Entidades/serviços envolvidos
o CAS da área de residência do beneficiário - atendimento e análise da
situação, proposta de atribuição de CAE.
o Divisão de Apoio Social (DAS) – análise da conformidade dos processos de
subsídios e para aprovação do CD.

2. Candidatura a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas


(ERPI)

Podem candidatar-se à(s) ERPI sitas no CAS Oeiras, Porto e Runa, os beneficiários
titulares (BT) referidos no artigo 1.º, e os beneficiários familiares (BF) referidos nas
alíneas a) e c) do número 1 e do número 3 do artigo 2.º do Regulamento dos
Beneficiários do IASFA, I.P., anexo à Portaria número 1238/2010, de 14 de
dezembro, que preencham as seguintes condições:

a. tenham 65 ou mais anos e que, por razões familiares, dependência,


isolamento, solidão ou insegurança, não possam permanecer na sua
residência;

b. sejam maiores, com idade inferior à idade estabelecida para a reforma,


em situações de exceção devidamente justificadas por parecer da Técnica
Superior de Serviço Social (TSSS) do CAS da área de residência e parecer
médico, desde que essa candidatura reúna critérios de admissibilidade e
seja autorizada pelo CD;

c. sejam maiores, a cargo do beneficiário, portadores de deficiência, desde


que se candidatem juntamente com os pais, e que o parecer da equipa
técnica da ERPI/UF considere que reúnem critérios de admissibilidade;

d. sejam órfãos maiores, portadores de deficiência e o parecer da equipa


técnica da ERPI/UF considere que reúnem critérios de admissibilidade;

e. independentemente da idade, por razões decorrentes de perda transitória


de autonomia, potencialmente recuperável, e a necessitar de
componente de reabilitação intensiva, necessitem de internamento de
curta duração (ICD), sendo o tempo de internamento até 90 dias não
prorrogáveis;

f. independentemente da idade, necessitem de internamento para


descanso do cuidador (IDC), sendo o tempo de internamento até 30 dias
32
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
por ano civil para fazer face à necessidade de descanso do cuidador ou
até 90 dias não prorrogáveis, em situações decorrentes de convalescença
do cuidador;

g. não sofram de nenhuma doença para a qual a ERPI/UF não esteja


vocacionada.

• Documentação necessária para formalizar a candidatura em regime de


utilização permanente pelo beneficiário:
o ficha de inscrição disponível em: https://www.iasfa.pt
(No caso de a inscrição ser do casal ou com o(s) filho(s) devem ser
entregues fichas individualizadas);
o cópia ou disponibilização do bilhete de identidade ou cartão do cidadão
para registo de dados;
o cópia ou disponibilização número de identificação fiscal para registo de
dados;
o relatório médico atualizado, com registo de problemas de saúde (agudos e
crónicos), medicação, grau de dependência de terceiros (total/parcial,
permanente/temporária) e clara indicação de existência ou não, de
doenças do foro psiquiátrico e infecioso. No caso da inscrição ser do casal
ou com o(s) filho(s), devem ser entregues relatórios individualizados.
Impressos disponíveis em: https://www.iasfa.pt/;
o certidão das Finanças comprovativa dos bens imóveis ou da sua
inexistência, em nome de cada um dos elementos do agregado familiar,
emitida no ano da candidatura ou print do Património Predial, disponível
no portal das Finanças (Consultar cidadãos/Imóveis/Património Predial), de
cada titular;
o comprovativo de endereço de correio eletrónico, para troca de informação
formal, registado em nome do próprio ou de familiar;

• Documentação necessária para formalizar a candidatura em regime de


utilização permanente pelo temporária (Internamento Temporário na
modalidade de Curta Duração (ICD) ou Descanso do cuidador (IDC) :
o Sempre que um beneficiário solicita ICD deverá apresentar um relatório
médico a referir a necessidade de internamento de curta duração
decorrente de um conjunto de cuidados que deverão ser assegurados
(especificar), doenças associadas e terapêutica atual.
o Nas situações de IDC o relatório médico deverá referir a necessidade de
internamento de curta duração decorrente da necessidade de cuidados
(especificar), doenças associadas e terapêutica atual.

Caso exista vaga a DAS agenda a entrevista preparatória da admissão, com o

33
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Manual de Informação e Procedimentos
beneficiário, familiares ou representante legal e indica os documentos a
apresentar.

Após autorização do CD a admissão deverá ser concretizada num prazo máximo


de cinco (5) dias úteis, ficando o beneficiário sujeito a anulação do processo de
admissão, em caso de incumprimento por motivo não fundamentado.

• Entidades/serviços envolvidos
o CAS da área de residência do beneficiário/Serviço Social – atendimento;
receção de candidaturas e avaliação da situação do candidato, incluindo
visita domiciliária.

o Divisão de Apoio Social (DAS) – integração de candidatos em lista e


respetiva notificação do beneficiário.

o ERPI – realização de entrevistas de admissão.

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Manual de Informação e Procedimentos
IV. TRANSPORTE E ALOJAMENTO PARA ACESSO A CUIDADOS DE
SAÚDE E PRODUTOS DE APOIO

TRANSPORTE (ADM)
Transportes em ambulância
o Se o beneficiário for doente Oncológico, hemodialisado, paramiloidose e
hemofilia é comparticipado a 100%, exceto se utilizar viatura própria (que é
pago através do código de transporte coletivo).
o A comparticipação nos custos com transporte será de 95% da despesa
incorrida e inclui a espera, para os doentes que recebam cuidados médicos
especializados (consultas, tratamentos, meios auxiliares de diagnóstico e
fisioterapia), quando se trate de doentes amputados, com AVC, esclerose
em placas ou paralisia cerebral, com incapacidade igual ou superior a 80%,
desde que este meio de transporte seja considerado imprescindível por
declaração médica.
o A comparticipação será de 80% e incluirá a espera quando o estado do
doente implique cuidados hospitalares, em internamento, intervenções
cirúrgicas e urgência e sempre que recebam cuidados médicos
especializados (consultas, meios auxiliares de diagnóstico e fisioterapia),
desde que o seu estado de saúde não permita a utilização de transportes
coletivos, mediante justificação médica.
o A comparticipação será de 60% do valor do recibo aos beneficiários que
recorram a tratamentos ou a cuidados de saúde.

Viatura de Aluguer
o A comparticipação será de 60% do valor do recibo aos beneficiários que
recorram a tratamentos ou a cuidados de saúde. Para o efeito deverão
apresentar o respetivo recibo e a declaração dos tratamentos e cuidados
recebidos.

Transportes coletivos
o Sempre que o beneficiário recorra à entidade de cuidados de saúde mais
próxima do local em que se encontra, a ADM comparticipará em 80% do
custo do bilhete correspondente à classe mais económica, mediante a
apresentação deste e da declaração da entidade prestadora dos cuidados de
saúde confirmativa da data e do tipo de cuidados recebidos.
o No caso de ser necessário um acompanhante, desde que tal seja
comprovado por declaração médica, a comparticipação será de 60% do
custo do bilhete correspondente à classe mais económica.

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
o Os beneficiários doentes residentes nos Açores ou na Madeira terão uma
comparticipação de 100% do custo da viagem, na classe mais económica,
sempre que, comprovadamente por falta de meios técnicos ou humanos,
tenham de recorrer a cuidados de saúde prestados no Continente.

o Se clinicamente se justificar a necessidade de acompanhante, o custo da


viagem deste, na classe mais económica, será passível de uma
comparticipação de 60%, na classe mais económica.

Transporte para e no estrangeiro


o Quando o doente, beneficiário da ADM, esteja devidamente autorizado e
utilize transporte coletivo, será comparticipado em 100% do preço dos
bilhetes correspondentes à classe mais económica e mediante a
apresentação dos respetivos títulos.
o Se, por exigência médica, o doente tiver de ser acompanhado por uma
pessoa, esta será comparticipada em 60% do custo do bilhete.
o Quando se torne imperioso o doente utilizar ambulância no país em que vai
receber os cuidados de saúde, haverá uma comparticipação de 60% do custo
da viagem do local de chegada para a unidade prestadora dos cuidados e
desta para o local de partida (regresso) contra a apresentação do respetivo
recibo.
o Se a deslocação se fizer em viatura própria, as despesas serão
comparticipadas em 60% do preço dos bilhetes correspondentes à classe
mais económica em caminho de ferro. *

* - Conforme ratificado pelo Presidente do CD do IASFA, o entendimento da ADSE no parecer de 19 de


janeiro de 2005 "A comparticipação a atribuir nestas situações será determinada através do código 6704,
como se de transporte coletivo se tratasse, sendo o respetivo montante correspondente a 80% do custo do
título de transporte". Apenas aplicável a doentes insuficientes renais crónicos, hemofílicos, oncológicos e
deficientes com 80% ou superior incapacidade.

Tabela de comparticipação

Código Designação %
6701 Ambulância (situações específicas) 95
6702 Ambulância (outras situações) 80
6703 Viatura de aluguer 60
6704 Transporte colectivo 80

36
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
6705 Transporte colectivo/acompanhante 60
6710 Transporte p/continente – residentes nos Açores/Madeira 100
6711 Transporte p/continente – residentes Açores/Madeira/Acompanhante 60
6752 Estrangeiro /Falta de Meios Técnicos/-transporte 100
6753 Estrangeiro /Falta de Meios Técnicos/-transporte /acompanhante 60
6754 Estrangeiro /Falta de Meios Técnicos/-ambulância 60
6760 Estrangeiro /Falta de Meios Técnicos/-Outros 60
6704 Transporte próprio * 60

ALOJAMENTO (ADM)
A ADM, no âmbito do Regime de Livre Escolha, comparticipa o alojamento dos seus
beneficiários:
o Quando o mesmo se tenha deslocado para fora do local da sua residência
para receber os cuidados de saúde de que carece e desde que o doente seja
sujeito a uma série de tratamentos em regime ambulatório, devidamente
prescritos e justificados pelo médico, devendo nessa justificação constar que
o beneficiário não deverá viajar durante os referidos tratamentos.
o Se da declaração médica referida no número anterior não constar que o
beneficiário não deverá viajar durante os tratamentos o alojamento só será
comparticipado se for menos oneroso para a ADM do que o transporte que,
eventualmente, esta tenha de comparticipar.
o Quando existir um só tratamento, mas o beneficiário doente, por razões de
horários, tenha de permanecer no local do tratamento de um dia para o
outro, haverá lugar a comparticipação do alojamento.
o Nos casos e termos referidos nos números anteriores, a comparticipação
será atribuída ao beneficiário doente em face de recibo passado nos termos
legais.
o Quando clinicamente se mostre necessário o acompanhamento do
beneficiário doente por uma pessoa, o alojamento desta também será
comparticipado, mediante a apresentação de recibo passado nos termos
legais, quer o beneficiário doente se encontre em tratamento ambulatório,
quer em regime de internamento.
o De igual modo, e nas condições antes descritas, será comparticipada o
alojamento do beneficiário doente, e acompanhante se clinicamente
necessário, abrangido pelo n.º 3 do artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de
25 de fevereiro ou o portador de formulário E 112 devidamente autorizado.
o Não haverá lugar a qualquer comparticipação quando o beneficiário se
encontre, a qualquer título, nas condições estabelecidos no n.º 1 do artigo
33.º do Decreto-Lei n.º 118/83, de 25 de fevereiro.

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
Tabela de comparticipação

Código Designação Valor


máximo
6707 Alojamento no País 19,95 €
6708 Alojamento no País /Acompanhante/ 19,95 €
6755 Alojamento no Estrangeiro /Falta de Meios Técnicos 89,78 €
6756 Alojamento no Estrangeiro /Falta de Meios Técnicos/Acompanhante 89,78 €

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Manual de Informação e Procedimentos
LISTA DE CONTACTOS

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Manual de Informação e Procedimentos
Comando do Pessoal (Exército): 222 077 300
Contact Center ADM: 214 540 700
CRFA: 217 519 538
Direção de Pessoal (Marinha): 213 945 545/6
HFAR-PL – GUP (D.ª Anabela): 217 519 697 (8h-13h; 14h-16h)
HFAR-PP:
o Central: 226 087 900
o Balcão Central: 226 087 949
o Marcação de consultas Externas: 226 087 962
o Consulta Externa de Medicina: 226 087 938;
o Imagiologia/Fisiatria: 226 087 944
o Neurologia /Dermatologia/Urologia/Ginecologia: 226 087 941
o Gastroenterologia: 226 087 945
o Psiquiatria: 226 087 946
o Otorrinolaringologia: 226 087 939
o Oftalmologia / Estomatologia: 226 087 948
o Nefrologia/Hemodialise: 226 087 957
o Internamento de Medicina Interna: 226 087 955
o Internamento de Cirurgia: 226 087 933
o Unidade de Cirurgia de Ambulatório: 226 087 934
o Unidade de Tratamento em Ambulatório: 226 087 925
LADM: 800 100 103
Repartição de Ação Social (Exército):
Chefe da RAS:
TCor Inf MIGUEL RICARDO RODRIGUES PIMENTEL DA CRUZ
Contacto telefónico: 223 782 289
Contacto telefónico Militar: 432420
E-mail: cruz.mrrp@mail.exercito.pt
E-mail oficial da Repartição: adm.dsp@mail.exercito.pt
Chefe da SAS:
Maj Inf JOÃO PEDRO BRAGA TEIXEIRA
Contacto telefónico: 223780007
Contacto telefónico Militar: 432421
E-mail: teixeira.jpb@mail.exercito.pt

Técnica Superior de Ação Social:


Tec Sup. JOANA ISABEL VIEIRA SANTOS ROSA
Contacto telefónico militar: 432424
E-mail: rosa.jivs@mail.exercito.pt
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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
GLOSSÁRIO

41
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
ABVD - Atividades básicas da vida diária
ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas
ADM - Assistência na Doença aos Militares
ADSE – Assistência na Doença aos Servidores do Estado
AIVD – Atividades Instrumentais de vida diária
ASC – Ação Social Complementar
BF – Beneficiário Familiar (IASFA)
BI – Bilhete de Identidade
BT – Beneficiário Titular
CAE – Comparticipação de Apoio Escolar (IASFA/ASC)
CAS – Centro de Apoio Social (IASFA)
CC – Cartão de Cidadão
CD – Conselho Diretivo (IASFA)
CEAD – Comparticipação especial para apoio na deficiência (IASFA/ASC)
CGA – Caixa Geral de Aposentações
CmdLog - Comando da Logística (Exército
CmdPess - Comando do Pessoal (Exército)
CNP – Centro Nacional de Pensões
CRFA – Centro de Recrutamento da Força Aérea
CVP – Cruz Vermelha Portuguesa
DAS – Divisão de Apoio Social (IASFA)
DFA – Deficiente das Forças Armadas
DMT – Direção de Material e Transporte (Exército)
DSP - Direção do Serviço de Pessoal (Exército)
ERPI – Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (IASFA)
FA – Forças Armadas
GDFAS – Grandes Deficientes das Forças Armadas
GDSEN – Grandes Deficientes do Serviço Efetivo Normal
GUP - Gabinete do Utente Protocolado
HFAR - Hospital das Forças Armadas
HFAR-PL – Polo de Lisboa
HFAR-PP – Polo do Porto
IASFA - Instituto de Ação Social das Forças Armadas
ICD – Internamento de curta duração
IDC – Internamento para descanso do cuidador
IP – Instrução Permanente (IASFA)
IRS – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
LADM - Linha de Apoio aos Deficientes Militares
LMPQF – Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos
MV – Mínimo Vital (IASFA/ASC)
NIB – Número de Identificação Bancária

42
Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
NIF – Número de Identificação Fiscal
PADM – Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares
PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PPI – Pensionista de Pensão de Invalidez

RETAFA - Regulamento da Administração dos Transportes das Forças Armadas em Tempo


de Paz
SCAP – Subsídio complementar apoio de 3ª pessoa (IASFA/ASC)
SCE – Subsídio complementar extraordinário (IASFA/ASC)
SCCE – Subsídio complementar por carência económica (IASFA/ASC)
TSSS – Técnica Superior de Serviço Social (IASFA/ASC)
SCERPI – Subsídio complementar para estrutura residencial para pessoas idosas
(IASFA/ASC)
SNS - Serviço Nacional de Saúde
SSM - Serviço de Saúde Militar
UAL – Unidade de Apoio a Lisboa (Força Aérea)

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
ANEXOS

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
FORMULÁRIO
PEDIDO DE ALOJAMENTO

IDENTIFICAÇÃO DO DEFICIENTE MILITAR DA FORÇA AÉREA

NOME:
POSTO: ESPECIALIDADE: NIP:
DATA DE NASCIMENTO: / / BI/CC:
NIF: NISS: N.º ADM:
N.º SNS: OUTRO SUBSISTEMA: N.º:
MORADA:
CÓDIGO POSTAL: LOCALIDADE:
CONCELHO: DISTRITO:
NATURALIDADE: TELEFONE:

FIGURAS DE APOIO

NOME:
GRAU DE PARENTESCO/OUTRO: TELEFONE:

NOME:
GRAU DE PARENTESCO/OUTRO: TELEFONE:

LOGÍSTICA

DATA DE ENTRADA: / / DATA DE SAÍDA: / /


TIPOLOGIA DE ALOJAMENTO: N.º DE PESSOAS:

LOCAL, DATA ASSINATURA

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos
FORMULÁRIO
PEDIDO DE TRANSPORTE

IDENTIFICAÇÃO DO DEFICIENTE MILITAR DA FORÇA AÉREA

NOME:
POSTO: ESPECIALIDADE: NIP:
DATA DE NASCIMENTO: / / BI/CC:
NIF: NISS: N.º ADM:
N.º SNS: OUTRO SUBSISTEMA: N.º:
MORADA:
CÓDIGO POSTAL: LOCALIDADE:
CONCELHO: DISTRITO:
NATURALIDADE: TELEFONE:

FIGURAS DE APOIO

NOME:
GRAU DE PARENTESCO/OUTRO: TELEFONE:

NOME:
GRAU DE PARENTESCO/OUTRO: TELEFONE:

LOGÍSTICA

DIA PRETENDIDO: / / HORAS:


PERCURSO: N.º DE PESSOAS A
TRANSPORTAR:

LOCAL, DATA ASSINATURA

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Apoios de reabilitação e assistência aos deficientes militares
Manual de Informação e Procedimentos

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