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História - Ben Paiva

❖ Nos séculos finais da Idade Média, diversos


fatores contribuíram para a formação dos Estados
Nacionais e para o fortalecimento do poder real.

❖ Com desestruturação do feudalismo, o processo


de centralização política leva a formação dos
Estado modernos, que não ocorreu de forma
brusca ou sem resistência.

❖ O Estado Nacional, com o poder centralizado,


representava um caminho para a construção de
uma sociedade mais próspera e segura.

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• O governo das monarquias
nacionais desenvolveram uma
série de métodos para garantir o
controle político do Estado,
porém o processo não ocorre no
mesmo ritmo por toda a Europa.

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Sistema
Leis e justiça tributário
unificadas
Força militar
Burocracia
administrativa

forças armadas
para garantir a legislação e
ordem pública justiça em todo
Estado. impostos
adm. Púbica e a autoridade
obrigatórios e
do governo.
regulares.

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• Século V e VI – Península Ibérica
(Romanos e Germanos) conversão ao
cristianismo.
• Século VIII – Conquista
muçulmana e intercâmbio
cultural.
• Século XV – Reconquista (Cristãos X
Muçulmanos), pela retomada dos
territórios. As terras
reconquistadas dos árabes=
condados

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Do Condado de Portucale ou
Portucalense, Portugal originou-se
como país.
• Portugal foi governado por reis
da dinastia de Borgonha (+200 anos);
• D. Dinis inicia a organização
interna;
• Forte influência muçulmana nas
práticas de comércio e
navegação;
• Economia agrária e comercial-
marítima.
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• Em 1383 com a morte de d.Fernando a
dinastia de Borgonha chega ao fim.
• A rainha – D. Leonor Teles – estava
disposta a entregar o trono a filha
Beatriz, casada com o rei de Castela.
• Comerciantes e banqueiros ligados ao
comércio-marítimo não concordavam, e
queriam a independência política de
Portugal devido ao crescimento
comercial.
II Dinastia Avis (Borgonha)

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• A união em torno de D. João,
irmão bastardo de D. Fernando
e Mestre da Ordem de
Cavalaria de Avis, inicia a luta
contra as intenções do rei de
Castela.
• Com apoio dos comerciantes e
banqueiros. D. João sai-se
vitorioso e irá subordinar a
nobreza agrária, reforçar e
centralizar os poderes e
favorecer a expansão comercial-
marítima portuguesa.

D. João I, fundador da dinastia de Avis


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Conjunto de
expedições marítimas
Realizadas, sobretudo, por
realizadas entre os Portugal e Espanha, por meio
séculos XV e XVI. delas buscavam-se novos
territórios, especiarias e metais
preciosos.

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▪ No século XI, setores da
burocracia e da burguesia
desejavam enriquecer.

▪ Comerciantes das cidades


italianas de Gênova e Veneza
dominavam o comércio das
especiarias e artigos de luxo e
revendiam na Europa por preços
altíssimos.

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• A busca pelo contato direto com o
Oriente, força os portugueses a
navegarem pelo Oceano Atlântico.

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Motivações portuguesas para a expansão
marítima:

1. Conquista de Constantinopla, pelos turcos em


1453 e o bloqueio do mar Mediterrâneo, uni os
europeus pela busca de um novo caminho.
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2. Necessidades de
novos mercados,
os novos caminhos
significariam
novos mercados
consumidores e
novos
fornecedores de
matérias-primas e
gêneros
alimentícios.

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As especiarias passaram a ser cada vez mais consumidas na Europa no século
XIV. Além delas, os europeus também passaram a usar artigos de luxo orientais.

Especiarias Uso das especiarias

- Pimenta-do-reino. - Conservar a carne.


- Cravo. - Tonar o sabor dos
alimentos mais agradável.
- Canela.
- Preparar remédios e
- Gengibre. perfumes.
- Noz-moscada.
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3. Falta de metais preciosos, a compra de
especiarias e materiais de luxo reduz a
quantidade de metais para a cunhagem de
moedas, os europeus precisavam
descobrir novas jazidas.

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4. Interesses dos Estados
nacionais em aumentar
o poder do rei, manter os
privilégios da nobreza,
aumentar os lucros da
burguesia e a
arrecadação de
impostos.

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5. Propagação da fé cristã, herdada do
ideal das Cruzadas, influenciando e
justificando as conquistas e a
conversão dos povos não-cristãos do
mundo.

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6. Ambição material, valer mais (ter mais) e ser
mais, enriquecer e elevar o status social.

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• Progresso tecnológico
o crescente desenvolvimento
científico-tecnológico, bem como a
aceitação da noção de que a Terra
é redonda.

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História 2º anos - Profº Benvindo Paiva
• Século XV – forma do planeta era desconhecida.
• Mar Tenebroso X Enriquecimento

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• O tempo e a experiência mostrou
que alguns medos eram justificados e
que outros eram imaginários. A vida
dos marinheiros era difícil e muitos
morriam de escorbuto.
• O progresso tecnológico desenvolveu
a navegação para melhor.
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Até o início do século XV, os navios eram barcaças
rústicas e pesadas.

Caravela
• Mais leve, boa para navegar nos
oceanos, rios e enseadas, velas
triangulares, maior velocidade.
• Desvantagem: tamanho reduzido.

Nau
• Maior do que a caravela, carregava
maior número de carga e pessoas.
Foi a embarcação mais utilizada no
século XVI.
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• Principal embarcação para
grandes distâncias
desenvolvidas pelos
portugueses.

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• A elaboração de mapas
trouxe um significativo
desenvolvimento
marítimo.
• No século XV os
primeiros registros das
terras, eram
considerados
verdadeiros segredos de
Estado.

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• Introduzida na navegação européia a partir
do século XV, a invenção chinesa foi levada
à Europa pelos árabes.

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• Portugal é o primeiro a
empreender as grandes
navegações.

• O marco inicial é a tomada


do Ceuta no norte da África,
em 1415.

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❖Centralização administrativa, realizada
durante a dinastia de Avis, que significou na
prática, a aproximação entre a monarquia e o
grupo mercantil.

Monarquia
&
Burguesia

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❖Mercantilismo, a centralização política -
administrativa transforma Portugal em um
Estado absolutista.

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• Política econômica = mercantilismo que atendia
aos interesses do rei (fortalecer o Estado e aumentar o poder)
quanto aos da Burguesia (aumentar os lucros e enriquecer)

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❖Ausência de guerras no século XV,
enquanto que vários países estavam em
conflitos militares, Portugal era um país sem
guerras.

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• Posição geográfica, a própria
localização e composição
geográfica de Portugal
representaram um fator
importante, localizado entre as
principais rotas marítimas do
Atlântico e do Mediterrâneo e
o fato de ser essencialmente
um país litorâneo, facilitara a
expansão.

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❖ Em 1415, Portugal
iniciou sua expansão
marítima, com a
tomada de Ceuta,
importante
entreposto comercial
muçulmano ao norte
da África.
❖ Há ao lado dos
interesses mercantis,
um interesse nobre e
militar nessa
conquista.
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❖Não apenas o Ceuta era um reduto
do Império Árabe, cujo poder
ameaçava a fé cristã na Europa,
como também de lá partiam os
ataques árabes ao Mediterrâneo.

❖Após a conquista o Ceuta perdeu


sua importância comercial,
deixando de ser abastecida pelos
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árabes.
❖ Fundada pelo Infante d.
Henrique (filho do rei d. João), foi um
centro de estudos e de
desenvolvimento de técnicas
navais, apoiado diretamente
pelo Estado e pelos grandes
comerciantes, ao qual se
devem, entre outras coisas, o
aperfeiçoamento das
CARAVELAS e a disseminação do
uso da bússola e do astrolábio.

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❖Com o aperfeiçoamento das técnicas de navegação,
ao longo do século XV, os portugueses foram pouco a
pouco avançando em direção as Índias,
intensificando suas conquistas no litoral da África.
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Com os novos instrumentos, os marinheiros tiveram condições de se
localizar mesmo em alto-mar.

• Usado em alto-mar para observar a altura dos


Balestilha astros e identificar a latitude em que se encontra a
embarcação.

• Permitia medir a altura dos astros e, assim, ajudar


Astrolábio na localização das embarcações em alto-mar.

• Invenção chinesa aperfeiçoada pelos europeus, foi


Bússola um importante instrumento de localização em alto-
mar.

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❖ A busca de um caminho para a Índia
por meio do Atlântico significava a
possibilidade de obter o monopólio do
comércio oriental.

❖ Obstáculo maior era o quase total


desconhecimento geográfico que
caracterizou a vida europeia na Idade
Média.

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❖Mas em 1499, Vasco da Gama não só consegue traçar
o caminho para as Índias, como retorna a Portugal com
um carregamento que superou sessenta vezes o custo
da expedição.
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❖ Depois do sucesso de
Vasco da Gama, o rei d.
Manuel decidiu enviar às
Índias uma poderosa
esquadra, a fim de
estabelecer relações
comerciais com o
Oriente.
❖ Em 09 de março de 1500,
uma Frota deixou o porto
de Lisboa, tendo como
destino principal a cidade
de Calicute.
Pedro Álvares Cabral
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Tratava-se da maior e
mais equipada frota já
montada pelos
portugueses.

❖Composta por treze caravelas, todas construídas para


essa empreitada, fortemente armadas e equipadas com
o que havia de mais recente em instrumentos náuticos.

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Reunia a nata dos
navegadores portugueses.
• Pero de Ataíde
• Vasco de Ataíde
• Nuno Leitão
• Luis Pires
• Simão Pina
• Sancho Tovar
• Nicolau Coelho
• Gaspar Lemos
• Simão Miranda
• Aires da Silva
• Diogo Dias
• Bartolomeu Dias.
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• Todos sobre o
comando do
nobre

que conduziria uma


tripulação de
aproximadamente
1.500 pessoas.

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• A rota de
Cabral, em
tese, seguiria a
mesma de
Vasco da
Gama, e
asseguraria à
Portugal o
monopólio
comercial das
especiarias.

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• No decorrer da viagem, a esquadra, na
altura de Açores, afastou-se da costa
africana, indo cada vez mais em direção
a Oeste, até que em 22 de abril,
aportou em terras que hoje
compreendem o litoral da Bahia, terras
que o Tratado de Tordesilhas
estabelecia que uma vez descobertas,
pertenceriam a Portugal.
• Vera Cruz – Terra de Santa Cruz- 1503
Brasil.

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• Após a posse das novas terras em

nome de Portugal e de um rápido

reconhecimento de suas

potencialidades econômicas, feito

por Pero Vaz de Caminha, Cabral

envia uma caravela a Lisboa para

noticiar o rei e parte em 2 de maio

em direção as Índias cumprindo seu

objetivo inicial.

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• Mesmo após a posse das terras brasileiras, Portugal deixou
de lado a exploração do Brasil em benefício das Índias o que
mostra claramente quais eram as prioridades portuguesas
naquele momento.

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• A primeira navegação espanhola de vulto foi a viagem de
Colombo, em 12 de outubro de 1492. Entretanto comparada
a expansão portuguesa a Espanha apresentou um atraso de
mais de três quartos de séculos (75 anos) para se lançar as
aventuras náuticas.
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• Ao contrário de Portugal em
que a luta contra os árabes deu
origem a um Estado
centralizado, o restante da
Península Ibérica havia se
fragmentado em quatros reinos
com interesses conflitantes.

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História 2º anos - Profº Benvindo Paiva História - Ben Paiva
• Reinos de Castela – Leão – Navarra e Aragão.

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• Somente em 1463, o casamento entre
Fernando, rei de Aragão, e Isabel, rainha de
Castela, é que houve relativa unidade política
na região, mesmo assim não foi possível a
Espanha a possibilidade de se aventurar numa
busca por rotas para as Índias.

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• A solução encontrada foi a assinatura de tratados.
• Em 1480 o Tratado de Toledo – Portugal e Espanha –
assegurava aos espanhóis a posse das terras
descobertas ou a descobrir ao norte das ilhas
Canárias e aos portugueses, as terras ao sul.

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• Essas foi a razão que explicou o
fato de a monarquia espanhola
ter depositado um investimento
nas idéias defendidas pelo
navegador genovês Cristóvão
Colombo, porém nem tão
grande assim era a fé depositada
pelo governo espanhol, tanto
que o navegador recebeu
apenas três caravelas – Santa
Maria, Pinta e Niña.

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Santa Maria, Pinta e Niña

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• Partindo em agosto de 1492, chegando
à América em outubro do mesmo ano,
pensando ter chegado as Índias.

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Somente mais tarde descobriu-se que tal feito significou,
na verdade, a descoberta de um continente, acirrando
as disputas pela posse das terras entre Portugal e
Espanha. História - Ben Paiva
• A descoberta de Colombo tornava o antigo
Tratado de Toledo letra morta. Fazia-se
necessário o estabelecimento de novos limites
entre as posses.
• Em 1493, os reis da Espanha para garantir
seus direitos de posse obtiveram o apoio do
papa Alexandre VI, na edição da Bula Inter
Coetera.

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▪ Determinava uma divisão
do mundo ultramarino,
tomando-se por base um
meridiano situado a 100
léguas a oeste da ilha de
Cabo Verde, seria a linha
divisória dessas terras.

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• As terras situadas a
Oeste caberiam à
Espanha, ficando
Portugal com as
terras a Leste, com
isso as terras
americanas
pertenceriam à
Espanha e as terras
africanas à Portugal.

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• Inconformados com a divisão estabelecida, o governo português forçou a
negociação de um novo acordo.

• Assinado em 1494, o Tratado de Tordesilhas deslocava para 370 léguas a


Oeste de Cabo Verde o limite entre os domínios portugueses e espanhóis.
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Navegações francesas,
inglesas e holandesas

• Interessados também em descobrir novos


caminhos para a Índia, esses países
lançaram-se às navegações marítimas
concentrando-se no Atlântico Norte,
supondo poder encontrar um caminho a
noroeste para a Ásia.

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• Porém passaram a explorar e
a ocupar parte da América
do Norte, além de praticar a
pirataria, oficializada pela
Inglaterra.
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