Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2º Ano/IIº Semestre
Extensão Comunitária II
2º Ano/IIº Semestre
Extensão Comunitária II
Docente:
Discentes:
Domingos Viera
Edson Eleutério
Neves António
Valdemiro Patrocínio
ii
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
1.1. Objetivos .................................................................................................................. 5
1.1.1. Geral ................................................................................................................. 5
1.1.2. Específicos ........................................................................................................ 5
1.2. Hipóteses .................................................................................................................. 5
1.3. Problema .................................................................................................................. 6
1.3.1. Justificativa ....................................................................................................... 6
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 7
2.1. A Extensão Rural ..................................................................................................... 7
2.1.1. A Extensão Rural e a Extensão Agrícola.......................................................... 7
2.1.2. A Agricultura em Moçambique ........................................................................ 7
2.2. Participação comunitária no Distrito ....................................................................... 8
2.2.1. Dificuldades que induz o fracasso de serviços de Extensão............................. 8
2.2.2. Constrangimentos que afetam o sector da agricultura ...................................... 9
III. METODOLOGIA E MATÉRIAS ..................................................................... 10
3.1. Localização da área de estudo................................................................................ 10
3.1.1. Clima do distrito de Sanga ............................................................................. 11
3.1.2. Solos do distrito de Sanga .............................................................................. 11
3.1.3. Relevo do distrito de Sanga ............................................................................ 11
3.2. Metodologia ........................................................................................................... 12
IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 15
4.1. Fontes de rendimento ............................................................................................. 15
4.1.1. Produtos derivados da Agricultura ................................................................. 16
4.1.2. Produtos Comercializados .............................................................................. 17
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ...................................................................... 20
VI. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 21
VII. ANEXOS ................................................................................................................... 22
iii
I. INTRODUÇÃO
O Distrito de Sanga é uma zona rural da Província do Niassa em Moçambique (África), onde
nos últimos anos assiste-se a expansão da silvicultura, que consiste de um lado em conversão
de áreas destinadas a produção de alimentos pela população local e, do outro, em substituição
da vegetação, pela expansão da monocultura. Esta atividade que é justificada pela
necessidade de desenvolvimento económico de Sanga e pela geração de emprego para a
população ativa vivendo na região, vem ao longo dos tempos suscitando indagações sobre o
que diz respeito a sua sustentabilidade socio ambiental, uma vez que constata-se que o
desenvolvimento da atividade em causa não tem pautado por mecanismos que busquem
harmonia entre a sociedade e a natureza, embasada no respeito das formas de uso da terra da
população local, nas questões históricas e culturais e ainda na consideração da importância
dos ecossistemas naturais.
Este trabalho está dividido em quatro partes, dispondo-se da seguinte maneira: primeira parte
- Introdução e questões metodológicas (objectivos, hipóteses, problematização, quadro
teórico, e a justificação); nesta parte faremos uma apresentação dos aspectos metodológicos
gerais que orientaram o presente trabalho. Segunda parte - Revisão bibliográfica e
Apresentação dos resultados; nesta parte apresentaremos o que já foi escrito sobre a temática
ora em estudo, de seguida faremos a exposição dos dados colhidos durante o trabalho de
campo. Terceira parte - Análise dos resultados; esta parte estará reservada ao
desenvolvimento do nosso argumento e finalmente, na última parte apresentarmos as
conclusões gerais do trabalho.
4
1.1.Objetivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Problematizar a noção de Extensão Rural que fundamenta o programa a operar no
distrito.
Analisar a maneira como a Extensão Rural pode contribuir para o Desenvolvimento
Rural em Sanga.
Descrever as razões de sucesso/fracasso nos programas de extensão agrária;
Descrever os principais constrangimentos que a comunidade enfrenta para realização
das suas atividades.
1.2.Hipóteses
O conceito de extensão rural pressupõe as seguintes práticas: 1º identificar, com ajuda das
comunidades, os principais problemas locais; 2º ensinar ao grupo alvo como enfrentar e
superar as suas dificuldades; 3º evitar que tais ensinamentos terminem em conflitos culturais
etc. sempre que uma ou mais destas práticas estiver ausente estamos em presença duma outra
coisa: Extensão Agrícola ou outra coisa.
5
1.3.Problema
1.3.1. Justificativa
6
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.A Extensão Rural
A Extensão Rural é entendida pelo MADER, como uma série de actividades desenvolvidas
no meio rural a fim de promoverem o desenvolvimento desse espaço. Chegamos a esta
percepção pela forma como se tem falado sobre o conceito. Com base nos vários documentos
(como por exemplo os relatórios dos seminários nacionais de Extensão Rural) do MADER
dos quais tivemos acesso, não encontramos nenhuma definição clara e objectiva do conceito
Extensão Rural. Por uma definição clara e objectiva neste estudo deve-se entender, por uma
relação significado/significante que não acarrete contradições, e cujo a mesma se manifeste
em todas as vezes em que se pretenda fazer o uso do conceito. O que se pode constatar, foi o
uso de várias designações para significar um só facto – a Extensão Rural.
A Extensão Rural é teoricamente tida como um vector para o Desenvolvimento Rural. Assim
sendo, o Desenvolvimento Rural é um conceito que engloba vários aspectos que reflectem o
bem estar socio-económico do meio rural. A título de exemplo, podemos falar de uma dieta
alimentar equilibrada; de acesso a um emprego agrícola ou não, de vestuário, de assistência
médica e medicamentosa; de acesso ao ensino, desporto, aos meios e vias de comunicação;
de manifestações dos usos e costumes da cultura local, etc. Por sua vez, a Extensão Agrícola
está apenas virada ao Desenvolvimento Agrícola ou da agricultura, o que o MADER tem
designado de Desenvolvimento Agrário. Extensão Rural (Outubro de 2000). O
Desenvolvimento Agrícola consiste no aumento dos rendimentos nas farmas, sejam elas dos
pequenos ou grandes farmeiros e/ou camponeses. Este aumento do rendimento na produção
agrícola vem resolver necessariamente o problema da fome e/ou subnutrição.
De acordo com os indicadores do PNUD (2010), Moçambique figura na lista dos países mais
pobres do mundo, ocupando o lugar 165, num total de 169 países.
7
A pobreza tem a sua face mais visível nas zonas rurais, onde ela é mais acentuada,
representando 55%, comparativamente com as zonas urbanas, onde ela representa 52%. De
acordo com o Plano Director de Extensão Rural, esta pobreza que inside mais o campo “é
atribuída principalmente ao limitado desenvolvimento agrícola, ao desenvolvimento
limitado dos mercados e aos baixos níveis de produtividade. O potencial agrícola não é
devidamente convertido na geração de receitas e na criação de emprego de modo tangível”,
o que exige da parte do Governo, das entidades privadas, associativas e dos produtores
singulares, nova forma de abordagem do sector agrícola.
Em todo o país os níveis de produção e de produtividade agrária são baixos, além de que não
há condições de conservação de produtos, e a rede de processamento, distribuição e
comercialização de produtos agrários é bastante fraca, devido à limitada rede de infra-
estruturas básicas (vias de acesso, armazenagem, industrias de processamento, etc.).
Segundo Hawkins (1994), para que se note eficácia nos programas de extensão rural, é
sempre necessária a participação da população durante o processo todo. “La participation
de la population es souvent vue comme une manière de réaliser un développement rural plu
efficace et visant davantage à résoudre les problèmes des groupes les plus pauvres”. Esta
ideia de participação das populações é salientada por parte de vários autores como por
exemplo Schall(1998), Chantran(1973), e Carlsen(1980), etc. O conceito de participação
com o qual nos identificamos é definido por Ban et al (1994), um dos autores de La
vulgarisation rurale en Afrique, ao afirmar que ela " é o envolvimento dos representantes da
comunidade rural nos processos de decisão no concernente aos objectivos; ao grupo alvo; a
mensagem; aos métodos; e às organizações dos serviços de extensão."
8
Dentre os obstáculos ligados à comunidade destacam-se os seguintes:
Importa, afirmar que a comunidade encontrasse num estado, de preocupação com os projetos
lançados em torno da comunidade, ainda sabem o valor da Green resorce mais ainda há
limitações em torno da participação da comunidade na gestão dos recursos dos programas e
projetos.
Embora a maior parte da população se dedique à agricultura, este sector tem beneficiado de
recursos do Estado bastante reduzidos. Paralelamente a este aspecto, a componente de
recursos humanos qualificados, o fraco acesso à tecnologia, são alguns dos constrangimentos
que afectam com certa severidade o sector da agricultura.
Importa referir que quase a totalidade da agricultura familiar não está mecanizada, utilizando,
assim, técnicas de cultivo rudimentares, concretamente, o uso da enxada de cabo curto para
as lavouras, dependência, por parte dos camponeses, das condições naturais do clima, não
utilização de fertilizantes, dentre outros factores. Deste modo, apesar da produção da maior
parte dos camponeses estar a registar aumento de quantidades de ano para ano, muitas vezes
estes resultados não chegam a compensar os parcos recursos individuais investidos no
processo de produção, o que condiciona à perpetuação da situação de miséria a que muitos
camponeses se encontram. Mesmo os poucos agricultores que recorrem ao emprego da
técnica, devido às razões mencionadas, e a uma ausência de um estabelecimento bancário
capaz de fomentar a actividade agrária no país, tida como a base do desenvolvimento, não
têm conseguido ter rendimentos satisfatórios.
9
III. METODOLOGIA E MATÉRIAS
3.1.Localização da área de estudo
O distrito de Sanga está localizado na parte norte da Província do Niassa a 60Km da capital
provincial – Lichinga, confinando a Norte com a República da Tanzânia, a Sul com o distrito
de Lichinga, a Leste com os distritos de Muembe e Mavago e a Oeste com o distrito de Lago.
A superfície do distrito é de 12.545 km2 e a sua população está estimada em 67 mil habitantes.
Com uma densidade populacional aproximada de 5, 4 hab/km2.
10
3.1.1. Clima do distrito de Sanga
O distrito de Sanga está sob a influência das zonas de convergência intertropical que origina
duas estações bem definidas. A estacão quente e chuvosa que vai de Dezembro a Março,
com Abril com mês de transição e, estacão seca e fria de Maio a Outubro, com o mês de
Novembro como transição. A precipitação média anual oscila entre 1.0001200mm nas zonas
mais altas de cordilheiras, (MAE, 2005). Os valores médios das temperaturas durante a
estação quente e húmida variam de 20 e 23oC na faixa norte, na zona planálticas da
cordilheira de Sanga. Os valores da temperatura aumentam para 23 a 26oC na faixa Norte, na
zona de planícies ao longo do Rio Rovuma.
Os solos fersialíticos de textura média a fina, bem drenados e profundos em regiões com
condições de humidade favoráveis, associados a climas sob húmidos estão em estreita ligação
com o relevo. Estes solos são originários, essencialmente de rochas cristalinas quartzíferas,
sedimentos não consolidados e rochas sedimentares não consolidadas. Apresentam cor
vermelho nos topos, alaranjadas nas encostas e parda a acinzentada nas depressões (com
faixas ao longo do Rio Rovuma, constituída por solos franco-argilosoacinzentados) essas
condições edafo-climáticas constituem, assim a região correspondente á zona Agro-ecológica
7, (MAE, 2005).
O distrito é constituído por duas zonas de relevo: A parte Norte do distrito é caracterizada
por inselbergs, zonas sob planificas e ocupando cerca de 60% do distrito. A zona Sul ocupa
cerca de 40% da extensão, sendo denominada pela cordilheira de Sanga com altitude superior
a 1.000m. estas duas zonas influenciam os regimes hídricos e climáticos (precipitação e
temperatura) do distrito, constituindo por sua vez, as zonas Agro-ecológicas do distrito.
11
3.2.Metodologia
Os dados foram colhidos na sede distrital de Sanga através de uma entrevista estruturada e
inquérito. As variáveis colhidas são: n° do agregado familiar, renda do agregado familiar, e
a Faixa etária. Esses dados foram colhidos com o objetivo de poder analisar como os
programas de extensão serão sendo implementados no distrito de Sanga,
Foi usada amostragem de forma probabilística e tipo aleatória simples. Pois é o método mais
simples e importante para a seleção de uma amostra, sendo que todos os elementos se
sorteiam com a mesma probabilidade (Bolfarine e Bussab, 2004). Neste contexto, o estudo
envolveu Quinze (15) agregados familiares dados estes fornecido pelo o secretario do Bairro
Felizberto Saide que o distrito de Sanga (cavago e composto por 6000 habitantes e 1500
familias).
O que tinham em mente único programa que estavam a ser desenvolvido eram os de proteção
a florestas plantadas por a empresa Green Resorce, procuramos saber das comunidades, de
que maneira os extensionistas trabalham com elas.
Ao extensionista que serve o seu trabalho no distrito procuramos saber a maneira como têm
levado a cabo o seu trabalho, quais os sucessos e as dificuldades por eles enfrentados. Por
além das entrevistas semidirectas usaram-se as conversas informais para recolher os dados.
Fez-se o uso dos métodos qualitativos na recolha dos dados, com o objetivo de permitir uma
abordagem aprofundada do nosso objeto de análise. Esperávamos naturalmente poder
encontrar dados que confirmassem as nossas hipóteses. Por exemplo pudemos constatar que
existe em Sanga uma percepção problemática do conceito de Extensão Rural, que de certa
maneira afeta negativamente no desenvolvimento distrital.
12
Desenvolvimento Rural causas do fracasso e sucesso), bem como com a informação
recolhida da revisão bibliográfica. Finalmente tiramos as nossas conclusões.
Nome do Agregado
Faixa etária Fonte de Renda
Inquerido Familiar
Anonimo 45 4 Agricultura
Funcionário e
Anonimo 33 7
Agricultura
Anonimo 33 7 Agricultura
Anonimo 29 8 Agricultura
Anonimo 40 4 Agricultura
Anonimo 43 9 Agricultura
Anonimo 30 7 Agricultura
Anonimo 35 6 Agricultura
Anonimo 27 8 Agricultura
Anonimo 29 9 Agricultura
Anonimo 40 4 Funcionário
Anonimo 43 6 Agricultura
Anonimo 27 11 Agricultura
Anonimo 45 9 Agricultura
Fonte: Dados inqueridos pelo grupo.
13
Tabela 2: tabela que monstra as matérias usadas no inquérito.
Matérias Finalidade
Caderno Serviu como um bloco de notas onde anotava se informações
adicionais informações que não estavam no cronograma
Caneta uma ferramenta indispensável que e uma ferramenta que lista a tinta
o que a comunidade falava para o papel
computador todos os dados computalizados e digitalizados
Impressora A fonte de saída do computador para o papel
Arquivo uma pasta que serviu para guardar todos os papeis do inquérito e
outras informações
Fonte: Autor
14
IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.Fontes de rendimento
Das entrevistas feitas em relação a fonte de rendimento das famílias, verificou se três
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Agricultura Comercio Pecuaria
Fonte: Autores.
Num total aproximado de 80% destacam se dados colhidos no âmbito do inquérito, apenas
resultados satisfatórios para a população local de cavago assumimos que a agricultura esta
subdividida em agricultura para alimentar e agricultura destinada a comercio e a seguida
passa aumentar com números significativos para o comercio
Ainda De acordo com o gráfico acima, verifica-se que a agricultura representa a atividade
que acolhe muitas famílias na sede distrital de Sanga (cavago), seguidamente vem o comércio
com 25%; as pecuárias com 15% foram encontrados pelo, quando esteve a caracterizar o
distrito de Sanga em relação a economia, onde constatou, que a agricultura, trabalho
assalariado, o comércio e outros, representam 98,6%, 3% e 1% respetivamente.
15
Constatou-se que por falta do incentivo da parte dos extensionistas a atividade pecuária não
é muito praticada, primeiro porque não há conhecimento base para a prática da mesma como
por exemplo: o controlo da doença de Newcastle; segundo por falta de recursos ou
disponibilidade dos mesmos como por exemplo o capital para suprir as necessidades de todo
o processo de produção. Portanto, Só fomento pecuário no distrito tem sido fraco. Porém,
dada a tradição na criação de gado e algumas infraestruturas existentes, verificou-se algum
crescimento do efetivo pecuário. Dada a existência de boas áreas de pastagem, há condições
para o desenvolvimento da pecuária, sendo as doenças e a falta de fundos e de serviços de
extensão, os principais obstáculos ao seu desenvolvimento ainda em cavago pode se notar
que alem da agricultura auxiliam com a criação animal como o caso do gado bovino e
caprino.
As famílias reclamam por falta de auxilio de técnicas e ajuda por parte do governo local
agricultura limita se em cultivar culturas de acordo com a necessidade local e rápido
aceitação no mercado das culturas cultivadas destacam se como:
Feijão
Milho
Mapira
Girassol
Amendoim
Mandioca
Tabaco
Em decadência de falta de técnicas, eles notaram que com o passar dos anos o cultivo de
tabaco aumentou em relação ao cultivo de mandioca. Com os dados a seguir ilustrados irão
mostrar os níveis de produção da área.
16
Figura 2: Culturas produzidas a nível de Cavago.
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
Fonte: Autores.
Agricultura e destinada a comercio e para alimentação notou se que ainda que a provisão de
insumos, sementes assim como a existências pragas tem sido os principais problemas para
produção. E a região caracteriza-se por apresentar o seguinte sistema de produção agrícola:
Feijão, milho, mandioca mapira, amendoim, tabaco e a mandioca. Tal resultado também foi
verificado por MAE (2005) em que, algumas famílias empregam métodos tradicionais de
fertilização dos solos como o pousio das terras, a incorporação no solo de restolhos de
plantas, estrume ou cinzas. Para além das questões climáticas, os principais constrangimentos
à produção são as pragas, a seca, a falta ou insuficiência de sementes e pesticidas.
A falta de técnicas e ajuda por parte das organizações governamentais e não governamentais
limita o comercio a nível local e provincial a falta de disseminação e o mau entendimento
dos agentes da agricultura fazem com que a comunidade torne se ainda solitária e
independente, com a flat de confiança usando técnicas precárias com ajuda apenas da enxada
e as vezes instrumentos como catanas e Enxadas.
17
Figura 2: Produtos Comercializados
20%
40%
30%
Fonte: Autores.
Mesmo que agricultura seja destinada a sobrevivência e comercio como fonte de renda para
a obtenção do capital os agricultores vem a necessidade de um auxilio no cultivo para certas
culturas procurando intensificar o comercio local e para a pronviciaial assim como a acptal
De acordo com os dados colhidos verificou-se também que a galinha, o pato e o cabrito são
os animais que perfazem a lista dos mais importantes para o consumo familiar; sendo o
cabrito e a galinha por sua vez, fontes principais para a comercialização. MAE (2005) diz
que os animais domésticos mais importantes para o consumo familiar são as galinhas, os
patos e os cabritos, enquanto, para a comercialização, são os bois, os cabritos, os porcos e as
ovelhas.
Observou-se ainda que a provisão de insumos, sementes assim como a existências pragas tem
sido os principais problemas para produção. E a região caracteriza-se por apresentar o
seguinte sistema de produção agrícola: Feijão (Nhemba, bóer), milho, batata (reno e doce),
amendoim, soja, tabaco e a mandioca. Tal resultado também foi verificado por MAE (2005)
em que, algumas famílias empregam métodos tradicionais de fertilização dos solos como o
pousio das terras, a incorporação no solo de restolhos de plantas, estrume ou Para além das
questões climáticas, os principais constrangimentos à produção são as pragas, a falta ou
insuficiência de sementes e pesticidas.
18
De uma forma generalizada pode-se dizer que a região é caracterizada pela ocorrência de três
sistemas de produção agrícola dominantes. O primeiro corresponde à vasta zona baixa onde
domina a consociação das culturas alimentares, nomeadamente mandioca/milho/feijões
Nhemba e bóer, como culturas de primeira época (época das chuvas) e a produção de arroz
pluvial nos vales dos rios, dambos e partes inferiores dos declives. O segundo sistema de
produção é dominado pela cultura pura de mapira, ocasionalmente consociada com milho e
feijão Nhemba. As culturas de mexoeira e amendoim podem aparecer em qualquer uma das
consociações. A mandioca é a cultura mais importante em termos de área e é cultivada tanto
em cultivo simples, como em cultivo consociado com feijão ou amendoim (MAE, 2005).
19
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Recomendações
20
VI. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Adams, M. (1982), Agricultural Extension in Developing Countries, England,
Longman, Harlow
2. MADEDE, D. A. (2017). Sustentabilidade socioambiental em área de expansẵo de
floresta exótica caso do distrito de sanga em Niassa - Moçambique (África).
CAMPINAS.
3. MAE. (2005). Perfil do distrito de Sanga. (M. d. estatal, Ed.) Mocambique.
4. Hawkins, H. et al.(1994), La vulgarisation rurale en Afrique; Editions Karthala et
CTA, Nigeria
5. Schall, N. (1998), Interligação da planificação da aldeia à planificação distrital:
ampliar a planificação ao nível de aldeia dois potenciais modelos de integração,
Maputo
21
VII. ANEXOS
FORMULÁRIO DE INQUÉRITO
DISTRITO DE SANGA
Malulu (Cavago)
Nome do Inquiridor…………………………………………….
Local………………Data……̸...................̸ 2022
R:
____________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
6. Os métodos e técnicas de produção apresentados pelo extensionista são usados até
hoje?
R:__________________________________________________________________
7. Quais são os projectos de extensão realizados nessa comunidade?
22
R:__________________________________________________________________
8.Quantos projectos de agricultura já foram implementados nessa comunidade?
R:__________________________________________________________________
9. Esses projectos estavam relacionados com os problemas que a comunidade
enfrentava?
R:__________________________________________________________________
10. Quais foram as soluções?
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
12. Quais são as soluções para resolver esses problemas?
R:__________________________________________________________________
13. Já procuraram um extensionista para ajuda-los a achar as soluções desses
problemas?
R:__________________________________________________________________
14. Quais são os outros problemas que o extensionista têm-se ocupado em resolver para
alem das actividades desenvolvidas na comunidade?
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
16. Alguma vez foram implementados programas de extensão nessa localidade! Quais
formam os resultados obtidos?
R:__________________________________________________________________
17. Que tipo de apoio tem recebido dos serviços de extensão?
23
R:__________________________________________________________________
18. O apoio que vos dão resolve os problemas das vossas machambas?
R:__________________________________________________________________
19. Quais são os problemas que a comunidade mais enfrenta nas suas atividades agrícolas?
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
22. Existem grupos ou associações de agricultores nessa comunidade?
R:__________________________________________________________________
23. Todos têm o mesmos objectivos ou são diferentes?
R:__________________________________________________________________
24. Como funcionam essas associações? Objectivos, como esta estruturado?
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
R:__________________________________________________________________
26. Quais são os produtos produzidos nessa comunidade?
R:__________________________________________________________________
27. Quais são os produtos que mais rendem?
R:__________________________________________________________________
24
28. Quais são os materiais usados na pratica das atividades agrícolas ao nível da
comunidade?
R:__________________________________________________________________
29. O governo manda um extensionista para a comunidade ou vocês procuram?
R:__________________________________________________________________
25