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PLANO DE ENSINO
2017 2º
1. Identificação Código
2. Docência
3. Ementa
4. Objetivos
4.1. Gerais
4.1.1 Oferecer ao educando uma formação consistente para que possa atuar de forma criativa, crítica
e construtiva no enfrentamento das questões que afetam o meio rural e à sociedade como um todo na
atualidade.
4.1.2 Propiciar ao educando uma base conceitual ampla sobre a necessária conciliação entre o
conhecimento técnico e as diversas dimensões (social, cultural, política, ética e ambiental) que regem
o exercício da atividade profissional no âmbito das ciências agrárias.
4.1.3 Compreender a importância da Extensão Rural como política pública, como campo de atuação
e exercício profissional, bem como do ponto de vista dos processos de desenvolvimento rural e
territorial.
4.2. Específicos
4.2.1 Analisar o papel da Extensão Rural no processo de desenvolvimento da agropecuária brasileira
e suas relações com os demais instrumentos de Política Agrária do Estado.
4.2.2 Conhecer a trajetória recente das metodologias de comunicação, difusão e de adoção de
tecnologias, bem como as questões relacionadas ao planejamento em Extensão Rural.
4.2.3 Abordar os grandes desafios que afetam o desenvolvimento da agropecuária brasileira, bem
como os novos enfoques do processo de desenvolvimento rural (desenvolvimento sustentável,
desenvolvimento territorial, agroecologia, ecodesenvolvimento, abordagem sistêmica e integrada).
4.2.4 Apresentar as diversas formas sociais de produção existentes no meio rural brasileiro (empresas
rurais, agricultura familiar, pescadores artesanais, comunidades remanescentes de quilombos, etc.) e
coletividades (mulheres e jovens rurais, associações, etc.), bem como as diferenças do ponto de vista
de suas respectivas demandas e das ferramentas em extensão rural que devem ser acionadas para
atendê-las.
4.2.5Proporcionar, através de seminários e debates, uma base conceitual ampla para compreender a
complexidade que envolve o processo de intervenção estatal na agricultura, seja do ponto de vista da
organização institucional da política agrícola, seja do ponto de vista dos instrumentos públicos e
privados que são atualmente utilizados para cumprir seus objetivos, especialmente no âmbito do
crédito agrícola, da assistência técnica e da infraestrutura produtiva.
5. Metodologia de ensino:
As aulas seguirão uma dinâmica de trabalho que inclui aulas expositivas, seminários temáticos a serem
apresentados em grupo, bem como realização de diversos trabalhos práticos (apresentação de filmes
sobre o conteúdo da disciplina, seguida de discussão dos temas e apresentação de relatório de grupo
ou de exercícios de interpretação). A metodologia prevê a realização de trabalhos individuais e
dinâmicas de grupo sobre temas da Extensão Rural, tais como reforma agrária e a política de
Assistência Técnica e Extensão Rural. Há ainda a realização de palestras proferidas por profissionais
da pesquisa, extensão rural, planejamento e/ou de organizações não-governamentais.
6. Descrição do conteúdo/unidades (programa)
12/02 Carnaval
As atividades propostas visam construir um corpus metodológico capaz de permitir aos educandos
uma interação mais profunda com o conteúdo disciplinar, a fim de refletir e sistematizar conhecimentos.
Desde modo, torna-se pertinente a proposição de leituras e apresentação do conteúdo central das
obras propostas, em atividades extraclasse, assim como em atividades individuais e coletivas em sala
de aula. Compreendendo a importância de uma instrumental teórico-metodológico que propicie a
interação com a realidade concreta. Elaboração de um projeto de desenvolvimento rural
compreendendo todas suas etapas (planejamento, diagnóstico, monitoramento e avaliação, etc.).
Realização de saída de campo que irá contemplar visitas à propriedades rurais, assentamento de
reforma agrária com entrega de relatório.
9. Critérios de Avaliação
A avaliação final da será composta pelas notas dos Trabalhos Práticos (Nota I), da elaboração do
Projeto de Desenvolvimento (Nota II) e da Prova (Nota III), conforme discriminado no quadro abaixo:
Estará aprovado na disciplina, de acordo com o regimento desta universidade, o aluno que obtiver
média semestral igual ou superior a 7 (sete) (Art. 186). O aluno com média inferior a 7 (sete) e igual
ou superior a 3 submeter-se-á a um exame, versando sobre toda a matéria lecionada no período (Art.
188) A aprovação na disciplina está condicionada a frequência de pelo menos 75% de presença nas
aulas e atividades programadas (Art. 184).
Para os alunos que ficarem em exame, segundo as normas da UFPel, serão aprovados os que
alcançarem nota final igual ou superior a 5,0.
10. Bibliografia
10.1 Básica
BORDENAVE, J. E. D. O que e comunicação rural. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. 104 p.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e extensão rural: contribuições para a
promoção do desenvolvimento rural sustentável. Brasília, DF: MDA, 2004. 165 p.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação. 10. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. 93 p.
GOODMAN, D. Da lavoura as biotecnologias. Rio de Janeiro: Campus, 1990. 192 p.MAZOYER,
M., ROUDART, L. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea
São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: NEAD, 2010. 568p.
PEIXOTO, M. Extensão Rural No Brasil – Uma Abordagem Histórica Da Legislação. Brasília:
Centro de estudos Consultoria Legislativa do Senado Federal. 2008. Disponível em:
http://www12.senado.gov.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-
discussao/td-48-extensao-rural-no-brasil-uma-abordagem-historica-da-legislacao.
SACCO DOS ANJOS, F. A agricultura familiar em transformação: o caso dos colonos operários de
Massaranduba (SC). Pelotas: UFPel, 1995. 169 p
10.2 Complementar
ABRAMOVAY, R. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: EDUFRGS, 2009. 149 p.
ALMEIDA, J. A Construção social de uma nova agricultura: tecnologia agrícola e movimentos sociais
no sul do Brasil. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2009. 214 p.
ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. (Org). Reconstruindo a agricultura: ideias e ideais na perspectiva do
desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 2009. 309p
CHEVITARESE, A.R. O campesinato na história. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 2002. 301 p.
DEL PRIORE, M. Uma história da vida rural no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. 223 p.
FERNANDES, B.M.; MEDEIROS, L.S.; PAULILO M. I. Lutas camponesas contemporâneas:
condições, dilemas e conquistadas. O campesinato como sujeito político nas décadas de 1950 a 1980.
(v I) São Paulo: Editora UNESP; Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2009.
MARQUES, P.E.M. Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto Alegre: Ed. da
UFRGS, 2009. 252 p.
MENASCHE, R. A agricultura familiar à mesa: saberes e práticas da alimentação no Vale do Taquari.
Porto Alegre: UFRGS Editora, 2007. 198 p.
MOTTA, M.; ZARTH, P. (Orgs). Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de
conflitos ao longo da história; Concepções de justiça e resistência nos Brasis (v. I). São Paulo: Editora
UNESP; Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2008.
NEVES, D. P. Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil: formas dirigidas de
constituição do campesinato. São Paulo: Editora UNESP; Núcleo de Estudos Agrários e
Desenvolvimento Rural, 2009.
OLIVEIRA, A.U.; MARQUES, M.I.M.M. (Org.). O campo no Século XXI: território da vida, de luta e de
construção da Justiça social. São Paulo: Casa Amarela: Paz e Terra, 2004. 372 p.
PRADO JR., C. A Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1979. 188 p.
SACCO DOS ANJOS, F. Agricultura familiar, pluriatividade e desenvolvimento rural no sul do Brasil.
Pelotas: Gráfica Universitária, 2003. 374 p.
SACCO DOS ANJOS, F.; CALDAS, N.V. A propósito do debate sobre pluriatividade e
multifuncionalidade na agricultura: o surgimento de uma nova formação discursiva. Revista Theomai,
nº 20, p.22-33, 2009.
SILVA, J. G. A reforma agrária brasileira na virada do milênio. Campinas: ABRA, 1996. 246 p.
SILVA, J. G. O que é Questão Agrária? São Paulo: Brasiliense, 1981. 108 p.
SILVESTRO, M.L.; ABRAMOVAY, R.; MELLO, M.A.; DORIGON, C.; BALDISSERA, I.T. Os impasses
sociais da sucessão hereditária na agricultura familiar. Florianópolis: Epagri; Brasília: Núcleo de
Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2001. 120 p.
SZMRECSANYI, T.; QUEDA, O. Vida rural e mudança social: leituras básicas de sociologia rural. São
Paulo: Nacional, 1979. 239 p.
VEIGA, J. E. O que é reforma. São Paulo: Brasiliense; 1982. 87 p.
WELCH Clifford A.; MALAGODI, E.; CAVALCANTI J.S.B.; WANDERLEY M.N.B. Camponeses
brasileiros: leituras e interpretações clássicas. São Paulo: Editora UNESP; Núcleo de Estudos Agrários
e Desenvolvimento Rural, 2009.
11. Aprovações
Os casos omissos neste Plano de Ensino serão previamente resolvidos entre os discentes e
o Professor Regente, ou sob sua supervisão, e, posteriormente, pelo corpo docente da instância
responsável pela disciplina.
ASSINATURAS:
Instância responsável*