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ESPECIALIDADE: AGRICULTURA
Autores
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INSTITUTO AGRÁRIO DE MARERA
ESPECIALIDADE: AGRICULTURA
Autores
Supervisor:
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CAPITULO 1: PLANIFICAÇÃO
1.1. Introdução
O presente projecto visa propor um plano de produção da cultura de feijão verde, no Distrito de
Macate na comunidade de Maonga numa área de 3 hectares. A proposta surgiu por se verificar
que em certas épocas os mercados não conseguem satisfazer a demanda de feijão verde, tornando
maior défice e dificuldades de obtenção desta proteína vegetal criando especulação do preço.
Para minimizar a carência destes produtos e outras supostas dificuldades e problemática ligada a
escassez, viu-se a necessidade de elaborar um Projecto de plano de negócios atractivo aos
investidores, pois a produção desta cultura é sustentavel, resistente ao ataque de pragas e
doenças. Além disto, a uma grande motivação por abrir um negócio voltado para a área de
agricultura. A ideia é proporcionar a produção de hortícolas com qualidades em quantidade
alinhado a segurança alimentar no meio rural e peri-urbana, satisfazendo o desejo a demanda dos
mercados. Não será apenas a realização de produção e comercialização de hortícolas, mas sim
uma organização como diferencial estruturado que se preocupa com a qualidade da saúde dos
indivíduos e da populacao em geral.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Produção e comercialização de 18 tonelada de feijão verde por campanha, na Província de
Manica, Distrito de Macate, comunidade de Maonga, numa área de 3 hectares, num período de 2
anos.
2.2. Específicos
Identificar a área de produção para a cultura de feijão verde;
Produzir a cultura de feijão verde em 3 hectares;
Identificar reais clientes e potenciais clientes (a retalho e a grosso)
3. Justificativa
Ao decorrer da formação vi a produção agrícola como fonte de renda bastante rentável. Desta
forma, a produção desta cultura torna-me uma oportunidade de negócio para auto-emprego como
forma de implementar o aprendizado durante a formação _______________ para fornecer os
mercados.
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4. Metodologia
O projecto é caracterizado como uma pesquisa Aplicada, na qual se busca a aplicação prática de
conhecimentos para a solução de problemas sociais (Boaventura, 2004).
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5.2.2. MO AGR01403161: Aplicar princípios de maneio integrado no controle de pragas,
doenças e infestantes.
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1.4. Cronograma de actividades
Tabela 1: Cronograma de actividades
Ano 2022
Meses
Actividades Março Abril Maio Junho Julho Agosto
Semana Semana Semana Semana Semana Semana
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Reconhecimen
to da área
Desbache
Lavoura
Gradagem
Sementeira
Adubação
Instalação de
sistema de
rega
Sacha
Colheita
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1.5. Feijão verde
1.6. Descrição da Feijão verde
O feijão verde é uma planta anual e herbácea, de germinação epígena (os cotilédones emergem à
superfície). São plantas geralmente anuais, erectas ou trepadoras, com caules estriados e
glabrescentes, isto é, com tendência a perder os pelos que se dispõem na suas hastes.
O feijão verde é uma planta de crescimento rápido, com um ciclo de 3 ou 4 meses, conforme a
época de cultivo e a variedade a utilizar. Prefere solos de textura média, franca, arenoargilosa ou
franco-arenosa, profundos e com reacção próxima da neutralidade. O feijão Verde, adapta-se
melhor a solos ligeiros, bem drenados e arejados, com um pH compreendido entre 5,5 e 7,0.
Local da produção
Escolha do local
O local deve ser de fácil acesso, com condições favoráveis de irrigação, solo solto, leve, fértil,
com boa drenagem, rico em matéria orgânica e, de preferência, que não tenha sido cultivado com
feijão verde.
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Este legume será produzido no Distrito de Macate, Posto Administrativo de Boa Vista,
comunidade de Maonga.
Negativos
Com a implementação deste plano, um dos impactos que afectará o meio ambiente é o
desflorestamento devido a remoção de espécies florestais.
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Tabela 3: Insumos
Ordem Descrição Unidade Quantidade Custo Unitário Valor total
(MTS) (MTS)
01 Sementes de feijão verde kg 30
02 Adubos (NPK) kg 100
03 Pesticida (350 ml) ml 1
Subtotal (2)
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CAPITULO 2: EXECUÇÃO
I.1. Etapas do plano de produção
I.1.1. Época de produção
A cultura do feijão deve ser instalada em local estratégico (através de analise topográfica da
área). A época de produção é realizada entre os meses de Março a Junho consoante a variedade
escolhida e as características da região.
Lavoura: para traçar sulcos mais ou menos profundos na terra com uma ferramenta de mão ou
com um arado.
De acordo com MAZOYER e ROUDART (2010), A lavoura é acção de lavrar a terra mediante
um arado é referida como «arar». A palavra «lavrar» deriva do latim laborāre, que tinha o
significado genérico de trabalhar
Gradagem: o intuito de romper os torrões de solo formados pela pressão do arado. Como
resultado, deixa a terra plana para a semeadura. É a etapa de preparação
do solo para cultivo agrícola posterior à aração, porque após a aração, o solo ainda poderá conter
muitos torrões, o que dificultaria a emergência das sementes e o estabelecimento das culturas.
Com a utilização do implemento grade, os torrões serão desfeitos e a superfície do solo torna-se
mais uniforme.
Sementeira
As sementes serão colocadas a cerca de 3 cm de profundidade, colocando de 1 a 2 sementes por
“covinha”. As sementes serão colocadas no solo distanciadas 10 cm entre plantas e 35 cm entre
linha.
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I.1.3. Práticas culturais
O manejo destes organismos é um dos grandes desafios para os produtores da oleaginosa e, a
cada safra a pressão de insetos praga é mais expressiva (SIMONATO; GRIGOLLI;
OLIVEIRA, 2014).
I.1.4. Colheita
A planta é frágil, por isso vamos tentar não danificar os ramos, as vagens e as flores mais tenras
quando colhemos. A colheita será depois da planta apresentar vagens com as sementes com
muito pouco desenvolvimento e consistência tenra é uma boa altura para começar a colheita.
Normalmente este período coincide com os meses de Junho e Julho. Uma vez que o feijão verde
não tem um grande poder de conservação deve ser consumido imediatamente após a colheita. O
método de conservação mais utilizado é o congelamento, embora a situação ideal é que os seus
feijões-verdes vão directamente da sua horta para o seu prato.
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CAPITULO 3: AVALIAÇÃO
Análise de rentabilidade
O aumento da oferta do grão permite quea cultura seja uma importante fonte geradora de
divisas econômica doméstica (MENEGATTI; BARROS, 2007).
Indicadores de rentabilidade
Para a análise da rentabilidade foram usados os indicadores definidos por MARTIN et al.(1998),
e descritos na metodologia empregada por MIGUEL et al.(2012) os quais são:
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I.1.6. Margem Bruta (MB)
É a margem, em relação ao custo operacional, considerando-se o preço unitário de venda e a
produtividade do sistema de produção. A margem bruta indica qual a disponibilidade para cobrir
o risco e a capacidade empresarial do proprietário, sendo:
MB=(RT −cot)/ cot x 100 (3)
Formula 3: Cálculo de margem bruta (MB).
Onde:
RT = receita total;
COT = custo operacional total da produção.
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I.2. Referências bibliográficas
MENEGATTI, A. L. A.; BARROS, A. L. M. Análise comparativa dos custos de
produção entre soja transgênica e convencional: um estudo de caso para o Estado do
Mato Grosso do Sul. Revista EconomiaSociologia Rural, Brasília, DF, v. 45, n. 1, p. 163-
183, 2007.
BACCI, L.; PICANÇO, M.C.; FERNANDES, F.L.; SILVA, N.R.; MARTINS, J.C.
Estratégias e táticas de manejo dos principais grupos de ácaros einsetos-praga em hortaliças no
Brasil. In: ZAMBOLIM, L.; LOPES, C.A.; PICANÇO, M.C.; COSTA, H.(Org.). Manejo
Integrado de Doenças e Pragas - Hortaliças. 1° ed., Viçosa: Suprema, 2007, p. 463-504.
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I.3. Anexos
Anexar a facturas proformas
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