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“MANEJO INTELIGENTE:

Weber Geraldo Valério SINERGIA ENTRE AS FASES DO


Sócio Diretor PROCESSO PRODUTIVO”

14º HERBISHOW

Ribeirão Preto – SP
Maio 2015
O setor Bioenergético:
Necessidade de respostas diante de uma nova realidade

Frustrando as expectativas sobre os resultados


 Arrendamentos
 Raio Médio
 Fundação do canavial: oportunidade em elevar a produtividade
e longevidade
 Preparo químico
 Correções
 Qualidade e sanidade da muda
 Quantidade de mudas (insumo de > representatividade)
 Pragas e doenças
 Colheita
O setor Bioenergético:
Necessidade de respostas diante de uma nova realidade

Falta de mão-de-obra capacitada


Alta rotatividade de colaboradores
Pesquisa e extensão com baixa coordenação
Dificuldade em observar novas tecnologias
Falta de orçamento com metas claras e definidas
O setor Bioenergético:
Respostas diante de uma nova realidade

As frases

 É preciso reduzir custos!

 É preciso aumentar a produtividade com custos mais baixos!


“É PRECISO AUMENTAR A
PRODUTIVIDADE REDUZINDO
DESPESAS”
O setor Bioenergético:
Respostas diante de uma nova realidade

Decisões equivocadas:

 Redução de plantios

 Redução de insumo(s)

 Redução de investimentos: NÃO HÁ CAPEX!


“A RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO
FICOU ESQUECIDA”
Qual será a relação custo / benefício?
Cenário I Cenário II

1ª SOCA
Plantio Direto
Limitação física e química em sub superfície

ADEUS RESIDUAL! REINFESTAÇÕES A VISTA...


Compactação e absorção de nutrientes
Crescimento radicular em função do aumento da densidade em solo argiloso

Trouse 1972
Compactação e absorção de nutrientes

Resultados de análise química de solos em área com e sem compactação.

Profundidade MO P K V Zn
pH
cm % ppm mmol/dm³ % ppm
Linha da cana, área compactada, d=1,75 g/cm³
20 5,2 1,9 66 2,1 70 3
40 5,5 1,5 76 0,8 76 1,1

Entre linha da cana, área compactada d= 1,75 g/cm³


20 5 2 64 6,9 67 7,4
40 5,2 1,5 33 3,8 70 0,5

Linha da cana, área com baixa compactação, d=1,34 g/cm³


20 5,7 0,5 8 0,6 76 0,5
40 5,9 0,3 5 0,3 75 0,4

Entre linha da cana, área com baixa compactação


20 5,3 1,2 16 1 70 1,9
40 5,6 0,3 4 0,1 71 0,3
Aplicação em pós-emergência da cultura

Testemunha Área tratada

SELETIVIDADE
Aplicação pré-emergência da cultura
Aplicações sobre folhas
Guariba – SP
Matologia predominante: capim-colchão (AI), capim-marmelada (AI) e caruru(AI)
Colheita: final de novembro/14
Data Aplicação: 03/01/14

Matologia Área tratada

Aplicação: DAC aproximadamente 35 dias


Variedade x Mistura (+ Seletiva)
Pré-emergência total da cultura
Mirandopolis – SP
Fazenda: São Joaquim – RB 835054 – 3º corte
ESCARIFICADO - OUTUBRO 09
Variedade x Mistura (- Seletiva)
Pré-emergência total da cultura
Mirandopolis – SP
Fazenda: São Joaquim – RB 835054 – 3º corte
ESCARIFICADO - OUTUBRO 09
Fatores de Produção
Novas tecnologias
Plantas daninhas
Pragas / Doenças
Correção / adubação
Variedades
Manejo físico do solo
Ambiente de produção
Gestão

Importante!!! Antes de implementar novas tecnologias, os demais fatores do processo


produtivo foram resolvidos???
Setor Bioenergético

“Adaptar-se a nova realidade”


No campo:
“Driblando” as dificuldades
Gestão sobre manejo de
plantas daninhas
De quem é a responsabilidade?
( ) Colheita
( ) Preparo de solo / plantio
( ) Tratos culturais
( ) Área técnica e de planejamento
( ) Suprimentos
( ) Área financeira
( ) N.D.A.
O que a empresa busca?

Responsabilidade
de toda equipe
Sinergia de Processos!

Preparo Tratos
& culturais
Plantio

Colheita
Desenvolv.
Agronômico
No campo:
Sinergia em relação a todos as fases do
processo produtivo

Preparo de solo / Plantio / Tratos culturais / CCT /


Desenvolvimento Agronômico – Grupo Raízen
No campo:
Sinergia em relação a todos as fases do processo
produtivo

Preparo de solo / Plantio / Tratos culturais / CCT /


Desenvolvimento Agronômico – BIOSEV
Busca constante por
alternativas!

Problemas que surgem durante o dia-


a-dia
Flora diversificada e de difícil controle
Sementes grandes, com muita reserva e adaptada sob a palha

MUCUNA

MERREMIA

MAMONA
Flora diversificada e de difícil controle
Gramíneas
CAPIM-MASSAMBARÁ CAPIM-CAMALOTE
Identifica-las a nível de talhão em relação a presença e nível de
infestação permite a elaboração das melhores estratégias
Banco de sementes
Modelo da dinâmica
Contenção da dispersão, evitando novas entradas
Manejo Integrado
Colhedoras - limpeza
Intervenções tardias (pós-emergência)
Reposição do banco de sementes
Controle Químico:
Herbicidas X Diferentes Modalidades de Aplicação

Plantios – Reformas ou expansões Soqueiras


 Residual nas dessecações  1ª intervenção (após colheita)
 PPI (pré-plantio incorporado)  2ª intervenção (aplicação sequencial,
 PP (pós-plantio) extensora de residual)- dirigidas
 Nivelamento (durante ou após) –
dirigidas

Vantagens: Vantagens:
 Reduzir o banco de sementes na base  Evitar a reposição do banco de
 Ganhos de seletividade sementes (novas entradas)
 Redução da catação (m.o. + produtos)  Ganhos de seletividade
 Alívio de pressão de infestação nos  Redução da catação (m.o. + produtos)
corte subsequentes  Ausência da mato competição
Importante: adequação de produtos e doses
Dessecação com residual
Glifosato misturado com herbicidas que proporcionam residual
e/ou potencializam a dessecação:
 Isoxaflutole
 Amicarbazone
 Tebuthiuron
 Imazapic
 Flumioxazin
 Saflufenacil (períodos mais úmidos) *
 Metsulfuron
 Carfentrazone
 2,4D + Picloran
* Em estudo
Pré-plantio incorporado
• Adequação de produtos mediante planta(s) daninha(s) alvo
Herbicida Alvo predominante

Trifluralina C.colonião, c.braquiária, c.colchão, c.marmelada, sorgo

Clomazone (500/800) Grama-seda, c.camalote

Sulfentrazone Tiririca

Amicarbazone Ipomoeas, merremias, mucuna e mamona

Atrazina Folhas largas (período úmido)

Metsulfuron Folhas largas (período semi-úmido e semi-seco)

Saflufenacil Folhas largas (período úmido)*


* Em estudo
Pré-plantio incorporado:
“Tecnologia”
Operações individualizadas Operações simultâneas

Aplicações
simultâneas

Controlador
de vazão

Taxa
constante
Profundidade de
incorporação: 10 cm
Inovação:
PPI durante o preparo de solo com enxada rotativa

Trifluralina, NÃO!
Gestão Integrada

Exemplos de manejo de plantas daninhas


complexas através da “sinergia” entre as
varias fases do processo
Grama-seda
Despraguejamento

Estratégia elaborada através de diretrizes compartilhadas


1. Planejamento / agronômico: adequação da época de colheita e
plantio de 18 meses
2. Preparo /plantio: dessecação com “parceiro” específico
(Imazapyr) 100 a 120 dias antes do plantio (no mínimo com 100
mm no período)
3. Grade intermediaria, aproximadamente 20 a 25 dias após
aplicação
4. Preparo: grade niveladora incorporando Clomazone (500/800) –
intervalo de 6 dias antes do plantio
5. Trato planta (PP): no tratamento obrigatoriamente deve conter
Clomazone (500, 800 ou 360)
6. Reinfestações: eventuais “escapes” devem ser controlados antes
da operação nivelamento
* Importante: a definição da formulação do Glifosato
Grama-seda
Piracicaba - SP
Antes: pós-colheita Eficácia – sem incorporação

RAÍZEN:
BOM RETIRO

Pós-plantio
Estratégia:
 Imazapyr + Glifosato + Óleo
 PPI: Clomazone (800)
 Pós-plantio: Sulfentrazone + Clomazone (800)
Capim-camalote
GRUPO BIOSEV
Rio Brilhante-MS

ANTES
NOV/14

DEPOIS
ABR/15
Capim-camalote
Rio Brilhante-MS
Grupo Biosev
Programa de controle: elaboração de estratégias baseadas em
operação de preparo, eficácia de produtos, misturas e
modalidades de aplicação
 Dessecação com residual: Glifosato + Flumioxazin
 Aração: inversão do banco de sementes
 Pré-plantio: Clomazone (800) incorporado
 Pós-plantio: Clomazone (500), (800) e (360) + Flumioxazin
 Nivelamento: Metalachlor + Flumioxazin + Ametrina*
 Após nivelamento: monitoramento
Importante: diferentes modalidades de aplicação permitem
fracionamento de dose e consequentemente ganhos de
seletividade
* pós-inicial
5ª Avaliação: 50 D.A.A.

Testemunha Área tratada

capim-camalote / capim-massambará capim-camalote / capim-massambará


Mamona
GRUPO BIOSEV
Rio Brilhante-MS

ANTES

DEPOIS
Mamona
Rio Brilhante-MS
Grupo Biosev
Estratégias adotadas: mediante textura do solo, nível de
infestação, operação de preparo, modalidade de aplicação,
produto(s) e dose(s)
 Dessecação com residual: Glifosato + (2,4D + Picloran) +
Amicarbazone
 Aração: inversão do banco de sementes
 Pré-plantio incorporado: Amicarbazone
 Pós-plantio: Sulfentrazone + “parceiro” (graminicida)
 Antes do nivelamento: 2,4D + Picloran
 Durante o nivelamento: Sulfentrazone + Metolachlor (dirigido)
ou Oxyfluorfen + Diclosulan * (dirigido)

* Época úmida
Estratégias químicas utilizadas sobre a palha
no período seco (soqueiras)
Fatores a serem considerados
 Época
 Textura do solo
 Variedades
 Manejo da palha
 Com ou sem escarificação
 Fertirrigação / Irrigação
 Estagio da cultura
 Flora (espécie e níveis de infestação)
 Tecnologia de aplicação
Estratégias químicas utilizadas sobre a palha no
período seco em pré-emergência da cultura e das
plantas daninhas (soqueiras)
Principais misturas
 Sulfentrazone + Clomazone (360)
 Sulfentrazone + Isoxaflutole
 Amicarbazone + Clomazone (360)
 Amicarbazone + Isoxaflutole
 Tebuthiuron + Isoxaflutole
 Tebuthiuron + Clomazone (360)
 (Sulfometuron + Hexazinona + Diuron)
 Imazapic + Clomazone (360)
Perdas: palha x período seco
• Como administra-las?
Foto decomposição: 0,5 a 1,0% ao dia
Retenção: 20 a 30%
Deriva: 30 a 35%

Em função da época, alvo e condições climáticas,


optar por moléculas adequadas e tecnologia de
aplicação, potencializam controle, muitas vezes
reduzindo novas intervenções.
Retenção: Adequação de moléculas
90,00

80,00

70,00
produto lixiviado da palha (%)

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
0 20 40 60 80 100 120 140
Chuva (mm)
Adaptado de VELINI & CARBONARI, 2010; CAVENAGHI; NICOLAI, 2009.
Deriva - Tecnologia de Aplicação

Resultados de
Campo
Cenário Atual
Dificuldades encontradas em manejar corretamente plantas daninhas em cana-de-
açúcar
 Desconhecimento sobre ocorrência de perdas e como minimizá-las
 Frotas sucateadas e/ou necessitando de manutenção (básicas / complexas)
 Equipamentos novos e tecnologia embarcada com baixa disponibilidade
 Mão de obra sem capacitação em opera-las
 Desconhecimento para sanar problemas, principalmente os eletrônicos
 Flora: falta de conhecimento sobre a espécies e seus respectivos níveis de
infestação, dificultando a elaboração das melhores estratégias
 Falta de domínio amplo sobre as características das moléculas de herbicidas,
dificultando a tomada de decisão, principalmente quando se depara com
situações mais complexas (período seco, palha estendida, textura arenosa,
variedade sensível e flora diversificada e diferenciada – oriundas de sementes
grandes)
 Falta de “sinergia” entre as fases do processo produtivo
Gestão Compartilhada
GRUPO NOBLE AGRI
agro.analitica@agroanalitica.com.br
(19) 3423-9521

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