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Biofábricas e Criopreservação
Nadia Botini
Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas
Doutoranda em Genética e Melhoramento de Plantas
botininadia@gmail.com
Biofábrica
Biofábrica
Condições
controladas
Micropropagação
Técnicas da
Biotecnologia Produção em
Vegetal larga escala
Embriogênese
Somática
1974 • 150 espécies vegetais micropropagadas
• Murashige
1984 •
•
•
2º Folhagens e outras flores (33%)
3º Samambaias
4º Espécies lenhosas
1990
Aproximadamente 1000 espécies já eram
propagadas por cultura de tecidos em todo o
mundo
Em 1998, as principais espécies micropropagadas eram:
Atualmente:
- Ornamentais
- Fruteiras
- Grandes culturas
Entraves ao avanço:
1. Manutenção de
Preventiva ou Corretiva.
equipamentos
instabilidade;
Disponibilidade de insumos;
Mão-de-obra especializada.
Etapas da micropropagação em biofábricas
Estágio 0 - Preparação
Estágio I - Estabelecimento
Estágio II - Multiplicação
Estágio III - Enraizamento
Estágio IV - Aclimatização
Etapas da micropropagação em biofábricas
Seleção de matrizes
Estágio 0 - Preparação
Estágio I - Estabelecimento
Desinfecção do explante
➢Multiplicação Geométrica
• Mão-de-obra: 50-60%
• Energia: 10-15%
• Outros: 10-15%
Mão-de-obra
• Aptidão
Assistência: tempo gasto com uma pessoa que presta assistência ao repicador,
aumentando o foco do repicador na repicagem - só funciona para acima de 10 repicadores;
Sempre relacionar:
MEIO DE CULTURA
X
DENSIDADE DE EXPLANTES
X
TEMPO DE CULTIVO
FÍSICA
QUÍMICA
Sistema de Biorreatores
Imersão permanente
Principal desvantagem:
Hiperhidratação dos tecidos, causando sérios distúrbios
fisiológicos que irão afetar o crescimento e o
desenvolvimento do material em cultivo
Modelos de Biorreatores
Imersão temporária
RITA
(Recipiente Automático de Imersão
Temporária)
Modelos de Biorreatores
Redução no uso de aparelhos (fluxo laminar, ferramentas para operação, entre outros) e
frascos;
Redução na asfixia;
Redução da hiperhidricidade;
•Pesquisa e desenvolvimento
A SBW do Brasil é líder de mercado, a nível mundial, em
técnicas de cultura de tecido vegetal e é especializada em
oferecer serviços de micropropagação para as mais renomadas
empresas de melhoramento vegetal do mundo, garantindo
produção em larga escala, com alta qualidade de plântulas,
Holambra – São Paulo livres de doenças e pelo menor custo possível para os
produtores, através do uso das mais avançadas técnicas
disponíveis.
A Multiplanta é uma empresa nacional, de capital privado, que utiliza técnicas
modernas de biotecnologia vegetal (clonagem asséptica de plantas em
laboratório e aclimatação controlada em estufas) para ofertar ao mercado
produtos diferenciados, certificados, de alta qualidade genética e fitossanitária,
Andradas - Minas Gerais que proporcionam ganhos em diferentes formas, tais como: produtividade,
lucratividade, facilidade de transporte, redução no uso de agro-químicos.
www.biocellclonagem.com.br
- Frutíferas (bananeiras)
- Florestais (eucalipto)
- Ornamentais (bromélias)
Araras - SP
www.agrolabplants.com
- Orquídeas Phalaenopsis
- Cana-de-açúcar
A Pró Mudas, instalada em Lavras, sul de Minas Gerais, é uma empresa
fundada por pesquisadores da área da biotecnologia vegetal
especializados na propagação clonal in vitro. Isso diferencia a empresa
quanto ao acesso constante a novas tecnologias florestais e a novos
genótipos, cada vez mais produtivos e/ou resistentes à estresses
bióticos e abióticos. Consequentemente, diferencia nossas mudas, que
são clones provenientes de matrizes com genótipos superiores e livres
www.promudas.com.br de pragas e de doenças.
www.bioteca.com.br
- Café arábica
Sergipe
Micropropagação de
frutíferas
Icapui-CE
Biofábricas Internacionais
www.altriaplants.com
- Orquídeas Phalaenopsis
- Bromélias
Sleidinge - Bélgica
www.derooseplants.com
- Orquídeas
- Bromélias
Contaminação
Desordens fisiológicas
Na fase de multiplicação pode ocorrer má formação das plantas, causada pelas próprias
condições do ambiente (alta umidade, poucas trocas gasosas, altas concentrações de
fitorreguladores, entre outros). A vitrificação (ou hiperhidricidade), é a anomalia de maior
ocorrência.
Desordens fisiológicas em cana-de-açúcar:
Estrangulamento internódio
Variações de plantas
Adequação constante à legislação vigente e em especial às normas oficiais de produção de sementes e mudas;
É difícil avaliar a relevância ou contribuição desses fatores se analisados isoladamente, mas de forma
conjunta certamente eles serão úteis para a consolidação de uma empresa no mercado.
Perspectivas para uso em Biofábricas
–in vivo
-coleção a campo
Espécies propagadas vegetativamente:
Bancos a campo
Requer amplo espaço físico Alto custo de manutenção
Alto risco com doenças e pragas
-banco de sementes
Espécies propagadas por sementes:
Armazenamento de sementes
Espécies com sementes recalcitrantes (não ortodoxas)
(Theobroma cacao, Araucaria angustifolia, etc)
Criopreservação
CONSERVAÇÃO DE GERMOPLASMA
– in vitro
- Coleções mantidas em ambiente estéril, livre de contaminantes.
Materiais vegetais:
Gemas vegetativas
Meristemas
Sementes
Embriões zigóticos e somáticos
Protoplastos
Calos e suspensões celulares
Linhagens celulares genéticamente modificada e produtoras de
metabólitos secundários
Criopreservação
•Os processos metabólicos (respiração e atividade enzimática) são inativados (Benson et al.,
1998)
Baixa energia cinética molecular e as reações metabólicas são muito lentas ou paralisadas.
Tolerância à desidratação
Tolerância à temperatura do nitrogênio líquido (-196 C)
Vitrificação
Vantagens:
DESIDRATAÇÃO
Encapsulamento-desidratação
DESIDRATAÇÃO
1)Crioprotetores químicos
-Função:
-modificar a permeabilidade da membrana
-proteção de macromoléculas
-inativação de radicais livres
-Desvantagens:
-citotoxicidade
-estresse osmótico
-variação somaclonal
2) Açúcares
- Função:
- Vantagens:
- ausência de citotoxicidade
- eficiência na estabilização de membranas celulares durante o congelamento
Criopreservação TÉCNICAS DE CRIOPROTEÇÃO
Encapsulamento-desidratação
VANTAGENS
1 - Pré-congelamento:
Manipular as condições de cultivo in vitro para aumentar a tolerância ao congelamento, adicionando-
se ao meio de cultura, compostos com atividade osmorreguladora (sacarose).
2.Crioproteção:
Permitir às células suportar o congelamento com uso de crioprotetores (DMSO, etileno glicol,
sacarose, etc) .
3. Resfriamento:
Congelamento: diminuição da temperatura preparando o explante para o congelamento (lento ou
rápido).
4. Conservação:
Nitrogênio líquido (–196 ºC na fase líquida ou –150 ºC na fase de vapor).
5. Descongelamento:
Fase de recuperação do material estocado.
6. Crescimento de recuperação:
Avaliar a viabilidade do material após o período de criopreservação.
Criopreservação
FATORES QUE AFETAM A SOBREVIVÊNCIA NA
CRIOPRESERVAÇÃO
2.Desidratação
Remoção de água para evitar injúria causada pela formação de gelo;
Quando a água é removida das células os solutos tornam-se mais
concentrados.
3.Congelamento
Congelamento lento:
Desidratação excessiva ou formação de gelo na célula.
Lise da membrana plasmática.
Criopreservação
FATORES QUE AFETAM A SOBREVIVÊNCIA NA
CRIOPRESERVAÇÃO
4.Descongelamento
Evitar a formação de cristais de gelo
a)congelamento da água liberada pela de-vitrificação - o da temperatura libera água na forma líquida que pode
congelar antes de atingir a temperatura ambiente
Melhores resultados:
5.Regeneração
Retomada do crescimento – maior número de células vivas e regeneração de plantas
Fig. 6 . Aspectos gerais de plantas do híbrido C. harrisoniana × C. walkeriana , C. tigrina e C. guttata de sementes
criopreservadas após um ano de cultura in vitro . (A) germinação direta (controle 1); (B) 1 h em PVS2 sem LN (controle
2); (C) 30 min em PVS2 + LN; (D) 1 h em PVS2 + LN e (E) imersão direta em LN sem PVS2. Barras = 4,0 cm.
Criopreservação
Figura 1. Sequência metodológica para criopreservação de germoplasma de abacaxi pelo método de vitrificação em gotas.
Criopreservação
Figura 2. Regeneração e desenvolvimento de ápices caulinares oriundos de tratamento controle e criopreservados nos
diferentes tempos de exposição ao PVS2. Placa controle com plantas oriundas do pré-cultivo (PC) e dos três tempos de
exposição ao PVS2 do abacaxi ‘Imperial’ (a); plantas regeneradas dos três tempos de imersão em PVS2 após congelamento
(NL) do abacaxi ‘Imperial’ aos 150 dias após imersão em NL (b); Controles do A. comosus var. microstachys BGA-471 (c) e 45
dias após descongelamento (d); Controles do A. comosus var. bracteatus BGA-128 (e) e 45 dias após imersão em NL (f); Plantas
da cultivar ‘Imperial’ (g) e ‘Pérola’ (h) oriundas da criopreservação em meio de multiplicação.
Criopreservação