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Gil Celestino Aníbal

Avaliação de Níveis do extracto da Moringa Oliefera no controlo de Traça da


couve na cultura de repolho

Licenciatura em Agropecuária com habilidades em extensão Agrária

Universidade Rovuma

Extensão Cabo Delgado

2022
Gil Celestino Aníbal

Avaliação de Níveis do extracto da Moringa Oliefera no controlo de Traça da


couve na cultura de repolho

Licenciatura em Agropecuária com habilidades em extensão Agrária

Projecto a ser entregue no departamento


de ciências alimentares e Agrárias, no
curso de agropecuária 3 ano, para afim de
obtenção do grau de Licenciatura em
agropecuária com habilidades em
Extensão Agrária.
Supervisor: Eng˚, Badrodines António Adamuge

Universidade Rovuma

Extensão Cabo Delgado

2022
Índice
Introdução................................................................................................................................3

1.Tema.....................................................................................................................................4

1.1.Delimitação do estudo:......................................................................................................4

1.2.Problematização................................................................................................................4

1.3.Justificativa........................................................................................................................4

3.Objectivos Geral:..................................................................................................................5

3.1.Objectivos específicos:......................................................................................................5

4.Hipóteses..............................................................................................................................5

CAPITULO I...........................................................................................................................6

5.Revisão de literaturas...........................................................................................................6

6.Moringa oleifera...................................................................................................................6

6.1.Mecanismo de acção ou modo de acção...........................................................................6

7.Traça da couve.....................................................................................................................6

7.1.Ciclo de vida da traça........................................................................................................7

7.2.Danos causados pela traça.................................................................................................7

7.3.Formas de controlo............................................................................................................7

CAPITULO II.........................................................................................................................9

8.Metodologias e métodos.......................................................................................................9

8.1.Metodologias.....................................................................................................................9

8.2.Tabela 1. Matérias.............................................................................................................9

8.3.Descrição da área de estudo..............................................................................................9

8.4.Métodos.............................................................................................................................9

8.5.O estudo terá os seguintes tratamentos de níveis..............................................................9

8.6.Preparação do extracto da Moringa Oleifera...................................................................10


8.7.Descrição das actividades de condução do ensaio..........................................................10

8.8.Parâmetros a Avaliar.......................................................................................................10

8.9.Colecta e Análise de dados..............................................................................................10

8.1.1.Cronograma das actividades.........................................................................................11

Referencias Bibliográficas....................................................................................................12
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Introdução
A Traça é a principal praga no cultivo das brássicas (couve, couve-flor, e repolho). O ataque
da praga nas plantas, principalmente em períodos mais secos do ano, pode ocasionar perdas
totais nas áreas produtivas. Para que o agricultor realize um controle eficiente é fundamental
que conheça as melhores estratégias de manejo. Com as ferramentas certas é possível garantir
uma excelente safra, reduzindo os danos com a espécie. As larvas recém eclodidas penetram
no interior da folha formando galerias onde se alimentam por 2-3 dias. Em seguida,
abandonam a galeria e passam a se alimentar da parte externa da folha, consumindo todo o
tecido foliar, inviabilizando o produto para a venda e consumo.

A Moringa oleifera é descrita como sendo constituída de apenas um género (Moringa) e são
conhecidas quatorze espécies. É planta nativa do norte da Índia e actualmente é encontrada
em vários países dos trópicos, com desenvolvimento em climas húmidos ou quentes podendo
sobreviver em solos pouco férteis e secos, aliada à possibilidade de aproveitamento das
folhas, frutos verdes, flores e sementes torradas, com quantidades representativas de
nutrientes, seu crescimento é rápido e é considerado um arbusto ou árvore de pequeno porte
(OKUDA et al., 2001).
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1.Tema
Avaliação de Níveis do extracto da Moringa Oliefera no controlo de Traça da couve na
cultura de repolho nas condições Agroecologicas de Montepuez

1.1.Delimitação do estudo:
Avaliação de Níveis do extracto da Moringa Oliefera no controlo de Traça da couve
nas Condições Agroecologicas de Montepuez 2022-2023.

1.2.Problematização
A protecção de plantas realizada com o uso de agrotóxicos apresenta características atraentes
aos produtores, como a simplicidade de aplicação, previsibilidade, além da necessidade de
pouco conhecimento dos processos básicos do agroecossistema. Para o sucesso da aplicação
com um fungicida de amplo espectro é importante o conhecimento de como aplicar o produto,
sendo necessárias poucas informações em relação à ecologia e fisiologia das espécies,
iterações biológicas, ecologia de sistemas, ciclagem de nutrientes, entre outras (Bettiol et al,
2009).
1.3.Justificativa
O motivo pelo qual pretendo abordar esta temática, è porque a utilização de extractos vegetais
ressurge como uma opção diferenciada e promissora para o manejo integrado em protecção de
plantas contra as pragas. Estes produtos são considerados uma alternativa de controlo de
fitopatógenos, demonstrando óptimos resultados, não causando malefícios ao meio ambiente e
aos seres vivos.
A utilização de produtos químicos, em doses excessivas ou de forma inadequada, no controle
de, pragas, têm promovido grandes danos ambientais, contaminação de animais, intoxicação
de agricultores, entre outros, (Jamal et al., 2008). Esses factores fazem com que possa ocorrer
desenvolvimento de resistência pragas, surgimento de doenças patogénicas, desequilíbrio
biológico e redução da produção e produtividade de hortícolas, (Potenza, 2004).
Buscando alternativas de controlo menos agressivas, extractos de plantas têm sido utilizados
com sucesso, comparados aos produtos sintéticos, oferecem grandes vantagens como gerar
novos compostos, os quais os patógenos não são capazes de inactivar, além de serem menos
tóxicos, de rápida degradação no ambiente, terem amplo modo de acção e serem derivados de
recursos renováveis, Os extractos podem apresentar potencial insecticida, fungicida, herbicida
e nematicida, sendo considerados de boa eficiência (Viera, 1999).
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3.Objectivos Geral:
 Avaliar níveis do extracto da Moringa no controlo de traça da couve.
3.1.Objectivos específicos:
 Identificar níveis do extracto da Moringa capaz de causar controlo eficiente;
 Avaliar a correlação entre a densidade da praga e o dano da cultura;
 Comparar o rendimento da cultura de em relação a pesticida usado com a produção e
Produtividade de campo.

4.Hipóteses
H0: nenhum dos níveis mostrará resultados semelhantes;

H1: pelo menos um nível mostrara resultado satisfatório no controlo da traça da couve.
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CAPITULO I.
5.Revisão de literaturas
6.Moringa oleifera
A Moringa oleifera é descrita como sendo constituída de apenas um género (Moringa)
e são conhecidas quatorze espécies. É planta nativa do norte da Índia e actualmente é
encontrada em vários países dos trópicos, com desenvolvimento em climas húmidos ou
quentes podendo sobreviver em solos pouco férteis e secos, aliada à possibilidade de
aproveitamento das folhas, frutos verdes, flores e sementes torradas, com quantidades
representativas de nutrientes, seu crescimento é rápido e é considerado um arbusto ou árvore
de pequeno porte (Okuda et al., 2001).

Quase todas as suas partes são utilizadas como alimentos, medicamentos e para
fins industriais (Khalafalla et al., 2010), a farinha da folha tem sido utilizada
como fonte de alimentação alternativa no combate a desnutrição, especialmente
entre crianças e lactantes, e ainda para humanos e animais em curto prazo de
quimioprofilaxia (Anwar et al., 2007).

6.1.Mecanismo de acção ou modo de acção


A Moringa oleifera Lam. Possui o mecanismo de acção, das substâncias presentes no óleo e
em extractos obtidos das partes vegetativas da planta, assim como a forma com que actuam no
organismo dos insectos e ácaros, ainda não foram totalmente elucidados. Entretanto, estudos
preliminares realizados com a moringa demonstraram potencial no controle de insectos
(Ferreira et al., 2009).
Várias propriedades e actividades biológicas foram descritas na literatura para Moringa
oleifera com destaque e interesse nas suas actividades antifúngicas. Análises químicas
confirmaram a presença de várias classes de compostos bioativos em extractos de moringa
incluindo polifenóis (taninos e flavonóides), asteróides, alcalóides, glicosídeos e terpenóides.
Demonstrando assim potencial de controlo fitopatógeno devido à actividade antimicrobiana
contra Aspergillus, Fusarium e outros fungos, apresentando poder de inibição sobre o
desenvolvimento e produção de toxinas fúngicas (Zampieri et al., 2015).

7.Traça da couve
Na luz de Castello. (1997) Plutella xylostella conhecida como a traça-das-crucíferas, é a
principal praga no cultivo das brássicas (couve, couve-flor, e repolho). O ataque da praga nas
plantas, principalmente em períodos mais secos do ano, pode ocasionar perdas totais nas áreas
produtivas (Castello, 1997). Para que o agricultor realize um controle eficiente é fundamental
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que conheça as melhores estratégias de manejo. Com as ferramentas certas é possível garantir
uma excelente safra, reduzindo os danos com a espécie (Castello, 1997).
7.1.Ciclo de vida da traça
Segundo Villas boas, (1997), Os ciclos de vida da traça-das-crucíferas envolvem quatro
estágios: ovo, lagarta, pupa e adulto. É na fase de lagarta que ocorre o ataque e os danos às
plantas. Na fase adulta, os insectos são chamados de mariposas ou traças. s adultos iniciam as
actividades de voo no entardecer e durante o dia se escondem nas folhas da cultura. Possuem
cerca de 10 mm de comprimento, apresentam coloração parda e os machos possuem uma
mancha clara e alongada na parte superior (Villas boas, 1997).
As fêmeas colocam seus ovos na parte de baixo das folhas, isolados ou em grupo de 2-3 ovos.
Os ovos possuem coloração verde-clara ou amarelo e tornando-se pretos próximo da eclosão
(nascimento) das larvas, cerca de 3-4 dias depois de ovipositados As larvas apresentam
coloração entre o verde-claro e verde-escuro e podem chegar até 1 cm de comprimento
Passados 10 dias, elas entram na fase de pupa. Para empurrar, as larvas tecem um casulo, algo
parecido com uma malha de cor clara, na parte de baixo das folhas. Essa fase dura em torno
de 4 dias, sendo que após esse período, surgem os novos adultos reiniciando o ciclo, que dura
aproximadamente 34 dias (Villas boas, 1997).
7.2.Danos causados pela traça
As larvas recém eclodidas penetram no interior da folha formando galerias
onde se alimentam por 2-3 dias. Em seguida, abandonam a galeria e passam a
se alimentar da parte externa da folha, consumindo todo o tecido foliar,
inviabilizando o produto para a venda e consumo, (Villas boas, 1997).

7.3.Formas de controlo
O Medeiros, (2003), cita diversos métodos podem ser empregados no controle dessa praga.
No entanto, o controle efectivo é alcançado quando se utiliza uma combinação de ferramentas
que fazem parte do manejo integrado de pragas. Dentre elas, pode-se citar:
Controle cultural: de modo a evitar a proliferação do insecto praga e interromper seu
ciclo biológico, deve-se enterrar em valas com profundidade maior que 30cm ou queimar
restos culturais imediatamente após a colheita, além de realizar a rotação de culturas
utilizando espécies que não sejam hospedeiras da mesma praga.
Controle mecânico: sempre que possível, em áreas pequenas, pode ser conduzida a catação
manual das lagartas e realizar o esmagamento dos ovos encontrados nas folhas da cultura. –
Controle comportamental: ao fato que, as mariposas possuem comportamento
nocturno, pode ser utilizado armadilha luminosa, essas são atraídas pela luz da armadilha,
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ficando presas em sua estrutura, realizando dessa forma uma captura massal e reduzindo sua
presença na área.
Controle biológico: duas principais formas de controlo biológico para a traça· são a
utilização do parasitoide Trichogramma pretiosum e o uso do microorganismo Bacillus
thuringiensis.
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CAPITULO II
8.Metodologias e métodos
8.1.Metodologias
8.2.Tabela 1. Matérias
Matérias Descrição
Enxada Ira usar se para a montagem do ensaio
Fita métrica Para dimensionar a área da implementação do ensaio
Ramos e Folhas da Produtos vegetais para extracção do princípio activo
moringa
Mudas de couve Cultura a estabelecer

8.3.Descrição da área de estudo


O Distrito de Montepuez è localizado na parte sul da Província de Cabo Delgado a 210 km da
Capital Provincial – Pemba. Sendo localizado em uma zona agro-ecológica R7 (MADE,
2014). Onde o Clima da região é do tipo semi-árido e sub-húmido seco. Porem a precipitação
média anual varia de 800 a 1200 mm, com uma evapotranspiração (ETo) que esta em torno de
1300 e 1500 mm (MADE, 2014). Mais por outro lado, a precipitação média anual pode por
vezes exceder os 1500 mm, tornando-se o clima do tipo sub-húmido chuvoso. Portanto,
quanto a temperatura média anual varia entre os 20 e 25ºC embora algumas vezes excedam os
25ºC (MADE, 2014

8.4.Métodos
A pesquisa será realizada nos campus universitários de N'coripo, na província de Cabo
delgado, distrito de Montepuez sede, para alcançar os os objectivos previstos o estuda será
conduzido sob modelo DBCC delineamento de blocos completos casualizados, composto por
5 blocos e 20 parcelas com dimensão de 1m 2 por cada parcela, com uma área total de 7m 2, o
estudo terá 5 tratamentos e 3 repetições, com 240 plantas.

8.5.O estudo terá os seguintes tratamentos de níveis


T1- nível com 300g/l

T2-nivel 500g/l

T3- nível 750g/l

T4- nível 1kg/l

T0- 0gg/l
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8.6.Preparação do extracto da Moringa Oleifera


Para o efeito ira se obter as partes foliares das plantas, folhas e ramos e de seguida será
desidratada a temperatura ambiente, na estufa da universidade Rovuma, por 24 horas, de
seguida com a maceração das folhas, de seguida fará se a proporção de 300g/l de agua, 500g/l
de agua, 750g/l de agua e 1000g/l de agua. Seguindo se de um repouso de 48h antes do uso e
as suspensões será filtradas em funil com filtro de papel.

8.7.Descrição das actividades de condução do ensaio


Como marco do inicio será feita a delimitação da área do estudo, com base numa enxada de
cabo longo ira se reerguer um ensaio, ira se usar adudos compostos o NPK, o transplante será
realizado num dia único, o tratamento vai obedecer um intervalo de 7 dias após, o ensaio
atingir a infestação ate ao nível de controlo de danos. E as repetições para cada tratamento
serão três vezes. Quanto a forma de colheita serão usadas seis (6) plantas por cada unidade
experimental de para a determinação do parâmetro do rendimento por hectare

8.8.Parâmetros a Avaliar
 Nível de Incidência;
 Nível de Severidade;
 Densidade das colónias;
 Avaliar o Rendimento em kg por hectare

8.9.Colecta e Análise de dados.


A Colheita de dados será realizada assim que o ensaio atingir o nível de controlo de danos, e
os dados será colhidos após a colheita, tendo realizado a colheita de dados será submetidos a
análise de variância através de pacotes estatísticos do Excel, a análise de variância e as
medidas comparadas pelo texte de Tukey a 5% de probabilidade.
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8.1.1.Cronograma das actividades


Actividades

Setembro Novembro Dezembro


Demarcação da área X
Preparo inicial X
Adubação X
Transplante X
Colheita de dados X
Tratamento de dados X

APITULO II

Resultados e Interpretação de dados


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Referencias Bibliográficas
Anwar, F. et al, H.G, (2007).Moringa oleifera :a food plant with multiple medicinal uses.
Phytother.Res., v. 21, p.17- 25,
Bettiol, W. et al, (2008). Controle de pragas e de doenças de plantas na América latina.
Piracicaba: FEALQ, p.303- 327.
Castello. B, M. (1999). Avaliação da eficiência de formulações de Bacillus thuringiensis para
controlo da traça-das-crucíferas em repolho,

Castello. B, m; villas. Villas boas, g.l.b, (1997). Traça-das-crucíferas Plutella xylostella:


artrópodes de importância económica. Comunicado técnico, Dez.

Ferreira, P. M. P.et al, (2009).Larvicidal activity of the water extract of Moringa oleifera
seeds against Aedes aegypti and its toxicity upon laboratory animals. Academia
Brasileira de Ciência,
Khalafalla, M. M; et al. (2010). Active principle from Moringa oleifera Lam Leaves effective
against two leukemias and a hepatocarcinoma. Afr. J. Biotechnol., vol 9: p. 8467-847,
Medeiros, P.T. et al. (2003). Instalação e manutenção de criação massal da Traça-das-
crucíferas (Plutella xylostella). Comunicado técnico, Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia INSS 1516-4649.

Potenza, M. R. (2004). Produtos naturais para o controle de pragas. In: X Reunião Itinerante
de Fitossanidade do Instituto Biológico: Café, 5., 2004, Mooca. Anais... São Paulo,SP.
Vieira, C.P.; Fernandes, B.J. Plantas inseticidas. In: SIMÕES, C.M. et al. (Org.).
Farmacognosia – da planta ao medicamento. Florianópolis: UFRGS/UFSC, 1999.
p.739-754.
Zampieri, N. S.;et al. (2015).Composição química e atividade antifúngica de extratos de
moringa sobre fungos toxigênicos. Universidade Estadual de Maringá..

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