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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.2. Objectivos........................................................................................................................3
1.3. Metodologia..................................................................................................................3
3.Método Cultural......................................................................................................................4
4. Métodos Físicos......................................................................................................................5
5. Métodos Genéticos.................................................................................................................7
7. Método biológico..................................................................................................................11
7.2. Competidores.................................................................................................................11
7.2.2. Predadores..................................................................................................................11
9. Método Químico...................................................................................................................18
Constatação..................................................................................................................................23
Referências bibliográficas...........................................................................................................24
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1. Introdução
Os danos causados pelas pragas (insectos ou ácaros) às plantas são variáveis, podendo ser
observados em todos os órgãos vegetais. Dependendo da espécie e da densidade populacional da
praga, do estádio de desenvolvimento e estrutura vegetal atacada e aduração do ataque, poderá
haver maior ou menor prejuízo quantitativo e qualitativo. Tais danos são variáveis de pais para
pais, de acordo com características climáticas, variedades, técnicas agronómicas utilizadas e,
obviamente, características socioeconómicas. Ao considerar-se o custo da medida de controlo
adoptada e seus possíveis efeitos indesejáveis ao ambiente e ao próprio homem, torna-se clara a
conveniência em se conhecer a real necessidade das medidas de controlo antes que sejam
adotadas. Por outro lado, ocorrem casos em que danos são causados pelos ácaros a determinadas
plantas, sem que medidas de controlo sejam tomadas. Isso ocorre principalmente nos primeiros
anos da ocorrência de uma espécie de praga em uma dada região, antes que ela, ou seus danos,
sejam adequadamente conhecidos.
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral:
Conhecer os Princípios e aplicação de métodos de controlo de pragas
Objectivos específicos:
Indicar as razões do controlo das pragas;
Descrever os métodos de controlo de pragas.
1.3. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, fiz o uso da pesquisa explorativa que teve por objectivo a
exploração de artigos bibliográficos.
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3.Método Cultural
Segundo GALLO 2002, Consiste no emprego de certas práticas culturais para o controle,
baseando-se em conhecimentos ecológicos e biológicos das pragas. Entre os mais comuns citam-
se:
Rotação de culturas: Consiste no plantio alternado, em anos sucessivos, de culturas que
não sejam hospedeiras das mesmas pragas, reduzindo, dessa forma, suas populações. É
recomendada principalmente para controlo de pragas específicas de determinadas plantas.
Aração do solo: Para destruição de larvas e pupas de insectos que normalmente se
desenvolvem no solo. O objectivo desse processo é expor insectos aos raios solares
(acção física) ou aos implementos agrícolas (acção mecânica).
Época de plantio e colheita: Para algumas pragas, as vezes uma simples antecipação ou
atraso do plantio ou colheita causa uma diminuição considerável no ataque. Ex.:
antecipação da época da colheita do milho para controlar o gorgulho, antecipação da
época plantio de algodão para controlo da lagarta-rosada.
Destruição de restos de cultura: Nesse caso, o objectivo é destruir o substrato que pode
actuar como hospedeiro intermediário de pragas como Helicoverpa zea (Bod.), que
posteriormente poderão atacar as culturas de tomate e algodão.
Cultura no limpo: A presença de mato próximo à cultura pode favorecer a infestação de
certas pragas, já que ele pode servir tanto de abrigo para os adultos como de substrato
alimentar para as fases infestantes.
Poda: Empregue em plantas perenes como meio de controlo de certas pragas, como
brocas, cochonilhas. É bastante útil em fruticultura.
Adubação e Irrigação: Nesse caso, parte-se do princípio de que uma planta equilibrada
nutricionalmente apresenta maior resistência ao ataque de praga. Da mesma forma, a
Irrigação por aspersão pode contribuir para redução da população de pequenos insectos,
como pulgões, tripés, eliminados por lavagem.
Plantio directo e outros sistemas de cultivo: O sistema de plantio directo tem sido
considerado a melhor prática conservacionista do solo nos EUA. Entretanto essa nova
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4. Métodos Físicos
Método que se baseiam no uso de fenómenos físicos visando o controlo de insectos.
Frequentemente os métodos mecânicos de controlo são incluídos junto aos métodos físicos, mas
ambos estão sendo aqui tratados independentemente. Utilização de temperatura, humidade e
radiações electromagnéticas são os principais agentes físicos de controlo com exemplos de
utilização prática (PICANÇO, 2010).
temperaturas (> 50°C) também vem sendo testado nos Estados Unidos como medida de controlo
de insectos de produtos armazenados.
a) Insectos diurnos: A manifestação da radiação solar durante o dia se faz através da cor
do Substrato. As reacções dos insectos às diferentes cores são de atractividade ou repelência, o
que permite que estas seja usadas como meio de controle. O pulgão Myzus persicae por exemplo
é repelido por radiação ultravioleta ao pousar sobre uma dada superfície como palha de arroz
sobre cobertura morta. Já os adultos de mosca branca e mosca minadora são atraídos pela cor
amarela, sendo estas cores usadas em armadilhas destinadas a capturar estes insectos.
5. Métodos Genéticos
7. Método biológico
É o controlo das pragas através de inimigos naturais. Os inimigos naturais pertencem a
cinco grupos: Predadores, parasitóides, parasitas, competidores e entomopatógenos. (PICANÇO,
2010).
7.2. Competidores
São organismos de vida livre que competem com os insectos e ácaros-praga por um
factor de sobrevivência como alimento, abrigo, território ou local de nidificação. Os principais
grupos de competidores de importância como inimigos naturais de pragas agrícolas são os da
ordem Coleóptera: Rola Bosta.
Pragas controladas: Moscas cuja fase larval acontece em fezes.
7.2.2. Predadores
Eles geralmente são maiores do que suas presas. Alguns predadores por possuírem teias
(aranhas) ou veneno (marimbondo, formigas e percevejos) conseguem alimentar-se de
indivíduos maiores do que eles. O predador consumirá diversas presas durante seu ciclo de vida.
No acto da predação eles geralmente atacam e matam a presa rapidamente. Eles normalmente
alimentam-se de vários outros insectos (generalista), consumindo preferencialmente aqueles em
maior abundância no ambiente. Por serem generalistas possuem ampla capacidade de adaptarem
à condições adversas sofrendo geralmente menos com a acção dos insecticidas aplicados nos
agrecossistemas do que os prasitóides. (PICANÇO, 2010).
7.3.2. Insectos
a) Coleóptera
Staphylinidae (Potós)
Histeridae (Besouro predador)
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7.3.3. Parasitóides
Segundo PICANÇO, 2010 Tanto os parasitóide como seu hospedeiro são insectos. Eles
parasitam o hospedeiro causando sua morte até o final do seu ciclo de vida. Os parasitóides
normalmente causam a morte do seu hospedeiro quando estes vão mudar de fase. Assim, têm-se
parasitóides de ovos, parasitóides de ninfas e larvas, pupas e adultos. Os parasitóides por
viverem no interior do corpo do hospedeiro possuem certo grau de especificidade tendo
dificuldades em condições adversar e normalmente é maior o impacto de insecticidas sobre os
parasitóides do que sobre os predadores.
a) Diptera
1) Moscas parasitóides
b) Hymenoptera (Vespas
parasitóides)
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c) Microhimenópteros parasitóides
7.3.4. Parasitas
São organismos pertencentes a vários grupos que são muito menores que o hospedeiro.
Eles controlam as pragas devido a causarem debilidade destas levando a redução de sua
reprodução, alimentação e desenvolvimento, sendo que eles geralmente não matam seu
hospedeiro. Como exemplos de parasitas pode-se citar a lombriga como parasita do homem. No
caso de insectos estes têm como parasitas alguns ácaros, nematóides e protozoários (PICANÇO,
2010).
7.3.5. Entomopatógenos
Segundo PICANÇO, 2010 Os entomopatógenos constituem microrganismos que causam
doenças aos insectos e ácaros praga levando-os a morte. Existem muitos microrganismos capaz
de causarem doenças aos insectos dentre estes os mais importantes são os fungos, bactéria e
vírus.
a) Fungos
Os fungos entomopatogênicos são os microrganismos que geralmente causam maiores
mortalidades aos insectos e ácaros-praga nos agros ecossistemas. Os insectos atacados por
fungos entomopatogênicos apresentam os sintomas de manchas escuras nas pernas, segmentos e
todo tegumento, paralisação da alimentação, o insecto tem aspecto débil e desorientado;
aparecimento de coloração esbranquiçada, após o desenvolvimento da contaminação o corpo do
insecto contaminado adquire a coloração característica do fungo que o atacou. A acção dos
fungos é altamente dependente das condições ambientais, sobretudo da temperatura e humidade.
Os fungos entomopatogênicos são os microrganismos mais generalistas atacando insectos
pertencentes a ordens diferentes.
Entre os principais fungos entomopatogênicos que exercem acção de controlo sobre
insectos e ácaros-praga nos agro ecossistemas estão:
Metarhizium anisopliae;
Beauveria bassiana;
Verticillium lecani;
Nomurae riley;
Hirsutella thompsonii;
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Aschersonia aleyrodis;
Aspergilus spp.;
Paecilomyces spp.;
Cordyceps spp.;
Entomophthora spp.; e
Sporothrix insectorum.
b) Bactérias
As infecções bacterianas nos insectos podem causar um conjunto de sintomas que podem
variar, porém, os aspectos mais frequentes e genéricos comuns são que após a ingestão do
microrganismo, se inicia produção de toxinas, o insecto perde o apetite, apresenta fezes aquosas
e em muitos casos o vómito é comum. Os insectos mortos por infecção bacteriana,
principalmente nos estágios larvais, geralmente escurecem e se tornam macios (formação de
pus). Os tecidos internos e órgãos se deterioram, sendo este processo acompanhado de mal-
cheiro e o tegumento permanece intacto.
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c) Vírus
Os vírus constituem entidades capazes de ser transmissíveis e causar doenças em
hospedeiros. De todos os grupos de microrganismos causadores de doenças em insectos, são os
mais amplamente investigados. A infecção por vírus geralmente ocorre pela ingestão de
partículas virais, podendo eventualmente ser pelo canibalismo de insectos. Após a ingestão das
partículas virais, o período entre a infecção até a morte do insecto depende de vários factores que
são: idade da larva, temperatura ambiente, virulência, dosagens ingeridas e aspectos nutricionais
do insecto hospedeiro.
Após a ingestão, a infecção ocorre geralmente pelo intestino.
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9. Método Químico
Segundo PICANÇO, 2010 Para emprego do controle químico devem ser realizadas
amostragens da intensidade de ataque das pragas à cultura e, este só deve ser empregado quando
a densidade das pragas for igual ou superior aos níveis de controlo. No emprego de controlo
químico de pragas de fruteiras, alguns aspectos são importantes como: selectividade de
insecticidas, rotação de produtos, uso de espalhante adesivo na calda, emprego de equipamento
de proteção individual pelos aplicadores, descarte correcto de embalagens, armazenamento
adequado dos produtos, prevenção e cuidados para se evitar intoxicações e treinamento dos
aplicadores.
Para o insecticida ou acaricida a ser utilizado em determinada praga em uma cultura ele
deve ser registado nos órgãos competentes para este fim e seguirem critérios técnicos e
económicos. Critérios técnicos a serem adoptados na escolha dos insecticidas para controlo de
determinada praga em uma cultura são necessários. Entre eles:
a) Órgão da planta atacado pelo insecto ou ácaro
Figura 5. Representação da translocação dos insecticidas e acaricidas sistémicos em função do local de aplicação.
b) Aparelho bucal da praga
Basicamente os ácaros e insectos possuem aparelho bucal mastigador e sugador. As
pragas sugadoras sucionam seiva, já as pragas mastigadoras se alimentam dos tecidos que
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Usado em pulverização, barato, sem necessidade de agitação e não entope nem desgasta
bicos; tem de ser pesado a campo, o que é difícil.
Concentrado emulsionável (CE): líquido, pré-mistura
(i.a. + solvente) + adjuvante (agente emulsionante, estabilizadores, etc.) = emulsão
leitosa
Mais estável que suspensão e cara (> PM)
Aplicação em pulverização, com melhor penetração na planta e menor perda por
lixiviação
Suspensão concentrada (SC): antigo “flowable”; líquida, pré-mistura
PM suspenso em água + adjuvante para aumentar estabilidade
No armazenamento pode sedimentar e não ressuspender mais
Melhorou muito e está se popularizando entre herbicidas e fungicidas
Soluções concentradas: líquida, pronto uso
i.a. + solvente
exemplos: - Ultra baixo volume (UBV): para aplicações aéreas e terrestres
Eletrodinâmica (ED): para aplicações em aparelho Electrodin (gera campo
electrostático possibilitando maior aderência do insecticida às folhas, com menor deriva)
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Constatação
No entanto, São consideradas pragas organismos que reduzem a produção das culturas ao
atacá-las, serem transmissores de doenças (principalmente viroses) e reduzirem a qualidade dos
produtos agrícolas. A Selecção dos métodos de controlo dessas pragas, deve basear-se em
parâmetros técnicos (eficácia), económicos (maior lucro), ecotoxicológicos (preservação do
ambiente e da saúde humana) e sociológicos (adaptáveis ao usuário). Já para o controlo das
pragas é necessário fazer-se amostragens, essas são realizadas para verificar-se o nível das
populações de pragas e dos inimigos naturais nas lavouras. A amostragem deve ser
representativa da realidade, barata, rápida (deve-se gastar no máximo uma hora/talhão), de fácil
obtenção (o agricultor deve executá-la facilmente) e barata (não deve representar aumento
significativo no custo de produção). Para geração de planos de amostragem é necessários estudos
intensos em campos de cultivo (lavouras comerciais) para se obter a forma mais adequada de
amostragem. A amostragem deve ser realizada com maior frequência em períodos de maior
incidência das pragas e de maior susceptibilidade da cultura. Geralmente em culturas anuais,
hortaliças e ornamentais as amostragens são realizadas semanalmente. Já em culturas perenes as
amostragens são realizadas quinzenalmente em períodos de maior incidência da praga e
mensalmente em períodos de menor incidência para o seu controlo.
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Referências bibliográficas
1. GALLO, D; O. et al. Entomologia agrÌcola. Piracicaba, Universidade São Paulo Escola
Superior de Agricultura ʺ Luiz de Queirosʺ FEALQ, 2002.
2. PICANÇO, M; C. Manejo integrado de pragas. Viçosa, Universidade Federal de Viçosa,
MG - 2010