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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

TRABALHO ESTÁGIO EM ATIVIDADES


FARMACÊUTICAS

Ana Carolina Herrera RA F07HII-2

SÃO PAULO
2023
Ana Carolina Silva Herrera

Trabalho Estágio Obrigatório


Atividades Farmacêuticas 8º Semestre

Trabalho apresentado à Universidade


Paulista, como parte das exigências
do curso de Farmácia, orientado pela
Profa Dra.Helen Dutra Leite Polidori

SÃO PAULO
2023
Parte 1

Atualmente, a OMS preconiza que o tratamento da Hepatite C esteja disponível


para todos os indivíduos com diagnóstico de infecção pelo HCV, independentemente do
estágio da doença, utilizando preferencialmente medicamentos classificados como
pangenotípicos. No escopo das alternativas terapêuticas incorporadas ao SUS, os
esquemas pangenotípicos passíveis de oferta respeitam as indicações de acordo com a
presença de cirrose idade e peso dos pacientes (OFÍCIO CIRCULAR nº6 de 2022
CGAHV/DCCI/SVS/MS)
Você é o (a) farmacêutico (a) que medicamento (s) a serem adquiridos.
Pesquise no boletim epidemiológico mais recente, disponibilizado pelo
ministério da saúde o número de indivíduos confirmados com Hepatite C no seu
estado:
Segundo os dados disponibilizados pelo Boletim Epidemiológicos de Hepatites
virais, no Sudeste o número de casos notificados de hepatite C é de 163354, sendo
125405 casos confirmados de hepatite C no estado de São Paulo.

Utilizando o Ofício Circular nº6 de 2022 e o princípio de custo minimização,


selecione o (s) medicamentos (s) a serem adquiridos para tratar:
Pacientes com doença renal crônica grave (depuração de creatinina inferior a
30mL/min), pediátricos (entre 12 e 17 anos e com peso maior ou igual a 30kg para o uso
de velpatasvir/sofosbuvir) ou adultos (maior ou igual a 18 anos), sem tratamento prévio
com antivirais de ação direta (DDA), sem cirrose, com cirrose child-A, ou child-B, ou child-
C:
Sem cirrose Cirrose Child-A Cirrose Child B ou C

Velpatasvir/sofosbuvir Velpatasvir/sofosbuvir Velpatasvir/sofosbuvi


Indicaçã por 12 semanas por 12 semanas r por 24 semanas
o Ou Ou Ou
Glecaprevir/pibrentasvi Glecaprevir/pibrentasvi Velpatasvir/sofosbuvi
r por 8 semanas r por 12 semanas r +ribavirina por 12
semanas

Fonte: Própria (2023).


Condição Tratamento Tempo de Cálculo do
medicamentoso tratamento custo

Sem cirrose Velpatasvir/sofosbuvir 12 semanas 1 comp. ao dia


84 dias =84 cp
R$7.308

Sem cirrose Glecaprevir/pibrentasvir 8 semanas 3 comp. ao dia


56 dias =168 cp
R$20.550

Com cirrose 3 comp. ao dia


Child-A Glecaprevir/pibrentasvir 12 semanas =252 cp
84 dias R$30.825

Com cirrose 12 semanas 1 comp. ao


Child-A Velpatasvir/sofosbuvir 84 dias dia=84 cp
R$7.308

Com Child-B 24 semanas 1 comp. ao


ou C Velpatasvir/sofosbuvir 168 dias dia=168 cp
R$14.616

1 comp. ao
Velpatasvir/sofosbuvir dia= 84 cp
R$7.308
Com Child-B 12 semanas
ou C + Ribavirina 84 dias 2 comp. ao
dia= 168 cp.
R$980

Total R$8.288

Fonte: Própria (2023).


Supondo que 20% dos pacientes infectados com vírus da hepatite C (HCV) se
enquadrem na situação indicada anteriormente e, destes 20%, 65% não apresentam
cirrose, 25% apresentam cirrose child-A e 10% apresentam cirrose child-B ou child-C.
Calcular e detalhar o impacto orçamentário para o estado em que reside:

Número de pacientes infectados pelo HVC em São Paulo:


3934 x 20 = 78.680 / 100 = 786,68

Sem cirrose:
65 x 786,68 = 51.142 / 100 = 511,42 x 30.825 reais = R$ 15.764.521,50

Cirrose Child-A:
25 x 786,68 = 19.667 / 100 = 196,67 x 41.100 reais = R$ 8.084.370,00

Cirrose Child-B ou C:
10 x 786,68 = 7.866,8 / 100 = 78,668 x R$27.846,00 reais = R$ 2.190.923

Impacto orçamentário:
R$15.764.521 + R$8.084.370 + R$2.190.923 = R$26.039.814

Para a farmacoterapia selecionada de acordo com o critério de custo-


minimização, apontar vantagens ou desvantagens do tratamento selecionado em relação
ao não escolhido:
A escolha de uma farmacoterapia deve ser pensada e planejada para cada
indivíduo levando em consideração o seu custo, sua eficácia e a adesão ao tratamento
visando bons resultados terapêuticos. O uso do Velpatasvir/sofosbuvir é indicado para o
tratamento da infecção viral crónica (de longa duração) do fígado causada pelo vírus da
hepatite C em doentes com idade igual ou superior a 12 anos ou com peso igual ou
superior a 30 kg. Sofosbuvir/velpatasvir é um esquema simplificado que pode ser
prescrito sem genotipagem para o tratamento de curto prazo da hepatite C com baixo
risco de eventos adversos. Em comparação aos outros tratamentos, a vantagem do uso
do Sofosbuvir/velpatasvir é o custo benefício.
O tratamento com Glecaprevir/pibrentasvir possui a desvantagem de ter o custo
maior e possui uma maior porcentagem de efeitos colaterais em comparação as outras
terapias, mais de 5% dos pacientes ao usarem esse medicamento tiveram náuseas,
perda ou diminuição da força física e dores de cabeça, alguns pacientes também
apresentaram prurido, dores no corpo e fadiga. Este é um medicamento que possui uma
meia-vida maior, o que pode ser um problema para certos pacientes caso haja alguma
reação alérgica. Além disso, há contraindicações do uso deste medicamento com o uso
conjunto de sinvastatina, atazanavir, rifampicina, fenitoína e bromazepam.
Imagine que você atenda um paciente na seguinte situação: paciente portador de
Hepatite C, maior de 18 anos, tratado previamente com antivirais de ação direta (DAA),
com cirrose Child-A e depuração de creatinina (25mL/min).
Pesquisar o(s) medicamento(s) em questão e orientar sobre:

Medicamento:
Glecaprevir Pibrentasvir

Quando iniciar o tratamento:


Infecção cronica pelo vírus da Hepatite C de 1 a 6 genotipos em individuos sem
cirrose e coim cirrose compensada.

Tempo de tratamento:
Varia de acordo com o genotipo, sendo no máximo 16 semanas.

Horário de administração:
Durante as refeições.
Possíveis esquecimentos:
Se caso o paciente esqueceu de administrar a dose com menos de 18 horas após
a sua dose normal, tomar a dose esquecida com alimentos assim que possível. A próxima
dose deve ser tomada normalmente no seu horário habitual.
Não administrar a dose se tiverem passado mais de 18 horas desde a sua dose
normal. A próxima dose deve ser tomada no horário habitual. (ABBVIE, 2019).

Interações medicamentosas:
A administração de glecaprevir/pibrentasvir com outras drogas pode aumentar ou
diminuir o efeito de ambas as drogas, apresentando riscos aos pacientes. Converse com
seu médico para avaliar quais medicamentos você pode ou não tomar com
glecaprevir/pibrentasvir.
Segue alguns medicamentos que seu médico deve avaliar em relação à
necessidade de acompanhamento dos efeitos esperados e/ou ajustes de dose: Digoxina;
Etexilato de Dabigatrana; Carbamazepina; Medicamentos contendo etinilestradiol, como
contraceptivos orais; Erva de São João (Hypericum perforatum); darunavir, lopinavir,
ritonavir, efavirenz; Pravastatina, rosuvastatina, atorvastatina, lovastatina, sinvastatina;
ciclosporina; Antagonistas da vitamina K (anticoagulantes). (ABBVIE, 2019).

Efeitos colaterais:
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, fadiga e prurido.

Quando deve contatar o médico/equipe de saúde:


Se ingerir acidentalmente mais do que a dose recomendada, deve contactar
o seu médico imediatamente ou dirija-se à sala de emergência médica mais
próxima o mais rapidamente possível. Mantenha as bulas e embalagens dos
medicamentos com você para que os medicamentos que você toma
podem ser facilmente identificados.
Este produto é um medicamento novo, embora estudos tenham mostrado sua
eficácia e segurança aceitável, incidentes podem ocorrer mesmo quando indicado e
usado corretamente eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso,
informe o seu médico ou dentista. (ABBVIE, 2019).

Como proceder ao finalizar o tratamento:


O paciente deve retornar ao médico para que o mesmo o avalie e determine se
ele esta curado da hepatite C. Caso o paciente esteja curado, ainda deve realizar um
acompanhamento médico para acompanhamento da saúde do fígado e evitar possíveis
problemas.
Parte 2

A tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública mundial.


Estima-se que em 2020, no mundo, cerca de 9,9 milhões de pessoas
desenvolveram TB e que houve 1,3 milhão de óbitos entre pessoas sem a infecção pelo
HIV.
Em 2021, o Brasil registrou 68.271 casos novos de TB, comum coeficiente de
incidência de 32 casos por 100 mil habitantes.
Dada a importância da ação de todos os profissionais de saúde em prol da erra
dicação da tuberculose no Brasil e no mundo, solicita se que pesquise em unidades de
atenção básica/primária ou unidades de atenção secundária de seu município como é
realizado o fluxo de atendimento para controle da tuberculose.
Sua pesquisa deve incluir:

Como é realizado a detecção dos casos (inclui busca ativa)?


A detecção dos casos de tuberculose nas unidades de atenção básica de saúde
(UBS) inclui busca ativa, sendo realizada através da coleta de dados do paciente,
identificando os sintomas respiratórios em casa e na comunidade. Pode seguir os
seguintes passos: conduzir e encaminhar contatos para UBS para consulta, diagnóstico
e tratamento conforme necessário, encaminhar ou relatar um caso suspeito à equipe,
orientar a coleta e drenagem de escarro de sintomas respiratórios.

Como é realizado o diagnóstico?


O diagnóstico de Tuberculose pode ser realizado através do exame microscópico
direto (baciloscopia direta), cultura para micobactéria com identificação de espécie, teste
de sensibilidade antimicrobiana, teste rápido para tuberculose (TR-TB) e radiografia de
tórax. (BRASIL. Ministério da saúde.)

Como é realizada a notificação de casos a vigilância epidemiológica?


O Ministério da Saúde possui o Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan), principal fonte de dados do sistema de informação epidemiológica da
tuberculose nas esferas federal, estadual e municipal, para o qual devem ser enviadas
as notificações. Estes são preenchidos no Distrito de Higiene ou na Vigilância
Epidemiológica (VE) de cada município, de onde são encaminhados para as secretarias
estaduais de saúde.

O tratamento é diretamente observado ou é autoadministrado?


O paciente recebe tratamento de tuberculose diretamente observado na unidade
de saúde mais próxima de sua casa. Se o medicamento é administrado em casa, em
unidade de saúde ou no trabalho, com auxílio de profissional de saúde (enfermeiro,
técnico e auxiliar de enfermagem, agente comunitário de saúde).

Quais são os tratamentos disponíveis?


O tratamento é feito de acordo com as instruções do médico de acordo com o
esquema recomendado pelo Ministério da Saúde com 4 medicamentos, são eles a
rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, durante 6 meses. O SUS oferece
tratamento gratuito. O paciente deve ser instruído a fazer o tratamento de forma correta
e rigorosa, caso contrário a doença pode se tornar resistente aos medicamentos e se
espalhar para outros órgãos e sistemas do corpo.

Como se procede em caso de abandono de tratamento?


O tratamento é interrompido quando um paciente permanece ausente por mais de
60 dias a partir da data da última consulta ou 30 ou mais dias após a interrupção da
medicação. Os pacientes que retornam ao serviço após abandono do tratamento devem
ter sua doença confirmada por nova investigação diagnóstica por bacterioscopia e devem
solicitar cultura e teste de sensibilidade (TS). Além disso, o programa básico começa do
zero imediatamente, após a coleta dos exames, até o resultado da cultura e TS. Nos
casos de resistência à testagem, deve ser feito o encaminhamento para um serviço de
referência no tratamento da TB para alteração do protocolo. Quanto mais cedo ocorrer a
interrupção do tratamento e quanto mais tempo durar, mais significativo será o impacto
da interrupção no tratamento e mais consideração deve ser dada ao reinício do
tratamento desde o início.
Quando o paciente retornar à unidade médica e a interrupção do tratamento for
inferior a 30 dias, não constitui desistência. Nesses casos, o programa deve ser
reintroduzido do ponto de interrupção sem a solicitação de testes culturais e de
sensibilidade. É importante orientar sobre a importância da adesão ao tratamento,
avaliando a vulnerabilidade e os fatores que levam ao abandono. O tratamento
diretamente observado (DOT) deve ser encorajado para todos os pacientes que estão
em risco ou que abandonaram o tratamento.

Condutas em caso de intolerância à medicação ou resistência aos fármacos


padrões.
Nos casos em que o esquema básico não pode ser utilizado devido à intolerância
a duas ou mais drogas, o esquema MDR-TB está indicado.

Como é realizado o controle dos contatos


As atividades de controle de exposição devem ser consideradas como
ferramentas importantes para prevenção e diagnóstico precoce de casos de doenças
ativas na população e pode ser priorizada por meio de programas de controle da TB
(OMS, 2008). O controle da exposição deve ser essencialmente realizado pela atenção
primária. Os serviços devem ser estruturados para otimizar essa prática, que tem grande
impacto no controle da TB. Em serviços onde já existem controles de exposição, esforços
adicionais devem ser feitos projetado para ampliar o atendimento a pessoas
assintomáticas, estabelecer e tratar infecção latente (quimioprevenção secundária)
quando indicado. Em alguns casos, as unidades de saúde devem não apenas garantir o
acesso à isoniazida, mas também criar e acompanhar adequadamente as condições
operacionais desses indivíduos, incluindo efeitos adversos, monitoramento de
inadimplentes, etc.

Medidas que o serviço de saúde adota para reduzir a transmissão do M


tuberculosis
Há 3 formas de prevenção contra a tuberculose, sendo a principal a vacinação
disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina BCG, que
deve ser administrada imediatamente após o nascimento, ou até antes dos 5 anos de
idade. As outras formas de prevenção são a quimioprevenção e medidas para garantir a
biossegurança no cuidado de pacientes com tuberculose.

Após levantar e descrever todas as informações requisitadas, elabore um


fluxograma para o controle da tuberculose em seu município.

Busca ativa

O profissional deverá
questionar sobre a presença e
a duração de tosse

Para os SR
Realizar exame
de escarro

Tuberculose descartada Tuberculose confirmada


(TRM eou BK negativo (TRM e ou BK positiva
no escarro) no escarro)

Continuar Notificar caso TBWEB e


iniciar tratamento
investigando outras
(fluxo da unidade)
possíveis causas
Parte 3

A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes


abordagens de prevenção aplicadas em múltiplos níveis para responder a necessidades
específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de
transmissão do HIV.
Solicita-se que desenvolva um projeto para ampliação e melhoria de ações
envolvendo a prevenção combinada que poderiam ser executadas para promoção da
saúde, ou seja, neste caso, para diminuir o número de pessoas infectadas pelo HIV. No
seu relatório deverão constar:
•As ações propostas (ao menos três) e como elas podem atuar para evitar a
transmissibilidade do vírus.
•A população alvo para estas ações.
•Como executar as melhorias, ou seja, aumentar o alcance das metas. Por
exemplo, vamos supor que foram escolhidas as ações de prevenção combinada uso de
preservativos, adesão à terapia antirretroviral e profilaxia pré exposição, Como aumentar
o uso de preservativos? Como aumentar a adesão à TARV? Como proporcionar mais
acesso à PrEP? Solicita se que sejam apontadas para cada ação preventiva, ao menos,
duas medidas que permitam alcançar a meta.
•Quais categorias profissionais devem ou podem estar envolvidas e sua
importância para se atingir o objetivo.
•Se suas propostas irão gerar aumento de custos ao município.

As estratégias de prevenção que surgiram como ferramentas complementares no


combate à epidemia do HIV, ampliaram as opções individuais de prevenção viral e
fornecendo alternativas mais válidas cientificamente. A prevenção combinada inclui o uso
de preservativos externos ou internos, géis lubrificantes, diagnóstico e tratamento de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), teste de HIV, sífilis e hepatites virais B e C,
pré-exposição ao HIV pós-exposição profilaxia (PrEP e PEP, respectivamente),
imunizações contra o HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical do HIV, sífilis
e hepatite B, terapia antirretroviral (TARV) e redução de danos para todas as PVHA. A
população alvo para essas ações são os adolescentes e as populações vulneráveis ao
HIV.
O uso de antirretrovirais permite que as pessoas que vivem com HIV/AIDS
alcancem a chamada "carga viral indetectável". Evidências científicas também mostram
que, além de melhorias significativas na qualidade de vida, pessoas vivendo com HIV
com carga viral indetectável não transmitem o HIV se mantiverem carga viral indetectável
por pelo menos seis meses.
Os preservativos são a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente
transmissíveis (como HIV, certos tipos de hepatite, sífilis) e prevenir a gravidez
indesejada. O preservativo interno (feminino) também pode ser usado para prevenir HIV,
hepatite viral e outras infecções sexualmente transmissíveis. Como a seleção externa
(masculina), também protege contra a gravidez indesejada. Por permanecer na cavidade
vaginal ou anal, a camisinha interna não deve ser usada ao mesmo tempo que a externa.
A vacina contra hepatite B é muito eficaz, mas são necessárias três doses para
garantir a proteção. Disponível nos serviços de saúde; atualmente não há vacina contra
a hepatite C. Também é importante manter os adolescentes atualizados com a vacina
contra o HPV.
Nesse processo, a equipe médica composta por médicos, enfermeiros, psicólogos
e assistentes sociais é fundamental para garantir o atendimento adequado às pessoas
que vivem com HIV e às mais vulneráveis à infecção pelo HIV. As equipes de educação
e comunicação devem desenvolver e implementar campanhas de conscientização e
divulgação de medidas preventivas. Trabalhadores comunitários de saúde e
organizações da sociedade civil, que podem ajudar a informar a ação e mobilizar as
populações-alvo. Ampliar e aprimorar as ações preventivas conjuntas certamente
acarretará custos adicionais para o município de São Paulo. É preciso fazer uma grande
análise dos recursos necessários para implementar cada ação proposta e buscar fontes
de financiamento adequadas, como recursos próprios dos municípios e parcerias com
organizações da sociedade civil e setor privado. É preciso ressaltar que investir na
prevenção combinada é fundamental para reduzir o número de pessoas vivendo com
HIV e garantir a saúde da população paulista.
REFERÊNCIAS

ABBVIE. MAVIRET® glecaprevir/pibrentasvir. Disponível em:


https://gastro.paginas.ufsc.br/files/2015/08/Maviret-VP-BULA-Glecaprevir-
pibrentasvir.pdf. Acesso em: 22 Maio 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Luta contra Hepatites Virais: Ministério da Saúde lança
campanha de conscientização E novo boletim epidemiológico, 2022. Disponível em:
https://aps.saude.gov.br/noticia/18216#:~:text=Os%20óbitos%20por%20hepatite%20C,
representaram%20queda%20nos%20últimos%20anos. Acesso em: 22 Maio 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância e Saúde. Hepatites Virais, 2022.


Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-
de-hepatites-virais-2022-numero-especial. Acesso em: 23 Maio 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, SESA.


Doenças Crônicas (IST, HIV, TB), Tuberculose. Disponível em:
https://saude.es.gov.br/neve-
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OFÍCIO No3212/2019/CGAHV/.DCCI/SVS/MS — Departamento de HIV/Aids,


Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, 2019. Disponível
em: <https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-
conteudo/copy_of_portarias/2019/oficio_no_3212-2019-cgahv-dcci-svs- ms.pdf/view>.
Acesso em: 22 Maio 2023.

OFÍCIO CONJUNTO No6/2022/CGDR/.DCCI/SVS/MS — Departamento de HIV/Aids,


Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Disponível em:
<https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de- conteudo/notas-informativas/2022/sei_ms-
0029820255-oficio-conjunto.pdf/view>. Acesso em: 23 Maio 2023.

Prefeitura do Município de São Paulo. Busca ativa de sintomático respiratório SR, 2022.
Secretaria Municipal de Saúde. Disponível em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Nota_Informativa_Sint%20R
esp%20PMCT%202022.pdf. Acesso em: 01 Junho 2023.

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