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Trabalho de Conclusão de Curso

Unidade Temática sobre a Dengue como complemento na


Educação

Cristina Maria da Costa


Curso de Ciências Biológicas

Belo Horizonte – MG
2010
Cristina Maria da Costa

Trabalho de Conclusão de Curso


Unidade Temática sobre a Dengue como complemento na
Educação

Trabalho de conclusão de curso apresentado junto ao Curso de


Ciências Biológicas do Centro Universitário Metodista Izabela
Hendrix, como requisito parcial para obtenção do titulo de
licenciado no curso de Ciências Biológicas.

Orientador: Prof. Fábio Augusto Rodrigues e Silva

Belo Horizonte – MG.


2010
Agradecimentos

Agradeço á minha família pelo apoio e incentivo para que eu não desistisse
desta empreitada, sendo por isso uma conquista esta conclusão de artigo.
Agradeço aos professores(as) do Izabela Hendrix por me ensinar não
somente ser uma educadora, mais ser uma pessoa com uma visão de Educadora.
E agradeço ao meu orientador Fábio Augusto, pela paciência, dedicação e
orientação, sendo através destes quesitos que surgiu a produção deste artigo.
RESUMO

Apresentar uma atividade didática como ferramenta na aprendizagem é a proposta


deste artigo, que traz a Dengue como tema para educação em saúde de alunos do
Ensino Médio. Esse material didático possui atividades que demonstram como
podem ser utilizados conteúdos atuais buscando aumentar o conhecimento desta
geração sobre uma das principais epidemias que assolam a população brasileira.

Palavras-chave: Dengue, atividade didática, Educação em Saúde.


INTRODUÇÃO

O que é a Dengue? “ Eu ouvi dizer...” algumas pessoas começam sua frase


assim. Mas falar, ouvir e saber é uma questão de interpretação e saber mesmo as
informações necessárias para que não ocorra a proliferação desta doença é uma
questão de conscientização. E algumas respondem: É um mosquito que pica e
assim você fica doente. Não sabem como ocorre à transmissão e nem sobre seu
vetor. Que este mosquito na verdade transmite o vírus ao sugar o sangue, sendo o
transmissor da doença e ele é infectado ao picar uma pessoa doente. (Donalísio e
Glasser, 2002).
A proposta deste artigo é apresentar uma proposta de atividade didática que
trabalhe com os alunos do ensino médio como é o ciclo do mosquito e como ocorre
sua transmissão. Esse material deve ser um recurso para o professor, pois as
escolas são espaços de divulgação de informação e através dos alunos podemos
trabalhar com a comunidade a dificuldade de combater a Dengue.
A doença é causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus da
dengue, denominados DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, tem como principal vetor
urbano, mosquitos da espécie Aedes aegypti (Brasil, 2009). O mosquito Aedes
aegypti e o Aedes albopictus( vetor na Ásia) são insetos hematófagos e são vetores
que causam a disseminação dessa doença, mas somente a fêmea pica porque
precisa do sangue para formar os ovos, tendo o estágio de larva e pupa, após
eclodir o seu ovo(Brasil, 2010). A febre dura de três a oito dias, e podem aparecer
pequenas petéquias vermelhas em algumas regiões do corpo, como as pernas e
axilas. Na maioria das vezes, o doente demora uma semana para ficar bom. Porém,
o cansaço e a falta de apetite podem demorar até quinze dias para sumir e a
recuperação costuma ser total (Brasil, 2009).
Algumas pessoas são assintomáticas, ou seja, podem ter a doença, mas não
manifestar todos os sintomas. Cuida como se fosse uma gripe forte, por isto, a
dificuldade de obtenção do número de casos exatos de pessoas que tiveram a
dengue, pois não é notificada. (Donalísio e Glasser, 2002).
Determinados fatores como desmatamento, a ocupação desordenada da
população, a destinação inadequada do lixo, afetaram o ambiente natural do
mosquito. O Aedes aegypti é um mosquito cosmopolita. Foi introduzido no Brasil no
período colonial, com o tráfego dos escravos. Passou a ocupar a zona urbana e
deixou de ser específico de área de mata, porque encontrou um lugar propício para
proliferação e sendo que a sua capacidade reprodutiva é bem alta, pois os ovos são
resistentes à dissecação. No período das chuvas (novembro até final de abril) as
larvas eclodem e crescem devido ás condições ideais em que se encontra (Donalísio
e Glasser, 2002).
O Aedes aegypti é um vetor extremamente adaptável às condições
ambientais do domicílio e peridomicílio e, mesmo com a utilização de controle
químico sistemático nos criadouros potenciais das larvas do mosquito, tem sido
impossível reduzir a infestação a níveis próximos de zero. Entre 1996 e 2001 foram
notificados à vigilância epidemiológica do município de Belo Horizonte 105.603
casos suspeitos de dengue, sendo confirmados 95.819 (90,7%) casos por critério
laboratorial ou vínculo epidemiológico. Em 1998, a taxa de incidência anual
ultrapassou 4.000 casos por 100 mil habitantes, sendo seguida com uma queda
brusca nos dois anos seguintes (13,7 e 10,5 casos por 100 mil para os anos de 1999
e 2000, respectivamente) e nova elevação em 2001 (193,4 casos por 100 mil)
(Corrêa et al. 2005).
Diante destas informações, torna-se necessário a participação da população
no combate a esta epidemia. Mas como promover esta participação? Uma das
alternativas consiste em campanhas educativas que possibilitem a compreensão da
questão em si e a necessidade de todos acabarem com este vetor da dengue. E
também levando para os alunos a conscientização de como podemos acabar com
este problema trabalhando temas relacionados à Educação em Saúde nas escolas
(Busquets et al., 2003).

OBJETIVO

Dessa forma, visando levar para estes educadores um material que contenha
um recurso para norteá-los, é que se propôs este trabalho, uma atividade didática
abordando o tema Dengue, suas causas, suas conseqüências e o avanços no
estudo sobre essa doença. Esse material constitui um recurso para os profissionais
da educação, como complementação em sua aula, tendo uma série de temas e
atividades que levem os alunos a buscar informações referentes ao que for solicitado
e a se tornarem agentes ativos da aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO

Educação em Saúde e a melhoria da qualidade de vida

A dengue veio para o Brasil e aqui encontrou um local adequado para sua
proliferação devido à falta de urbanização adequada e pessoas sem conhecimento
de que o cuidado com a limpeza de seus quintais e de lotes vagos pode
proporcionar locais onde a fêmea do mosquito encontra um ambiente propicio para o
desenvolvimento de seus ovos e larvas. (Pena, 2003). Então, como modificar o
pensamento das pessoas para que adotem práticas que diminuam os criadouros
destes insetos?
Uma primeira iniciativa consistiu em campanhas de limpeza nos quintais
alertando a população dos cuidados a serem tomados para que o mosquito não
proliferasse, retirando todo material que pudesse acumular a água de chuva. Depois,
com agentes sanitários que instruídos por profissionais visitam as casas na
comunidade levando panfletos( Brassolatti e Andrade, 2002) e demonstrando de
qual maneira deveria ser feito à retirada da água e de que locais. Mesmo assim a
dengue se espalhou por todo o Brasil o que demonstra que estas campanhas não
são suficientes para resolver o problema (Tauil, 2001). Neste contexto, a Educação em
Saúde é uma das opções encontradas, já existentes no currículo escolar, como
forma de levar mais informações aos pais dos alunos.
A inclusão da Educação em Saúde no currículo da rede escolar tem como
objetivo inserir o cuidado com o meio ambiente, organizando temas específicos
como a Dengue, por exemplo. Esta é uma medida preventiva primária a ser
desenvolvida como saúde geral, para proteção específica do homem contra agentes
patológicos ou de agentes do meio ambiente (Buss, 2000).
A Educação em Saúde abrange um campo amplo no qual possui diversas
concepções das áreas da educação quanto da saúde, possuindo diferentes
compreensões por parte da sociedade (Brassolatti e Andrade, 2002). Desta maneira,
ao conceito de Educação em Saúde está vinculada em promoção da saúde, que
engloba toda a população no contexto de vida e não apenas das pessoas sob risco
de adoecer (Schall e Struchiner, 1999).
Considerar a Educação em Saúde como disciplina significa atuar no
conhecimento das pessoas, onde elas desenvolvam juízo crítico e atuem em suas
vidas com intervenções sobre o ambiente com o qual interagem e condições
adequadas para sua existência ( Brasil, 2010).
Na prática, a Educação em Saúde constitui apenas uma fração das atividades
técnicas voltadas para a saúde, prendendo-se especificamente à habilidade de
organizar logicamente o componente educativo de programas que se desenvolvem
em quatro diferentes ambientes: a escola, o local de trabalho, o ambiente clínico, em
seus diferentes níveis de atuação, e a comunidade, compreendida aqui como
contendo populações-alvo que não se encontram normalmente nas três outras
dimensões (Candeias, 1997).

Descrição e Apresentação da atividade didática

A atividade apresentada foi inspirada nos modelos que se identificam como


Unidade Temática. A Unidade Temática é uma forma flexível de material didático e,
por isso mais fácil de adaptar aos diversos contextos escolares em que o professor
pretenda utilizá-la (Santos, 2007).
A Unidade Temática pode ser desenvolvida destacando a área de interesse,
dando assim ênfase nos conceito a serem estudados e buscando abordar temas
curriculares de forma contextualizada. Ela deve ter tópicos necessários que garanta
uma flexibilidade no atendimento ao aluno de diferentes situações analisadas, e ao
mesmo tempo, deve possuir temas com objetivos teóricos integrando todas as
atividades envolvidas na unidade temática ( Santos, 2007).
A atividade didática (ANEXO 1) proposta contém textos e exercícios que
abordam, principalmente, as características da doença e do vetor da dengue, como
se dá a proliferação do vetor no meio ambiente, explicitando fatores que influenciam
nesta propagação. Ela aborda o aumento da temperatura da Terra que contribui
para o seu desenvolvimento e proliferação. Além disso, oferece informação do
estágio do mosquito Aedes aegypti; sobre a vacina, ainda em pesquisa, e também
dados relativos à Educação em Saúde, pois faz uma análise entre o Meio Ambiente
e a forma da dispersão do vírus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho apresenta uma atividade didática como uma complementação


na Educação em Saúde sobre a Dengue e seu desenvolvimento trouxe
questionamentos do quanto às pessoas sabem sobre este assunto Dengue. As
respostas foram encontradas, mas não foram totalmente explicadas. Porque apesar
das informações veiculadas por escolas e mídias como televisão, rádio e internet,
ainda esta proliferação do mosquito e do vírus da Dengue continua seu crescimento
cada dia que passa?
Espera-se que esta atividade seja um guia no combate e na divulgação sobre
a dengue, que esta possa orientar e, quem sabe, o material produzido seja
aproveitado nas salas de aula. Destaca-se que para melhor compreensão deste
material é necessária a continuação de abordagens que facilitem na divulgação para
a comunidade sobre os fatores de risco que a Dengue traz a saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASSOLATTI, Rejane Cristina; ANDRADE, Carlos Fernando S. Avaliação de uma


intervenção educativa na prevenção da dengue. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7,
n.2, p.243-251, 2002.

BUSQUETS, Maria Dolors,; CAINZOS, Manoel; FERNÁNDEZ, Tereza; LEAL,


Aurora; MORENO, Montserrat; SASTRE, Genoveva. Temas Transversais em
Educação. 6.ed. São Paulo: Editora Ática, 2003. 61-68 p.

BUSS, Paulo Marchiori. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde
Coletiva. Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2000.

CANDEIAS, Nelly Martins Ferreira. Conceitos de educação e de promoção em


saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais. Revista de Saúde
Pública. São Paulo, v. 31, n. 2, abr. 1997.

Conferência Nacional de Saúde On-Line. Educação em Saúde Histórico,


Conceitos e Propostas. Disponível em < http://www.datasus.gov.br/cns> acesso em
17/11/09.

CORRÊA, Paulo Roberto Lopes; FRANÇA, Elisabeth; BOGUTCHI, Tânia Fernandes.


Infestação pelo Aedes aegypti e ocorrência a dengue em Belo Horizonte, Minas
Gerais. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n.1, 2005.

DONALÍSIO, Maria Rita; GLASSER, Carmem Moreno. Vigilância entomológica e


controle de vetores do dengue. Revista Brasileira de Epidemiologia. São Paulo, v. 5,
n.3, dez. 2002.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Disponível em


<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/default.cfm > acesso em 03/11/2009.

PENA, Maria Lucia F. Um desafio para a saúde pública brasileira: o controle do


dengue. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 19, n.1, jan. - fev. 2003.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Brasil, 2010.


Disponível em < http://new.paho.org/bra/index.php > acesso em 01/05/2010.

SANTOS, Flávia Maria Teixeira dos. Unidades Temáticas - Produção de Material


Didático por Professores em Formação Inicial. Experiências em Ensino de
Ciências. Faculdade de Educação de Ciências UFRGS, v. 2, n. 1, p. 01-11, 2007.

SCHALL, Virgínia T.; STRUCHINER, Miriam. Educação em saúde: novas


perspectivas. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 15 suppl. 2, 1999.

TAUIL, Pedro Luiz. Urbanização e ecologia do dengue. Cadernos de Saúde


Pública. Rio de Janeiro, v. 17, suppl. 2001.
ANEXO 1

I. Introdução

Quem sou eu? Eu sou a fêmea do


mosquito Aedes aegypti, mais conhecida como
mosquito da dengue. Minha história começou há
muito tempo quando eu vivia nas matas e lá me
alimentava do sangue de animais passando a doença de um animal para o outro.
Botava ovos onde houvesse água parada de chuva. Então, os homens começaram a
desmatar para construir fazendas, cidades, estradas, etc.; com isso, as cidades
ficaram cheias de locais que podem acumular água parada de chuva e o homem
virou fonte de alimento para mim. Tenho o costume de atacar as pessoas durante o
dia. Vivo e me reproduzo em ambientes com água limpa, próximos a habitação
humana. Coloco meus ovos na parede de recipientes com água, como vasos,
tambores, pneus, etc. Prefiro o calor, pois assim meus ovos podem eclodir mais
rapidamente. (Fonte: Programa Semeando. Xô Mosquito, I Ciclo do Ensino Fundamental, SENAR-
AR/MG/FAEMG, 2009.).

Atividade 1 - Responda com base no texto e seu conhecimento sobre o assunto.

a) Qual a doença este mosquito transmite?


b) Por que aumentou o número de mosquitos nas cidades?
c) Discuta com seus colegas sobre o desmatamento, e por que ele ajuda no
aumento de mosquitos nas cidades.
d) Qual a importância dos recipientes e do calor na vida do mosquito?
Leia com atenção este texto.

Tempestades, calor e epidemias. “ A queima de combustíveis fósseis e o


desmatamento atingiram níveis altos, as temperaturas globais têm subido num
ritmo mais rápido do que em qualquer época. O aquecimento modificará o ciclo
da água. Uma vez que o ar mais quente retém mais água do que o frio, em
algumas regiões haverá muita chuva; em outras, as secas se repetirão.
Tempestades e ondas de calor insuportável serão cada vez mais freqüentes.
Tais variações climáticas terão fortes impactos na incidência das doenças
transmitidas por insetos e naquelas disseminadas através da água
contaminada. Os insetos se tornam mais ativos no calor. ” Drauzio Varella. Texto
extraído da folha S. Paulo, 10 abril de 2010.

Atividade 2 - Responda:

a) Por que variações no clima e o desmatamento estão relacionados com


maior aumento de insetos?
b) Procure saber mais sobre Efeito Estufa e descreva sobre: combustíveis,
ondas de calor e aquecimento global.
Atividade 3 - Veja as fotos abaixo. Compare-as.

FOTO 1 FOTO 2

Faça um grupo com seus colegas ( até 4 pessoas).

a) O que você percebeu de diferente entre estas duas fotos?


b) Na foto 1, qual(is) a idéia da imagem? Trata-se de alguma prevenção? De
que tipo de doença? Por quê? Na foto 2, ocorre algum tipo de perigo para
transmissão de doença? Por quê? Cite qual(is) os problemas encontrados na foto.
c) Faça anotações de todas as conclusões encontradas pelo grupo.
d) Após responder todas as questões, discutiremos sobre o que cada grupo
escreveu em seu relatório.
Leitura complementar.

Por que a água doce está ameaçada? Entenda a importância de se usar com

consciência um de nossos recursos mais preciosos. “ As principais fontes de água doce são

os rios, lagos, lagoas e lençóis freáticos – a camada de água que fica sob o solo. Aqui no

Brasil, e em muitas outras partes do mundo, essas fontes, que já são mal distribuídas, sofrem

ainda com a poluição e outros problemas. Fertilizantes empregados na agricultura, por

exemplo, contaminam a água sob o solo; resíduos industriais e residenciais não tratados

sujam os rios; o desmatamento das matas que beiram rios e lagos, assim como as ocupações

irregulares dessas margens, afeta drasticamente a disponibilidade de água nesses ambientes

porque, sem essa proteção natural, as chuvas carregam os sedimentos de fora para dentro

desses rios e lagos, aterrando-os.” (Revista Ciência Hoje, nº. 183, Publicado em 12/09/2007 |

Atualizado em 13/01/2010).

VOCÊ SABIA?

O texto acima fala da importância da água para o homem. Porque a ÁGUA é


essencial para a vida de todos os seres vivos. Não somente para os seres humanos, mais
também de outros animais, especialmente o mosquito Aedes aegypti, conhecido
popularmente como mosquito da DENGUE. Porque para proliferar, ou seja, para botar os
seus ovos a fêmea necessita de água parada ; e dos ovos saem larvas que possuem
estágios, ou melhor, as larvas crescem até virar pupas, que é a última etapa para se
transformar em mosquito. E toda esta seqüência dura pouco tempo, em uma semana de ovo
passa a ser um mosquito, é claro que em condições ideais para o seu crescimento. Quais
seriam estas condições? Como já vou dito, a água é uma delas, e outros reservatórios
como: pratinhos de planta, copos descartáveis, caixa d’água aberta, vasilhas de plástico,
etc. tudo que possa acumular a água, não só de chuva, mais água que molha as plantas e
que lava o quintal. Outra condição é a temperatura, o mosquito gosta entre 26 a 28 graus,
que é a temperatura que nossa cidade possui, então, após chover e começar a fazer calor
surge tantos mosquitos. POR ISSO, tome cuidado evite deixar sua casa sem garrafas
vazias, pneus descobertos, etc., procurem retirar todos os reservatórios onde a água possa
ficar acumulada e se houver pratinhos de planta fale com seus pais para furar ou colocar
areia, assim o mosquito não conseguirá botar seus ovos e ele não sobreviverá.
Atividade 4 - Seus conhecimentos sobre a DENGUE.

Responda as seguintes perguntas:

1. Por que a água é necessária para a vida dos seres vivos?


2. O que a temperatura tem haver com a proliferação do mosquito?
3. Quais as medidas podem ser adotadas para acabar com a incidência
do mosquito?
4. Reservatório adequado para o mosquito. Porque este local é propício
no crescimento das larvas? E quais são estes locais?
5. Pode ocorrer a transmissão da Dengue?
Atividade 5 - Veja este quadro com os estágios do mosquito.

Escreva uma estória desde o surgimento do ovo até a transformação do


mosquito, com base nos estágios acima descritos no quadro.
PESQUISANDO

O controle do dengue é feito, nos dias atuais, em todo o mundo, seguindo


normas de combate aos mosquitos vetores preconizados por sanitaristas do começo
do século. O controle e a erradicação do Aedes aegypti, vetor do dengue, é bastante
difícil e necessitam de grandes investimentos com funcionários, máquinas, venenos
e campanhas educacionais permanentes. A alternativa ideal para o controle do
dengue seria através do uso de vacinas. Analisam-se pesquisas para o
desenvolvimento de vacinas contra dengue, incluindo: as de vírus vivo atenuado; as
de engenharia genética (vacinas recombinantes) tendo abordagens relativas à
expressão de proteínas de dengue em células eucarióticas, aos vírus
recombinantes, aos vírus mutantes ou quiméricos, e às vacinas com vetores vivos.
Ainda, abordam-se as vacinas de DNA. Observa-se que as vacinas de vírus vivo e
atenuado são aquelas que têm as melhores perspectivas para serem utilizadas de
forma generalizada, no controle do dengue, dentro de alguns anos.
Figueiredo, LTM. Vacinas contra o dengue. Medicina, Ribeirão Preto, 32: 21-25, jan./mar.
1999.

Atividade 6 - Leia este texto e responda:

1. O que significa esta expressão “ vírus vivo atenuado “?


2. Qual a dificuldade de se encontrar uma vacina?
3. Porque a abordagem de vacina de DNA? Qual diferença para a de
RNA?
4. A vacina é uma solução imediata? Enquanto não sai, é possível acabar
com o vírus?
5. Existe uma maneira de diminuição do número de casos de dengue?
Qual(is)?
Atividade 7 - Fazendo uma pesquisa

Construa sua pesquisa tomando estas informações como orientação:


 Descubra como foi o surgimento do mosquito Aedes aegypti no Brasil.
 Procure saber como é o tratamento da doença e sobre a forma de
contágio para o homem.
 Procure saber como começou esta infestação no Brasil.
 Procure saber sobre uma possível vacina no caso da Dengue.
Após pesquisar sobre tudo isto, faça uma análise crítica da situação do Brasil.
Escreva qual seria sua solução para acabar com esta epidemia de Dengue.

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