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São Paulo
2008 Exemplar revisado
Imagem: MÃE TERRA - Abundância
Diana Vandenberg, Mãe Terra e as Árvores Sagradas
http://dianavandenberg.no.sapo.pt/treespage.htm
Copyright joaomsp@sapo.pt
AMÉLIA DOS SANTOS
São Paulo
2008
Santos, Amélia dos
A Educação Ambiental como instrumento de integração Educação-
Saúde-Ambiente
Tese (Doutorado) – Instituto de Biociências da Universidade de
São Paulo.
Departamento de Ecologia.
Orientadora: Profª Drª Gisela Yuka Shimizu
1. Educação-Saúde-Ambiente. 2. Esquistossomose mansônica. 3.
Ecologia aplicada.
Comissão Julgadora
_______________________________ ____________________________
Prof. Dr Prof. Dr
_______________________________ ____________________________
Prof. Dr Prof. Dr
___________________________________________
Profª Drª Gisela Yuka Shimizu
Orientadora
Aos meus pais e avós
(in memorium),
à minha irmã, Aparecida Rosana
e ao meu cunhado, Paulo.
O homem não tramou o tecido da vida; ele é
simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer
ao tecido, fará a si mesmo.
A Profª Drª Gisela Yuka Shimizu, minha orientadora, por acreditar e confiar no meu
trabalho, pelo apoio, pelo incentivo e por toda paciência, atenção e amizade.
A Drª Rosemarie de Souza Oliveira Rodrigues, pelo auxílio recebido e, principalmente
pela confiança depositada no meu trabalho.
Ao Centro Universitário São Camilo, representado pelo Pe. Christian de Paul
Barchifontaine e Pe. Leocir Pessini, pelo auxílio no desenvolvimento deste trabalho, cedendo
horários para a o cumprimento dos créditos obrigatórios, e pelo apoio ao meu
desenvolvimento acadêmico e profissional, durante minha permanência na instituição.
A Profª Drª Nanuza Luiza de Menezes, pela amizade, apoio e incentivo ao meu
retorno à vida acadêmica.
Ao Prof. Dr. Roberto Munehisa Shimizu, à Profª Drª Marisa Dantas Bitencourt, e a
Profª Drª Astrid de Matos Peixoto Kleinert, pela atenção, apoio e auxílio no desenvolvimento
deste trabalho.
Ao Dr. Horácio Manuel Santana Teles, da SUCEN – São Paulo, pela dedicação e
colaboração no desenvolvimento deste projeto.
A Drª Maria Esther de Carvalho, da SUCEN – São Paulo, pela atenção e dedicação.
As Drªs Maria Lúcia Fadel Condini e Gisela Rita de Alvarenga Monteiro Marques, da
SUCEN – Taubaté, pela atenção e colaboração.
Aos Funcionários da SUCEN – São Paulo, Guaratingueta, e Bananal, em especial a
João Batista dos Santos e Antonio José Fonseca Cunha, pela dedicação, auxílio e apoio
operacional na realização deste projeto.
Ao Dr Wilton Neri Pereira, Prefeito do município de Bananal, pelo interesse e
colaboração.
A Profª Dirce Beck Ramos, Secretária da Educação do município de Bananal, pela
atenção e colaboração, e a todos os Diretores e Professores das Escolas de Bananal, pela
participação e colaboração na realização deste projeto.
Aos funcionários da Unidade Mista de Saúde de Bananal, em especial à Dra. Maria
Cristina Carvalho do Espírito Santo e Cláudio de Souza, pelo interesse, participação e
colaboração no desenvolvimento deste projeto.
Aos colegas do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da USP
professores, funcionários e pós-graduandos, pelo apoio.
Aos funcionários da Secretaria de Pós-Graduação do Instituto de Biociências da USP,
em especial a Vera Lucia Barbosa Lima, e Helder Rossi Santos Souza pela atenção, ajuda e
dedicação.
Aos funcionários da Biblioteca do Instituto de Biociências da USP, pela atenção.
Ao Prof. Dr. Oswaldo Campos Junior, pela amizade, atenção, apoio e incentivo no
desenvolvimento deste trabalho.
À Profª MSc. Angela Terumi Fushita, pela amizade, atenção e auxílio no
desenvolvimento deste estudo, em especial, no que se referiu ao trabalho em ambiente SIG –
Sistema de Informação geográfica.
À Profª MSc. Luci Fernandes de Lima, pela amizade e apoio em todos os momentos.
À Alaíde Aparecida Sampaio (in memorium), pela amizade, força, incentivo e
dedicação a mim, de maneira geral na vida e no meu aperfeiçoamento profissional.
À Sulzete Pereira da Silva, pela amizade, dedicação, apoio, companheirismo, e auxílio
no desenvolvimento deste trabalho.
A Denis Vertente e Rita de Cássia Aparecida dos Santos, pelo carinho, atenção e
auxílio no desenvolvimento deste trabalho.
Ao Marcelo Castelo Branco pela amizade e auxílio, em especial na informática.
Às famílias Capri e Bezerra Leão, pelo apoio, amizade, força, incentivo e ajuda no
desenvolvimento deste trabalho.
A todos meus amigos, pelo incentivo, colaboração e compreensão em todos os
momentos.
A minha irmã, meu cunhado, e toda minha família, por tanta força, ajuda, amor e
compreensão.
ÍNDICE
Resumo / Abstract i
1. INTRODUÇÃO 1
2. METODOLOGIA 6
3. RESULTADOS 63
4. DISCUSSÃO 146
5. CONCLUSÕES 163
6. RECOMENDAÇÕES 164
8. ANEXOS 172
Resumo / Abstract
Resumo
O presente trabalho foi realizado no município de Bananal, uma área endêmica da Esquistossomose
mansônica em São Paulo, com persistente prevalência e expansão na transmissão da doença. A
presença de endemia evidencia um distanciamento da tríade Educação-Saúde-Ambiente, que se faz
perceber pela inabilidade das comunidades atingidas em lidar com as situações de risco de
contaminação. Este estudo analisou a influência do conhecimento sobre a Esquistossomose
mansônica, dos estudantes da escola formal do município, em relação à suscetibilidade a
contaminação, agregando-a aos outros fatores determinantes da expansão na dinâmica de
transmissão e persistente prevalência. Foi utilizado um protocolo de avaliação de desempenho,
baseado nas três categorias de aprendizagem, Conhecimento, Compreensão e Aplicação, do Domínio
Cognitivo da Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Bloom (1956), aplicado ao corpo discente
do Ensino Fundamental (4ª a 8ª séries) e do Ensino Médio. O desempenho foi analisado no grupo
total de alunos e no grupo de alunos doentes, relacionando o grau de conhecimento aos padrões da
atividade humana no seu meio social e no inter-relacionamento com o Ambiente. Foram
evidenciadas claras dificuldades nas três categorias de aprendizagem, em especial, nas relacionadas à
aplicação do conhecimento compreendido no cotidiano, passando a representar assim, um fator
determinante importante na suscetibilidade à contaminação da doença, seja no plano individual
como no coletivo. Este fato norteou como recomendação a proposta de um Projeto em Educação
Ambiental, sugerido a permear na escola formal como instrumento de integração Educação-Saúde-
Ambiente, de forma que possa vir a constituir em uma força aliada, tanto ao processo de ensinagem
como ao Programa de Controle da Esquistossomose, na intenção de auxiliar a conquista de um modo
de vida melhor e mais saudável.
Abstract
The current work was carried out in the Bananal municipality, an endemic area for schistosomiasis
mansoni in São Paulo State, with a persistent prevalence and expansion of the disease transmission.
The presence of the endemy highlights the distance between Education-Health-Environment triad,
shown by the inability of involved communities in dealing with the contamination risks. This study
avaliated the influence of the knowledge on schistosomiasis mansoni by the students of the formal
schools in Bananal, concerning on contamination susceptibility aggregated to other determinant
factors of the expansion in the transmission dynamic and persistent prevalence. A performance
evaluation register, based in the three learning categories - knowledge, understanding and
application from the cognitive field of taxonomy of Bloom´s Educational Goals (1956, 2001), was
applied on Elementary and Middle School students. The performance was assessed considering the
totality of the students as a group vs. the sick students group, associating their knowledge degree
with the standard human activities in their social surrounding and inter-relationship with the
environment. It was observed a clear difficulty in all three learning categories, particularly in those
related to application of everyday knowledge showing as a determinant factor in the contamination
susceptibility of the disease, in both individual and collective levels. As a contribution to improve
this situation is proposed a recommendation in the form of an Environmental Education Project that
percolates the regular school as a tool for integration of the Education-Health-Environment triad, and
be a powerful contribution for both teaching process and schistosomiasis control program, intending
to help the construction of a better and healthier way of life.
1. INTRODUÇÃO
século XX. A partir de 1960, o conceito procurou expressar a unidade do processo saúde-
doença, bem como, seu caráter duplo, biológico e social.
A compreensão dada à saúde e à doença se reflete tanto na prática profissional como
na produção de conhecimento, assim, tem predominado na formação e práticas profissionais,
a concepção de um modelo clínico curativo dominante, onde o agente é o principal
personagem, enquanto desencadeador do processo.
A falência deste modelo tem se expressado no agravamento dos problemas de saúde
da população e na incapacidade da ciência, das instituições e da sociedade a responderem
eficientemente a eles. Assim, hoje é ressaltada uma visão mais holística deste processo,
incluindo as várias dimensões que o permeiam, individual, social, econômica e cultural,
aproximando-o do conceito de vida (WHO, 2008).
A saúde é, portanto, “uma experiência de bem estar resultante do equilíbrio dinâmico
que envolve os aspectos físicos e psicológicos do organismo, assim como suas interações com
o ambiente natural e social” (Souza e Oliveira, 1998).
Partindo desta idéia ampla, atualmente as políticas de saúde apontam para a
necessidade de participação das comunidades e do pleno envolvimento das mesmas, na
produção de soluções para os problemas de doença enfrentados, porém, os processos
educativos aplicados para se alcançar estes objetivos têm enfrentado dificuldades de êxito.
Segundo Pascalicchio (1998), a dimensão e os desafios do processo saúde-doença
“evidenciam a precariedade das abordagens fragmentárias de áreas especializadas do
conhecimento”. Isto é real, na medida em que a Educação Formal veio fortalecendo o
distanciamento da tríade Homem-Ambiente-Saúde, ao estabelecer uma visão fragmentada do
conhecimento, seja pela ânsia de transmitir o extenso e velozmente modificado volume de
conhecimentos acumulados, como fruto da necessidade de preservar e reproduzir a cultura e
os conhecimentos da Humanidade (Masetto, 1994), seja por ter refletido as tendências sociais,
políticas e teórico-educacionais através do tempo (Krasilchik, 1996).
Portanto, é urgente a necessidade de se recolocar o Homem como parte de um todo
ambiental, consciente da inter-relação integração/dependência, para alcançar uma
sobrevivência saudável, ainda mais quando se constata, tanto através dos relatórios da OMS
(2007), como dos indicadores nacionais (DATASUS, 2005), as causas de mortalidade e
morbidade, diretamente relacionadas a questões ambientais ou a estilos de vida.
Por outro lado, a intervenção educacional na saúde é freqüentemente tratada como
campo específico, e isolado da educação formal. Esta característica parte do pressuposto da
necessidade de “educar para a saúde” populações normalmente pobres e desfavorecidas, cujos
contato do homem com as coleções hídricas, pois, daí resultariam as indicações da principal
via de contaminação e da dinâmica de transmissão local, subsídios estes que orientariam
melhor as intervenções necessárias, inclusive sobre o aspecto educacional.
Se não é possível se dissociar a saúde da dimensão ambiental, seria de se esperar que
a abordagem educativa enfatizasse os problemas na relação Homem-Ambiente que
determinam a ocorrência da doença, bem como, as condições ambientais locais propícias à
contaminação. No entanto, não é isto que tem acontecido.
Paulo Freire (1974 apud Libâneo, 1991) afirma que ”o Homem somente participará
ativamente da história da sociedade, da transformação da realidade, se tiver condições de
tomar consciência desta realidade, e mais, da sua capacidade de transformá-la”. Desse modo,
a ação educativa se torna imprescindível, na medida em que medeia a aquisição do
conhecimento, o desenvolvimento das capacidades intelectuais e éticas, e a formação de uma
consciência crítica nos alunos, “tornando-os agentes ativos na transformação das relações
sociais” (Libâneo, 1991), inclusive no enfretamento do processo saúde-doença.
A persistência de uma endemia, portanto, evidencia a presença de fragmentação na
relação Educação-Saúde-Ambiente, e uma deficiência clara na formação do indivíduo,
propiciando a expansão da doença.
Como a saúde é parte dos grandes conteúdos tratados pela escola formal e,
especificamente, o conteúdo informativo sobre o Schistosoma mansoni, seu ciclo vital e
profilaxias, são contemplados nos planos de ensino, torna-se relevante um estudo específico,
que procure envolver a relação concreta entre a ação educativa da escola formal e a realidade
da postura dos estudantes, frente a uma situação de risco, como a de endemia de
Esquistossomose mansônica, encontrada no município de Bananal, no Vale do rio Paraíba do
Sul, no estado de São Paulo.
A escolha de Bananal como área de estudo, foi determinada em razão da sua
localização não permitir que a inclua nos padrões já conhecidos de transmissão da doença,
inerentes ao modelo de rizicultura das áreas de várzeas inundadas do rio Paraíba do Sul. Além
disso, foi sugestão da Regional da SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias, em
Taubaté, por ser uma das regiões de prioridade no programa de controle e por apresentar
expansão na dinâmica de transmissão.
Também por este motivo, de 1998 a 2000, o município foi alvo de um Plano de
Intensificação de Ações de Controle, com a participação de várias instituições, como a própria
SUCEN, Regionais de Taubaté e São Paulo, SABESP – Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo, Direção Regional de Saúde, Vigilância Epidemiológica e Sanitária,
2. METODOLOGIA
2.1 - O local de trabalho
2.1.1 - Caracterização do Vale do Rio Paraíba do Sul
A bacia do rio Paraíba do Sul possui uma área de 55.000 km2, abrangendo três estados,
São Paulo com 13.900 km2, Rio de Janeiro com 20.900 km2 e Minas Gerais com 20.700 km2
(ANA, 2007), (Figura 1).
Sua porção no estado de São Paulo está localizada sob as coordenadas 22º24' e 23º39'
de latitude Sul e 44º10' e 46º26' de longitude Oeste, possui uma população de 1.988.498
habitantes, com uma densidade demográfica de 162,41 habitantes/km2 (IBGE, 2001).
O lado paulista compreende trinta e nove municípios: Aparecida, Arapeí, Areias,
Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos de Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro,
Cunha, Guaratinguetá, Guararema, Igaratá, Ilha Bela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas,
Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim,
Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Salesópolis, Santa Branca, Santa Isabel, Santo Antonio
do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luís do
Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé e Ubatuba (Delfonte, 2007), sendo
Bananal a área específica de realização deste estudo.
O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência dos rios Paraitinga e Paraibuna, e
segue na direção Sudoeste pelos contrafortes interiores da Serra do Mar. Seu curso corre para
Oeste até próximo de Guararema, onde na Serra da Mantiqueira inverte seu curso para
Nordeste e depois para Leste até sua foz no Oceano Atlântico (Figura 2), (Forti, 2007).
Figura 2: Bacia do rio Paraíba do Sul no estado de São Paulo (Forti, 2007).
Figura 3: Mapa geomorfológico da região do Vale do rio Paraíba do Sul (Ross e Moroz, 1997
apud Crisóstomo Neto, 2003).
Tabela 1: Cinco tipos de clima da região do Vale do rio Paraíba do Sul (Crisóstomo Neto,
2003).
Cfa-subtropical sem Inferior a 18ºC/mais frio Superior a 60mm/mês Encostas da Serra do Mar e
estiagem Superior a 22ºC/mais menos chuvoso planície costeira
quente
Tabela 2: Diversidade da Vegetação no Vale do rio Paraíba do Sul (Crisóstomo Neto, 2003).
Vegetação
Tipo Características Ocorrência
Savana Solos álicos e distróficos Terraços do Vale do Paraíba
Floresta Ombrófila Densa Áreas mais úmidas Serras do Mar e da
Mantiqueira
Floresta Ombrófila Densa Estrato de 25-30m de altura Serra do Mar
Submontana
Floresta estacional Semidecidual e Adaptação fisiológica à deficiência hídrica ou Vale do rio Paraíba do Sul
Subperenifolia à baixa temperatura
Segundo Recco (2007), em dados momentos, a história de São Paulo e do Vale do rio
Paraíba do Sul se confundem com a própria história do Brasil. Abaixo seguem informações do
trabalho deste autor sobre o desenvolvimento do Vale.
30,0
% de casos
20,0
10,0
0,0
ta
ira
ro
a
al
a
na
id
et
ab
an
ei
is
se
re
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Lo
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Pa
Pi
Cr
hn
B
Ap
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ira
am
oe
ch
nd
Ca
Pi
Cidades
1990/96 1990/2000
do rio Paraíba do Sul. O acesso é feito através da rodovia Presidente Dutra, saída 37-SP, pela
rodovia dos Tropeiros, antiga Rio - São Paulo, ou no km 273, pela rodovia Resgate, saída de
Barra Mansa (Bananal, 2007) (Figura 5).
O Parque Nacional da Serra da Bocaina – PNSB possui uma área de 110.000 hectares,
com cerca de 60% localizada no estado do Rio de Janeiro e 40% no estado de São Paulo
(SMA 2002; SEADE 2002). Inicia na Ponta da Trindade em Paraty, na divisa SP/RJ e,
seguindo para oeste, é sobreposto pelo Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba, no
Núcleo Picinguaba. A partir deste ponto, o Parque sobe a Serra do Mar até a borda do
planalto, seguindo rumo norte, pela divisa estadual e municípios de Cunha, Areias e São José
do Barreiro em São Paulo e descendo pelas encostas de Angra dos Reis e Paraty no estado do
Rio de Janeiro (Paraty, 2002, IBAMA, 2000).
De acordo com o Censo de 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), Bananal contava com uma população de 9.713 habitantes, com densidade
demográfica de 15,7 hab/km2, sendo 49,6% de população masculina e 50,4% feminina; e 74%
de população urbana e 26% de população rural (IBGE, 2001), (Figura 6).
O município possui uma taxa de alfabetização de 89,9% e um IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) médio de 0,758, calculado a partir das dimensões Renda (IDH-M
de 0,703), Longevidade (IDH-M de 0,702) e Educação (IDH-M de 0,870) (IPEADATA,
2008).
A situação sócio-econômica de Bananal é difícil, uma vez que apresentou, com base
em dados do ano 2000, uma renda per capita (em salários mínimos), de 59,2%, se comparada
à renda per capita do estado. Além disso, conta com 4,35% de domicílios cuja renda per
capita é inferior a ¼ do salário mínimo e 19,77% inferior a ½ salário mínimo (SEADE,
2008).
Sua história se confunde com a ascensão e queda econômica do próprio Vale do rio
Paraíba do Sul, ou seja, inicialmente como rota de passagem para as regiões auríferas, depois
o ciclo do café formando grandes fortunas e posteriormente, o declínio do café, a exaustão dos
solos, a abolição da escravatura e finalmente, a construção da Rodovia presidente Dutra que a
isolou, juntamente com várias cidades, das rotas comerciais (Santos, 2002).
No município de Bananal, também são resultados destes eventos históricos, o êxodo
rural-urbano e até mesmo de população total em direção à procura de melhores oportunidades
para outras cidades (Figura 7). Outra conseqüência é a precária situação financeira e sócio-
econômica, com sua economia composta por apenas 9,28% proveniente da agropecuária,
mesmo assim, com contribuição maciça da pecuária em 86% e 14% apenas da agricultura;
com 13,46% da indústria e 77,26 de serviços, e, participando do PIB (Produto Interno Bruto)
do estado de São Paulo com apenas 0,009817% (SEADE, 2008).
80,0
Taxa de urbanização (%)
70,0
60,0
50,0
20
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98
00
Taxa de urbanização (%) 53, 54, 55, 56, 58, 59, 61, 61, 63, 65, 65, 68, 67, 69, 70, 71, 73, 74, 75, 74,
Anos
Figura 6: Evolução temporal da taxa de urbanização (%) em Bananal, SP, de 1980 a 2000
(IBGE, 2001, 2008).
12.000
Nº de habitantes
11.500
11.000
10.500
10.000
9.500
9.000
8.500 00
96
97
98
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
20
Anos
Figura 7: População do município de Bananal, SP, de 1980 a 2000 (IBGE, 2001, 2008).
Hoje, a riqueza histórica aliada à beleza da paisagem natural são atrativos que
habilitam Bananal como pólo turístico, mercado que vem sendo desenvolvido na cidade e que
poderá vir a restabelecer seu crescimento e desenvolvimento sócio-econômico.
Conforme relatório da SABESP, Regional de Bananal, emitido em junho de 2001
(informações fornecidas pelo Sr. Douglas José Guedes Guarizi, responsável pela Regional da
SABESP de Bananal, Arapeí e Rancho Grande), a situação do saneamento básico
comparativo de 1997 e 2001, pode ser resumida conforme a Tabela 3 (SABESP, 2001).
Segundo o SEADE (2008), com base de dados do ano 2000, o município de Bananal
possuía um nível de abastecimento de água tratada de 96,25%. Esta meta foi atingida através
de um estudo desenvolvido pela SABESP, IVDP Divisão de Pindamonhangaba, em dezembro
de 1997, que possibilitou a Implantação de Tarifa Popular, hoje Renda Mínima, que exime do
pagamento de 15%, 30% e 50% do valor do abastecimento, de 30m3, 20m3 e 10m3,
respectivamente.
De acordo com Guarizi, D. J. G. (SABESP-Bananal, 2001, comunicação pessoal), a
SABESP coletava 70% do esgoto da área urbana de Bananal, tratando-o em 100%. O
tratamento é realizado em lagoa de estabilização, com monitoramento da CETESB,
utilizando-se como parâmetros de avaliação o pH, a turbidez e os coliformes fecais da água
devolvida ao rio Bananal.
Quanto a atingir maiores metas de implantação de rede de coleta e tratamento de
esgotos, segundo Guarizi, D. J. G. (SABESP-Bananal, 2001, comunicação pessoal), a
SABESP havia estabelecido a meta de chegar a 99% de atendimento de coleta de Esgoto em
Bananal até o final do ano de 2001, no máximo até 2002, e, o fato de não objetivarem os
100% é que contavam com alguns problemas na estrutura da cidade.
Em primeiro lugar, o fato de existirem algumas casas que margeiam coleções hídricas,
a jusante da rede de coleta, como por exemplo, no Bairro da Palha. Nestas, a orientação seria
a implantação de fossas sépticas com filtro biológico, com acompanhamento técnico da
construção das mesmas, para que não viessem a contaminar águas subterrâneas. Outras casas,
próximas à área urbana, porém longe das redes coletoras de esgoto, também dificultavam a
ação da SABESP.
Em segundo lugar, a ocorrência de pelo menos dois loteamentos considerados
clandestinos, o Recanto Feliz, na Estrada da Formiga, próximo a tributários do córrego Lava-
pés que, por sua vez, é tributário do rio Bananal, e o Recanto Verde, no Bairro Laranjeiras,
As fêmeas têm forma cilíndrica, mais compridas e mais finas que os machos, medindo
de 14 a 15 mm de comprimento por 268 μm de diâmetro em sua porção mais larga. O
tegumento é mais delgado e liso e as ventosas, menos desenvolvidas.
Os vermes adultos localizam-se no fígado e nos ramos terminais das veias
mesentéricas (Figura 8b), entre o fígado e intestino, onde ocorrem as posturas. Alimentam-se
de sangue, através do tubo digestivo, e de substâncias plasmáticas, absorvidas pela cutícula
(Cunha et al., 1970, Magalhães, 2001).
O processo de oviposição ocorre nas veias mesentéricas do sistema porta-hepático,
sendo os ovos postos um a um pela fêmea que, neste momento, abandona o macho e fixa-se
via acetábulo às paredes do vaso (Faust e Hoffmann, 1924 e Pifano, 1956 apud Cunha et al.,,
1970). A taxa de postura de ovos por fêmea é estimada, em média, em 300 ovos/dia
(IFSCUSP, 2001). Destes ovos, apenas 22% são eliminados com as fezes do hospedeiro,
ficando retidos 18% nas paredes do intestino grosso, 32% das paredes do intestino delgado,
enquanto que 25% são carregados para o fígado e 2% para outros órgãos (Cunha et al.,,
1970).
Os ovos de Schistosoma mansoni medem em média 147 μm por 68 μm e são
caracterizados pela presença de um espículo lateral (Figura 8c), que caracteriza a espécie. Seu
revestimento é formado por duas membranas finas e transparentes que permitem visualizar no
seu interior, a larva miracídio.
Na postura, os ovos abrigam embriões ainda imaturos, que maturam no decorrer do
trânsito intestinal, até a evacuação das fezes do hospedeiro. A sobrevida dos miracídios
(Figura 8d), dentro dos ovos que permanecem nas fezes, é em média de 4 a 5 dias. Por outro
lado, a exposição direta das fezes ao sol provoca morte das larvas em 48 horas (Cunha et al.,,
1970).
10-12mm/468µm
14-15mm/268µm
147ųm /68ųm
180µm/62µm
14µm/40µm
270µm
Figura 8: (a) Schistosoma mansoni - vermes adultos; (b) localização dos vermes no
mesentério hepato-intestinal; (c) ovo do verme – destaque para a espícula; (d) larva
Miracídio – forma larval liberada após eclosão do ovo; (e) exemplar do caramujo do
gênero Biomphalaria; (f) larva Cercária – forma larval livre-natante, liberada dos
hospedeiros intermediários na água.
Depois de liberada, a larva miracídio nada ativamente atraída pela luz, em direção à
superfície do líquido. Suas dimensões são, em média, de 180 μm de comprimento por 62 μm
de largura. Em seu interior estão células germinativas que darão origem aos esporocistos
primários, que originam os secundários e, por fim, as larvas infectantes livre natantes, as
cercárias. A sobrevida dos miracídios após a eclosão é de menos de 24 horas. A temperatura
da água, neste caso, assume um papel importante, uma vez que deverá estar entre 24ºC e 26ºC
(Barbosa & Coelho,1956 apud Cunha et al., 1970).
A cercária tem forma ovalada, cauda cilíndrica alongada, que se bifurca na porção
terminal. Tem 14 μm de comprimento, por 40 μm de largura, e sua cauda 270μm. Ao todo
mede aproximadamente meio milímetro, estando no limite da visibilidade do olho humano
(Figura 8f).
Estas formas larvais desenvolvem-se em moluscos de água doce, do gênero
Biomphalaria, sendo a espécie na região de estudo Biomphalaria tenagophila (Figura 8e).
A larva miracídio infecta o molusco e, nas primeiras 48 horas, já está formado o
esporocisto primário. A formação do esporocisto secundário se inicia a partir do 14º dia após
a penetração do miracídio. A formação das cercárias se inicia com a multiplicação das células
6000/dia 3 dias
5 semanas 26ºC
11/17h
10 dias
Luz, ºT(24/26ºC),
Transp. 24h
27º dia
Contaminação
Ambiental
Figura 9: Ciclo de vida do Schistosoma mansoni (CVE-SAÚDE, 2007, modificado para este estudo
por esta autora.
passagem pela luz intestinal, como provocam a formação de granulomas, como resposta do
sistema imunológico. A formação de granulomas se forma a partir daqueles que ficam retidos
nas paredes do intestino, fígado, capilares sinusóides e, eventualmente nos locais para onde
foram transportados via corrente sangüínea (Figura 10) (Magalhães, 2001).
B
Granuloma no fígado.
Granuloma do fígado com ovo no interior.
Fonte: Lambertucci (2001)
Fonte: Unicamp (2007)
C D
Figura 12: Distribuição das coleções hídricas da área urbana e periurbana de Bananal, SP.
Figura 13: Distribuição dos focos e trechos da pesquisa planorbídica na área urbana e
periurbana de Bananal, SP.
Tabela 7 - Quadro-resumo da nomenclatura da Educação Básica dada pela Indicação CEE nº:
52/2005-CEB.
ESCOLA 1 – (E-1)
Nome: E.M.E.F. Coronel Nogueira Cobra
Endereço: Rua Doutor Leon Gilson, 33 – Bananal-Centro
Possui (11) onze Escolas Rurais Vinculadas
Tipo de Ensino oferecido – Ano 2000:
• Ensino Infantil – ou Pré-Escola, 3 classes de 2ª Etapa e 3 classes de 3ª Etapa,
funcionando na sede da Escola, mas que pertencem à E.M.E.I. José Batista;
• Ensino Fundamental – de 1ª a 4ª séries – funcionando na sede da Escola em
Bananal-Centro e nas onze Escolas Rurais Vinculadas;
• Telecurso – 04 classes de Supletivo do Ensino Fundamental – de 5ª a 8ª séries
e 03 classes de Supletivo do Ensino Médio (1ª a 3ª séries), da E.E. “Visconde
de São Laurindo”, que funcionam no período noturno.
Destes tipos de ensino oferecidos pela E-1, participaram desta pesquisa apenas as 4ªs
séries do Ensino Fundamental, que funcionavam na sede da escola, em Bananal-Centro.
A organização administrativa da E-1 em 2000 encontra-se resumida na Tabela 8, a
seguir.
Quadro Administrativo
Diretor de Escola Profª Márcia Maria Rimoli Pires
Auxiliar de Direção Profª Ivone Maria da Silva Vidal
Secretário de Escola Maria Lúcia Nogueira
Escriturário Francisca Ramos Capeto Lara
Inspetores de Alunos Rosilene Albino
Fernando Cesar de Oliveira
Serventes José de Alencar
Maria Cecilia Oliveira Leite
Merendeira Manoelina Canela Silva
O espaço físico tem bom estado de conservação e foi considerado suficiente. A Escola
possui 01 Sala de Diretoria, 01 Secretaria, 01 Sala de Professores, 01 Sala de Reuniões que é
também usada como Sala de Projeção, 01 Banheiro masculino e 01 feminino para Professores
e Funcionários, 01 Banheiro masculino e 01 feminino para Alunos; 10 Salas de Aula, 01 Sala
de Biblioteca, 01 Sala de Material Esportivo, 01 Sala de Material Pedagógico, 01 Cozinha, 01
Despensa, 01 Pátio interno e 02 Quadras Esportivas externas.
Os Recursos Pedagógicos também foram considerados suficientes pelos profissionais
da escola e em bom estado de conservação.
Faz parte da organização desta escola o fácil e prático acesso dos profissionais a todo
material pedagógico, por esta razão, a freqüência de sua utilização é muito alta. Assim, o
acervo de livros, mapas, pranchas e jogos didáticos encontram-se à disposição nas salas de
aula, que funcionam como Salas Ambiente.
Filmes, diapositivos, transparências, e equipamentos como televisão, projetor de
slides, retro-projetor, videocassete, tela de projeção, mimeógrafo e microscópio ficam à
disposição nas Salas de Material Pedagógico e de Projeção. O material usado para Educação
Física fica à disposição na Sala de Materiais Esportivos. Computadores e uma máquina
copiadora ficam na Secretaria e Sala da Diretoria, respectivamente.
A escola funciona em dois períodos, das 7h às 12h e das 12h30 às 17h30, com 20
classes em 10 salas de aula, distribuídas conforme apresentado na Tabela 9.
Horário Salas 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
7h às Série/
1ªA 2ªA 2ªB 3ªA 3ªB 4ªA 4ªB 3ºPré 3ºPré 3ºPré
12h Turma
12h30 às Série/
1ªB 1ªC 2ªC 2ªD 3ªC 3ªD 4ªC 2ºPré 2ºPré 2ºPré
17h30 Turma
Tabela 10: Distribuição dos alunos de Educação Infantil no ano 2000 – E-1
A 21 27
B 22 27
C 15 18
Subtotal 58 72
A 15 18
Total geral 73 90
Tabela 11: Distribuição dos alunos do Ensino Fundamental – E-1 (1ª a 4ª série) em 2000
A 34 29 32 26
B 31 27 28 42
C 32 31 35 40
D - 29 35 -
A 06 05 05 06 22
A - 02 01 04 07
A 04 05 - 09 18
A 02 03 01 04 10
A 02 02 02 02 08
A - - - 06 06
A 02 02 02 06 12
A - 01 06 02 09
A 04 05 - - 09
A - - 04 11 15
A 05 04 04 06 19
Sub/tot.
25 29 25 56 135
Rural
Total
Geral 122 145 155 164 586
ESCOLA 2 – (E-2)
Nome: E.E. ”Visconde de São Laurindo”
Endereço: Rua Coronel João Ramos Fragoso, 77 – Bananal-Centro
Tipo de Ensino oferecido – Ano 2000:
• Ensino Fundamental – de 5ª a 8ª séries, que atualmente passou a cargo da
E.M.E.F. Profº.José Luiz Ferreira Guimarães, continuando a funcionar no
mesmo prédio;
• Ensino Médio – de 1ª a 3ª séries;
• Telecurso – 04 classes de Supletivo do Ensino Fundamental – de 5ª a 8ª séries
e 03 classes de Supletivo do Ensino Médio (1ª a 3ª séries), funcionando no
período noturno, do prédio da E.M.E.F. Coronel Nogueira Cobra (E-1).
Dos tipos de ensino oferecidos pela E-2, participaram desta pesquisa apenas o Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries e o Ensino Médio (1ª a 3ª séries), que funcionavam na sede da
escola, em Bananal-Centro.
A organização administrativa da E-2 em 2000, encontra-se resumida na Tabela 12 ,
apresentada abaixo.
Quadro Administrativo
Diretor de Escola Profª Rosângela Guimarães Silva
Vice-Diretor Profº. Leandro Domingues Maciel
Coord. Pedagógico Maria Lucia Gonçalves Guarizi
Secretário de Escola Marli Cristina de Paula Antunes
Oficiais de Escola e Francisca Ramos Capeto Lara
Administrativos José de Oliveira Flores
José Roberto Messias
Maria Lucia Nogueira
Suely Maria Gonçalves
Vilma Aparecida Paulo Fortes
Inspetores de Alunos Lionir Ramos de O. Silva
Vera Lucia de Paula Antunes
Auxiliares de Serviço Dijanira de Oliveira Almeida
Maria Cecília de Oliveira Leite
Maria Domitilia Izoldi de Carvalho
Serventes Ana Helena Pereira Isoldi dos Santos
Helena Amado
José de Alencar Nascimento
Maria Aparecida dos Santos
Raimundo Marcos da Silva
Merendeira Maria Inês Inácio
estão disponibilizados nestas salas. Além disto, todos os professores recebem um conjunto
básico composto por canetas, lápis, tesoura, borracha, transparências e papel ofício.
Materiais de laboratório de Biologia e Química, como lâminas, lamínulas, fixadores,
corantes, reagentes e vidraria são disponibilizados no almoxarifado. Materiais para Artes
Plásticas, Educação Física, fitas de vídeo e equipamentos como microscópios, lupas,
televisão, videocassete, tela de projeção, retro-projetor, projetor de slides, mimeógrafo,
filmadora, máquina fotográfica e rádios toca-fitas, também se encontram disponíveis no
almoxarifado.
A Sala de Computação conta com 05 (cinco) computadores disponibilizados a
professores e alunos. A escola também possui uma máquina copiadora à disposição dos
profissionais.
A escola E-2 funciona em três períodos: das 7h às 12h, das 13h às 18h, e das 19h às
23h, com 27 classes em 09 salas de aula (Tabela 14).
A distribuição dos alunos da E-2 em 2000 está descrita na Tabela 15, a seguir.
ESCOLA 3 – E-3
Nome: E.M.E.F. Profª Zenobia de Paula Ferreira
Endereço: Rua Damasco, s/nº - Bairro Fecha Porta – Bananal
Possui 03 (três) cursos vinculados de Jovens e Adultos
Tipo de Ensino oferecido – Ano 2000:
• Ensino Infantil – ou Pré-Escola, 01 classe de 2ª Etapa e 01 classe de 3ª Etapa,
funcionando na sede da Escola;
• Ensino Fundamental – de 1ª a 8ª séries – funcionando na sede da Escola;
Destes tipos de ensino oferecidos pela E-3, participaram desta pesquisa apenas os
alunos de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, que funcionavam na sede da escola.
A organização administrativa da E-3 em 2000 encontra-se na Tabela 16 abaixo.
Quadro Administrativo
Diretor de Escola Profª Marlene Caputo
Auxiliar de Direção Profª Maria Mercedes N. R. de Souza
Coord. Pedagógico Profº Samandal Sabadine Isoldi
Secretário de Escola Pedro Leite da Silva
Escriturário Érika Tereza Coitinho Affonso
Inspetores de Alunos Maria Filomena Mendes Cobra
Elizabethe Regina F. Costa
Servente Moisés Silvério
Merendeiras Natalice Rosa Varela
Rosária Bernardino
A distribuição dos alunos na E-3 em 2000, está descrita na Tabela 19, a seguir.
ESCOLA 4 – E-4
Nome: E.M.E.F. Joaquim Francisco de Paula
Endereço: Av. Vicente de Paula Almeida, nº 30 – Rancho Grande - Bananal
Atende à população da área rural.
Tipo de Ensino oferecido – Ano 2000:
• Ensino Infantil – ou Pré-Escola, 01 classe de 1ª Etapa e 01 classe de 2ª Etapa,
funcionando na sede da Escola;
• Ensino Fundamental – de 1ª a 8ª séries.
Dos tipos de ensino oferecidos pela E-4, participaram desta pesquisa apenas os alunos
de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, que funcionavam na sede da escola.
A organização administrativa da E-4 em 2000 encontra-se na Tabela 20, abaixo.
Quadro Administrativo
Diretor de Escola Profª Maria de Lourdes Palma Carraro
Oficial Administrativo Suely Maria Gonçalves
Serventes Maria Aparecida dos Santos
Raimundo Marcos da Silva
Inspetores de Alunos Rosilene Albino
Fernando Cesar de Oliveira
Serviços gerais Maria Aparecida Pereira
Merendeira Vanderlina da Silva
A distribuição dos alunos da E-4 em 2000 está descrita na Tabela 23, a seguir:
manhã 20
tarde 19
1. Questionário A
a) Descrição do documento:
Este documento foi elaborado com base no Domínio Cognitivo, da
Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Benjamin Bloom (1956). Foram
consideradas três categorias: 1) Conhecimento, entendido como apenas
informação recebida; 2) Compreensão, entendida como uma fase
subseqüente da aquisição de informação, quando o indivíduo é capaz de
entendê-la conceitualmente e contextualmente, ou seja, é capaz de
relacionar o conhecimento adquirido com os seus conhecimentos prévios e
com o meio; e 3) Aplicação, entendida como uma fase avançada, de
aprendizado propriamente dito, onde o indivíduo já é capaz de apreender a
informação, e inserí-la a um sistema de relações pré-existente e,
finalmente, aplicá-la no seu meio.
Dentro desta fundamentação teórica educacional, foi criado um
questionário com trinta questões, divididas três a três, nos objetivos de
2. Questionário B
a) Descrição do documento:
A preparação deste documento foi baseada nos moldes da planilha do
IBGE do Censo demográfico de 1990 (IBGE, 1990, 1991) – Questionário
Básico e nos Critérios de Classificação Econômica BRASIL e ABA
(IBOPE, 1997), que classificam as classes sociais por ordem decrescente
de poder econômico em: A, B, C, D e E. A razão destes critérios terem sido
utilizados foi evitar o constrangimento de um questionamento direto sobre
renda familiar. O cadastro foi aplicado com o intuito de se obter um perfil
sócio-econômico do aluno e da infra-estrutura sanitária básica de sua
moradia
b) Aplicação: foram convidados a participar da aplicação do protocolo, alunos
de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e de 1ª a 3ª séries do Ensino
Médio.
c) Forma de Aplicação: o Questionário B foi entregue aos alunos para que o
levassem para casa, respondessem com a orientação de seus pais e o
devolvessem no dia seguinte.
3. Questionário C
a) Descrição do documento:
Este documento foi preparado conjuntamente com a SUCEN – São Paulo,
para se ter um outro tipo de abordagem sobre o conhecimento, hábitos e
costumes em relação à Esquistossomose mansônica, a fim de,
posteriormente, poder ser cruzado com os dados dos declarantes dos
relatórios do Censo Coproscópico e de possíveis estudantes doentes. No
final do Questionário C, havia uma autorização para coleta de sangue para
Exame Sorológico, que serviria oportunamente às atividades do
Laboratório de Sorologia da SUCEN - São Paulo, mas que não foi
utilizada, porque esta coleta não foi realizada.
b) Aplicação: foram convidados a participar da aplicação do protocolo alunos
de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e de 1ª a 3ª séries do Ensino
Médio.
Tabela 25 : Versão condensada da taxonomia de objetivos educacionais do Domínio Cognitivo de Bloom, 1956 (Teixeira, 2008, modificado
por esta autora para este trabalho).
DIREÇÃO CATEGORIAS
1. Conhecimento (Recordar fatos, termos e princípios na forma em que foram aprendidos)
a) Conhecimento de especificidades
9 conhecimento de terminologia
9 conhecimentos de fatos específicos
b) Conhecimento de maneiras e modos de lidar com especificidades.
Nível Inferior 9 conhecimento de convenções
9 conhecimento de tendências e seqüências
9 conhecimento de classificações e categorias
9 conhecimento de critérios
9 conhecimento de metodologias
c) Conhecimento de aspectos universais e abstrações em um campo
9 conhecimento de princípios e generalizações
9 conhecimento de teorias e estruturas
2. Compreensão (Entender o material estudado sem necessariamente relacioná-lo com outro material)
Nível Intermediário a) Tradução
b) Interpretação
c) Extrapolação
3. Aplicação (usar apropriadamente generalizações e abstrações em situações concretas)
3.1 Análise (Separação do material em suas partes constituintes)
a) Análise de elementos
b) Análise de relações
Nível Superior c) Análise de princípios de organização
3.2 Síntese (Combinação dos elementos em uma nova estrutura)
a) Produção de uma comunicação única
b) Produção de um plano ou conjunto de operações
c) Elaboração de um conjunto de relações abstratas
3.3 Avaliação (Julgamento de valor do material à luz e um propósito específico)
a) Julgamento em termos de evidência interna
b) Julgamento em termos de critérios externos
Fonte: TEIXEIRA (2008).
Tabela 26: Estrutura dos Objetivos das questões sobre a categoria Conhecimento do Domínio Cognitivo de Bloom, 1956 (Teixeira, 2008).
Tabela 27: Estrutura dos Objetivos das questões sobre a categoria Compreensão do Domínio Cognitivo de Bloom, 1956 (Teixeira, 2008).
Tabela 28: Estrutura dos Objetivos das questões sobre a categoria Aplicação do Domínio Cognitivo de Bloom, 1956 (Teixeira, 2008).
24 As pessoas que já foram tratadas voltam a ter a doença, porque não deixam de freqüentar as águas de rios, córregos, Sim Capacidade de Análise de relações
lagos, valas, brejos, etc. Análise/Avaliação
27 Eu acho que matar todos os caramujos é impossível, dá para diminuir a população daqueles infectados. Talvez seja Sim Capacidade de Julgamento de critérios
mais fácil impedir que fezes humanas cheguem às águas, através de rede de esgoto ou fossa, tratar os doentes e alertar Análise/Avaliação externos
as pessoas para evitar o contato com as águas contaminadas, até o problema ser resolvido.
30 Acho que o trecho do rio aqui da cidade é o mais sujo, porque vemos os esgotos sendo despejados. Sendo assim, Sim Capacidade de Síntese/Plano de
penso que podemos entrar na água do rio, antes dele atingir a cidade, ou seja, antes dele começar a receber os esgotos. Análise/Avaliação operações
Julgamento de critérios
externos
Em relação ao universo amostral deste estudo, a Tabela 29 mostra a distribuição por série
dos alunos das Escolas estudadas.
Participaram da pesquisa, 779 alunos do Ensino Fundamental e 288 alunos do Ensino
Médio, totalizando 1067 alunos.
Observa-se que a pesquisa contou com a participação efetiva de 73,3% do total de alunos
matriculados de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e com 65,5% do total de matriculados no
Ensino Médio. Como o ensino privado no município é muito incipiente, pode-se considerar que
este estudo contemplou 70,1% do total de alunos matriculados nas séries envolvidas em Bananal.
Após a aplicação dos três protocolos de pesquisa, todos os dados foram lançados e
organizados em planilhas Excel para posterior análise.
Através do resultado da aplicação dos questionários com questões relativas às categorias
de aprendizagem de Conhecimento, Compreensão e Aplicação, do domínio cognitivo da
Taxonomia de Aprendizagem de Bloom (1956), em relação à Esquistossomose mansônica, foi
realizada uma análise quanto ao desempenho dos alunos, por série e por questão do protocolo.
Esta análise pretendeu mostrar, principalmente através dos acertos nas três categorias,
aliadas aos dados de cadastro e de costumes e hábitos, o grau de suscetibilidade à contaminação
e, por conseguinte, o risco de contrair a doença.
Para tanto, os dados foram tratados primeiramente de forma geral, e, posteriormente,
com a atenção voltada aos alunos que declararam histórico da doença.
Foi realizada também uma análise dos casos de Esquistossomose mansônica ocorridos
em Bananal, no período compreendido entre 1990 e 2000. Estes resultados, sobre 11 (onze) anos
de incidência de casos autóctones da doença em Bananal, foram usados para se demonstrar o
percentual de recontaminação.
Os dados gerados por esta análise, aliados aos parâmetros ambientais, históricos, sociais,
epidemiológicos e da distribuição planorbídica, analisados conjuntamente aos resultados dos
protocolos aplicados, que trataram tanto do conhecimento como do comportamento em relação à
doença, serviram ao entendimento da suscetibilidade e ao risco de contaminação.
Da análise dos resultados deste estudo foram estabelecidas na coletividade com o corpo
docente das escolas participantes desta pesquisa em Bananal, a necessidade da elaboração de um
projeto em Educação Ambiental, sugerido a permear o Ensino Formal em Bananal e dentro de
condições exeqüíveis, a fim de vir a contribuir na interação Homem-Saúde-Ambiente, auxiliando
os programas de controle da Esquistossomose mansônica e uma melhor qualidade de vida de
forma geral. As diretrizes norteadoras desta proposta são apresentadas como recomendações
neste trabalho.
3. RESULTADOS
A - Nascente rio Bananal no Sítio Parador, Serra da Bocaina, SP, a 1700 m de altitude.
Figura 14: Nascente e formação do rio Bananal no Sítio Parador, Km 19 da Rodovia 247, Estrada do Sertão da
Bocaina, Serra da Bocaína, aproximadamente 1700 m de altitude, Bananal, SP. Fotos: SANTOS, A.
& CUNHA, A. J. F. (18/10/2001).
Figura 16: Diferenças de altitude no município de Bananal, SP, entre o máximo de 1900 m na
área da Serra da Bocaina e nascente do rio Bananal até 460 m na área
urbana/antropizada.
Figura 17: Vista geral da declividade na área urbana do município de Bananal, SP.
Figura 18: Planta topográfica em curvas de nível da área urbana de Bananal, SP.
Tabela 32: Classes de declividade (área em hectares e porcentagem) da Fazenda Três Barras.
Análise geral
Declividade área (ha) % Fazenda Três Barras
0-3 16,02 12,34
3-8 8,19 6,31
Apresenta maior parte de
8-13 15,12 11,64 sua área em terreno de
13-20 22,14 17,05 moderado a forte ondulado.
20-45 56,88 43,80 Possui poucas áreas planas.
45-100 11,52 8,87
total 129,87 100,00
Tabela 33: Classes de declividade (área em hectares e porcentagem) do Bairro Bom Jardim.
Análise geral
Declividade área (ha) % Vila Bom Jardim
0-3 27,27 21,66
3-8 11,97 9,51 Apresenta maior parte de
sua área em terreno de
8-13 17,82 14,15 moderado a forte
13-20 20,07 15,94 ondulado. Possui poucas
20-45 44,82 35,60 áreas planas.
45-100 3,96 3,15
total 125,91 100,00
Análise geral
Declividade área (ha) % Bairro Cerâmica
0-3 53,73 22,61
3-8 33,57 14,13 Apresenta maior parte de
sua área em terreno de
8-13 43,47 18,30 plano a ondulado, com
13-20 31,05 13,07 poucas áreas mais altas.
20-45 68,49 28,83
45-100 7,29 3,07
total 237,6 100,00
Análise geral
Declividade área (ha) % Bananal-Centro
0-3 50,49 47,18
3-8 18,36 17,16 Apresenta maior parte de
sua área em terreno plano e
8-13 9,36 8,75 suavemente ondulado, com
13-20 9,45 8,83 poucas áreas mais altas.
20-45 19,17 17,91
45-100 0,18 0,17
Total 107,01 100,00
Análise geral
Declividade área (ha) % Bairro Educandário
0-3 7,74 10,37
3-8 5,4 7,24 Apresenta maior parte de
sua área em terreno
8-13 10,26 13,75 ondulado e forte ondulado,
13-20 11,16 14,96 com poucas áreas mais
20-45 35,46 47,53 planas.
45-100 4,59 6,15
total 74,61 100,00
Análise geral
Declividade área (ha) % Bairro Laranjeiras
0-3 5,13 7,18
3-8 5,67 7,93 Apresenta maior parte de
sua área em terreno de
8-13 7,2 10,08 moderado a forte ondulado,
13-20 9,45 13,22 com poucas áreas mais
20-45 37,98 53,15 planas.
45-100 6,03 8,44
total 71,46 100,00
Análise geral
Declividade área (ha) % Bairro Niterói
0-3 2,25 36,23
3-8 0,81 13,04 Apresenta maior parte de
sua área em terreno plano e
8-13 0,36 5,80 suavemente ondulado,
13-20 0,36 5,80 porém, também apresenta
20-45 2,43 39,13 áreas de forte ondulado
45-100 0 (aproximadamente 40%).
0,00
Total 6,21 100,00
Análise geral
Declividade área.(ha) % Bairro da Palha
0-3 0,81 1,55
3-8 1,71 3,27 Apresenta maior parte de
sua área em terreno
8-13 4,41 8,43 ondulado e forte ondulado,
13-20 10,71 20,48 com poucas áreas mais
20-45 34,02 65,06 planas.
45-100 0,63 1,20
total 52,29 100,00
Tabela 40: Classes de declividade (área em hectares e porcentagem) do Bairro Bom Retiro.
Análise geral
Declividade área.(ha) % Bairro Bom Retiro
0-3 2,97 6,69
3-8 2,97 6,69 Apresenta maior parte de
sua área em terreno de
8-13 9,9 22,31 moderado a forte ondulado,
13-20 8,73 19,68 com poucas áreas mais
20-45 17,91 40,37 planas.
45-100 1,89 4,26
Total 44,37 100,00
Segundo os dados do monitoramento realizado pela SABESP (SABESP, 1999 apud
Teles, 2001), a água do Rio Bananal, captada para abastecimento, apresenta temperatura entre
15 a 16,5ºC, e pH em torno de 6,8 durante o ano todo. Estes dados também foram
confirmados mais tarde por Teles (2001) que obteve medidas de temperatura quase sempre ao
redor de 17ºC e pH entre 6,4 e 7,1.
De forma geral, o rio Bananal apresenta águas rasas e transparentes, características
que, somadas às outras, como a ausência de mata ciliar; a presença de ambientes lênticos
evidenciada pela classificação de declividades acima, e temperatura amena, o tornam propício
tanto à eclosão dos ovos, como à liberação e sobrevivência das cercárias de Schistosoma
mansoni.
200
Número de Casos
154
137
150
111
100 79 91
100
65
51 43
35 39
50
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998* 1999* 2000
Anos
350
320
300
Nº de casos
215
250
200
138
150
100
20 55 51 48 37
50
6 3 2 1 1 8
0
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Localidades
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40
35
30
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Bairros
50
40
30
%
20
10
5 2
1
0
Faz. Bom Retiro Faz. Três Barras Indeterminado
Localidades
Figura 22: Distribuição dos casos de Esquistossomose mansônica na área rural de Bananal, de
1990 a 2000.
248; 27%
657; 73%
Feminino Masculino
100 90
76 80 77
80 67
52 55 60
60 48 45
%
33 40
40
24 23
20
20 10
0
2a6 7 a 14 15 a 20 21 a 30 31 a 50 51 a 60 61 a 70 > 70
Faixa etária e sexo
Feminino Masculino
Em termos de distribuição percentual dos casos, por faixa etária, nota-se que há uma
concentração entre 7 e 14 anos e de 15 a 50 anos (Figura 25 ).
50
40
32,7
30
21,8
%
19,2 17,7
20
10
4,9
2,2
1 0,5
0
2a6 7 a 14 15 a 20 21 a 30 31 a 50 51 a 60 61 a 70 > 70
Faixa etária
pessoas com histórico da doença, pode-se notar que a categoria de estudante foi
expressivamente superior às outras, vindo em segundo lugar a de construção civil (Figura 26).
60
48,2
50
40
%
30
20
12,9 14,0
10 6,8
4,0
0,5 1,2 1,2 1,0 0,7 1,2 4,5
0,7 1,4 0,5 0,9
0
r
o
lco o
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r
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in
co int
n
vr
en
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ec
tu
m
pr
os
rv
m
tru
ap
se
co
Profissões informadas
Figura 26: Distribuição das profissões informadas dos casos de Esquistossomose mansônica
em Bananal, SP, de 1990 a 2000.
17%
83%
13; 8% 2; 1%
28; 18%
111; 73%
50
42
40
30
21
%
19,2
20
6,2 10
10
1,6
0
2a6 7 a 14 15 a 20 21 a 30 31 a 50 51 a 60
Faixa etária
Por outro lado, quando se analisa a distribuição de casos de recontaminação por sexo,
estes acompanham os dados gerais da cidade, uma vez que há maior incidência entre o sexo
masculino (Figura 30). Quando se distribui também por faixa etária, nota-se uma semelhança
com os dados gerais, na aproximação da incidência entre os dois sexos na faixa etária dos
mais jovens, de 2 a 6 anos de idade (Figura 31).
Feminino; 21%
Masculino; 79%
100 86 89 89 100
80 73
52
60 48
%
40 27
14
20 11 11
0
0
2a6 7 a 14 15 a 20 21 a 30 31 a 50 51 a 60
Feminino Masculino
50
47
40
% de casos
28
30
20
10
10
5 3 4 1 1
0
im
o
a
i
ica
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ês
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C
B.
de
L
Tr
B
B.
na
B.
In
V.
z.
Ba
Fa
Localidades
50
47
% de casos
40 35
28
30 24
20 15
10 6 6 10
2 5 3 5 4 4
1 0 1 2 1
0
o
i
im
a
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t ro
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B.
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B
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Ed
B.
de
na
z.
B.
z.
V.
In
Ba
B.
Fa
Fa
Localidades
70
57
60 48
50
40
%
30 21 14
20 7
13 7 3 4 5 5
10 1 1 2 12 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1
0
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co
ud
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de
co
Profissões informadas
Para fornecer uma melhor visualização espacial da distribuição dos casos de doentes
autóctones em Bananal, SP, as figuras 35, 36 e 37, apresentam a espacialização destes casos
nos anos de 1998 a 2000, em razão de representarem censos totais da doença.
Observa-se uma gradativa redução dos casos da doença, porém uma continuidade de
transmissão que envolve os Bairros da Palha, Cerâmica e Bananal-Centro.
Ano: 1998
Figura 35: Distribuição dos casos autóctones da Esquistossomose mansônica do ano de 1998
na área urbana e periurbana de Bananal, SP.
Ano: 1999
Figura 36: Distribuição dos casos autóctones da Esquistossomose mansônica do ano de 1999
na área urbana e periurbana de Bananal, SP.
Ano: 2000
Figura 37: Distribuição dos casos autóctones da Esquistossomose mansônica do ano de 2000
na área urbana e periurbana de Bananal, SP.
¾ Escola 1 - E-1
Na EMEF. Cel. Nogueira Cobra, E-1, dos 106 alunos matriculados nas 4ª A, 4ª B, 4ª
C, foram escolhidas pelos professores das 4ªs séries da escola, para a participação nesta
pesquisa, apenas a 4ª B, com 42 alunos e a 4ª C, com 40 alunos, por entenderem que os alunos
da 4ª série A não estariam preparados para ler e interpretar o questionário.
Assim, esta pesquisa contou com a participação de 87,8% dos alunos indicados pelos
docentes da E-1, distribuídos de acordo com a Tabela 41.
Tabela 41: Quadro de participantes na pesquisa da E-1
E-1 - EMEF. Cel. Nogueira Cobra
4ª série Matriculados Nº de participantes % de participação
B 42 36 85,7
C 40 36 90
Totais 82 72 Média 87,8
100,0
80,0
60,3 55,6
50,7 52,0
60,0
%
44,6
38,1 36,5 34,7 32,8
40,0 27,2 28,4 19,6 22,2 22,9 21,5
18,9 16,5 17,5
20,0
0,0
E-1
E-1
E-1
E-1
E-1
E-1
E-1
E-1
E-1
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 38: Desempenho da 4ª série de E-1 e desempenho geral das 4ªs séries do EF de
Bananal, SP, em % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio
Cognitivo de Bloom (1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
¾ Escola 2 - E-2
Na E.E. ”Visconde de São Laurindo”, E-2, esta pesquisa contou com a participação de
68,5% dos alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental (EF) e de 65,5% dos alunos de 1ª a
3ª séries do Ensino Médio (EM), perfazendo 67,2% do total de alunos da E-2 do EF e EM,
distribuídos de acordo com a Tabela 42.
O desempenho da 5ª série de E-2 (Figura 39) foi menor que o desempenho geral das
5ªs séries, com diferenças da ordem de 4,0% em Conhecimento, 9,0% Compreensão e 4,7%
em Aplicação. De forma geral, apresentou um desempenho crescente na direção
Conhecimento - Aplicação da ordem de 11,8%.
Em relação a erros e “não sei”, também erram mais que a média das 5ªs séries nas
três categorias, com diferenças da ordem de 7,1%, 7,2% e 4,4% respectivamente de mais
erros e, em relação à opção “não sei”, utilizam-na menos em Conhecimento com 3,1%, e
mais em Compreensão com 1,8% e Aplicação com 0,3%.
100,0
80,0
56,1 56,6
60,0 47,1
51,9
%
40,1 44,1
32,1 36,0
40,0 30,9 28,9 26,1
25,0 27,8 21,7 22,0 21,7
16,9 15,1
20,0
0,0
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 39: Desempenho da 5ª série de E-2 e desempenho geral das 5ªs séries do EF de
Bananal, SP, em % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio
Cognitivo de Bloom (1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
mostrou-se mais inclinada a tentar responder do que a escolhê-la, com 6,8%, 6,9% e 12,0% de
menos escolha nas três categorias.
100,0
80,0
58,1 57,0
60,0 45,5 49,2 49,7
%
39,6
40,0 31,6 30,7 22,9 29,8 30 32 32,7
22,2
18,8 17,5 20,8
20,0 11,9
0,0
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 40: Desempenho da 6ª série de E-2 e desempenho geral das 6ªs séries do EF de
Bananal, SP, em % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio
Cognitivo de Bloom (1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
100,0
80,0
60,2 58,2 58,9
60,0 54,9
%
43,0 42,4
40,0 30,8 32,6 26,2 26,9 29,3
25,1 21,3 23,7 21,5
13,0 19,6
20,0 12,5
0,0
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 41: Desempenho da 7ª série de E-2 e desempenho geral das 7ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
100,0
80,0
60,8 58,7 64,4 62,9
60,0 51,0
44,9
%
32,8
40,0 29,5 22,3 28,3 30,6 23,7 24,0
19,5 11,9 13,1
20,0 10,9 10,8
0,0
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
E-2
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 42: Desempenho da 8ª série de E-2 e desempenho geral das 8ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
¾ Escola 3 - E-3
Na E.M.E.F. Profª Zenobia de Paula Ferreira, E-3, esta pesquisa contou com a
participação de 77,5% dos alunos de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, distribuídos de
acordo com a Tabela 43.
100,0
80,0 65,7
52,0 59,7 55,6
60,0
%
40,6 38,1 35,4 34,7
40,0 27,2 28,4
24,0 15,4 18,9 19,6 20,3 22,9 20,0 21,5
20,0
0,0 E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 43: Desempenho da 4ª série de E-3 e desempenho geral das 4ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
O desempenho da 5ª série de E-3 (Figura 44) foi de forma geral menor, obtendo em
Conhecimento uma diferença de 6,1%, em Compreensão 12,5% e em Aplicação, 8,3%.
Também apresentou desempenho crescente na direção Conhecimento - Aplicação da ordem
de 10,3%.
Quanto às alternativas erros e “não sei”, errou mais em Conhecimento e em
Compreensão com 9,3% para cada categoria, e menos em Aplicação, com 1,3%. Em relação à
alternativa “não sei”, tendeu a escolhê-la menos em Conhecimento, com 3,2%, mais em
Compreensão com 3,2% e mais em Aplicação, com 9,5%.
100
80
56,1 56,6
60 48,3
%
44,1 43,5
38 34,3 38,2
40 30,9 28,9 31,2
25,0 27,7 20,5 21,7 21,7
18,3 15,1
20
0
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 44: Desempenho da 5ª série de E-3 e desempenho geral das 5ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
100,0
80,0
60,0 46,5 49,2 51,2 49,7
%
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 45: Desempenho da 6ª série de E-3 e desempenho geral das 6ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio
Cognitivo de Bloom (1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
100,0
80,0
54,4 58,2 56,8 58,9
60,0
%
42,4
35,3 40,0
40,0 32,6 24,7 32,4
25,1 29,3 22,4 19,6 20,9 21,5
13,2 12,5
20,0
0,0
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 46: Desempenho da 7ª série de E-3 e desempenho geral das 7ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
O desempenho da 8ª série de E-3 (Figura 47) foi superior ao desempenho geral das 8ªs
séries, em Conhecimento com 3,0% e Aplicação com 0,1%, sendo inferior em Compreensão
com 2,2%. Apresentou desempenho crescente na direção Conhecimento - Aplicação da ordem
de 9,0%, o menor das séries de E-3.
Quanto a erros e “não sei”, erraram mais do que a média em Compreensão, com
2,9%, e menos em Conhecimento e Aplicação com 1,0% em ambas. Em relação à opção “não
sei”, utilizaram-na menos em Conhecimento e Compreensão, com 2,0% e 0,8% e mais em
Aplicação, com 0,9%.
100,0
80,0
63,0 62,9
54,0 51,0 56,5 58,7
60,0
%
33,5
40,0 30,6
28,5 29,5 23,0 24,0 14,0
17,5 19,5 13,1
20,0 10,8
10,0
0,0
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
E-3
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 47: Desempenho da 8ª série de E-3 e desempenho geral das 8ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
¾ Escola 4 - E-4
Na E.M.E.F. Joaquim Francisco de Paula, E-4, esta pesquisa contou com a
participação de 78,7% dos alunos de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, distribuídos de
acordo com a Tabela 44.
O desempenho da 4ª série de E-4 (Figura 48) foi inferior nas três categorias em
relação ao desempenho geral, com 9,0% em Conhecimento, 12,4% em Compreensão e 8,7%
em Aplicação. Apresentou desempenho crescente na direção Conhecimento - Aplicação da
ordem de 17,9%.
Em relação a erros e “não sei”, errou menos do que a média em Conhecimento, com
2,5%, e mais em Compreensão com 8,6% e em Aplicação, com 3,2%. Em relação à opção
“não sei”, apresentaram tendência de escolhê-la mais nas três categorias, com 11,5% em
Conhecimento, 3,9% em Compreensão e 5,5% em Aplicação.
100,0
80,0
52,0 55,6
60,0 39,6 47,0
%
37,0
38,1 32,2 34,7 38,7
40,0 29,1 27,2 28,4 23,5 19,6 26,1 22,9 27,0 21,5
20,0
0,0
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 48: Desempenho da 4ª série de E-4 e desempenho geral das 4ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio
Cognitivo de Bloom (1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
O desempenho da 5ª série de E-4 (Figura 49) foi bem superior nas três categorias em
relação ao desempenho geral, com 10,2% a mais em Conhecimento, 21,5% em Compreensão
e 13,0% em Aplicação. Apresentou desempenho crescente na direção Conhecimento -
Aplicação da ordem de 15,2%.
Em relação às alternativas erros e “não sei”, errou muito menos que a média em
Conhecimento, com 16,4% e em Compreensão, com 16,5% e também menos em Aplicação,
com 3,1%. Quanto à opção “não sei”, apresentaram tendência de escolhê-la mais, apenas em
Conhecimento com 6,3% e, menos em Compreensão com 5,1% e em Aplicação com 9,8%.
100,0
77,6
80,0 69,5
54,3 56,1 56,6
60,0
%
44,1
40,0 37,1 30,9
28,9
25,0 21,7 21,7
15,1 18,6
20,0 8,6 12,4 10 11,9
0,0
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 49: Desempenho da 5ª série de E-4 e desempenho geral das 5ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
100,0
80,0
60,0
43,0 49,2 49,7 49,0
%
0,0
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 50: Desempenho da 6ª série de E-4 e desempenho geral das 6ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
O desempenho da 7ª série de E-4 (Figura 51) foi superior nas três categorias em
relação ao desempenho geral das 7ªs séries, em Conhecimento, com 6,4%, em Compreensão,
com 1,8% e em Aplicação, com 6,1%. Apresentou desempenho crescente na direção
Conhecimento - Aplicação da ordem de 16,3%.
Quanto a erros e “não sei”, erraram menos do que a média em Conhecimento, com
5,7%, em Compreensão com 0,6%, em Aplicação com 4,6%. Na opção “não sei”,
apresentaram tendência de escolhê-la menos em todas as três categorias: Conhecimento com
0,7%, Compreensão com 1,2% e Aplicação com 1,5%.
100,0
80,0
60,0 65,0
58,2 58,9
60,0 48,8 42,4
%
0,0
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 51: Desempenho da 7ª série de E-4 e desempenho geral das 7ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
100,0
80,0
58,7 58,7 61,3 62,9
54,0 51,0
60,0
%
40,0 30,0
27,3 29,5 30,6 25,3 24,0
18,7 19,5 13,3 13,1
20,0 11,3 10,8
0,0
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
E-4
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 52: Desempenho da 8ª série de E-4 e desempenho geral das 8ªs séries do EF de
Bananal, SP, % de acertos, erros e “não sei”, nas categorias do Domínio Cognitivo de Bloom
(1956): Conhecimento, Compreensão e Aplicação.
A E.E. ”Visconde de São Laurindo”, E-2, era a única escola que oferecia o Ensino
Médio em Bananal. Assim, esta pesquisa contou com a participação de 65,5% dos alunos de
1ª a 3ª séries do Ensino Médio (EM), perfazendo 67,2% da totalidade de alunos da E-2,
distribuídos de acordo com a Tabela 42.
Uma vez que apenas esta escola oferece este nível de ensino, na apresentação dos
resultados abaixo, procurar-se-á a comparação das séries segundo sua evolução gradual, bem
como, da série final com a inicial e com o desempenho geral do EM.
O desempenho da 1ª série do EM de E-2 (Figura 53), em relação ao desempenho da 2ª
série do EM, em acertos em Conhecimento, Compreensão e Aplicação, apresentou-se inferior
nas três categorias, com diferenças de 6,3% em Conhecimento, 9,4% em Compreensão e
9,0% em Aplicação. Por tratar-se da série inicial do Ensino Médio, esta diferença era
esperada. Por outro lado, chama a atenção o desempenho crescente na direção
Conhecimento/Aplicação da ordem de 20,5%.
O desempenho relacionado às alternativas, erros e “não sei”, mostrou maior
quantidade de erros em Conhecimento, com 0,3%; em Compreensão com 7,0% e em
Aplicação, com 4,0%. A escolha pela alternativa “não sei”, foi superior nas três categorias
com diferenças de 6,6%, 2,3% e 5,0%, respectivamente.
EM - Desempenho 1ª e 2ª séries
100,0
80,0 65,5
72,1
63,0
56,1
60,0 48,9
%
42,6
40,0 31,4 31,7
26,0
31,0
19,4 24,0 21,1
17,1 15,9
20,0 12,8 10,5 10,9
0,0
1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª
EM EM EM EM EM EM EM EM EM
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
EM - Desempenho 2ª e 3ª séries
100,0
80,0 65,5 69,7
72,1
66,4
60,0 53,9
48,9
%
40,0 31,7 26,4 19,4 19,7 24,0 20,4 22,5
10,5 9,9 17,1 10,9 11,1
20,0
0,0
2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª 2ª 3ª
EM EM EM EM EM EM EM EM EM
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
EM - Desempenho 3ª e 1ª séries
100,0
80,0 69,7 66,4 63,0
53,9 56,1
60,0
%
42,6
40,0 26,4
31,4
26,0
31,0
19,7 20,4 22,5 21,1
12,8 15,9
20,0 9,9 11,1
0,0
3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª 3ª 1ª
EM EM EM EM EM EM EM EM EM
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
100,0
80,0 69,7 66,4 67,2
63,8
60,0 53,9
48,5
%
0,0
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
Geral
3ª
3ª
3ª
3ª
3ª
3ª
3ª
3ª
3ª
EM
EM
EM
EM
EM
EM
EM
EM
EM
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
acertos nas questões sobre Conhecimento do que o EF, erra menos do que o EF, com exceção
das questões 16, 19 e 25 e também tem uma maior tendência no sentido de tentar responder
mais às questões, em vez de escolher a opção “não sei”, exceto nas questões 10 e 28.
(a)
Acertos em Conhecimento
100,0
88,9 96,3
80,0 72,4
% de Acertos
65,0
57,2 63,2 56,1 54,4 56,1
60,0 54,5
50,0 51,6 53,5
43,7
40,0
16,6
20,0
10,5 6,8 6,1 8,3
3,7
0,0
Q.1 Q.4 Q.7 Q.10 Q.13 Q.16 Q.19 Q.22 Q.25 Q.28
Questões
Médias EF Médias EM
(b)
Erros em Conhecimento
100,0
80,3
80,0
64,0 65,8
% de Erros
55,3
60,0
47,7
43,6
34,2 33,9
40,0 31,2 31,3 28,5
20,3
18,9 15,2
20,0 16,3
8,4
3,3
1,9 0,3 2,7
0,0
Q.1 Q.4 Q.7 Q.10 Q.13 Q.16 Q.19 Q.22 Q.25 Q.28
Questões
Médias EF Médias EM
(c)
Não Sei em Conhecimento
100,0
80,0
% de Não Sei
60,0
48,0
45,8 40,6
42,8
35,6 38,6
40,0
25,3 32,3 30,2
26,0
16,1 19,9 16,0
20,0 8,6 12,9
9,2 12,6 12,3
3,4 5,7
0,0
Q.1 Q.4 Q.7 Q.10 Q.13 Q.16 Q.19 Q.22 Q.25 Q.28
Questões
Médias EF Médias EM
Acertos em Compreensão
(a)
100,0
89,8 97,8 89,3 90,3
60,2
58,6 55,9 54,5
60,0 50,5
50,2
44,1 45,7 43,9 47,3
46,7
40,0
22,9 25,1
20,0
0,0
Q.2 Q.5 Q.8 Q.11 Q.14 Q.17 Q.20 Q.23 Q.26 Q.29
Questões
Médias EF Médias EM
Erros em Compreensão
(b)
100,0
80,0
% de Erros
58,0
60,0
52,9
46,6 45,0
36,1 35,5 34,6
40,0 31,7 33,1 26,9
27,2 30,4
22,1 23,9
18,6
20,0 16,8
Médias EF Médias EM
80,0
% de Não Sei
60,0
40,0
29,4
20,6
18,2 18,6
15,2 19,1 22,0 19,5
20,0 14,2 11,7 13,6
9,3 10,5
7,7 8,2 7,0 4,5 7,0 6,4
1,5
0,0
Q.2 Q.5 Q.8 Q.11 Q.14 Q.17 Q.20 Q.23 Q.26 Q.29
Questões
Médias EF Médias EM
Acertos em Aplicação
(a)
100,0
83,4 81,7 90,8
80,2 78,8
80,0 72,8 74,6
71,0
% de Acertos
20,0
0,0
Q.3 Q.6 Q.9 Q.12 Q.15 Q.18 Q.21 Q.24 Q.27 Q.30
Questões
Médias EF Médias EM
Erros em Aplicação
(b)
100,0
80,0
% de Erros
60,0
41,6 42,2
36,9 36,7
40,0 34,6 32,3
31,3 27,7
27,5
20,4 19,6
20,0
7,3 5,1 13,2 7,6 8,4 5,9
5,2 8,3
1,8
0,0
Q.3 Q.6 Q.9 Q.12 Q.15 Q.18 Q.21 Q.24 Q.27 Q.30
Questões
Médias EF Médias EM
80,0
% de Não Sei
60,0
40,1
40,0
30,1
27,8 26,7 25,3
23,0 24,6
18,0 17,1 15,3
20,0 14,0 11,5 14,6
11,0 8,9 10,9
9,4
6,8 5,1 7,3
0,0
Q.3 Q.6 Q.9 Q.12 Q.15 Q.18 Q.21 Q.24 Q.27 Q.30
Questões
Médias EF Médias EM
Conhecimento
100
80
Média ± DP 48,9
53,9
51
60
38,1 44,1 39,6 42,4 42,6
40
20
0
4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
Séries EF/EM
Compreensão
100
69,7
Média ± DP 80
58,2 58,7 65,5
52 56,1 49,2 56,1
60
40
20
0
4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
Séries EF/EM
Aplicação
100
80 72,1 66,4
Média ± DP 55,6 56,6 58,9
62,9 63
60 49,7
40
20
0
4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
Séries EF/EM
Questões/
Séries Q.1 Q.4 Q.7 Q.10 Q.13 Q.16 Q.19 Q.22 Q.25 Q.28
4ª 84,5 36,0 42,8 53,4 46,7 6,6 2,3 50,3 7,0 51,3
Acertos 5ª 81,7 69,8 54,4 40,6 70,1 12,9 5,8 34,3 5,5 66,0
EF 6ª 96,2 55,6 43,4 40,7 60,6 10,5 3,9 42,1 7,1 35,4
7ª 87,1 57,3 37,4 56,6 63,8 11,0 3,5 43,1 6,0 57,8
em 8ª 95,1 67,2 71,9 66,7 84,0 11,6 2,9 48,4 4,9 57,1
Média EF 88,9 57,2 50,0 51,6 65,0 10,5 3,7 43,7 6,1 53,5
1ª 98,2 60,5 48,6 43,5 56,0 10,1 2,7 50,5 2,7 53,1
Conhecimento EM 2ª 93,9 63,2 57,4 57,5 79,2 25,7 3,5 52,8 6,9 48,8
3ª 96,7 65,8 62,4 62,1 82,1 14,1 14,1 60,2 15,1 66,3
Média EM 96,3 63,2 56,1 54,4 72,4 16,6 6,8 54,5 8,3 56,1
Questões/
Séries Q.2 Q.5 Q.8 Q.11 Q.14 Q.17 Q.20 Q.23 Q.26 Q.29
4ª 74,8 47,8 53,1 65,5 83,4 43,3 34,5 30,5 47,2 39,9
Acertos 5ª 93,2 50,6 43,8 53,9 91,1 48,3 49,1 38,3 56,8 35,7
EF 6ª 89,5 54,0 34,5 45,7 87,2 48,6 51,9 16,3 31,2 33,1
7ª 94,2 66,3 39,7 65,3 90,9 48,9 43,5 17,4 53,7 62,2
em 8ª 97,3 82,0 49,3 62,4 93,9 39,2 40,5 11,8 47,8 62,6
Média EF 89,8 60,2 44,1 58,6 89,3 45,7 43,9 22,9 47,3 46,7
1ª 99,0 70,4 39,4 66,0 91,1 38,7 37,6 9,6 56,8 52,7
Compreensão EM 2ª 98,5 81,4 58,3 67,3 92,2 57,7 54,6 26,9 69,6 48,7
3ª 95,8 76,9 53,9 75,8 87,6 71,5 58,5 38,9 75,7 62,1
Média EM 97,8 76,2 50,5 69,7 90,3 55,9 50,2 25,1 67,4 54,5
Questões/
Séries Q.3 Q.6 Q.9 Q.12 Q.15 Q.18 Q.21 Q.24 Q.27 Q.30
4ª 66,3 27,8 52,0 75,3 39,9 70,8 39,8 70,6 76,3 37,8
Acertos 5ª 48,2 65,8 56,5 62,8 51,4 85,8 40,6 65,2 65,2 24,1
EF 6ª 49,8 60,1 41,2 63,4 32,4 73,1 48,2 55,4 46,3 27,1
7ª 56,7 66,2 68,6 84,8 38,5 80,0 31,5 61,5 72,5 28,8
em 8ª 50,7 71,9 94,9 69,0 38,2 91,3 33,5 70,6 64,5 44,4
Média EF 54,4 58,4 62,6 71,0 40,1 80,2 38,7 64,6 65,0 32,4
1ª 53,6 68,3 80,1 75,8 47,6 88,2 43,6 68,9 71,1 33,1
Aplicação EM 2ª 67,0 82,6 84,2 91,9 42,3 93,9 44,5 83,6 82,3 48,2
3ª 58,8 67,4 86,0 77,4 31,3 90,4 52,6 71,3 83,0 45,8
Média EM 59,8 72,8 83,4 81,7 40,4 90,8 46,9 74,6 78,8 42,4
Classificação e
categorias
(II)
OR Fatos específicos Fatos específicos Fatos específicos Fatos específicos Fatos específicos Fatos específicos Fatos específicos Fatos específicos
(II) (ciclo do verme) (ciclo do verme) e (ciclo do verme) e (ciclo do verme) e (ciclo do verme) e (ciclo do verme) e (ciclo do verme) e (ciclo do verme) e
e princípios e princípios e princípios e princípios e princípios e princípios e princípios e princípios e
generalizações generalizações generalizações generalizações generalizações generalizações generalizações generalizações
* DS (I) – Desempenho Superior (I)
OR (I) – Objetivos relacionados a DS(I)
DI (II) – Desempenho Inferior (I)
OR (II) – Objetivo relacionado a DI (II)
DI (II) 23 e 29 23 e 29 8, 23 e 29 23 23 23 23 23
OR (I) Análise de Análise de relações, Análise de Análise de Análise de Análise de Análise de Análise de
relações, Síntese, Síntese, Plano de relações, Síntese, relações, Síntese, relações, Síntese, relações, Síntese, relações, Síntese, relações, Síntese,
Plano de operações, julgamento de Plano de Plano de Plano de Plano de Plano de Plano de
operações, critérios operações, operações, operações, operações, operações, operações,
julgamento de julgamento de julgamento de julgamento de julgamento de julgamento de julgamento de
critérios critérios critérios critérios, critérios, critérios, critérios,
Elaboração de Elaboração de Elaboração de Elaboração de
relações abstratas relações abstratas relações abstratas relações abstratas
DI (II) 6 30 30 30 21 30 15 15
OR (II) Análise, Avaliação, julgamento de Avaliação, Avaliação, Análise de Avaliação, Análise, Plano de Análise, Plano de
julgamento de critérios julgamento de julgamento de relações julgamento de operações operações
critérios critérios critérios critérios
* DS (I) – Desempenho Superior (I)
OR (I) – Objetivos relacionados a DS(I)
DI (II) – Desempenho Inferior (I)
OR (II) – Objetivo relacionado a DI (II)
Classes Sociais
100,0
80,0
52,9
60,0 49,1
%
40,0
27,1
15,7 21,3
10,5 13,4
20,0 7,2 3,4
0,0
A B C D E
Tipos
EF EM
Figura 63: Distribuição das Classes Sociais dos discentes do EF e do EM de Bananal, SP, em
2000.
Quanto ao abastecimento de água, observa-se que 74,8% das moradias utilizam água
tratada da rede de abastecimento, porém, ainda existe uma parcela de 19,7%, dependente da
água de poços, nascentes ou de rio (Figura 64).
Abastecimento de água
100,0
74,8
80,0
60,0
%
40,0
19,7
20,0
5,5
0,0
rede geral outros (poços, s/resposta
nascentes, rio)
Do total declarado de usuários de águas de outras fontes, que não a rede pública de
abastecimento, foi importante notar que 41% não aplica nenhum tipo de tratamento antes do
seu uso e, entre os tratamentos aplicados, a cloração foi o mais freqüente (Figura 65).
13%
13% 41%
14%
19%
Figura 65: Tipos de tratamentos dados à água não tratada pela Rede de Abastecimento
Pública das moradias dos discentes do EF e do EM de Bananal, SP, em 2000.
Quanto aos tipos de instalações para o esgotamento sanitário, observou-se que 68%
das moradias já se conectam com rede de esgoto, porém, 11% declararam a utilização de
fossas sépticas (Figura 66).
Instalações sanitárias
6%
15%
11%
68%
Dos questionários sobre Hábitos e Costumes (Anexo 4), a pesquisa contou com a
devolução de apenas 46,5% (362 questionários respondidos) do total de alunos participantes
do EF, e, 58,7% (169 questionários respondidos) do total de alunos participantes do EM.
2%
38%
60%
atravessar
Nadar
pescar
retirar
brincar
mais de
animais
areia
lavar
razão
uma
Razões
19,9
20,0
10,0
3,7
0,0
diária semanal quinzenal outras (verão,
casual,
semestral)
Períodos
17% 1%
82%
Veiculação do conhecimento
70,0
65,6
60,0
50,0
40,0
%
25,1
30,0
20,0
4,9 5,5
10,0
0,0
Escola Pais Amigos Outros
Formas de veiculação
Apesar de 82% dos discentes terem declarado conhecimento sobre a doença, a figura
72, mostra que, solicitados a responder sobre as formas de contaminação, apenas 29%
responderam corretamente, com 70% de respostas incorretas.
Forma de contaminação
1%
29%
70%
1% 10%
89%
12%
88%
Sim Não
Figura 74: Tratamento da Esquistossomose mansônica entre os alunos que tiveram a doença,
EF e EM de Bananal, SP, em 2000.
4% 7%
89%
3%
97%
sim não
Figura 76: Tratamento da esquistossomose mansônica dos casos das famílias dos discentes
do EF e EM de Bananal, SP, em 2000.
Alunos sintomáticos
42%
58%
Sintomas
50,0
42,0
40,0
30,0
%
Tipos de sintomas
70,0
62,4
60,0
50,0
40,0
%
30,0 21,7
20,0
8,1 5,0
10,0 2,7
0,0
1 2 3 4 5
Número de sintomas
Figura 79: Distribuição dos alunos sintomáticos por quantidade de sintomas declarados, EF e
EM de Bananal, SP, 2000.
60,0
56,7
50,0
40,0
%
30,0
22,6
20,0
3,0 11,9 5,8
10,0
0,0
analfabeto ensino ensino ensino s/resp
fundamental médio superior
grau de instrução
Figura 80: Grau de instrução dos chefes de família dos discentes do EF e EM de Bananal, SP,
2000.
8%
22%
70%
60,0
48,2
50,0
40,0
27,2
%
30,0
15,3
20,0
7,7
10,0
1,6
0,0
1 a 50 51 a 100 101 a 500 501 a 1000 1001 a 5000
distância em metros
Do total de 531 questionários respondidos sobre hábitos e costumes (Anexo 4), foi
encontrado um total de 49 casos (aproximadamente 10%) de alunos com histórico da
Esquistossomose mansônica.
Os dados destes alunos foram analisados separadamente, quanto ao desempenho e
também quanto às características sócio-econômicas e de hábitos e costumes, com a finalidade
de comparar estes parâmetros com os dados gerais, e identificar semelhanças e diferenças que
pudessem vir a explicar a suscetibilidade à doença.
A Tabela 52 apresenta a distribuição dos alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica, e do total que responderam ao questionário, distribuídos conforme escola e série.
Séries 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
EF-EM
QR/AD* QR AD QR AD QR AD QR AD QR AD QR AD QR AD QR AD
E-1 58 8 1 6 7
E-2 5 0 24 0 26 7 41 4 29 67 73
E-3 0 45 5 37 1 26 0 18 0
E-4 20 2 21 4 10 0 16 0 15 4
Totais 78 10 71 9 71 1 68 7 74 8 29 1 67 6 73 7
100,0
80,0 67,2
63,8 62,7
54,5 54,8 56,7
60,0 45,7 43,0 48,5
%
0,0
EF
EF
EF
EF
EF
EF
EF
EF
EF
EM
EM
EM
EM
EM
EM
EM
EM
EM
Doentes
Doentes
Doentes
Doentes
Doentes
Doentes
Doentes
Doentes
Doentes
Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei Acertos Erros Não Sei
Figura 83: Desempenho geral de acertos, erros e “não sei” em Conhecimento, Compreensão
e Aplicação, dos alunos com histórico da Esquistossomose mansônica em relação
ao desempenho geral do EF e EM de Bananal, SP, 2000.
Média EM 97,8 76,2 50,5 69,7 90,3 55,9 50,2 25,1 67,4 54,5
Média EM 59,8 72,8 83,4 81,7 40,4 90,8 46,9 74,6 78,8 42,4
Tabela 56: Quadro sinóptico demonstrativo do desempenho dos Alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica e de EF e EM em geral, Médias de Acertos em
Conhecimento
Alunos Doentes EF EM
DS(I) Q.1, 13 e 22 Q.1, 4 e 13 Q.1, 4 e 13
OR (I) Terminologia e Fatos Terminologia, Fatos Terminologia, Fatos
específicos; Princípios e específicos, Convenções específicos, Convenções
generalizações (freqüência em coleções (freqüência em coleções
hídricas), Teorias, hídricas), Teorias,
princípios e generalizações princípios e generalizações
Tabela 57: Quadro sinóptico demonstrativo do desempenho dos Alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica e de EF e EM em geral, Médias de Acertos em
Compreensão
Alunos Doentes EF EM
DS(I) Q.2, 5 e 14 Q., 5 e 14 Q.2, 5, 11, 14 e 26
OR (I) Contextualização, Contextualização, Contextualização,
Tradução e Interpretação Tradução e Interpretação Tradução e Interpretação,
Extrapolação
Tabela 58: Quadro sinóptico demonstrativo do desempenho dos Alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica e de EF e EM em geral, Médias de Acertos em
Aplicação
Alunos Doentes EF EM
DS(I) Q.9, 12, 18 e 27 Q.12, 18, 24 e 27 Q.6, 9, 12, 18 e 27
OR (I) Análise de relações, Análise de relações, Análise de relações,
Síntese, Plano de Síntese, Plano de Síntese, Plano de
operações, julgamento de operações, julgamento de operações, julgamento de
critérios, Elaboração de critérios, Elaboração de critérios, Elaboração de
relações abstratas relações abstratas relações abstratas
Da observação das figuras 84, 85 e 86, nota-se que a doença continua tendo um
caráter urbano (79%), e também que a área rural apresenta 21% do total de casos, o que não
ocorreu na distribuição geral dos casos de doença do município. Em relação às localidades, os
bairros da Palha, Cerâmica e Bananal-Centro, continuam a se destacar dos demais.
21%
79%
Figura 84: Distribuição urbana e rural dos casos de alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica em Bananal, SP, 2000.
15
Nº de casos
10
10 9
7
5 3 3 3
2
0
i
io
tro
ica
m
s
ró
lh
i ra
ár
di
i te
en
Pa
âm
nd
ar
je
l-C
an
.J
er
ca
a
B.
d
ar
na
C
B
du
B.
V.
B.
na
E
B.
Ba
B.
Bairros
Figura 85: Distribuição urbana dos casos de alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica em Bananal, SP, 2000.
15
Nº de casos
10
5
2 2 2
1 1 1 1
0
Faz. da Faz. dos Faz. Palmital Faz. Santa Faz. Valmar Faz. Vista Rancho
Mangueira Marrecos Rosa Alegre Grande
Localidades
Figura 86: Distribuição rural dos casos de alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica em Bananal, SP, 2000.
O resultado das distribuições dos casos de alunos com histórico da doença, por sexo e
faixa etária (Figuras 87 e 88), mostram semelhança aos dados gerais no que diz respeito ao
sexo, uma vez que apontam para a maior incidência entre o sexo masculino. No entanto,
quando se observa a distribuição de faixa etária, notamos que os percentuais feminino e
masculino se assemelham aos dados gerais, apenas entre 07 e 14 anos.
Além disso, observa-se na figura 88 que conforme a idade avança, as diferenças de
contaminação relacionada ao sexo passam a ser discretas.
17; 35%
32; 65%
Feminino Masculino
Figura 87: Distribuição geral dos casos de alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio,
com histórico de Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, separados por
sexo.
12
10
7
8 6
3 3
4
2 1 1 1 1
0
7 a 14 15 a 20 21 a 30 15 a 20 21 a 30 31 a 50 não
informado
EF EM
Faixa etária - EF e EM
F M
Figura 88: Distribuição dos casos de alunos com histórico de Esquistossomose mansônica
do Ensino Fundamental e Ensino Médio,em Bananal, SP, separados por faixa
etária e sexo.
A partir da análise dos resultados sobre a distribuição dos casos de doença nas escolas
e séries participantes da pesquisa (Figura 89), observa-se que há mais casos na 4ª e 7ª séries
do EF e na 1ª e 2ª séries do EM. Na contribuição percentual de casos da doença por escola,
(Figura 90) destacam-se a E-1, com 13,8% e a E-4, com 12,2%.
A distribuição de casos de doença por série (Figura 91), mostra uma contribuição
percentual maior da 4ª e 5ª séries do EF, com 12,8% e 12,7%, e da 2ª e 3ª séries do EM, com
10
8
8
Nº de casos
7 7
5 6
6
4 4 4
4
2
1 1
2
0
4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
Séries do EF e EM
4,8
13,8
9,4
12,2
Figura 90: Contribuição percentual dos casos de alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica, por escola do EF e EM de Bananal, SP, 2000.
20,0
3,4
5,0
1,4
0,0
4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
Séries do EF e EM
80
71,4
% de casos
60 48,6
40
22,9
14,3 14,3 14,3
20
7,1 7,1
0
A B C D s/resp
Tipos
EF EM
Figura 92: Distribuição das Classes Sociais dos alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica em Bananal, SP, 2000.
Abastecimento de água
2%
22%
76%
Figura 93: Distribuição do tipo de abastecimento de água das moradias dos alunos com
histórico de Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
9%
27%
64%
Figura 94: Distribuição do tipo de tratamento dado à água não proveniente da rede geral de
abastecimento, das moradias dos alunos com histórico de Esquistossomose
mansônica em Bananal, SP, 2000.
Quanto às instalações sanitárias das moradias, 70% são atendidas pela rede de esgoto e
14% possuem fossas sépticas (Figura 95).
Instalações sanitárias
4%
12%
14%
70%
Figura 95: Distribuição do tipo de instalação sanitária das moradias dos alunos com histórico
da Esquistossomose mansônica em Bananal-SP., 2000.
2%
18%
80%
Figura 96: Distribuição da freqüência às coleções hídricas, dos alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
50,0
42,9
40,0 32,7
30,0
%
20,4
20,0
12,2 4,1
8,2 8,2
10,0
0,0
atravessar
nadar
retirar
pescar
brincar
mais de
animais
areia
lavar
razão
uma
Razões
Figura 97: Distribuição das razões para a freqüência às coleções hídricas, dos alunos com
histórico de Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
50,0
44,9
40,0
24,5 24,5
30,0
%
20,0
6,1
10,0
0,0
diária semanal quinzenal outra (verão, s/resp
mensal,
anual)
periodicidade
Figura 98: Distribuição da periodicidade da freqüência em coleções hídricas, dos alunos com
histórico de Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
Apesar disso, quando lhes foi perguntado sobre a forma de contaminação, apenas 27%
responderam corretamente (Figura 101).
Conhecimento da Esquistossomose
12% 2%
86%
Figura 99: Conhecimento sobre a Esquistossomose mansônica dos alunos com histórico da
doença em Bananal, SP, 2000.
Veiculação do conhecimento
80,0
59,2
60,0
30,6
%
40,0
20,0
8,2
2,0
0,0
Escola Pais Amigos Outros
(SUCEN)
Formas de veiculação
Forma de contaminação
20% 27%
53%
A respeito de alunos com histórico da doença terem sido tratados ou não, observou-se
que 10% não foram tratados (Figura 102).
10%
90%
Sim Não
27%
53%
20%
Figura 103: Distribuição de casos da doença nas famílias dos alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
4%
96%
Sim Não
Figura 104: Distribuição de casos da doença nas famílias dos alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, tratados e não tratados em 2000.
Alunos sintomáticos
49%
51%
60,0
56,4
50,0
40,0
%
30,0
20,0 12,8 12,8
7,7 10,3
10,0
0,0
diarréia dor de intestino fraqueza enjôo ou
barriga preso vômitos
sintomas
Figura 106: Distribuição dos sintomas declarados pelos alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
80,0
62,5
60,0
%
40,0
20,8 12,5
20,0
4,2
0,0
0,0
1 2 3 4 5
quantidade de sintomas
2%
18%
80%
Figura 108: Conhecimento dos chefes de família sobre a doença, dos lares dos alunos
sintomáticos com histórico de Esquistossomose mansônica em Bananal, SP,
2000.
Quanto ao grau de instrução dos chefes de família dos lares dos alunos com histórico
da doença, a figura 109 mostra que a maioria (59,2%), concentra-se no ensino fundamental e
não alfabetizados (10,2%).
80,0
59,2
60,0
%
40,0
24,5
10,2
20,0
2,0 4,1
0,0
analfabeto ensino ensino ensino s/resp
fundamental médio superior
grau de instrução
Figura 109: Grau de instrução dos chefes de família dos alunos com histórico de
Esquistossomose mansônica em Bananal, SP, 2000.
80,0
60,0
46,4
%
40,0
25,0
14,3 14,3
20,0
0,0
1 a 50 51 a 100 101 a 500 501 a 1000
distância em metros
Figura 110: Distância das moradias dos alunos com histórico de Esquistossomose mansônica
em Bananal, SP, à coleção hídrica mais próxima.
4. DISCUSSÃO
Observou-se também que havia mais proximidade entre as distribuições por sexo
dos casos gerais de contaminação, entre as faixas etárias dos mais jovens, de 2 a 6 anos
e dos mais velhos, com mais de 61 anos. Já nos casos de recontaminação, somente entre
os mais jovens, de 2 a 6 anos, e entre os alunos doentes, a proximidade era maior entre 7
e 14 anos e menor a partir de 15 anos.
Quanto à distribuição de casos, somente por faixa etária, tanto de contaminação
como de recontaminação, mostram uma tendência a serem mais importantes de 7 a 14
anos (32,7% e 42%), e, de 15 a 30 anos, com 41% e 40,2%, respectivamente. Quanto ao
grupo de alunos doentes, acompanham a mesma tendência, com 49% dos casos entre 7 e
14 anos e 46,9% entre 15 e 30 anos, porém, dentro desta última faixa, 38,8% são alunos
entre 15 e 20 anos.
Alguns autores afirmam que as diferenças de contaminação, por sexo, estão
ligadas a fatores culturais e comportamentais de lazer, como nadar, pescar e brincar em
águas de pouca correnteza, o que poderia determinar uma exposição mais prolongada do
sexo masculino nos focos de transmissão (Gujral e Vaz, 2000).
Em relação às faixas etárias mais expressivas, de 7 a 14 anos, o padrão de
contato com águas pode estar relacionado a estes fatores culturais e comportamentais,
mais direcionados ao lazer, e de 15 a 30 anos, tanto a lazer como a trabalho.
Outro fator importante a ser considerado, na análise da endemia de
esquistossomose em Bananal é a infra-estrutura. Sabe-se que um rápido aumento na
população urbana é fator complicador para a organização da infra-estrutura de qualquer
cidade. A instalação de saneamento básico, rede elétrica, calçamento, e mesmo a
disponibilidade de atendimento das redes de saúde e educação em geral não
acompanham o ritmo deste crescimento (McMichael, 2000).
Em Bananal, por se tratar de uma cidade não planejada, antiga e com grande
patrimônio histórico, a disparidade entre o crescimento urbano e a instalação desta
infra-estrutura básica tornou-se mais difícil e lenta.
A deficiência no saneamento básico tem implicações diretas sobre a transmissão
de esquistossomose, uma vez que viabiliza a entrada de dejetos domésticos nas coleções
hídricas, a contaminação do hospedeiro intermediário e a exposição da população à
contaminação.
Segundo a SABESP (2001), de 1997 a 2001, o atendimento de água tratada
aumentou em 17%, e a coleta de esgoto em 72%, e deste, 100% é tratado em lagoa de
estabilização.
Centro, com EF de 5ª a 8ª séries. Na área rural, a escola E-4, em Rancho Grande, possui
também o EF de 1ª a 8ª séries.
A única escola que oferece o Ensino Médio é a escola E-2, em Bananal-Centro,
portanto, na área urbana.
De maneira geral, todas procuram seguir os Parâmetros Curriculares Nacionais,
dentro de um trabalho fundamentado em Eixos Temáticos, articulados a Temas
Transversais. Apresentam uma abordagem pedagógica que busca a adequação aos
novos termos da política educacional no país, encontrando-se, segundo manifestação
dos próprios professores, em transição entre a abordagem tradicional e o sócio-
construtivismo.
Suas propostas pedagógicas são pautadas em uma visão teórico-metodológica
calcada na tendência progressista crítico-social, adotada por Georges Snyder e
empregada por Libâneo (1985), o que tanto na área administrativa como na docente,
facilita o diálogo e a abertura a novas propostas, como foi o caso do presente estudo.
A existência de um Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPC facilitou
o contato com todos os professores e coordenadores que puderam envolver-se e
participar dos vários passos da pesquisa e, posteriormente aplicá-la ao corpo discente.
Foi interessante notar que, mesmo nessas reuniões iniciais, já surgiram
solicitações de cursos para o aprofundamento do conhecimento relacionado à
Esquistossomose, sobre o ciclo de vida do Schistosoma mansoni, contaminação,
profilaxias e tratamento, confirmando a necessidade de treinamento àqueles que
trabalham com prevenção de doenças, como citado por Schall e Diniz (2001).
Em relação à incidência da esquistossomose nos estudantes pesquisados, dos
10% de casos de alunos doentes, em relação a 49,8% de questionários respondidos pelos
alunos e suas famílias, (Anexos 3 e 4), observou-se que na sua distribuição por escola,
destacaram-se a E-1, com 13,8% e a E-4, com 12,2%, de localizações urbana e rural,
respectivamente.
Já quando observada a distribuição segundo séries, há uma contribuição
percentual maior da 4ª e 5ª séries do EF, com 12,8% e 12,7%, e, da 2ª e 3ª séries do EM,
com 9,0% e 9,6%. Destacam-se também as menores contribuições relacionadas à 6ª
série do EF, com 1,4% e da 1ª série do EM, com 3,4% dos casos.
É muito comum se encontrar a esquistossomose sendo citada como “doença da
pobreza”, normalmente associada à má qualidade de vida, por falta ou inexistência de
da doença, 12% não se trataram e nas suas famílias, houve 53% de ocorrência, com 4%
de casos não tratados.
Os percentuais de casos não tratados assumem importância, no sentido de
continuarem a representar a possibilidade da chegada de ovos viáveis do Schistosoma
mansoni nas coleções hídricas adjacentes às moradias, determinando a intensificação na
dinâmica de transmissão e a persistência da endemia.
Outra situação encontrada que merece atenção, é a relativa à presença de
sintomas como diarréia, dor na barriga ou cólicas, intestino preso ou prisão de ventre,
fraqueza e enjôos ou vômitos, que podem estar relacionados com a Esquistossomose
mansônica.
Apesar do fato destes sintomas não serem exclusivos da Esquistossomose
mansônica, são motivo de preocupação, pois, Magalhães (2001), Malta, et al. (2001) e
FUNASA (2001) os citam como relativos ao segundo estágio da fase pré-postural
(Esquistossomose aguda ou febre de Katayama) da sintomatologia clínica da doença.
No geral de discentes participantes, 42% apresentaram-se sintomáticos. Entre os
sintomas declarados, dor de barriga foi apontada com maior freqüência (42,0%) e, os
outros sintomas atingiram percentuais entre 11% e 16,9%. Entre os discentes com
histórico da esquistossomose, houve presença de sintomas em 49% dos casos, sendo dor
de barriga o sintoma mais apontado.
Em relação á quantidade de sintomas simultâneos, a grande maioria, tanto entre
o geral de alunos, como entre os doentes, declarou possuir apenas um sintoma, com
62,4% e 62,5% das respostas, porém, foram apontados até mesmo cinco sintomas
concomitantes, e, entre os alunos doentes, 33,3% das respostas indicaram de dois a três
sintomas.
Na intenção de investigar tanto o tipo como o aprofundamento do conhecimento
dos discentes, em relação ao enfrentamento de uma situação de risco, como a endemia
de Esquistossomose mansônica, em Bananal, foram aplicados a 779 alunos,
representando 73,3% do Ensino Fundamental e a 288 alunos, representando 65,5% do
Ensino Médio, portanto a um total de 1067 alunos, representando 70,1% do corpo
discente do município, o protocolo de pesquisa, Questionário A (Anexo 2).
Este protocolo foi elaborado com base nas categorias de aprendizagem, de
Conhecimento, Compreensão e Aplicação, do Domínio Cognitivo, da Taxonomia dos
Objetivos Educacionais de Bloom (1956). Foi posteriormente classificado de acordo
5. CONCLUSÕES
6. RECOMENDAÇÕES
Docente responsável
Profª MSc. Amélia dos Santos
São Paulo
2008
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO i
2. OBJETIVOS xv
3. METODOLOGIA xvi
4. CRONOGRAMA xxvi
6 ANEXOS xxviii
1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
valores e o agir moral que “não há ética nem política possível onde não há
história como processo constitutivo que forma os padrões culturais que
orientam nosso agir moral” (Grün, 2002).
Como resultado das reuniões e conferências internacionais, surge as
bases conceituais da Educação para um Desenvolvimento Sustentável. Para
Carvalho (2002), ao aproximar propostas diplomáticas e acordos internacionais
contra a crítica radical à sociedade, o conceito de Desenvolvimento Sustentável
trouxe em sua origem o projeto de conciliar a sustentabilidade ambiental com o
crescimento econômico. Isto ocorre na medida em que tenta atenuar a face
predatória do modelo de desenvolvimento vigente, tornando-o mais palatável
sob a égide da “ambientalização”. Portanto, segundo Carvalho (2002), este
conceito, tal como é entendido hoje, “deixa intacta sua lógica central, baseada
no imperativo do crescimento econômico, da economia de mercado e de um
estilo de vida orientado para o consumo”.
Neste momento da história, o que podemos perceber é que há urgência
na adoção de um novo paradigma, que resgate e/ou inove valores, transforme
atitudes, crenças e hábitos, sendo assim capaz de reverter ou melhorar a
situação.
Para tanto, também há necessidade de utilizarmos uma prática
pedagógica que redirecione a visão educativa fragmentada para uma visão
integrativa, que provoque a reflexão, a discussão e a busca da solução de
problemas dentro do contexto onde o indivíduo se insere.
É nesse sentido que a Educação Ambiental pode despontar como uma
forma de alcançar tais objetivos, na medida em que suas bases estão
fundamentadas na interface com todas as áreas do conhecimento, na
transversalidade às mesmas, no resgate e na formação de valores e do juízo
moral, que determinam a ação ética necessária à transformação de crenças,
hábitos e atitudes, em direção à formação do cidadão consciente e
responsável.
O estudo e a análise da trajetória do pensamento humano que deram e
continuam a dar origem à ação individual ou coletiva, manifestada através de
práticas e diferentes abordagens são ao mesmo tempo, o cabedal teórico em
que se fundamenta e onde se pode buscar, as influências e representações
sociais que determinam a teoria de Educação Ambiental relevante a cada um
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
“toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser
precedida tanto de uma reflexão sobre o Homem, como de uma análise do
meio, deste Homem concreto a quem se destina” (Paulo Freire, 1974 apud
Mizukami, 1986);
• Exposições dialogadas
Sensibilidade e Compreensão Identidade Histórica e Cultural Local para se Viver • Biomapas
Diagnóstico Participativo;
Identificação, Classificação e Problema • Muro das Lamentações
Responsabilidade Hierarquização de Problemas • Árvore dos Sonhos
Elaboração de Propostas
Competência e Cidadania Implementação de Ações Projeto de Comunidade • Biomapas
Etapa 3: Planejamento de uma unidade didática em Educação Ambiental (Medina e Santos, 2003).
Problema
selecionado Planejamento
Poluição Objetivo geral: Conteúdo:
hídrica • Instrumentar o educando para a Uso e destino da água pelo ser humano
compreensão, valorização e manejo Disciplinas:
dos recursos hídricos disponíveis na Ciências, Geografia, Matemática, História e Português.
comunidade. Estratégias:
Objetivos específicos: • Observação e estudo do globo terrestre e mapas dos recursos hídricos;
• Compreender a importância da água • Representação gráfica dos recursos hídricos locais;
para a vida; • Trabalho em equipe como construção do espírito de grupo;
• Distinguir os diversos usos da água; • Organização de atividades de pesquisa;
• Discutir os problemas da quantidade de • Atividades de campo;
água na natureza – tipo e distribuição; • Produção de textos, relatórios, maquetes e cartazes;
• Compreender a importância do acesso • Experimentação.
a água de boa qualidade; Atividades:
• Compreender a necessidade do uso • Elaboração de Biomapas (representações que os alunos trazem consigo);
com moderação; • Leitura e análise da realidade;
• Investigar a origem da água usada na • Trabalho de campo;
escola, em casa, na comunidade e seu • Produção de materiais;
destino; • Projetos orientados;
• Conhecer o sistema de medição de • Realização de experimentos;
consumo; • Discussões e debates.
• Executar processos de purificação; Material didático:
• Conhecer a técnica de construção de • Materiais alternativos (argila, jornais velhos, aquário,instrumentos de medida)
cisternas e fossas sépticas. • Mapas e globo terrestre.
Avaliação:
• Avaliação processual – acompanhamento de todas as etapas da aprendizagem;
• Auto-avaliação;
• Avaliação qualitativa – aquisição de valores, conhecimentos e novos
comportamentos.
4. CRONOGRAMA
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
Objetivos:
Observação: Atenção especial à proposta de avaliação da atividade, pois entre os participantes, havia muitos não alfabetizados.
Plano de trabalho
Biomapa
É o processo de utilização de mapas de determinadas regiões ou localidades para a realização de inventários biofísicos ambientais, culturais,
sociais e/ou econômicos, constituídos a partir da leitura que as comunidades/grupos têm do local onde vive, formando uma base sólida de
investigação, aprofundamento de conhecimento, percepção, espírito de grupo, diagnóstico e tomada de decisões.
Forma de aplicação: a partir de mapas locais, o grupo vai construindo o local onde vive. Com canetas coloridas, desenhos, fotos, vão
representando o resultado da sua percepção de problemas e, a partir daí, das possíveis soluções.
Observação: com a participação de Geografia e Matemática, pode-se partir de um papel em branco e construir inclusive a disposição do local
(mapa base).
a)
c)
b)
Figura : Construção de biomapas. (a) localizando problemas em um mapa pré-existente; (b) construção inclusive do mapa além
das localizações; (c) disposição geral do resultado das percepções do grupo.
morreram. Há poucas horas adiante dos deságües de uma fábrica juntaram-se umas
substâncias que têm nomes muito difíceis e que são muito perigosas. Realmente os
humanos não deixavam GOTITA em paz. Neste momento ela pensou: “Que complicado é
ser rio”. Logo passou um barco cheio de troncos de árvores que perdia petróleo que ele
usava como combustível. Este último acontecimento a perturbou um pouco mais. Nesta
noite descobriu que as estrelas quase não se refletiam na água e logo chegou a capital. Em
seus arredores vivia muita gente. A sujeira se amontoava nas margens e não se via
ninguém, somente muito lixo e entre ele, pneus de automóveis habitados por muitos
caracóis que transmitem uma doença aos humanos muito. Logo se deu conta que o leito do
rio estava coberto por algo negro. Escutou um senhor que dizia que aquilo era petróleo. O
andar do rio era cada vez mais lento. Um automóvel velho era morada de muitos ratos às
margens do rio. O rio já não era mais puro e nem cantava o canto das cachoeiras. A
GOTITA sentiu um odor muito forte. Uma mamãe disse ao seu filho que não podia nadar
neste rio porque as águas estavam contaminadas e o contato com essa água era muito
perigoso. Neste momento a GOTITA avistou uma professora com seus alunos. “Eles vão
querer brincar comigo”, pensou a GOTITA, porém somente escutou a voz de Frederico
perguntando: ”o que é isso que cheira tão mal?”. GOTITA encheu seu coração de pena e ela
se sentiu muito leve, pois o sol começou a esquentá-la e a transformou novamente em
nuvem. Suspirou de alívio, “Que susto”, exclamou “Estou limpa e de novo em casa”.
Quando se preparava para descansar de sua longa viagem, viu uma grande mancha negra
que entrava no mar: esse era o rio da Prata.
Assim, Frederico aprendeu como os homens podem transformar a natureza.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
2) - Endereço:
________________________________________________________________________
__________________________________________________________
3) - Estadual ( )
Municipal ( )
6.6) - Serventes:
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
6.7) - Merendeira:
6.8) - Manutenção:
6.9) - Outros:
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
7) - Quadros Curriculares:
Parte diversificada
(Língua Estrangeira Moderna)
Totais
Parte diversificada
(Língua Estrangeira Moderna)
Totais
8) - Funcionamento da Escola
8.1) - Nº de Classes:
8.2) - Nº de Períodos:
Períodos
Totais
Estado de Freqüência de
conservação utilização
Material Local onde se S I B R R Mui Pou Não
encontra u n o e u to -co usado
f. s m g i
u m
f.
acervo de:
Livros
Mapas atualizados
Pranchas
Filmes
Slides
Transparências
Jogos didáticos
Microscópios
Lupas (de mesa)
Lâminas
Lamínolas
Fixadores
Corantes
Reagentes
Vidraria
Aparelhos/Química
Aparelhos/Física
Mat.p/Artes
Plásticas
Mat.p/Ed. Física
Estado de Freqüência de
conservação utilização
Material Local onde se S I B R R Mui Pou Não
encontra u n o e u to -co usado
f. s m g i
u m
f.
Equipamentos:
TV
Vídeo
Retroprojetor
Projetor de Slides
Tela de Projeção
Mimeógrafo
Xerox
Computadores
Filmadora
Máquina
Fotográfica
Outros
17) - Observações:
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18) - Matrícula, Aprovação, Reprovação e Evasão, por Ano, para cada Escola, dividido
em Ensino Fundamental e Ensino Médio.
De 1990 a 2000
Escola: ______________________________________________________________
Endereço: ___________________________________________________
Ano: 1990
I - Ensino Fundamental:
Ensino Fundamental
Séries 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Matrícula
Aprovação
Reprovação
Evasão
II - Ensino Médio:
Ensino Médio
Séries 1ª 2ª 3ª
Matrícula
Aprovação
Reprovação
Evasão
2) -
3) -
4) -
2) - Matrícula, Aprovação, Reprovação e Evasão, por Ano, para cada Escola, dividido
em Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Escola
Endereço:
Ano:
Ensino Fundamental
Séries 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Matrícula
Aprovação
Reprovação
Evasão
Escola
Endereço:
Ano:
Existe algum tipo de ensino profissionalizante ? ( ) sim ( ) não
Ensino Médio
Séries 1ª 2ª 3ª
Matrícula
Aprovação
Reprovação
Evasão
Administração
Coordenação
Pedagógica
Recursos
Físicos
Recursos
Pedagógicos
Abordagem
teórica mais
utilizada
Para que eu possa lidar com dados reais, peço que responda as questões
Muito obrigado
Amélia
Para cada frase citada abaixo, escolha SIM, se concordar, NÃO, se não
concordar e NÃO SEI, caso o assunto não seja do seu conhecimento.
6. As larvas dos vermes que causam a esquistossomose são tão pequenas, que não podemos enxergá-las na
água e atravessam nossa pele sem que agente perceba. Por esta razão, eu evito entrar nas águas de rios,
córregos, valas, lagos e brejos, mesmo que seja só para atravessá-los.
7. Às vezes entro no rio para dar água ao meu cavalo ou lavar animais, mas isto não tem perigo de pegar a
doença.
8. Eu entro na água, mas não bebo, só molho as mãos e as pernas.
9.Todo o problema da doença começa, quando os esgotos contendo fezes com ovos do verme, são jogados
diretamente nas águas dos rios, lagos, valas, lagoas, córregos ou brejos; ou são levadas para lá pelas águas
das chuvas.
10. Os caramujos que ficam sempre na vegetação das margens do rio, é que transmitem a esquistossomose.
Então, quando vou ao rio para fazer qualquer coisa, nunca fico nas margens, só no meio do rio onde não tem
caramujos.
11. Eu vou nas águas de rios, lagos, valas, córregos, etc., mas só entro, depois de prestar atenção se não tem
larvinhas.
12. Quando eu estou longe de casa, e tenho vontade de ir ao banheiro, eu defeco em qualquer moita e pronto!
13. Jogar os esgotos com fezes nas águas não tem problema nenhum, porque estas fezes vão diluir no rio e
também até podem servir de alimento para os peixes.
14. Eu acho que as casas tem que ter fossa ou rede de esgoto para não sujar o rio e para não chegar ovinhos
de vermes que possam dar doença.
15. Se eu estiver longe de casa e tiver vontade de ir ao banheiro, eu cavo um buraco, defeco e tampo com
terra, para não sujar o lugar e nem deixar para que a chuva carregue para as águas dos rios e lagos.
16. O verme da esquistossomose vive dentro do estômago humano, por esta razão, é que a barriga cresce.
17. Eu acho que se eu só atravessar de uma margem a outra do rio ou pescar com tarrafa ou peneira, de vez
em quando, isto não vai fazer com que eu fique doente.
18. Se temos pessoas contaminadas com Esquistossomose na nossa cidade, é muito importante que não se
jogue os esgotos nas águas, porque a doença vai ser transmitida a outras pessoas.
19. A esquistossomose é uma doença causada por uma bactéria que vive em águas sujas e infecta o ser
humano, quando ele entra em contato com estas águas.
20. Eu só entro no rio para pegar um bola, ou de vez em quando para dar água ou lavar animais, portanto, eu
não freqüento o rio e então não tenho problema de ser contaminado.
21. Eu nunca prestei atenção onde são jogados os esgotos aqui na cidade.
22. O verme da Esquistossomose vive em vasos sangüíneos, próximos ao intestino humano e seus ovinhos
saem com as fezes destas pessoas contaminadas.
23. Eu acho que o problema são os caramujos, portanto deve-se matar a todos, pois são ruins para nossa
saúde.
24. As pessoas que já foram tratadas, voltam a ter a doença porque não deixam de freqüentar as águas de rios,
córregos, lagos, valas, brejos, etc.
25. Os ovos do verme ficam dentro dos caramujos. Quando, sem querer, bebemos desta água, ingerimos os
ovos e nos contaminamos.
26. Ah! Eu acho que se tratarmos todos os doentes, o problema fica resolvido.
27. Eu acho que matar todos os caramujos é impossível, dá para diminuir a população daqueles infectados.
Talvez seja mais fácil impedir que fezes humanas cheguem às águas, através de rede de esgoto ou fossa,
tratar os doentes e alertar as pessoas para evitar o contato com as águas contaminadas, até o problema ser
resolvido.
28. Ah! Dá bem para se ver os ovinhos dos vermes nas fezes, é só prestar atenção.
29. Eu conheço os lugares que tem problema de pegar a doença, então eu não me preocupo.
30. Acho que o trecho do rio aqui da cidade é o mais sujo, porque vemos os esgotos sendo despejados. Sendo
assim, penso que podemos entrar na água do rio, antes dele atingir a cidade, ou seja, antes dele começar a
receber os esgotos.
Cadastro
B - Dados Cadastrais
Carimbo da Escola:
I - Dados pessoais
Nome do aluno
Nome do Pai:
Nome da Mãe:
II - Dados sócio-econômicos:
a) Moradia:
Casa própria alugada outro
Apartamento próprio alugado outro
b) Trabalho:
Adultos Pai
Mãe
Adolescentes
Crianças
c) Iluminação:
d) Abastecimento de água:
Se a água de sua casa não é tratada pela Rede de Abastecimento pública, qual tratamento é dado ?
Si Nã Não sei
m o
Sua casa possui caixa d’água ?
Está bem vedada ?
É limpa pelo menos uma vez por ano?
e) Instalação sanitária
f) Destino do Lixo:
C - Conhecimento/hábitos/costumes
Amostra Nº:
Carimbo da Escola:
Nome do aluno
2 - Se freqüenta é para:
nada pescar brincar lavar animais atravessar retirar areia Outros
r
sim não
7 - Já teve esquistossomose ?
8 - Fez tratamento ?
9 - Costuma ter:
diarréia
dor na barriga ou cólicas
intestino preso ou prisão de ventre
fraqueza
enjôos ou vômitos
Não preencher
Exame Sorológico
Observações:
1. A família:
Nome Idade Natural Já tratou de
esquistossomose ?
Pai:
Mãe:
Filhos:
Outros:
5. Se foi batizado neste tipo de águas, em que Cidade e Estado isto Cidade Estado
ocorreu ?
8.Distância da casa à coleção hídrica (córrego, lago, vala ou rio) mais próxima em
metros:
9.O chefe da família conhece a esquistossomose, ou barriga d’água ou doença do sim não
caramujo ?
AUTORIZAÇÃO
Autorizo meu filho (a)__________________________________________aluno (a) da _______série
da Escola ___________________________________, a submeter-se a coleta de sangue para a
realização de exame sorológico para esquistossomose.
Bananal, ______de ______________de 2000
_____________________________________________
Assinatura do responsável