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Extensão Comunitária IV
Docente:
Discentes:
Samito Abudala
Zeferino José
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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
1.1. Problema...................................................................................................................5
1.2. Justificativa...............................................................................................................5
1.3. Objetivos..................................................................................................................6
1.3.1. Geral..................................................................................................................6
1.3.2. Específicos........................................................................................................6
II. METODOLOGIA........................................................................................................7
2.1. Descrição da área de estudo.....................................................................................7
2.1.1. Clima e Relevo..................................................................................................7
2.1.2. Solos e Vegetação.............................................................................................8
2.2. Matérias....................................................................................................................9
2.3. Método......................................................................................................................9
2.3.1. Tipo de amostra.................................................................................................9
2.3.2. Tamanho da amostra.......................................................................................10
2.4. Método de coleta de dados.....................................................................................10
2.4.1. No Serviço distrital de actividades econômicas (SDAE)................................10
2.4.2. Na comunidade...............................................................................................11
2.4.3. Processamento e Análise de dados..................................................................11
2.5. Resultados esperados..............................................................................................12
2.6. Cronograma e Orçamento......................................................................................13
2.6.1. Cronograma.....................................................................................................13
2.6.2. Orçamento.......................................................................................................14
III. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.......................................................................15
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I. INTRODUÇÃO
Segundo MALAVOLTA, et al. (1997) citado por ABERTA (2021) considera a Agricultura
como a arte de modificar os ecossistemas, em termos económicos e sem produzir danos
irreversíveis. A essa definição pode se acrescentar um componente importante: o fator
ciência. É a atividade essencialmente dependente de condições edáfico climáticas,
socioeconómicas e nível de conhecimentos técnicos. As técnicas agrícolas são, assim,
muito diversificadas tanto ao longo do tempo quanto nas diferentes regiões do planeta. Os
progressos alcançados pela agricultura, graças aos avanços científicos e tecnológicos, não
têm precedentes na história da humanidade.
O Desenvolvimento Agrário tem sido desde sempre uma prioridade para Moçambique e
governos locais no autodesenvolvimento no sector familiar para combater com a fome e
pobreza. Em 1998, o Governo em colaboração com os principais parceiros desenhou o
Programa de Desenvolvimento da Agricultura (PROAGRI I) com o objectivo de melhorar a
coordenação das intervenções públicas na agricultura e orientar os investimentos.
Em 2007, com a rápida subida dos preços dos alimentos básicos, o Conselho de Ministros
aprovou a Estratégia da Revolução Verde como resposta à situação criada pela instabilidade
mundial nos preços do petróleo e pela crise económica mundial, que estava a comprometer
os esforços para a redução da fome.
O presente trabalho visa abordar acerca da gestão em extensão agraria, tema de interesse
fundamental não só para o extensionista, mas também para a comunidade que desempenha
o papel chave na gestão dos recursos disponíveis na comunidade de Mapudje.
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I.1. Problema
Deste modo, nota se o fraco envolvimento das comunidades locais na gestão e tomada de
decisão, dos problemas locais, os projectos alocados de extensão não correspondem com a
realidade da população, A introdução de tecnologias de cultivo adequadas e o
desenvolvimento da capacidade dos produtores com o apoio ativo das organizações
governamentais e não governamentais relevantes em cooperação com o sector privado, são
elementos importantes para o aumento da produção e produtividade agrária e a
diversificação de culturas. Ressalta estreita cooperação entre o sector público se ainda a
importância de um privado para o desenvolvimento e modernização agrária.
I.2. Justificativa
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O uso correcto da Gestão e a ligação deve envolver o maneio eficiente dos recursos
disponíveis localmente para satisfazer às crescentes aspirações de uma também crescente
população, mantendo ou melhorando a qualidade e o estilo de vida conservando assim os
recursos naturais. Este tipo de mecanismo facilita aos pequenos produtores o acesso aos
insumos, a um mercado seguro e o pagamento em numerário, e os agricultores em vender
os seus produtos de rendimentos às empresas privadas ao preço acordado.
I.3. Objetivos
I.3.1. Geral
I.3.2. Específicos
Conhecer os principais intervenientes na gestão da política de extensão agraria
Identificar as estratégias de gestão de extensão agraria
Sugerir formas de gestão de extensão agraria
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II. METODOLOGIA
II.1. Descrição da área de estudo
Fonte: Autor.
O Distrito de Sanga está sob a influência da Zona de Convergência Intertropical que origina
duas estações bem definidas, nomeadamente a estação quente e chuvosa, que vai de
Dezembro a Março, com Abril como mês de transição e, a estação seca e fria de Maio a
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Outubro, com o mês de Novembro como de transição. A precipitação média anual oscila
entre os 1.000 e 1.200mm no extremo norte, ao longo dos rios Rovuma e Lucheringo,
chegando a atingir os máximos de 2.000mm nas zonas mais altas da cordilheira (MAE,
2014). Os valores médios das temperaturas durante a estação quente e húmida são de 20 e
23°C na zona planáltica e na Cordilheira de Sanga, respectivamente. Estes valores
aumentam para 23oC a 26oC na faixa Norte, na zona de planícies, ao longo do Rio Rovuma
(MAE, 2014).
O Distrito é constituído por duas zonas de relevo, nomeadamente, a parte Norte do Distrito
que é caracterizada por icebergs, zonas sub-planálticas e planícies ocupando cerca de 60%
do território do Distrito e a Zona Sul ocupa cerca de 40% da extensão, sendo dominada pela
Cordilheira de Sanga com altitudes superiores a 1.000 metros. Estas duas zonas influenciam
os regimes hídricos e climáticos (precipitação e temperatura) do Distrito, constituindo, por
sua vez, a sua Zona agroecológicas (MAE, 2014).
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II.2. Matérias
Para a colecta dos dados foi necessário o uso das seguintes matérias:
Ficha de Inquérito;
Caneta;
Bloco de Notas.
II.3. Método
II.3.1. Tipo de amostra
Uma amostra aleatória simples é um subconjunto de uma população estatística na qual cada
membro do subconjunto tem uma probabilidade igual de ser escolhido. Uma amostra
aleatória simples deve ser uma representação imparcial de um grupo (NETO & BRENA,
1997).
Também serão os usados métodos não probabilísticos por acessibilidade. Os métodos não-
Probabilísticos (ou não aleatórios) são amostragens em que há uma escolha deliberada dos
elementos que irão compor a amostra. Com estas amostras não é possível generalizar os
resultados da pesquisa, uma vez que elas não garantem a representatividade da população
(REIS, 2017).
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II.3.2. Tamanho da amostra
No que diz respeito aos dados a serem colhidos no SDAE, importa-nos dizer que a será
selecionado um funcionário apenas de através do método não aleatório por
“acessibilidade”.
Para a colecta de dados no SDAE, será feita realizada uma entrevista semiestrutura aos
funcionários dirigida aos funcionários do SDAE.
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Este é o tipo de entrevista mais exigente: para ser bem-sucedida, terá que haver uma grande
destreza por parte do entrevistador, que deverá ter talento e experiência.
Nesse enfoque, essa entrevista será a fim de perceber e buscar informações relacionadas a
gestão de extensão por parte dos funcionários do SDAE.
II.4.2. Na comunidade
Desta maneira, depois da apresentação e aceitação do líder será realizado uma entrevista
semiestruturada dirigida aos residentes da comunidade de Mapudje.
Também, será feita uma entrevista semiestruturada. Por outro lado, privilegiou-se às
entrevistas semiestruturadas por questionário, a fim de perceber o grau de compressão da
comunidade em relação a gestão de extensão, por meio de comunicação bilateral por forma
a entrar num diálogo bastante aberto com os membros da comunidade.
Para permitir a compreensão dos dados tanto do SDAE assim como da comunidade de
Mapudje serão aplicados os métodos de análise de conteúdo e estatístico. Análise de
conteúdo é uma metodologia usada para descrever e interpretar o conteúdo de toda a classe
de documentos e textos, conduzir à descrições sistemáticas qualitativas e ou quantitativas
permitindo à compreensão dos seus significados (REIS, 2017). Em conformidade com este
autor, nesta pesquisa, o método de análise de conteúdo foi aplicado para analisar às
questões abertas dos inquéritos e das entrevistas de modo a permitir melhor compreensão
das atitudes e comportamentos dos respondentes diante do tema em estudo.
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inquérito de forma multivariada. Análise estatística multivariada resume-se na análise de
possíveis ligações que possam surgir entre duas ou mais variáveis, de forma a alcançar os
objectivos e comprovar as hipóteses elaboradas (REIS, 2017).
Também, será feita análise qualitativa. Essa análise consistira, no agrupamento das
questões que se relacionam em termos de conteúdo e os resultados serão discutidos e
descritos também de forma qualitativa, não envolvendo a visualização de percentagens nem
médias dos entrevistados.
Em pesquisas qualitativas, tal como descreve Minayo (1999) o procedimento mais utilizado
é o de análise de conteúdo por meio da leitura das descrições do princípio ao fim, para se
ter o sentido do todo através de um processo de reflexão.
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II.6. Cronograma e Orçamento
II.6.1. Cronograma
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II.6.2. Orçamento
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III. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
NETTO, S. P., & BRENA, D. A. (1997). Inventário Florestal. SP Brasil. GOODE, W. J.;
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ANEXOS
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Faculdade de ciências agrárias
INQUÉRITO
A população “alvo” deste estudo são as famílias da comunidade de Mapudje, assim como, o
serviço distrital de actividades económicas (SDAE) de Sanga.
Objectivo:
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UNIVERSIDADE LÚRIO
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2. Actividades de cada projecto
a) Qual foi o contributo dos projectos para a melhoria das condições de vida dos
cidadãos?
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UNIVERSIDADE LÚRIO
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Guião de Entrevista a comunidade de Mapudje
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2. Actividades dos projectos
c) Na sua opinião será que todos são abrangidos pelo projecto? Justifique.
Sim (___) Não (___)
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a) Qual foi o contributo dos projectos para a melhoria das condições de vida dos
cidadãos?
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