Você está na página 1de 15

Faculdade De Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia Floresta

Bacias Hidrográficas

IV º Nível, 1º Semestre

VAZÃO DOS CURSOS DE ÁGUA E O REGIME DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS SOB


INFLUÊNCIA DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS

Unango, Marco de 2023.


UNIVERSIDADE LÚRIO

Faculdade De Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia Floresta

Bacias Hidrográficas

IV º Nível, 1º Semestre

VAZÃO DOS CURSOS DE ÁGUA E O REGIME DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS


SOB INFLUÊNCIA DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS.40G

Discente:

Amado Armado Alde

Maria de Lurdes

Neivaldo Valentim

Valdimiro C.J Patrocínio

Docente:

MSc., Alfredo Duvane

Unango, Marco de 2023

ii
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4

1.1. Objetivos..................................................................................................................4

1.1.1. Geral..................................................................................................................4

1.1.2. Específicos........................................................................................................4

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................5

2.1. Vazão dos Cursos de Água.......................................................................................5

2.2. Medidores de vazão..................................................................................................5

2.2.1. Medição Direta..................................................................................................5

2.2.2. Método do Vertedor..........................................................................................6

2.2.3. Classificação.....................................................................................................6

2.2.4. Método do Flutuador.........................................................................................7

2.2.5. Determinação da velocidade média (v).............................................................7

2.3. Importância da vazão em cursos de água.................................................................8

2.4. Classificação dos Cursos de Água............................................................................8

2.5. Influência da floresta na vazão/escoamento do curso de água.................................9

2.6. Influência das florestas no ciclo da água..................................................................9

2.7. Importância das árvores para o ciclo da água.........................................................11

2.8. A relação entre vegetação, clima e solo.................................................................11

2.9. Ecossistemas Dependentes de Água Subterrânea..................................................12

2.9.1. Classificação EDAS........................................................................................12

III. CONCLUSÃO...........................................................................................................14

IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................15

Web Sites..............................................................................................................................15

iii
I. INTRODUÇÃO

Desde os tempos passados, a humanidade sempre se preocupou em estudar as variações das


temperaturas, devido o desaparecimento de florestas e dedicar a se a entender como
funciona a relação entre a água e vida, surgem novas disciplinas para responder a
curiosidade da humidade. Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência,
circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas e sua relação com o meio
ambiente, incluindo sua relação com a vida. O termo “ciclo” encerra os conceitos da
repetição e conectividade dos processos envolvidos e o termo “hidrológico” delimita o
campo de intervenção ao estudo da água nas mais diversas formas (sólida, líquida ou
gasosa), propriedades (físicas, químicas e por vezes biológicas) e situações de ocorrência
(água superficial e água subterrânea).

As florestas têm um papel valioso na regulação do ciclo hidrológico, influenciando na


disponibilidade e purificação da água, no regime de precipitação, na contenção de
enchentes, na luta contra a desertificação, na proteção do solo, lagos e cursos hídricos. A
cobertura vegetal regula fluxo de água em uma bacia hidrográfica, uma vez que aumenta o
armazenamento, reduz a erosão e sedimentação dos cursos d’água, diminui o risco de
inundações e melhora a qualidade da água. Desta forma, neste trabalho pretende-se elaborar
uma minuciosa revisão bibliográfica para contribuir com este debate e para substanciar
questões relativas à vazão dos cursos de água e o regime de águas subterrâneas sob
influência de ecossistemas florestais.

I.1. Objetivos
I.1.1. Geral

Compreender à vazão dos cursos de água e o regime de águas subterrâneas sob influência
de ecossistemas florestais.

I.1.2. Específicos
 Classificar dos Cursos de Água;
 Descrever medidores da vazão;
 Explicar importância das florestas no ciclo da água;
 Descrever Ecossistemas Dependentes de Água Subterrânea.

4
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
II.1. Vazão dos Cursos de Água

Vazão é o volume de fluido que passa por uma seção por determinado período de tempo.
Tratando-se de água, essa seção pode ser um rio, canal, estação de tratamento e até
residência. Um cálculo específico é utilizado para medir a vazão de um rio, que considera a
área e o tempo (CBHSF, 2016).

Um curso de água consiste em um ecossistema formado por três elementos principais


interdependentes, que são:

 Leito do Rio;
 Planície;
 Orla de Transição;
II.2. Medidores de vazão

Atualmente existem inúmeros equipamentos para a medição de vazão em cursos d’água,


tais como molinetes hidrométricos, sensores eletromagnéticos, velocímetros acústicos de
efeito doppler (ADV), perfiladores acústicos com efeito doppler, flutuadores, entre outros.
Alguns equipamentos como ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler), ADV (Acoustic
Doppler Velocimeter) e SRV (Surface Radar Velocimeter) são de altos custos e ainda
apresentam problemas, principalmente em situações com rápida alteração do nível d’água,
altas velocidades e acesso difícil (Oliveira et al, 2016 citado por Dos et al., 2016).

A escolha do tipo de método a ser utilizado em cada situação depende das condições locais,
da precisão requerida e dos recursos disponíveis. Diante das dificuldades encontradas em
campo e ao nível de precisão desejado.

II.2.1. Medição Direta

Consiste na determinação do tempo necessário para encher um determinado recipiente de


volume conhecido. Este método é aplicável a pequenas vazões (Q ≤ 10 L.s-1); devem ser
feitas pelo menos três medições do tempo e trabalhar com a média (Carvalho et al., 2007).

5
Para que toda a água aflua para o recipiente, às vezes torna-se necessário a construção de
um pequeno dique de terra a fim de que o recipiente possa entrar livremente à jusante do
dique; neste caso a água é conduzida ao recipiente através de uma calha qualquer (telha,
pedaço de tubo, bambu) (Carvalho et al., 2007).

Figura 1: Ilustração da medição direta.

II.2.2. Método do Vertedor

É uma passagem feita no alto de uma parede por onde a água escoa livremente
(apresentando, portanto, a superfície sujeita à pressão atmosférica), são utilizados na
medição de vazão de pequenos cursos de água, canais, nascentes (Q ≤ 300 L.s-1).

Figura 2:Partes constituintes de um vertedor.

II.2.3. Classificação

Segundo Carvalho et al (2007) vários são os critérios para classificação dos vertedores.
Quanto à forma:

 retangular,
 triangular,
 trapezoidal,
 circular.

6
II.2.4. Método do Flutuador

De pouca precisão, sendo usado normalmente em cursos d'água onde é impraticável a


medição pelos métodos vistos anteriormente.

Consiste em medir a velocidade média de escoamento da água em um trecho do curso


d'água previamente escolhido, com o auxílio de um flutuador e determinar a seção média
do referido trecho. A vazão é dada por Q = A . v (Carvalho et al., 2007).

II.2.5. Determinação da velocidade média (v)

Feita com o auxílio de uma garrafa parcialmente cheia de água (flutuador) de forma que
somente o gargalo fique fora da superfície livre de água. A tendência do flutuador é ser
levado pela região de escoamento de maior velocidade.

Figura 3:Esquema de um flutuador.

Escolhe-se um trecho retilíneo do curso d'água, de pelo menos 10 metros de comprimento e


procede-se a limpeza do mesmo. Para marcar essa distância colocam-se duas varas
transversalmente à direção do escoamento. Lança-se o flutuador a uma distância de ± 5
metros à montante do primeiro ponto.

Um observador aciona um cronômetro quando o flutuador passar pelo primeiro ponto e a


tranca quando passar pelo segundo ponto. Com isso, tem-se o tempo gasto para percorrer a
distância conhecida (10 metros) e consequentemente a velocidade máxima (v1). Essa
determinação do tempo deve ser feita pelo menos três vezes, usando-se a média.

7
Figura 4: Vista de Cima de um curso de Água.

II.3. Importância da vazão em cursos de água

A vazão do rio, em termos de representatividade na renovação dos recursos hídricos, “é o


componente mais importante do ciclo hidrológico. Exerce um efeito pronunciado sobre a
ecologia da superfície da terra e sobre o desenvolvimento econômico humano. É a vazão do
rio que é mais amplamente distribuída sobre a superfície da terra e fornece o maior volume
de água para consumo no mundo.” (Shiklomanov, 1998 citado por Ono, 2011).

Milhares de espécies da flora e fauna, inclusive a espécie humana, consomem água de rios,
que precisam ter uma qualidade adequada para os diversos usos. Dos rios provem grande
parte da água consumida pela humanidade para beber, cozinhar, lavar, conservar alimentos,
cultivar plantas, criar animais, navegação, dentre outros usos (Shiklomanov, 1998 citado
por Ono, 2011).

II.4. Classificação dos Cursos de Água

De acordo Carvalho et al (2007) uma das grandes importâncias no estudo das BH (bacias
hidrográficas) é o conhecimento do sistema de drenagem, ou seja, que tipo de curso de
água está drenando a região. Uma maneira utilizada para classificar os cursos d’água é a de
tomar como base a constância do escoamento com o que se determinam três (3) tipos:

1) Perenes: contém água durante todo o tempo. O lençol freático mantém uma
alimentação contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso d’água, mesmo
durante as secas mais severas.
2) Intermitentes: em geral, escoam durante as estações de chuvas e secam nas de
estiagem. Durante as estações chuvosas, transportam todos os tipos de deflúvio, pois
o lençol d’água subterrâneo conserva-se acima do leito fluvial e alimentando o
8
curso de água, o que não ocorre na época de estiagem, quando o lençol freático se
encontra em um nível inferior ao do leito.
3) Efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de
precipitação e só transportam escoamento superficial. A superfície freática se
encontra sempre a um nível inferior ao do leito fluvial, não havendo a possibilidade
de escoamento de deflúvio subterrâneo.
II.5. Influência da floresta na vazão/escoamento do curso de água

A vegetação funciona como defesa do terreno contra o impacto das gotas de chuva; efeito
de retardo no período da precipitação; retenção de volume apreciável de água nos diversos
componentes do edifício vegetal (Refosco et al 1992).

A hipótese de que a floresta facilita a infiltração da água no solo baseia se em três


argumentos. Primeiro, as propriedades do solo são modificadas pelos vegetais. Segundo,
praticamente não há escoamento superficial numa encosta florestada e, terceiro, a floresta
mantém as fontes e os cursos d'águas sempre perenes (Refosco et al 1992).

Há maior quantidade total de água infiltrada num solo descoberto do que num solo
florestado é devido ao fato de parcela de água que chega ao solo e tem possibilidade de
infiltrar ser bastante menor no solo florestado que no solo nu e, quase sempre, é totalmente
infiltrada, a não ser no caso em que, devido justamente à falta de cobertura, o solo tem
propriedades não propícias à infiltração de água (Prandinietalii,1976 citado por Refosco et
al 1992).

II.6. Influência das florestas no ciclo da água

O ciclo hidrológico é o conceito fundamental da Hidrologia. Pode ser definido como a parte
do sistema climático relativa às propriedades hídricas dos diversos componentes:
atmosfera, hidrosfera, criosfera, litosfera e biosfera, quando relacionados pelos processos
de evaporação, condensação, precipitação, advecção e escoamento (Rodrigues et al., 2011).

Segundo Refosco et al ( 1992) Os recursos vegetação, solo e água mantêm estreita relação
entre si. O ciclo da água contribui para a dinâmica desse sistema. Pode-se afirmar que o
ciclo hidrológico é composto pelas seguintes fases: evapotranspiração; precipitação;

9
acumulação da água precipitada no solo, em sua cobertura ou nas massas de água;
escoamento direto ou retardado para os cursos d'água e para o mar e ré evaporação.

A principal forma de abastecimento das bacias hidrográficas é por meio da precipitação.


Parte da chuva que incide em uma área florestada na bacia fica retida nas folhas das
árvores, retornando para a atmosfera por meio da evapotranspiração; e outra parte alcança o
solo e vai infiltrando lentamente até atingir o lençol freático e depois os rios e mares.

Além disso, a influência das florestas sobre a qualidade da água é inquestionável, uma vez
que as folhas secas, o húmus e o solo constituem excelente peneira para filtrar a água
procedente da precipitação, somado ao fato de que as florestas abrigam notável vida
microbiana e fabricam fértil húmus, fundamento de rica biodiversidade que armazena e
recicla imensas quantidades de água. O solo coberto, ainda, retém nutrientes, dando tempo
para que as plantas os absorvam, e captam contaminantes químicos que no solo são
degradados e inativados (SALVEASFLORESTAS, 2023).

Os aquíferos são recarregados, naturalmente, por água pluvial que se infiltra no perfil do
solo e nas gretas entre as rochas. No ciclo hidrológico normal, a água penetra em zonas de
recarga atravessando muito lentamente o lençol freático para aflorar em zonas de descargas,
formando nascentes ou fontes que devolvem água para a superfície
(SALVEASFLORESTAS, 2023).

Figura 5:Etapas do ciclo de água.

10
II.7. Importância das árvores para o ciclo da água

As árvores nativas e plantadas possuem o mesmo mecanismo fisiológico para se


desenvolver. Captam água por meio das raízes e a devolvem para a atmosfera na forma de
vapor pela transpiração. Esse ciclo da água é necessário para que ocorra a fotossíntese
(INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES, 2015).

A arvore funciona como um amortecedor para o solo. Parte da chuva é intercetada pelas
copas e troncos, chegando ao solo com menos impacto e infiltrando maior volume. Essa
infiltração é devida a estrutura do solo e raízes que permitem que a água entre e abasteça o
lençol freático, ao invés de escoar diretamente para o rio. Com os lençóis freáticos
abastecidos, o nível dos rios se mantém mais estável durante a estação seca. Assim as
florestas funcionam como reguladoras do fluxo hídrico (INDÚSTRIA BRASILEIRA DE
ÁRVORES, 2015).

II.8. A relação entre vegetação, clima e solo

O clima influencia a formação da vegetação, e a vegetação contribui para a dinâmica do


solo. Dessa forma, é clara a existência de uma relação entre vegetação, clima e solo
(BRASIL ESCOLA, 2023).

A cobertura vegetal nativa de uma determinada região está diretamente ligada às


características do clima que abrange o espaço. Dessa forma, algumas espécies vegetais
conseguem desenvolver positivamente em condições climáticas de característica húmida,
ao contrário de outras que se adaptam a condições mais secas (BRASIL ESCOLA, 2023).

Onde há ocorrência de clima árido e semiárido as plantas apresentam espinhos no lugar de


folhas, como as espécies de cactáceas. Isso ocorre para diminuir a perda de umidade que
acontece com o processo de evapotranspiração, dessa forma, a água fica armazenada mais
tempo no interior do vegetal. Além de contribuir na composição climática, a vegetação
contribui diretamente no solo, fertilizando-o com matéria orgânica derivada de folhas,
galhos, frutos que caem e passam pelo processo de decomposição transformando-se em
nutrientes, sem contar que as raízes das plantas impedem o desenvolvimento de erosões
(BRASIL ESCOLA, 2023).

11
II.9. Ecossistemas Dependentes de Água Subterrânea

Segundo Fernandes (2013) Toda a vegetação requer água para crescer, embora para a
maioria das plantas a precipitação seja a principal e muitas vezes única fonte de água
disponível, existe no entanto uma classe de vegetação que utiliza água subterrânea para
auxiliar o crescimento e a fotossíntese.

É difícil definir quais são os ecossistemas que são dependentes e os que não são pois a
dependência de água subterrânea dos EDAS é muito variável podendo ir de parcialmente e
raramente a continuamente e totalmente dependente (Sinclair Knight Merz, 2001 citado por
Fernandes, 2013).

Os EDAS são ecossistemas que necessitam de água subterrânea para manter a sua atual
composição e funcionamento. Na África do Sul usa-se o termo, ecossistemas dependentes
de aquíferos, que são considerados ecossistemas que dependem de água subterrânea contida
ou que descarrega de um aquífero (Colvin et al., 2007 citado por Fernandes, 2013).

II.9.1. Classificação EDAS

Existem vários tipos de EDAS, a classificação de Hatton e Evans (1998), provavelmente a


primeira a ser feita, identificava quatro tipos de EDAS: comunidades de vegetação
terrestre e fauna associada que tem dependência sazonal ou ocasional de água subterrânea;
ecossistemas aquáticos e ribeirinhos que existem em ou adjacentes a cursos de água
alimentados por água subterrânea (Figura 5); cujas funções ecológicas dependam em certa
medida da descarga de água subterrânea; animais que usem a água subterrânea diretamente
em vez de dependerem dela para habitat.

12
Figura 6:Cursos de água alimentados por água subterrânea (A); EDAS em zonas costeiras e estuarinas
(B) (Adaptado de Foster et al., 2006).
Assim os EDAS podem ser agrupados em três classes:

1. ecossistemas de grutas e aquíferos onde a stygofauna reside na água subterrânea;

2. todos os ecossistemas dependentes da expressão superficial da água subterrânea


(e.g. vegetação ribeirinha, zonas húmidas, etc.);

3. todos os ecossistemas dependentes da presença de água subterrânea na


subsuperfície, de modo a que a água esteja acessível, às raízes de comunidades
de plantas, na franja capilar (Eamus, 2006 em Dresel et al., 2010 citado por
Fernandes, 2013).

13
III. CONCLUSÃO

Segundo as literaturas e sites consultados chegou se há conclusão do trabalho em que pode


se perceber Vazão é o volume de fluido que passa por uma seção por determinado período
de tempo, Um curso de água consiste em um ecossistema formado por três elementos
principais interdependentes.

Para os medidores da vazão consiste na determinação do tempo necessário para encher um


determinado recipiente de volume conhecido, É uma passagem feita no alto de uma parede
por onde a água escoa livremente (apresentando, portanto, a superfície sujeita à pressão
atmosférica), são utilizados na medição de vazão de pequenos cursos de água, canais,
nascentes.

As árvores nativas e plantadas possuem o mesmo mecanismo fisiológico para se


desenvolver. Captam água por meio das raízes e a devolvem para a atmosfera na forma de
vapor pela transpiração.

Desse modo, é correto afirmar que a cobertura florestal desempenha eficazmente a função
de intercetação, armazenamento e redução do escoamento superficial. Tal efeito varia de
acordo com as espécies florestais, estações do ano, tipos de solo, inclinação do terreno,
extensão, quantidade de precipitação, entre outros fatores.

É difícil definir quais são os ecossistemas que são dependentes e os que não são pois a
dependência de água subterrânea dos EDAS é muito variável podendo ir de parcialmente e
raramente a continuamente e totalmente dependente

14
IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, D. F., MELLO, J. L. P., & SILVA, L. D. B. da. (2007). Irrigação e


Drenagem. Apostila de Disciplina, 86.

DOS, T., Com, M., Dos, A., Hidrodin, P., Para, M., Corpos, Q. E. M., De, D. P. O. R. M.,
Interpola, C. D. E., Patr, R., Souza, M., Ferreira, J. W., Ara, M., & Classification, M.
S. (2016). Mathematics Subject Classification: 97M50, 97N40, 97N50, 97N60. 0–2.

FERNANDEs, N. P. (2013). Ecossistemas Dependetes de Água Subterranea no Algarve -


Contributo para a sua Identificaçao e Caracterizaçao. 58.

Indústria Brasileira de Árvores. (2015). Árvores Plantadas E Recursos Hídricos. 8.

REFOSCO, Julio Cesar; Pinheiro, A. (1992). Influência Da Floresta No Regime


Hidrológico De Uma Sub-Bacia No Rio Itajaí-Açu. Anais, II Concresso Nacional
Sobre Essencias Nativas, 1.

RODRIGUES, C. M., Moreira, M., & Guimarães, R. C. (2011). Apontamentos para as


aulas de Hidrologia. 1–142. http://hdl.handle.net/10174/4721

Web Sites

CBHSF. (13 de 05 de 2016). Comite da Bacia Hidrografica do Rio Sao Francisco. Obtido
de Agencia Peiche Vivo:
https://cbhsaofrancisco.org.br/noticias/sustentabilidade_blog/o-que-e-vazao-de-um-
rio/#:~:text=Vaz%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20volume%20de,a
%20%C3%A1rea%20e%20o%20tempo.

ESCOLA, B. (20 de 03 de 2023). Obtido de https://brasilescola.uol.com.br/geografia/a-


relacao-entre-vegetacao-clima-solo.htm

ONO, M. M. (20 de 03 de 2011). Cuide dos Rios. Obtido de


http://www.cuidedosrios.eco.br/importancia-dos-rios/

SALVEASFLORESTAS. (21 de 03 de 2023). Obtido de


https://www.salveasflorestas.ufv.br/?page_id=292

15

Você também pode gostar