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Bacias Hidrográficas
IV º Nível, 1º Semestre
Bacias Hidrográficas
IV º Nível, 1º Semestre
Discente:
Maria de Lurdes
Neivaldo Valentim
Docente:
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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
1.1. Objetivos..................................................................................................................4
1.1.1. Geral..................................................................................................................4
1.1.2. Específicos........................................................................................................4
2.2.3. Classificação.....................................................................................................6
III. CONCLUSÃO...........................................................................................................14
Web Sites..............................................................................................................................15
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I. INTRODUÇÃO
I.1. Objetivos
I.1.1. Geral
Compreender à vazão dos cursos de água e o regime de águas subterrâneas sob influência
de ecossistemas florestais.
I.1.2. Específicos
Classificar dos Cursos de Água;
Descrever medidores da vazão;
Explicar importância das florestas no ciclo da água;
Descrever Ecossistemas Dependentes de Água Subterrânea.
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
II.1. Vazão dos Cursos de Água
Vazão é o volume de fluido que passa por uma seção por determinado período de tempo.
Tratando-se de água, essa seção pode ser um rio, canal, estação de tratamento e até
residência. Um cálculo específico é utilizado para medir a vazão de um rio, que considera a
área e o tempo (CBHSF, 2016).
Leito do Rio;
Planície;
Orla de Transição;
II.2. Medidores de vazão
A escolha do tipo de método a ser utilizado em cada situação depende das condições locais,
da precisão requerida e dos recursos disponíveis. Diante das dificuldades encontradas em
campo e ao nível de precisão desejado.
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Para que toda a água aflua para o recipiente, às vezes torna-se necessário a construção de
um pequeno dique de terra a fim de que o recipiente possa entrar livremente à jusante do
dique; neste caso a água é conduzida ao recipiente através de uma calha qualquer (telha,
pedaço de tubo, bambu) (Carvalho et al., 2007).
É uma passagem feita no alto de uma parede por onde a água escoa livremente
(apresentando, portanto, a superfície sujeita à pressão atmosférica), são utilizados na
medição de vazão de pequenos cursos de água, canais, nascentes (Q ≤ 300 L.s-1).
II.2.3. Classificação
Segundo Carvalho et al (2007) vários são os critérios para classificação dos vertedores.
Quanto à forma:
retangular,
triangular,
trapezoidal,
circular.
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II.2.4. Método do Flutuador
Feita com o auxílio de uma garrafa parcialmente cheia de água (flutuador) de forma que
somente o gargalo fique fora da superfície livre de água. A tendência do flutuador é ser
levado pela região de escoamento de maior velocidade.
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Figura 4: Vista de Cima de um curso de Água.
Milhares de espécies da flora e fauna, inclusive a espécie humana, consomem água de rios,
que precisam ter uma qualidade adequada para os diversos usos. Dos rios provem grande
parte da água consumida pela humanidade para beber, cozinhar, lavar, conservar alimentos,
cultivar plantas, criar animais, navegação, dentre outros usos (Shiklomanov, 1998 citado
por Ono, 2011).
De acordo Carvalho et al (2007) uma das grandes importâncias no estudo das BH (bacias
hidrográficas) é o conhecimento do sistema de drenagem, ou seja, que tipo de curso de
água está drenando a região. Uma maneira utilizada para classificar os cursos d’água é a de
tomar como base a constância do escoamento com o que se determinam três (3) tipos:
1) Perenes: contém água durante todo o tempo. O lençol freático mantém uma
alimentação contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso d’água, mesmo
durante as secas mais severas.
2) Intermitentes: em geral, escoam durante as estações de chuvas e secam nas de
estiagem. Durante as estações chuvosas, transportam todos os tipos de deflúvio, pois
o lençol d’água subterrâneo conserva-se acima do leito fluvial e alimentando o
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curso de água, o que não ocorre na época de estiagem, quando o lençol freático se
encontra em um nível inferior ao do leito.
3) Efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de
precipitação e só transportam escoamento superficial. A superfície freática se
encontra sempre a um nível inferior ao do leito fluvial, não havendo a possibilidade
de escoamento de deflúvio subterrâneo.
II.5. Influência da floresta na vazão/escoamento do curso de água
A vegetação funciona como defesa do terreno contra o impacto das gotas de chuva; efeito
de retardo no período da precipitação; retenção de volume apreciável de água nos diversos
componentes do edifício vegetal (Refosco et al 1992).
Há maior quantidade total de água infiltrada num solo descoberto do que num solo
florestado é devido ao fato de parcela de água que chega ao solo e tem possibilidade de
infiltrar ser bastante menor no solo florestado que no solo nu e, quase sempre, é totalmente
infiltrada, a não ser no caso em que, devido justamente à falta de cobertura, o solo tem
propriedades não propícias à infiltração de água (Prandinietalii,1976 citado por Refosco et
al 1992).
O ciclo hidrológico é o conceito fundamental da Hidrologia. Pode ser definido como a parte
do sistema climático relativa às propriedades hídricas dos diversos componentes:
atmosfera, hidrosfera, criosfera, litosfera e biosfera, quando relacionados pelos processos
de evaporação, condensação, precipitação, advecção e escoamento (Rodrigues et al., 2011).
Segundo Refosco et al ( 1992) Os recursos vegetação, solo e água mantêm estreita relação
entre si. O ciclo da água contribui para a dinâmica desse sistema. Pode-se afirmar que o
ciclo hidrológico é composto pelas seguintes fases: evapotranspiração; precipitação;
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acumulação da água precipitada no solo, em sua cobertura ou nas massas de água;
escoamento direto ou retardado para os cursos d'água e para o mar e ré evaporação.
Além disso, a influência das florestas sobre a qualidade da água é inquestionável, uma vez
que as folhas secas, o húmus e o solo constituem excelente peneira para filtrar a água
procedente da precipitação, somado ao fato de que as florestas abrigam notável vida
microbiana e fabricam fértil húmus, fundamento de rica biodiversidade que armazena e
recicla imensas quantidades de água. O solo coberto, ainda, retém nutrientes, dando tempo
para que as plantas os absorvam, e captam contaminantes químicos que no solo são
degradados e inativados (SALVEASFLORESTAS, 2023).
Os aquíferos são recarregados, naturalmente, por água pluvial que se infiltra no perfil do
solo e nas gretas entre as rochas. No ciclo hidrológico normal, a água penetra em zonas de
recarga atravessando muito lentamente o lençol freático para aflorar em zonas de descargas,
formando nascentes ou fontes que devolvem água para a superfície
(SALVEASFLORESTAS, 2023).
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II.7. Importância das árvores para o ciclo da água
A arvore funciona como um amortecedor para o solo. Parte da chuva é intercetada pelas
copas e troncos, chegando ao solo com menos impacto e infiltrando maior volume. Essa
infiltração é devida a estrutura do solo e raízes que permitem que a água entre e abasteça o
lençol freático, ao invés de escoar diretamente para o rio. Com os lençóis freáticos
abastecidos, o nível dos rios se mantém mais estável durante a estação seca. Assim as
florestas funcionam como reguladoras do fluxo hídrico (INDÚSTRIA BRASILEIRA DE
ÁRVORES, 2015).
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II.9. Ecossistemas Dependentes de Água Subterrânea
Segundo Fernandes (2013) Toda a vegetação requer água para crescer, embora para a
maioria das plantas a precipitação seja a principal e muitas vezes única fonte de água
disponível, existe no entanto uma classe de vegetação que utiliza água subterrânea para
auxiliar o crescimento e a fotossíntese.
É difícil definir quais são os ecossistemas que são dependentes e os que não são pois a
dependência de água subterrânea dos EDAS é muito variável podendo ir de parcialmente e
raramente a continuamente e totalmente dependente (Sinclair Knight Merz, 2001 citado por
Fernandes, 2013).
Os EDAS são ecossistemas que necessitam de água subterrânea para manter a sua atual
composição e funcionamento. Na África do Sul usa-se o termo, ecossistemas dependentes
de aquíferos, que são considerados ecossistemas que dependem de água subterrânea contida
ou que descarrega de um aquífero (Colvin et al., 2007 citado por Fernandes, 2013).
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Figura 6:Cursos de água alimentados por água subterrânea (A); EDAS em zonas costeiras e estuarinas
(B) (Adaptado de Foster et al., 2006).
Assim os EDAS podem ser agrupados em três classes:
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III. CONCLUSÃO
Desse modo, é correto afirmar que a cobertura florestal desempenha eficazmente a função
de intercetação, armazenamento e redução do escoamento superficial. Tal efeito varia de
acordo com as espécies florestais, estações do ano, tipos de solo, inclinação do terreno,
extensão, quantidade de precipitação, entre outros fatores.
É difícil definir quais são os ecossistemas que são dependentes e os que não são pois a
dependência de água subterrânea dos EDAS é muito variável podendo ir de parcialmente e
raramente a continuamente e totalmente dependente
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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOS, T., Com, M., Dos, A., Hidrodin, P., Para, M., Corpos, Q. E. M., De, D. P. O. R. M.,
Interpola, C. D. E., Patr, R., Souza, M., Ferreira, J. W., Ara, M., & Classification, M.
S. (2016). Mathematics Subject Classification: 97M50, 97N40, 97N50, 97N60. 0–2.
Web Sites
CBHSF. (13 de 05 de 2016). Comite da Bacia Hidrografica do Rio Sao Francisco. Obtido
de Agencia Peiche Vivo:
https://cbhsaofrancisco.org.br/noticias/sustentabilidade_blog/o-que-e-vazao-de-um-
rio/#:~:text=Vaz%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20volume%20de,a
%20%C3%A1rea%20e%20o%20tempo.
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