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Índice

I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2

1.0. Objetivos: ........................................................................................................................ 2

1.1. Geral:............................................................................................................................... 2

1.2. Específicos: ..................................................................................................................... 2

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 3

2.0. Conceito .......................................................................................................................... 3

2.1. Objetivos da cadeira de extensão comunitária ................................................................ 3

2.2. Importância da extensão comunitária para o Engenheiro florestal ................................. 4

2.3. Conscientização e educação ambiental ........................................................................... 4

2.4. Participação e envolvimento comunitário ....................................................................... 5

2.5. Desenvolvimento sustentável.......................................................................................... 5

2.6. Monitoramento e conservação ........................................................................................ 5

2.7. Breve historial de Extensão no Mundo ........................................................................... 5

2.8. Introdução de Extensão Rural em Africa ........................................................................ 7

2.9. O Surgimento de Extensão Rural em Moçambique ........................................................ 7

2.10. A trajetória de Extensão em Moçambique .................................................................. 7

2.11. Período colonial .............................................................................................................. 7

2.12. Período pós-independência: ........................................................................................ 8

2.13. Período de dominação da ideologia marxista .............................................................. 8

2.14. O Período da liberalização .......................................................................................... 8

III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES .................................................................................... 9

IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 11


I. INTRODUÇÃO
Extensão Comunitária é um dos ramos das ciências agrárias que se ocupa em fornecer
serviços de educação formal ou de carácter continuado para o meio rural, auxiliando e
promovendo processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das
actividades, bem como dos serviços agropecuários e não agropecuários, incluindo as
actividades agroextrativistas, florestais e artesanais.

1.0.Objetivos:

1.1.Geral:
Abordar Aspectos relacionados a extensão Comunitaria no Geral

1.2.Específicos:
Conceituaizar, descrever os objetivos da extensão comunitária e sua importância;
Descrever a História da extensão rural no mundo e em Moçambique.

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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.0.Conceito
Segundo Hawkins (1994) Extensão comunitária é um sistema de ensino apostado na difusão
de conhecimentos à comunidade rural. Assim, sendo ela se baseia na Extensão agrícola que
este é o principal vetor da penetração de novas tecnologias no mundo rural de modo a
garantir uma significância nas inovações agrícolas.

Extensão é um processo de educação não-formal através do qual extensionistas ensinam ou


educam e inter-relacionam-se com os produtores com vista a melhorar a produtividade e
produção agraria (Nhancale, 2011).

Extensão é um processo continuo de transmissão de informações uteis a população e


sucessivamente de assistência a esta mesma população na aquisição dos conhecimentos,
capacidades e atitudes necessárias para utilizar eficazmente esta informação ou tecnologia a
dimensão educativa (Nhancale, 2011)

a extensão comunitária tem como princípios básicos trabalhar com as pessoas e não para
pessoas, apresenta factos, fornece informação, possíveis soluções e encoraja a tomada de
decisão (Nhancale, 2011).

A extensão é um sistema integrado de desenvolvimento trabalha com todos problemas


existentes na comunidade, sem destacar a saúde, a educação, a agropecuária ou a juventude,
dentro de um gradualismo correto e realista (Nhancale, 2011).

2.1.Objetivos da cadeira de extensão comunitária


o principal objetivo da extensão comunitária é o desenvolvimento da população, mas
especificamente falando são objetivos gerais ou funções da extensão: assistir à população a
descobrir e analisar os seus problemas, suas necessidades sentidas e não sentidas (Nhancale,
2011).

A extensão comunitária se preocupa em compreender como os processos de globalização


afetam as áreas rurais e como elas podem ser mais incluídas nas decisões políticas que afetam
suas vidas. (Martins, 2001)

a cadeira de extensão comunitária tem como objetivo mudar a perspetiva dos agricultores
relativamente as suas dificuldades. a extensão preocupasse não apenas com as conquistas
físicas e económicas, mas também com o desenvolvimento da própria população rural. os

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agentes de extensão, portanto os dacuas são os de quais são importantes para a população
rural, ajuda-los a obter uma visão mais clara dos seus problemas e a decidir como supera-los.

A extensão comunitária tem como objetivos:

➢ Desenvolver liderança entre a polução e ajuda-la na organização de grupos para


resolver seus problemas (Nhancale, 2011);
➢ Disseminar informação baseada na investigação ou experiência pratica, de tal maneira
que a população a aceitaria e a poderia pôr em prática;
➢ manter, de tempo a tempo, os investigadores informados dos problemas dos
produtores para que eles possam oferecer soluções baseadas na investigação
necessária;
➢ contribuir para a segurança alimentar e aumento da renda familiar;
➢ Promover uma agricultura sustentável;
➢ influenciar a mudança de atitude;
➢ induzir o desenvolvimento;
➢ incrementar a qualidade de vida no meio rural.

O objetivo é aumentar a capacidade técnica de produção e gestão de agro-negócios de


pequena e média escala, considerando a perspectiva de cadeia de valores.

2.2.Importância da extensão comunitária para o Engenheiro florestal


oque um extensionista faz pelas pessoas é mais importante que oque faz para as pessoas
(Nhancale, 2011)

A extensão comunitária desempenha um papel importante para o engenheiro florestal por


diversas razões:

2.3.Conscientização e educação ambiental


Através da extensão comunitária, o engenheiro florestal pode informar e conscientizar as
comunidades sobre práticas sustentáveis de manejo florestal, conservação da biodiversidade,
prevenção de incêndios florestais e outras questões ambientais relevantes. Isso ajuda a
promover a compreensão da importância das florestas e recursos naturais, e a adoção de
práticas que contribuam para a sua preservação. (MUSTAFÁ, 2015)

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2.4.Participação e envolvimento comunitário
A extensão comunitária permite ao engenheiro florestal envolver as comunidades na gestão e
conservação das florestas. Isso pode incluir a consulta às comunidades locais sobre planos de
manejo florestal, programas de reflorestamento, conservação de recursos hídricos, entre
outras atividades. O engenheiro florestal pode aproveitar o conhecimento e as experiências
locais para aprimorar as soluções e práticas de manejo florestal.

2.5.Desenvolvimento sustentável
Ao trabalhar em estreita colaboração com as comunidades, o engenheiro florestal pode ajudar
a promover o desenvolvimento de projetos sustentáveis que beneficiem tanto o meio
ambiente quanto as pessoas. Isso inclui o desenvolvimento de atividades econômicas
compatíveis com a conservação florestal, a promoção de alternativas de renda e a melhoria da
qualidade de vida.

2.6.Monitoramento e conservação
A extensão comunitária pode servir como uma fonte importante de informações para o
engenheiro florestal sobre o estado das florestas, os desafios enfrentados pelas comunidades
locais e as práticas de gestão adotadas. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de
estratégias de conservação mais eficazes e orientadas às necessidades específicas das
comunidades.

2.7.Breve historial de Extensão no Mundo


o termo Extensão teve origem na extensão praticada pelas universidades inglesas na segunda
metade do século XIX. No início do século XX, a criação do serviço cooperativo de extensão
rural dos Estados Unidos, estruturado com a participação de universidades americanas,
conhecidas como Land Grant colleges.
O termo Extensão foi então usado pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, para
descrever o método de difusão de conhecimentos, às populações que viviam ao seu redor.
Vem a cerca de 100 anos atras.

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O pioneiro deste sistema foi Richard Moulton, conferencista em literatura. Ele e os seus
companheiros viajavam de cidade em cidade ensinando adultos, que devido ao seu emprego
nas fábricas e escritórios notava impossibilitados de receberem uma educação formal nas
universidades.

O surgimento da Extensão é tratado em diversos momentos históricos da formação da


humanidade. Entretanto, a institucionalização da extensão rural ocorreu nos Estados Unidos
em meados do século XVIII, no ano de 1914, numa época de grandes transformações de
diversos setores da economia americana, a partir da Revolução Industrial.
O surgimento da Extensão é tratado em diversos momentos históricos da formação da
humanidade. Entretanto, existem muitas controvérsias: de onde e quando surgiu? Aqueles
que trataram sobre a origem da extensão registraram o surgimento na história Antiga em que
coincide com o surgimento e desenvolvimento das primeiras civilizações e do surgimento da
escrita (por volta de 4.000 a.C).
Nessa mesma época histórica, registrou-se que o Imperador Romano Adriano, no Egito, já
ensinava aos agricultores, nas margens do Nilo, o manejo e as técnicas para plantar trigo
irrigado. Outros consideram que a gênese da extensão estaria nas primeiras escolas gregas,
com suas aulas abertas ao público, como os primeiros movimentos de uma extensão
universitária.
Rocha (2001), aponta como origem da extensão as Universidades Europeias Medievais
(Bolonha), na Itália. A Universidade de Bolonha é considerada por muitos estudiosos como a
mãe das universidades, teve sua origem nas escolas que ensinavam direito para prevenir e
promover as soluções de conflitos daquela época.
em Rocha (2001), identifica-se outroregistro da origem da extensão, a autora aponta que as
práticas de extensão que ocorriam na Inglaterra, do século XIX, manifestavam-se pela
participação dos universitários em campanhas de saúde, na utilização de teatro escolar e
outros serviços.
Segundo Peixoto (2008), a extensão como instituição (organização) teve origem no início do
século XX, na criação do serviço cooperativo de extensão rural dos Estados Unidos,
estruturada com a participação de universidades americanas, conhecidas como land-grant
colleges, que consolidou naquele país, pela primeira vez na história da humanidade, uma
forma institucionalizada de extensão rural.

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Segundo Olinger (1996), o maior interesse da extensão rural nascido nos Estados Unidos era
o de habilitar o agricultor e a sua família a obter maior produtividade, por meio do uso
racional dos fatores de produção como insumos, maquinaria e crédito rural.

2.8.Introdução de Extensão Rural em Africa


A introdução das organizações de Extensão Rural nos países africanos deu-se um pouco mais
tarde, tendo a maioria sido criada entre os anos 60 e 70.

Na maior parte dos países do III Mundo, a criação generalizada das organizações de Extensão
Rural foi realizada através da assistência externa, particularmente da parte dos Estados
Unidos.

Como na altura da independência poucos países do III Mundo possuíam escolas ou


universidades agrícolas, em quase todos eles a Extensão Rural foi atribuída ao Ministério da
Agricultura, e não a uma escola agrária como nos Estados Unidos. (Hawkins, H. et al. (1994).

2.9.O Surgimento de Extensão Rural em Moçambique


A Extensão Rural em Moçambique foi desenvolvida pelo Projecto Íbis e Visão Mundial nos
anos 80, atribuída ao Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural na altura.

Com funcionamento paralelo com as DDADR (Direção Distrital da Agricultura e


Desenvolvimento Rural). No período de decurso do Projecto ÍBIS veio o PROAGRI I com
objetivos de dinamizar os programas já existentes.

2.10. A trajetória de Extensão em Moçambique


A trajetória da extensão rural em Moçambique, que não é diferente da dos países em
desenvolvimento, é direcionada por organismos internacionais de cooperação técnica ou
financeira (NEPAD, 2002).

A história da Extensão Rural subdivide em três grandes períodos: O período colonial, pós-
independência e actual.

2.11. Período colonial


No período colonial alguns objetivos eram dirigidos para o apoio ao sector familiar
camponês, mas também prosseguia outros relacionados com a defesa do sistema de
governação na altura (os colonos).

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A sua base de funcionamento assentava principalmente em postos de extensão agrária
sediados, na Direção dos Serviços de Agricultura e florestas (DSAF).

2.12. Período pós-independência:


Após 1974 e até a atualidade o processo sofreu várias alterações e modificações, o
funcionamento da Extensão dependeu do sistema político e económico que se pretendeu
implementar. (PROAGRI. 1997).

Numa primeira fase, ou seja, no período compreendido entre 1977 e 1984 as prioridades de
apoio ao sector agrário foram dirigidas principalmente às empresas estatais e cooperativas.

Para o efeito decidiu-se a criação de um serviço de apoio (Extensão Rural), ligado ao


MINAG (DNDR), o qual começou a tomar forma em 1986 com a criação da DNDR e a
realização do 1 Seminário Nacional de Extensão Rural. (Cleaver, K. (1993)

Segundo o estudo do Ministério da Agricultura, a Extensão Rural da pós-Independência,


subdivide-se em duas fases principais:

2.13. Período de dominação da ideologia marxista


No Período de dominação da ideologia marxista, as atenções do Governo estavam viradas
para o sector cooperativo, o sector privado, e o estatal (no qual deu origem as empresas
agrícolas de Magude, Matama antiga empresa 400 mil há.; ao regadio de ChóKue.

2.14. O Período da liberalização


No Período da liberalização, as atenções estavam viradas para o sector familiar (traçado
organizados no 4°Congresso em 1984).

O processo de mudanças que influenciou na evolução da Extensão Rural em Moçambique


pós independentes. passou pela criação do Gabinete de Organização e Desenvolvimento das
Cooperativas Agrícolas (GODCA); Departamento de Desenvolvimento Rural (DDR): até a
actual Direcção Nacional de Desenvolvimento Rural (DNDR).

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A Extensão Agrícola, como serviço do Ministério da Agricultura. iniciou-se em 1987(o
segundo período da Extensão Rural do Moçambique independente) com algumas redes
piloto.

Actualmente a Extensão Agrária existe em todas dez províncias do país através dos Serviços
Provinciais de Extensão Rural (SPER) o Departamento de Extensão Agrária com
aproximadamente 891 extensionistas, localizados em 154 Distritos.

III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES


Com base nas Pesquisas constatou-se que:

➢ A extensão Comunitária é uma ação que visa à interação entre a universidade ou


faculdade e a comunidade na qual está inserida, tem como objetivo compartilhar
conhecimento envolvendo levar os conceitos e aprendizados desenvolvidos no
ambiente acadêmico para a comunidade não universitária e ela permite que a
instituição e os alunos compreendam as necessidades, anseios, aspirações e saberes da
comunidade, promovendo a socialização do conhecimento;
➢ extensão comunitária é importante para o engenheiro florestal pois permite a interação
e colaboração com as comunidades locais, promovendo uma gestão mais
participativa, sustentável e eficaz das florestas e recursos naturais;
➢ o principal objetivo da extensão comunitária é o desenvolvimento da população, mas
especificamente falando são objetivos gerais ou funções da extensão: assistir à
população a descobrir e analisar os seus problemas, suas necessidades sentidas e não
sentidas;
➢ A extensão comunitária permite ao engenheiro florestal envolver as comunidades na
gestão e conservação das florestas. Isso pode incluir a consulta às comunidades locais
sobre planos de manejo florestal, programas de reflorestamento, conservação de
recursos hídricos, entre outras atividades. O engenheiro florestal pode aproveitar o
conhecimento e as experiências locais para aprimorar as soluções e práticas de manejo
florestal;
➢ O surgimento da Extensão é tratado em diversos momentos históricos da formação da
humanidade. Entretanto, existem muitas controvérsias: de onde e quando surgiu?
Aqueles que trataram sobre a origem da extensão registraram o surgimento na história

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Antiga em que coincide com o surgimento e desenvolvimento das primeiras
civilizações e do surgimento da escrita (por volta de 4.000 a.C).

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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Martins, J. d. (2001). O futuro da sociologia rural e sua contribuição para a qualidade de
vida rural.
MARTINS, José de Souza. O futuro da sociologia rural e sua contribuição para a
qualidade de vida rural. Estudos avançados, v. 15, p. 31-36, 2001
MUSTAFÁ, R. S. (2015). A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE
CONSCIENTIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
Nhancale, I. (2011). Conceitos Básicos sobre Extensão rural e papel donextensionista.
Maputo.
NEPAD. (2002). Comprehensive Africa agriculture development programme. New
Partnership for Africa’s Development (NEPAD).

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