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DISCIPLINA: EXTENSÃO RURAL

3er ano de Engenheria agronoma.


Contido:
 Aspirações do atual sistema de extensionismo.
 Métodos de extensão.
 Princípios básicos da extensão.
 Missão, objectivos.
 Funções do extensionista.
Professor: MSc. Jorge Alfredo González Pérez.
Telefon: 244 933 082 948
TIPOS DE MODELOS DE
EXTENSÃO:
Modelo tradicional de extensão: A
extensão de uma visão luminista, que é fonte
de conhecimento e saber, e desde este lugar
se vincula com alguns setores com um
caráter mas bem de doador a receptor e de
maneira especialmente unidirecional.
Relação do saber institucionalizado
dirigindo-se a quem não o possui.
TIPOS DE MODELOS DE
EXTENSÃO:
Modelo economicista: Extensão que
interactúa no mercado como uma
empresa mais neste entorno. A extensão
se orienta à transferência tecnológica e à
atualização e capacitação dos
profissionais movida essencialmente
pelo interesse econômico.
TIPOS DE MODELOS DE
EXTENSÃO:
Modelo de desenvolvimento integral: A
extensão parte do conceito da democratização do
saber e assume a função social de contribuir a
maior e melhor qualidade de vida da sociedade,
de um diálogo interativo e multidireccional com os
diferentes atores envoltos na relação. A extensão
que não somente contribui ao crescimento
cultural, mas também à transformação social e
econômica e a sua própria transformação.
ASPIRAÇÕES.
O sistema de extensão que defendemos
pode estar conceptualizado como a
tarefa coletiva onde promovemos o
apoio moral, espiritual, intelectual e
intercambiamos e transmitimos
conhecimentos, experiências práticas,
iniciativas criadoras; e para o qual não
existem soluções de antemão.
COMO SE ORGANIZAM, QUEM
PARTICIPA?
 Extensionistas agrupados por zonas, nas
Empresas cañeras, cafeeiras e cacaoteras.
 Extensionista do Movimento Agro ecológico,
 Coordenadores de projetos financiados pelo
ONG.
 Grupos de extensionismo, auspiciados por
Estações de Investigação.
MISION:
Contribuir ao desenvolvimento competitivo e
sustentável das cadeias produtivas do setor
agrário e à elevação do nível de vida dos
produtores e consumidores, mediante a
solução dos problemas e desafios dos
segmentos agropecuários e florestais, através
da transferência de tecnologias, informação
científico-técnica, educação e capacitação.
OBJECTIVOS:
 Contribuir ao desenvolvimento competitivo e
sustentável das cadeias produtivas do setor agrário.
 Identificar os problemas tecnológicos, sociais,
econômicos e ambientais do meio rural.
 Elevar a capacitação dos extensionistas e
produtores.
 Avaliar o impacto econômico e social das
tecnologias propostas e desenvolvidas pelos
produtores.
POLÍTICAS GERAIS.
• Tecnologias que possibilitem um desenvolvimento
sustentável e competitivo dos sistemas agrários.
• Prioridade para a educação e capacitação dos
extensionistas e produtores.
• Prioridade para os enfoques centrados no entorno.
• Prioridade para a integração socioeconômica e
tecnológica.
• Prioridade para a captação de recursos
financeiros.
ENFOQUES.
1)SISTÊMICO: Forma de abordar a
análise integral das estruturas e
funcionamento das diferentes forma
sociais de organização da produção.
EFICIÊNCIA.
2)CADEIAS PRODUTIVAS: Conjuntos
de atores envoltos nos diferentes elos
da cadeia produtiva.
ENFOQUES.
3)SOSTENIBILIDAD: Uso racional dos
recursos para satisfazer necessidades,
do ponto de vista agronômico, ecológico,
social e econômico.
4)COMPETITIVIDADE: Capacidade de
criação de produtos e serviços que
compitam por seus aspectos
tecnológicos, ambientais e produtivos.
ENFOQUES.
5) PARTICIPAÇÃO: Papel protagónico
dos diferentes fatores (produtores,
extensionistas e investigadores), no
planejamento, seguimento e
avaliação das ações a executar pelo
SEJA.
IMPACTOS.
 Maior capacitação dos
investigadores, professores e
extensionistas em ferramentas
metodológicas do processo de
extensão agrária.
 Maior capacitação aos produtores.
IMPACTOS.
 Incremento dos rendimentos, a
eficiência e a produtividade das
atividades agropecuárias e florestal.
 Adoção de tecnologias adaptadas
às condições reais dos produtores,
tendo em conta a preservação do
meio ambiente.
Princípios básicos da
extensão
Parte-se da realidade
É participativa
É reflexiva
Valora e respeita o conhecimento e a
opinião de todas e todos.
Não há ninguém que insígnia, todos
ensinamos e aprendemos.
TENDÊNCIAS ATUAIS
EM TRANSFERÊNCIA
DE TECNOLOGIA E
EXTENSIONISMO.
a). Não sempre foi necessária a
extensão:

Durante muito tempo não houve


necessidade de um sistema de extensão:
 entorno bastante estável
 agricultura de baixos insumos: riscos mais
climáticos que econômicos
 conhecimentos locais (campo, parcela)
 transmissão (espacial e temporário) de
conhecimentos locais de geração em geração
entre camponeses
b). Aceleração das mudanças:

Na agricultura moderna resulta necessário


complementar o saber camponês devido a:
 entorno instável
 mudanças tecnológicas freqüentes
 elevação do nível de insumos e de riscos
econômicos
 artificialización do meio natural
 multiplicidade dos conhecimentos necessários
(técnicos, econômicos, sociais ...)
A EXTENSÃO: PONTE ENTRE
PRÁTICAS E TÉCNICAS:
a). A transmissão de conhecimentos
empíricos entre camponeses (as práticas)
devem ser complementados com formação
e informação sobre:
 mudanças do entorno socioeconômico
 mudanças do meio natural
 mudanças tecnológicas para que se
conviertan en verdaderas “prácticas”
A EXTENSÃO: PONTE ENTRE
PRÁTICAS E TÉCNICAS (2):
b) por sua parte, os conhecimentos
tecnológicos (as técnicas) devem
sempre adaptar-se às condições dos
camponeses para que se convertam em
verdadeiras “práticas”
UMA VISÃO PANORÂMICA DA
EXTENSÃO ATUAL

Quatro tipos de formas de extensão:


I. Forma transferencistas
•Modelos de transferência de tecnologia,
Capacitação e Visitas (Benor, BM),
empresas privadas
•Feiras Agropecuárias
UMA VISÃO PANORÂMICA DA
EXTENSÃO ATUAL

II. Forma desarrollistas.


•Extensão como educação (P. Freire)
 Assessoramento individual (diálogo)
 Assessoramento coletivo.
UMA VISÃO PANORÂMICA DA
EXTENSÃO ATUAL (2).

III. Forma participativas.


• Camponês ao início e fim do processo (FFL,
Chambers), Camponês a camponês.
• Reuniões camponesas / dias de informação
• Dia de campo
• Demonstrações
• Campanhas
UMA VISÃO PANORÂMICA DA
EXTENSÃO ATUAL (2).

IV. Formas integrais


•Rede de competências e serviços
•Visitas / excursões
•Cursos / oficinas
•Teatros / Contos / Canções
•Emissões radiais
•Concursos
A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA,
PARADIGMA DO SÉCULO XX.(1)

a) As fortalezas de um sistema
transferencistas
 agiliza a difusão de tecnologias provenientes
da investigação
 eficaz dentro de um pacote tecnológico
limitado e simples
 eficaz dentro de um sistema sem muitos
riscos climáticos ou econômicos
A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA,
PARADIGMA DO SÉCULO XX.(2)
b) Seus êxitos completos foram limitados a
situações particulares.
A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA,
PARADIGMA DO SÉCULO XX.(2)
c) As limitações do modelo transferencistas
de extensão
 linear, assim que a produção agrícola é
sistêmica
 rechaça os conhecimentos dos camponeses

 centrada sobre os aspectos tecnológicos

 favorece os trabalhos com indivíduos mais que


com os grupos.
Analise a seguinte afirmação e
diga se for verdadeira (V) ou falsa
(F), em cada caso argumente sua
resposta:
“Os modelos produtivos foram
sofrendo evoluções ao longo da
história”

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