Você está na página 1de 13

Faculdade de Ciências Agrarias

Departamento de Ciências Alimentares


Curso de licenciatura em Agro- Pecuária

DIFUSÃO DE INOVAÇÕES NO MEIO RURAL

2023
• plano analítico Difusão e inovação no meio rural.docx
Introdução
Visa
Criar bases de aprendizagem e aplicabilidade dos princípios básicos de
capacitação dos produtores, na base de aprendizagem individual e
social,
aplica os princípios e métodos participativos de treinamento, facilitação
de eventos rumo a avaliação dos impactos na capacitação dos
produtores.
É uma cadeira prática que liga a escola e a comunidade no âmbito do
desenvolvimento agrário, é uma componente de extensão rural.
Resultados esperados

• Conhecer os conceitos básicos sobre difusão de novas tecnologias no


meio rural
• Caracterizar os diferentes estratos sociais de produtores no meio rural
• Capaz de identificar estratégias de introdução de inovação na
comunidade rural
• Capaz de identificar metodologia de criar mudanças positivas no seio
dos produtores nas comunidades agrárias
Historia de DIMR
• O progresso tecnológico de uma nação depende da geração de
inovações, e da difusão de novos produtos e processos, os quais
decorrem da resolução de problemas relativos à produção de bens e
serviços
• A mudança técnica acontece por meio de alterações de paradigmas e
de trajetórias tecnológicas (DOSI, 1984)
• Aqui, verificar-se-á, a essencialidade da difusão. Como aponta
Metcalfe (1992, p. 213), “sem um processo de difusão, os benefícios
da criação tecnológica seriam insignificantes”, daí a relevância de se
analisar a dinâmica da difusão de inovações.
• Uma inovação do ponto de vista econômico, somente assume grande
relevância quando se difunde pelo conjunto dos seus potenciais
utilizadores.
• Sem difusão a inovação não tem impacto econômico (MANUAL DE OSLO,
1998).
• É o processo de difusão que permite transformar a inovação de um
acontecimento isolado no tempo e no espaço, em um fenômeno com
relevante significado nas expressivas indústrias de um sistema
econômico (PULKKI-BRÄNNSTRÖM; STONEMAN, 2013; GODINHO, 2003).
• A difusão está intimamente ligada aos princípios Schumpeterianos, pois é
este processo que tornará a inovação em algo comercializável que traga
retornos a firma.
• A difusão de uma inovação é o processo em que os agentes
econômicos (indivíduos ou empresas) adoptam uma nova tecnologia,
ou substituem uma velha por uma nova (HALL, 2004).
• A decisão sobre a adoção é o resultado de várias análises a nível
individual quanto à utilidade da inovação (HALL; KHAN, 2003).
• Uma definição clássica para a difusão da inovação é observá-la como
um “[...] processo no qual uma inovação é comunicada através de
certos canais ao longo do tempo entre os membros de uma dimensão
social do sistema” (ROGERS, 2003, p.5)
• A difusão consiste na propagação de uma inovação. Sem difusão não
existe a inovação, uma vez que são conceitos imbricados.
• Difusão tecnológica – “processo pelo qual uma inovação é
comunicada através de certos canais, através do tempo, entre
membros de um sistema social” (ROGERS; SCHOEMAKER, 1971).
Capacidade de aperfeiçoar e adaptar um novo produto - fundamental
para sucesso da difusão
Categorias de adotantes
• inovadores (innovators) – Estão em contato com a inovação assumem
os riscos de utilizarem ou criarem (2,5 %);
• adotadores (early adopters) –Mais integrados ao sistema local que os
inovadores (13,5 %);
• maioria inicial (early majority) – Adotam uma dotam uma inovação
antes da média das pessoas no sistema (34 %);
Categorias de adotantes (cont.)
• maioria tardia (later majority) – São os céticos. As inovações são
recebidas com um ar cauteloso; aguardam a maioria aceitar a
novidade (34 %);
• retardatários (laggards) –Últimos a adotarem a nova ideia. Teem
recursos limitados. Só adotam na certeza de bons resultados (16 %).
Origens das resistências à tecnologia
(ALMEIDA, 2003):

• deficiência técnica do sistema implantado


Mesmo sistemas tecnicamente perfeitos são abandonados após sua
implantação, por não atingirem os objetivos desejados;
comportamento individual ou em grupo
• resistência à mudança necessidades (proteção contra ameaças e
privações) podem ser comprometidas;
• medo de ser capaz de acompanhar a mudança;
• falta de convencimento dos objetivos e intenções da introdução da
tecnologia;
• posição na organização se encontra ameaçada;
• resistência de um grupo
• se mais de uma pessoa compartilha dos mesmos sentimentos - se
agrupam, formando campos de poder para irem contra as mudanças.
Bibliografia
• HALL, B. H.; KHAN, B. Adoption of new technology. National Bureau of
Economic Research, 2003.
• HALL, B. H. Innovation and diffusion. National Bureau of Economic
Research, 2004.

Você também pode gostar