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M.SC. Daniel de Castro Santos 21 anos de atuação no setor da construção civil com
realizações de empreendimentos residenciais,
Professor
comerciais, hoteleiros, corporativos e industriais.
OBJETIVO GERAL: Desenvolver nos alunos uma visão abrangente sobre a
ementa da disciplina e também estimular a análise crítica à respeito dos temas
abordados em classe.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
✓ Fornecer conhecimentos básicos aos alunos à respeito da Gestão da
inovação e de tecnologia, e demais processos relacionados a estes,
descritos na ementa da disciplina;
Estudo das relações entre Ciência, Tecnologia e Produção. Gestão da inovação tecnológica.
Agroindústria e inovação.
Metodologia:
✓ Aulas dinâmicas com a participação ativa dos alunos, através de exercícios
em classe, discussões em grupo, seminário, entre outros;
O que é inovação?
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Porém todas as interpretações acabam por convergir para a produção de algo novo, de
natureza pessoal, empresarial ou institucional, de caráter objetivo ou subjetivo, tangível ou
intangível, mensurável ou imensurável.
• Uma definição que se encaixa muito bem nesse contexto amplo que a inovação alcança é
a de Myers e Marquis (1969) citada por Gilliard (s.d.), reproduzida a seguir:
“Innovation is not a single action but a total process of interrelated sub processes. It is not just the
conception of a new idea, nor the invention of a new device, nor the development of a new market.
The process is all these things, acting in an integrated fashion”.
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Inovação também pode ser interpretada como um resultado favorável de algo novo.
Inventta (s.d.) anota que “inovação é a exploração, com sucesso, de novas ideias”. Para
a organização, no caso da empresa, sucesso pode se representar por resultados
mercadológicos e/ou financeiros.
• Numa abordagem mais ampla, Meira (2013) considera que inovação é um ideal, é
design, é conversação, é mudança, é performance, é poder, é sincronização, é propósito.
Para ele, toda inovação é “incompleta, imperfeita e impermanente”. Assim, sempre é
tempo de inovar novamente. Nesse contexto, o autor vê na inovação o desenho do
futuro, a partir da ação conjunta das equipes de vendas, de produtos e serviços, de
operação e de suporte. Diante disso, ele assinala que inovar exige entender das
tecnologias, dos consumidores e da competição.
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Na relação com valor, Kim e Mauborgne (2005) assinalam também que quando a
empresa se concentra em tornar a concorrência irrelevante, oferecendo “saltos” no
valor para compradores e empresas, ocorre uma inovação de valor. Nesse contexto
destacam que inovação e valor têm a mesma relevância. Para tanto, as empresas
devem alinhar inovação com utilidade, preço e ganhos de custo.
• Evolução da Inovação
No curso histórico, a humanidade tem experimentado invenções ou inovações que
mudaram, de forma significativa, seu ambiente, comportamento e performance. Algumas
delas, que provocaram efeitos marcantes em bem-estar, ao longo do tempo, citadas por
Gilliard (s.d.), estão relacionadas no quadro abaixo.
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Mito → pessoas inovam por dinheiro e sempre será necessário remunerar muito bem uma boa
ideia. Verdade parcial! A motivação de empreendedores e inovadores muitas vezes transcende o
financeiro. Estratégias de reconhecimento pessoal e em grupo e o oferecimento de estrutura e
incentivos ao desenvolvimento dos projetos também devem ser considerados porque são
significativas para os atores da inovação.
• Mito → inovação deve vir de “baixo pra cima”, dentro da organização. Verdade parcial! Apesar
disso, essa iniciativa não pode ser a regra. Executivos podem estar distantes da realidade do dia
a dia do mercado e do cliente ou com o tempo tomado pelas decisões estratégicas da empresa.
Entretanto, nenhuma ideia inovadora seguirá para a frente sem que a alta cúpula esteja envolvida
e engajada. Assim, o processo precisa ser uma estrada de mão dupla, ou seja, tráfego de “baixo
para cima” e de “cima para baixo”.
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
Além de mitos, a inovação encontra algumas barreiras em seu curso, que também
precisam ser reconhecidas, identificadas e combatidas. Entre elas, relacionam-se as
financeiras, tecnológicas, legais, culturais e pessoais.
Quais seriam???
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• legais – a legislação pode estimular a inovação, mas pode servir também como
barreira. Complexidade legal, burocracias institucionais e exigências de órgãos e
agências reguladoras são alguns exemplos de empecilhos à inovação;
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Inovação também apresenta riscos inerentes ao processo. Não há inovação sem riscos.
✓ o resultado final pode ser um produto e não uma solução para o cliente – é vital que
líderes inovadores estejam totalmente focados na solução de problemas e não somente
nos aspectos técnicos de produtos, serviços, processos ou modelos de negócio. O risco
será chegar ao final da jornada inovadora com um produto que não resolve o problema
das pessoas. Lembre-se, leitor: uma ideia só será considerada inovação se for capaz
de gerar resultados para clientes, acionistas e também para a sociedade;
GESTÃO DA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Pode haver discordância entre a ideia e o produto final – isso ocorre quando erros
acontecem durante a fase de desenvolvimento do projeto inovador. Quando está
concluído, esse se encontra desalinhado da ideia original. É possível que tenha erros
de interpretação, execução, adaptação, produção ou implementação que resultaram
em algo diferente do que estava previsto;
✓ a inovação pode ser precoce e estar fora do tempo do cliente – outro risco que pode
ocorrer é o de uma ideia extremamente inovadora ainda estar além do mercado ou
da percepção de valor do cliente. Algumas inovações surgem, mas isso não significa
que a empresa deva colocá-la em prática imediatamente. Deve-se ter o cuidado de
analisar e estudar bem o mercado para saber se o momento é adequado e ideal;
avaliar se o mercado e o cliente estão preparados para perceber valor ou ainda será
necessário um “tempo de amadurecimento”. O lançamento de uma inovação de
forma precoce pode comprometer seu sucesso. Além disso, pode abrir espaço para
a concorrência que, passando a conhecer a ideia inovadora, pode desenvolvê-la e
aperfeiçoá-la futuramente, obtendo um retorno maior do que a empresa que
originalmente a lançou;
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