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CONHECIMENTO E INOVAÇÃO
CAPÍTULO 4 - COMO IMPLEMENTAR
UM PLANO DE INOVAÇÃO?
Priscila Nesello
INICIAR
Introdução
Neste capítulo, vamos estudar a interação universidade-empresa-governo, os
parques tecnológicos, a elaboração do plano de inovação e o monitoramento e
avaliação. Mas não é só isso! Também vamos abordar os aspectos relacionados ao
gerenciamento sistemático da inovação na organização.
A interação entre universidade-empresa-governo pode contribuir para acelerar o
processo de inovação nas nossas organizações, e a formação de parques
tecnológicos compõe um ecossistema capaz de desenvolver toda uma região ou
país. No Brasil, por exemplo, a estratégia das empresas frente à inovação tem sido
pautada em uma linha conservadora, com foco em produtividade e inovações
incrementais. No entanto, vamos entender o papel da geração de ideias para o
estabelecimento de uma cultura de inovação e como estruturar uma sequência de
etapas que não torne a inovação um processo burocrático, mas que possamos ter
algum nível de controle sobre sua gestão.
Para começar este estudo, vamos a algumas reflexões importantes para que
possamos integrar os conhecimentos teóricos s com as necessidades práticas das
organizações. Como a organização pode se beneficiar das pesquisas desenvolvidas
em universidades? Que contribuições o governo pode trazer para o
desenvolvimento da inovação organizacional? Quais os elementos necessários para
se desenvolver um plano de inovação? Como monitorar o desempenho da
inovação?
A partir destas reflexões, vamos entender a importância das interações com
universidades e governo para fomentar a inovação, como desenvolver um plano de
inovação sistemático e como monitorar os resultados da inovação para o
desempenho organizacional.
Boa leitura!
Figura 1 - Colaboração como uma competência a ser desenvolvida para equilibrar os custos e riscos
iniciais da inovação. Fonte: Lightspring, Shutterstock, 2018.
#PraCegoVer: Fundo azul cor do mar. Ao fundo uma balança muito grande, aquela
que aparece em tribunais, ou em açougue, ou em feiras. Em frente a balança tem
dois homens em pé dando as mãos como se estivessem fazendo um acordo. Os dois
homens estão vestindo roupa social.
VOCÊ SABIA?
Na década de 1990, Henry Etzkovitz desenvolveu o modelo de tripla hélice que hoje é uma das
explicações mais aceitas para se entender a capacidade de transformar o conhecimento científico
em inovação tecnológica (MONTEIRO, 2017). Para saber mais acesse:
<https://pesquisas.face.ufmg.br/time/2017/01/27/voce-ja-ouviu-falar-do-modelo-de-tripla-helice-
para-inovacao/ (https://pesquisas.face.ufmg.br/time/2017/01/27/voce-ja-ouviu-falar-do-modelo-de-
tripla-helice-para-inovacao/)>.
Os modelos de gestão da inovação adotados pelas instituições condicionam as
diversas formas de transferência de tecnologia a serem utilizadas (CLOSS; FERREIRA,
2012). As instituições têm criado mecanismos conhecidos como escritórios de
transferência de tecnologia (ETT) para realizar a comercialização de ativos
intangíveis.
A identificação, proteção e exploração da propriedade intelectual, bem como todas
as suas atividades decorrentes é o foco de atuação dos ETT's. Estes escritórios
realizam desde projetos de P&D financiados por empresas privadas até o
licenciamento de patentes. Em algumas universidades, no entanto, o papel
desempenhado pelos ETT's abrange atividades de gestão de projetos e de
consultorias tecnológicas, não ficando restrito apenas às atividades ligadas a gestão
da propriedade intelectual (CLOSS; FERREIRA, 2012).
Mas como as empresas e os centros de pesquisas das universidades podem
trabalhar juntos? As relações entre a universidade e as indústrias usualmente
englobam quatro grandes componentes que estão inter-relacionados: suporte de
pesquisa, pesquisa cooperativa, transferência de conhecimento e transferência de
tecnologia (SANTORO; CHAKRABARTI, 2002). Vamos focar nas características e
principais pontos da transferência de tecnologia.
Figura 3 - Infraestrutura oferecida pelos parques tecnológicos para que a empresa possa desenvolver
seus produtos e serviços. Fonte: joyfull, Shutterstock, 2018.
Os primeiros parques tecnológicos são experiências norte-americanas dos
segmentos de software, biotecnologia e semicondutores (BESSANT; TIDD, 2009).
Estas empresas são criadas a partir de instituições acadêmicas ou empresas
estabelecidas, que atuam como organizações-mãe ou “incubadoras”. Como
exemplos de universidades incubadoras estão a Universidade de Stanford, que
gerou parte do Vale do Silício; o Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), que
gerou o Route 128; a Universidade de Cambridge e o Imperial College, no Reino
Unido.
Figura 5 - A criatividade tem como atividade a geração de novas ideias; a invenção, a geração de
protótipos; e a inovação consiste na implementação e geração de resultados. Fonte: Elaborada pela
autora, adaptado de Monteiro, 2011.
#PraCegoVer: Temos um círculo, mas ele é formado por vários círculos cheios,
cinzas escuras, dentro a palavra criatividade, após uma seta grande vermelha
indicando a palavra Invenção, após outra seta grande vermelha indicando um
círculo cheio, de cor escura, com a palavra Inovação. No espaço que não é definido
por um quadro, alguns textos, este quadro apresenta a criatividade na geração de
novas ideias, a invenção e a geração de novos protótipos.
A criatividade não pode ser vista apenas como um evento isolado em que uma
pessoa tem uma ideia genial. A curiosidade demanda de um ambiente favorável ao
seu desenvolvimento, da participação de outras pessoas e de um processo
estruturado. É importante também que se tenham prazos para gerar os produtos do
processo criativo, sejam eles a resolução de um problema ou a realização de uma
oportunidade.
VOCÊ QUER VER?
O filme Walt antes de Mickey (GUTIERREZ; BERNSTEIN, 2014) mostra os primeiros anos da trajetória de
Walt Disney dentro do universo da animação antes de criar seu grande sucesso, o personagem Mickey
Mouse. Ele revela a persistência de Disney e toda a sua força criativa, ao mesmo tempo em que o
humaniza mostrando suas fraquezas.
#PraCegoVer: Um grande círculo vermelho, mas dividido em seis partes, como uma
pizza, em sua volta uma seta cinza circulando todos os pedaços, porque estão
cortados, como se fossem fatias de pizza, mas elas estão em círculo. Em cada
pedaço um texto, são as etapas do ciclo de Gestão da Inovação.
As etapas a serem percorridas para uma gestão efetiva da inovação são: conceituar;
pensar o futuro; alinhar estratégias; selecionar ideias e gerar projetos; acompanhar
resultados; e implementar um ciclo periódico para avaliar o modelo de gestão da
inovação (PEDROSA, 2010). Vamos ver em mais detalhes cada uma delas.
4.3.2 Etapas para a gestão da inovação
Na etapa de conceituar é importante que haja a sensibilização e preparação das
pessoas que irão fazer parte do processo de gestão da inovação na organização.
Neste sentido podem ser desenvolvidos treinamentos, realizar benchmarking e
construir equipes multidisciplinares com foco na alta performance dos futuros
projetos de inovação. São iniciativas que devem ser apoiadas pela alta direção da
empresa e por outras partes interessadas que podem impactar ou serem
impactadas pelo processo.
Pensar no futuro consiste em observar cenários macroeconômicos e
microeconômicos para que haja uma análise em termos de oportunidades e
ameaças. Ao pensar no futuro, fatores políticos, sociais, econômicos, legais e
regulamentares, ambientais e tecnológicos devem ser discutidos com o grupo. Com
isso, podem ser traçadas atividades inovadoras no sentido de captar oportunidades
e proteger a organização de ameaças.
Já a etapa de alinhar a estratégia consiste em realizar um diagnóstico interno para
identificar o estágio de maturidade em que organização se encontra, nas
perspectivas de gestão de tecnologia, pessoas e gestão. Também são analisadas as
forças e fraquezas dos processos internos em relação ao cumprimento dos objetivos
estratégicos. A partir desta análise podem ser propostas algumas atividades
inovadoras que posteriormente serão selecionadas e priorizadas.
Nesta etapa de selecionar ideias e gerar projetos, as atividades inovadoras devem
ser organizadas e priorizadas. Este processo pode ser realizado pelo comitê ou
equipe de gestão da inovação e outros interessados. Assim, são definidos critérios e
pesos e as ideias são avaliadas em conjunto. Um exemplo de matriz que pode ser
utilizada para organizar e priorizar os projetos é a Matriz GUT (Gravidade – G;
Urgência – U; Tendência – T). Nesta análise a gravidade estaria relacionada aos
impactos da atividade inovadora nos objetivos estratégicos da organização. A
urgência relaciona-se à necessidade da implementação imediata da ideia. E a
tendência se refere ao comportamento do fato gerador da ideia, caso não seja
tomada nenhuma ação. Estes aspectos podem ser analisados em uma escala de 0 a
5, onde 0 é o menor peso e 5 o maior peso. Posteriormente multiplicamos os
resultados e priorizamos as ideias. Após a priorização, as ideias selecionadas irão
originar projetos de inovação de acordo com a capacidade de investimento da
organização que irão formar o seu portfólio de projetos. Individualmente, cada
projeto irá possuir a sua documentação própria, no formato dos planos de
gerenciamento de projetos, com a definição de escopos, cronogramas, custos e
outros.
Agora temos a etapa de acompanhar resultados. O acompanhamento do
desempenho do portfólio de projetos da organização é uma tarefa gerencial, que
geralmente é conduzida via comitê ou escritório de projetos. Nesta etapa, podem
ser avaliados o desempenho dos projetos e a sua variação em relação ao
planejamento previamente formalizado, via plano de gerenciamento de projetos.
Sistematicamente o modelo de gestão implementado deve ser revisitado. Assim,
implementar um ciclo tem o propósito é avaliar se os resultados, em termos de
obtenção de vantagem competitiva, estão sendo atingidos. Também deve ser
avaliada a evolução dos níveis de maturidade dos processos internos da
organização. Caso seja identificado que o modelo implementado não está
suportando as necessidades de inovação da organização, deve ser adequado com a
implementação de melhorias.
VOCÊ SABIA?
Há um ranking que mede a capacidade de inovação dos países, o Índice Global de Inovação. Ele é
publicado em conjunto pela Cornell University, o INSEAD e a Organização Mundial da Propriedade
Intelectual (WIPO, World Intellectual Property Organization). Em 2017, a Suíça teve a maior pontuação
em resultados de inovação pelo sétimo ano consecutivo (ARI, 2017). Leia mais em: <https://www.s-
ge.com/pt/article/atualidades/suica-no-topo-do-indice-global-de-inovacao (https://www.s-
ge.com/pt/article/atualidades/suica-no-topo-do-indice-global-de-inovacao)>.
O relatório sobre o Panorama da Inovação no Brasil é uma avaliação sobre as
práticas de inovação das empresas participantes dos Centros de Referência em
Inovação Nacional, o CRI Nacional (TADEU; SANTOS, 2016). O relatório traz métricas
básicas para avaliar as práticas das empresas selecionadas em questões como
inovação, estratégia, aspectos direcionadores para inovação, prioridades para
inovação, parcerias que sustentam a inovação e ambiente para inovação no Brasil.
A pesquisa é realizada pela equipe de Professores do Núcleo de Inovação e
Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, por meio de um formulário de
pesquisa qualitativa. A pesquisa de 2016 foi realizada com 28 empresas, cujas
respostas foram examinadas por meio de reuniões e análises técnicas. Cerca de 80%
das empresas entrevistadas possuem um faturamento anual superior a 1 bilhão de
reais e 59% dos que responderem são gerentes. Vamos conferir os principais
achados da pesquisa de 2016:
VOCÊ O CONHECE?
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, é a principal referência em termos de
Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil. Seu portal permite o acesso a um sistema
integrado composto de diferentes bancos de dados.
Na pesquisa de 2013-2014, realizada com 148 países, o Brasil ficou na 56º posição. Já
em 2014-2015, o país caiu uma posição, ficando em 57º. Os pontos fracos que
justificaram esta colocação são a deterioração em alguns dos indicadores
macroeconômicos, as restrições de acesso ao financiamento e a falta de progressos
suficientes. O funcionamento das instituições com preocupações crescentes com a
eficiência do governo, a corrupção e a baixa confiança nos políticos também foram
citados. Outros pontos fracos como a falta de progressos na melhoria da qualidade
da infraestrutura geral e educação, juntamente com uma economia relativamente
fechada à concorrência estrangeira, contribuíram para o resultado.
Respectivamente em 2015-2016, 2016-2017 e 2017-2018 o Brasil migrou para 75º, 81º
e 80º posições (SCHWAB 2017). Desta forma, em 2018, o Brasil melhora um pouco
sua posição, estabilizando após vários anos de queda no ranking. Depois de passar
por escândalos de corrupção e de instabilidade política, o pilar das instituições
recupera 11 posições, mostrando os efeitos de investigações e levando a mais
transparência e percepção de procedimentos bem-sucedidos para conter a
corrupção dentro dos limites institucionais do país.
CASO
O Instituto Fraunhofer Gesellschaft (FhG) é uma instituição privada que compõe o sistema de
pesquisa e inovação alemão. O objetivo é promover atividades de pesquisa aplicada. Neste contexto,
o FhG conduz projetos de pesquisa independentes, realiza projetos conferidos pelo governo federal
e estadual alemães e executa contratos de pesquisa. A maioria dos 22.000 funcionários são cientistas
e engenheiros qualificados que trabalham com um orçamento anual de pesquisa de 1.9 bilhões de
euros. Em 2012, as instituições de pesquisa vinculadas ao FhG registraram um total de 696
invenções, que resultaram na aplicação de 499 patentes (FRAUNHOFER GESELLSCHAFT, 2012). A
estrutura do FhG é composta de: membros oficiais - membros do Senado, conselho executivo,
conselhos de administração e institutos do governo; membros ordinários - aberto a pessoas físicas e
jurídicas, incluindo associações e sociedades sem forma jurídica, que desejam apoiar a organização;
e membros honorários - eleitos entre o pessoal de pesquisa e patronos em reconhecimento de
serviços relevantes para a organização. As atividades da organização são para o benefício social e a
sua principal função não é a de obter lucros em benefício próprio. Este é um caso de sucesso que
ilustra a interação universidade-empresa-governo. Por meio da pesquisa aplicada, desenvolvida
com o apoio do FhG, a empresa adquire o conhecimento e tecnologia necessários para o
desenvolvimento de projetos inovadores, aumentando sua competitividade. Além disso, a pesquisa
desenvolvida contribui para o desenvolvimento de alunos, professores e sociedade.
Síntese
Concluímos os estudos sobre interação universidade-empresa-governo, parques
tecnológicos, elaboração do plano de inovação e monitoramento e avaliação. Com
essa discussão adquirimos as competências necessárias para desenvolver um plano
de inovação organizacional. Entre os pontos discutidos no capítulo, vimos que as
universidades são agentes importantes para inovação, pois detêm o conhecimento
científico necessário para acelerar a inovação das organizações. O governo também
tem papel importante neste contexto ao oferecer programas que possam viabilizar a
inovação em termos econômicos e legais. Os parques tecnológicos constituem
ecossistemas inovadores onde diferentes atores adquirem um nível de alinhamento
para desenvolver uma proposta de valor estruturada em termos de inovação.
Também vimos as etapas que devem ser percorridas para realizar a gestão da
inovação e as formas de monitorar e avaliar a inovação nos âmbitos organizacional,
nacional e global.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
definir as interações entre universidade-empresa-governo, bem como os
parques tecnológicos e ecossistemas de inovação;
compreender a importância da gestão da inovação;
relacionar a gestão da inovação com as diferentes formas de monitoramento e
avaliação disponíveis.
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