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Estatística II

Professora Luciana Paula Reis

ESTRATÉGIAS PARA ADAPTABILIDADE DAS EDTECHS BRASILEIRAS EM


CONTEXTOS TURBULENTOS

Discentes:

Adônis Silva Oliveira

Ana Cecilia Harumi Sato

Jennyfer da Conceição Fonseca Santos

Diego Yuzo Yamasaki

Marina Souza de Oliveira

João Monlevade - MG

Abril/2022
1. INTRODUÇÃO

O nome edtech surgiu do termo “educational technology”, que significa


tecnologia educacional em inglês, e tem o objetivo de posicionar esses tipos de
iniciativas como transformadoras reais do ensino, focada em criar soluções que
apliquem a tecnologia ao desenvolvimento de serviços relacionados à educação. Os
avanços tecnológicos que vêm se ampliando no decorrer dos anos, torna necessário
o quadro de mudança do aprendizado. Nesse cenário de mudanças, a promoção de
novas startups no ramo da educação vem crescendo gradativamente. Segundo o
Distrito Edtech Report, em 2013 foram registradas 108 edtechs brasileiras enquanto
em 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) e o
Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) o número de edtechs ativas
correspondia a 449.

A pandemia da Covid-19 , impulsionou o mercado das edtechs, "o que antes


era um plano B passou a ser a primeira opção para muitos estudantes”, diz Rodrigo
de Godoy, head da EXAME Academy. O sócio da Atmã Educar, Romário Davel
considera a crise sanitária um catalisador de um processo que demoraria até dez
anos para ocorrer no ensino superior. Apesar das edtechs serem uma realidade com
inúmeros benefícios tais como a praticidade, maior custo benefício e ao mesmo
tempo proporciona um ensino de qualidade, como pontuado por Jan, CEO e
cofundador da MedRoom, o desafio da motivação e engajamento dos alunos é um
ponto que deve ser melhorado pelos programas online.

O trabalho em questão visa analisar o desempenho de algumas edtechs e,


como elas reagem a contextos turbulentos. Vamos entender como se comportam
em meios de incerteza e a maneira como utilizam as tecnologias para a inovação e
criação de novos métodos de ensino. Ademais, serão pontuados as principais
dificuldades enfrentadas por essas startups para se manterem ativas no mercado.
2. REFERENCIAL TEÓRICO

Shumpeter (1982) foi um dos primeiros pesquisadores a citar o conceito de


inovação. Ele definiu como “um processo de destruição criativa em que antigos
elementos são destruídos e novos elementos são originados”. Com o passar dos
anos, outros autores interessados nesse assunto surgiram ressaltando a
necessidade da criação da inovação como algo novo que gera valor (Freeman,
1979; Rogers 1995; Costa Neto & Canuto 2010). Permitindo assim uma difusão para
a aceitação e consequente inserção deste relevante conceito no mercado.

A inovação também pode ser entendida como a implementação de um


produto, bem ou serviço, seja novo ou implantado, ou um processo, ou um novo
método organizacional nas práticas de negócios na organização (Manual de Oslo,
2005).

Para Barbieri (2003), a inovação baseia-se na seguinte equação: IDEIA +


AÇÃO + RESULTADOS. Agrupar estes itens e ressaltar os resultados obtidos, passa
a ser um diferencial competitivo para as organizações estimulando novos
mecanismos de inovação. Com a exposição dos resultados, evidencia-se o fato de
que por um lado para uma organização ser inovadora deve obter ganhos de
inovação e, por outro, as organizações possuem dificuldades em transformar as
entradas de inovação em resultados (Quandt et al., 2014; Ramos & Zilber, 2015).

Para Porter (2009) a inovação é uma das bases da competição e é impactada


pela revolução da informação onde ocorrem, em sequência: a alteração das regras
de competição, a produção de vantagens competitivas frente aos concorrentes e a
disseminação de novos negócios, em bases já existentes das empresas e
mercados.

Todavia, a garantia de resultados de inovação se dá através da aplicação das


ideias construídas pela empresa.(Markides, 1997). Portanto, enfatizamos que a
organização precisa construir mecanismos que permitam colocar as ideias em
prática e reorganizar suas diferentes atividades em torno disso (Tidd, Bessant, &
Pavitt, 2008).
A busca das organizações em inovar está relacionada com a necessidade de
formar um posicionamento competitivo no mercado atuando na melhoria da marca,
na satisfação dos seus colaboradores, dos seus clientes e acionistas. E como
consequência, constrói-se uma estrutura empresarial voltada para a inovação, por
meio do desenvolvimento de um ambiente que estimule e projete a competição e o
comportamento empreendedor, ao mesmo tempo em que fomenta o
desenvolvimento de redes de relacionamentos internas e externas entre as diversas
empresas (Denyer & Neely 2004).

As organizações que potencializam o capital humano, passam a adquirir


maior ênfase na criação da inovação permitindo com que os resultados obtidos
através desses esforços tornem-se o diferencial competitivo esperado pela
organização, criando assim oportunidades a serem exploradas (Ramos & Zilber,
2015; Robertson, Casali, & Jacobson, 2012).

De acordo com Teixeira (2011, p. 01), “o conceito de inovação relacionado à


educação surgiu impregnado da concepção de que os avanços da ciência e da
tecnologia determinariam o desenvolvimento econômico, social e cultural”, ou seja, o
mundo estava passando por momentos de diversos avanços tecnológicos que
contribuíram para que houvesse um avanço científico, impulsionados pelos
investimentos nas áreas da educação e pesquisa.

As edtechs surgem nos Estados Unidos a partir de três episódios importantes


que ocorreram no país. o primeiro foi a emissão do relatório “Uma nação em risco: O
imperativo para a reforma educativa” (Nacional Comissão Sobre Excelência em
Educação [NCEE], 1983). Onde aponta que o sistema de ensino dos EUA estava
ficando atrasado em relação ao resto do mundo.

O segundo, ocorreu com a abertura da Arpanet, em seguida chamada de 39


NSFnet, no início de 1990, e a criação do conceito de "World Wide Web”, como meio
para compartilhar informações, e o desenvolvimento de um navegador web, por
alunos da Universidade de Illinois em 1992. E o terceiro, foi o incidente da bolha da
internet em 2001 na qual muitas empresas de Info-Tech fecharam. O sistema de
educação estadunidense não possuía uma padronização, então os presidentes na
época investiram amplamente nessa padronização.
O conceito de edtechs, vem crescendo cada vez mais, tendo conduzido o
processo de aprendizagem a uma era de novas tecnologias. As edtechs focam no
desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas para a educação. O objetivo
dessas empresas é de reinventar métodos de aprendizado e não somente facilitar o
aprendizado em si. Buscam explorar novas soluções, desenvolvê-las e adicionar a
rotina de ensino, com intuito de inspirar além de maior facilidade na absorção do
conteúdo, novas habilidades para com os alunos e com os demais integrantes
componentes desse processo.

Esse modelo de startup possui modelo de negócio e metodologia de trabalho,


além de desenvolver as áreas de gestão e qualificação nos segmentos relacionados
à educação. Um dos principais ganhos que a tecnologia desenvolvida pelas edtechs
trouxe, foi a percepção do aluno como indivíduo e não como mais um integrante do
grupo da sala de aula, onde o ensino era transmitido de forma única e em massa
para todo o grupo de alunos da classe. A identificação de que cada aluno é
diferente, tem necessidades, aptidões, gostos, dificuldades e habilidades diferentes,
levou as edtechs a criação de uma abordagem ativa de aprendizagem, onde cada
aluno é o protagonista. A incorporação da tecnologia na educação, olhando por uma
lente facilitadora de aprendizagem, faz com que professores, escolas e empresas
interessadas em desenvolver a educação corporativa, encontrem melhores soluções
para lidar com os desafios dentro de sala de aula.

Ferramentas como tablets, computadores, a disponibilização de conteúdos


digitais em plataformas, video aulas, treinamento online e acesso irrestrito à
informação durante as aulas, são exemplos de formas alternativas de aprendizagem
utilizados. A partir dos dados obtidos digitalmente sobre cada aluno, o professor irá
traçar uma melhor estratégia de ensino individual.

Ainda não foi possível selecionar quais serão as variáveis escolhidas para a
então análise dos dados devido a variabilidade das respostas das empresas e
também por ainda não termos a o número mínimo de entrevistados, mas até então o
grupo busca analisar como variáveis inicialmente o perfil das empresas segundo a
demanda, além do perfil do produto também segundo a demanda de mercado e a
qual a fatia dentro desse segmento tem se destacado quanto às estratégias e
inovações no desenvolvimento de projeto de produto.
3. METODOLOGIA

Para realização do trabalho é utilizada uma abordagem qualitativa de análise


de dados secundários, onde primeiramente, foi realizada uma pesquisa teórica,
baseada em artigos, teses e dissertações sobre o mundo vuca, effectuation /
causation, e como as startups ligadas a área da educação aplicam estas
metodologias em seu empreendimento. A pesquisa se classifica como uma pesquisa
do tipo survey, que consiste na obtenção de dados e informações através de um
único questionário, com um levantamento de uma mostra significativa (Walter, 2013).
Neste caso, será utilizada a plataforma Google Forms para aplicação do formulário.

O contato com os membros das edtechs, deu-se a partir da plataforma


Linkedin. À medida que os membros das empresas aceitavam a conexão com os
membros do grupo do trabalho, o questionário era enviado. Foi criado um banco de
dados para acompanhar os feedbacks das empresas que deram o retorno e das que
optaram por não responder.

Número de
Número de empresas pelo Contatos pelo
Categoria Edtech mapeamento Edtechs 2020 Linkedin Número de Respondentes
Objeto Digital de
Aprendizagem
(ODA) 21 9 5
Jogo Educativo 27 9 2
Curso Online 22 7 2
Ferramenta
Gerenciadora de
Currículo 2 2 0
Ferramenta de
Autoria 6 3 0
Plataforma de
Oferta de
Conteúdo Online 164 6 1

Figura 01: Tabela com a relação das Edtechs pesquisadas. As EDTECHS estão nesta ordem, por categorias:
Objeto Digital de Aprendizagem (ODA), Jogo educativo, Curso On-line, Ferramenta Gerenciadora de Currículo e
Ferramenta de Autoria e Plataforma De Oferta de Conteúdo Online

Fonte: Autoria Própria.

Para definição da amostragem, utilizou-se de um arquivo de mapeamento de


edtechs do ano de 2020, onde foram escolhidas edtechs das seguintes categorias:
Objeto Digital de Aprendizagem (ODA); Jogo educativo; Curso online; Ferramenta
gerenciadora de currículo; Ferramenta de autoria, totalizando inicialmente 78
empresas a serem contatadas. Conseguiu-se o contato com 32 Edtechs, pois muitas
optaram por não se conectarem através da plataforma utilizada e algumas já não
atuam mais na área da educação. Dentre as empresas que receberam o
questionário, apenas 10 deram o retorno.

Por fim, os dados obtidos a partir do Google Forms, serão tabulados a fim de
se aplicar as técnicas da análise da estatística descritiva e estatística multivariada.
Esses dados serão aplicados no software Minitab que gerará os gráficos e tabelas,
e, a partir disso, será feita a interpretação e análise dos dados numéricos. Busca-se
analisar a influência destes métodos no desenvolvimentos dessas startups.
4. ESTATÍSTICA DESCRITIVA E CORRELAÇÃO

4.1 CARACTERIZAÇÃO DAS EDTECHS

As edtechs com as quais trabalhamos são microempresas e empresas de


pequeno, médio e grande porte, cujo grau de maturidade da Startup se caracteriza
por serem empresas que estão começando a gerar receita e são lucrativas, um
único caso se caracterizou por ser uma empresa de Scale-up (auto sustentação),
pois encontra-se em fase do auge de seu desenvolvimento e apenas uma não soube
responder.
Destacam-se como principais áreas de atuação as empresas que produzem
Objeto Digital de Aprendizagem (ODA), Jogos educativos, Cursos online contendo
Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e possuindo sua própria Plataforma
Educacional Adaptativa.

A maioria das empresas que responderam ao questionário possuem como


inovação mais presentes a inovação de produtos e processos organizacionais. Além
disso, o tipo de inovação tecnológica mais presente na maior parte das empresas é
a inovação no modelo de negócios e de inovação incremental, somente duas de
inovação tecnológica.

4.2 ESTRATÉGIAS INTERNAS DE INOVAÇÃO DAS EMPRESAS

Podemos considerar o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores,


novas maneiras de conquistar novos mercados ou a sugestão de novos usos
criativos para os itens já existentes e ofertados pela organização. Todas essas
definições têm como fim a superação de desafios e também a quebra de certos
paradigmas e normas até então aplicados e seguidos em diversas organizações.

Ao definirmos uma estratégia de inovação é necessário levar em


consideração diferentes elementos que não estão diretamente interligados, mas que
ao serem vinculados, assumem um alto potencial de impacto na organização.
Podemos citar a infraestrutura, orçamento, ociosidade dos times e outros, como
poder da marca e seu valor de mercado.

A cultura organizacional exerce grande influência nas estratégias internas de


inovação de uma organização, pois é tão importante quanto desenvolver a inovação
em si. Quanto temos uma empresa onde a cultura está em desenvolvimento em prol
da inovação, é possível potencializar os resultados da mesma e portanto é
considerada um elemento importante na definição da estratégia de inovação.

É necessário citar alguns outros pontos que podem ajudar a construir um


planejamento em torno da estratégia de inovação: os resultados esperados com a
inovação, como fazê-la, haverá parceiros ou não nesse processo. A partir do
momento em que se definem estas demandas, é possível criar o esboço do tipo de
inovação que a empresa vai buscar (incremental ou disruptiva) e o ponto de partida
para a busca de inovação.

Diferentes casos (cultura empreendedora, intraempreendedorismo,


aceleração de startups, investimento em startups, desafios abertos) nos ajudam a
ver mais claramente como uma ou outra empresa buscou a inovação, se foi de
forma aberta ou fechada; incremental e disruptiva. Menos comum é encontrar casos
em que as empresas compartilham suas estratégias de inovação. Então trazemos
alguns fatores que, apoiados em outros autores, sugerimos serem considerados por
pessoas que estejam definindo a estratégia de inovação para suas respectivas
empresas.

Para realização das análises referentes às estratégias internas de inovação


foram utilizadas as seguintes variáveis:

C1 A empresa possui algum funcionário que é responsável por estabelecer


um canal de observação e contato direto com os clientes

C2 A empresa proporciona constantemente treinamentos aos seus


funcionários para o desenvolvimento de atividades inovadoras e para o
uso de novas tecnologias

C3 O processo da empresa de seleção e recrutamento dos funcionários


considera o perfil inovador do candidato

C4 A empresa usa equipes integradas (multifuncionais) para o


desenvolvimento das diversas atividades

C5 A empresa possui a inovação como um elemento estratégico para a sua


consolidação no mercado

C6 A empresa divulga para seus funcionários suas estratégias de inovação


C7 A empresa possui parcerias com instituições de pesquisa ou contrata P&D
externo

C8 A empresa possui um centro interno de P&D para criar novos


conhecimentos e tecnologias

C9 A empresa gerencia suas lições aprendidas para se adaptar às novas


mudanças do mercado a partir de experiências passadas

C10 A empresa busca formalizar (documentar) os conhecimentos gerados pelo


relacionamento com seus clientes, fornecedores e demais parceiros
externos

Figura 02: Tabela com a relação das variáveis referentes às estratégias internas de inovação

Fonte: Autoria Própria.

4.2.1 ANÁLISE DESCRITIVA

A partir da utilização do Minitab, selecionamos a análise descritiva para


que seja possível analisar, entender e descrever os aspectos importantes dos
conjuntos de variáveis, como mostra a figura 02:

Figura 03: Tabela com a relação das estratégias internas adotadas pelas Edtechs pesquisadas.

Fonte: Autoria Própria.

Como apresentado na figura, foram analisados a Média, o Desvio-Padrão e


os valores máximos e mínimos das variáveis. Percebe-se que as variáveis que
possuem maiores médias são as variáveis C1 e C4 e menor média é a C7. O
desvio-padrão mostra o quanto os dados estão dispersos sobre a média, dessa
forma, nota-se que a variável que possui maior nível de dispersão é a variável
C7(1,333), seguida da variável C2(1,229). Já a variável que possui menor nível de
dispersão é a variável C1(0,483).

Figura 04: Gráfico de probabilidade mostrando que a maioria das empresas tendem a aplicar as mesmas
estratégias internas dentro de suas organizações.

Fonte: Autoria Própria.

A partir da análise da pesquisa com as empresas, foi possível identificar que


todas delas possui algum funcionário que é responsável por estabelecer um canal
de observação e contato direto com os clientes e portanto estudar o comportamento
destes com o intuito de desenvolver alguma metodologia de inovação para traçar o
perfil do cliente e portanto fornecer o produto ideal para o mercado.

Além disso, foi constatado que boa parte das EdTechs focam no treinamento
de seus funcionários permitindo que estes possam desenvolver todas atividades
renovadoras para a empresa, apenas uma empresa que enfrenta uma grande
dificuldade em executar esse treinamento. Destaca-se ainda que a grande maioria
dá preferência a perfis inovadores de empregados num processo de seleção de
trabalho nestas empresas. Também observou-se o uso de equipes integradas para o
desenvolvimento de diversas atividades em oito das dez EdTechs analisadas. É
relevante salientar que ocorre o compartilhamento de estratégias de inovação entre
todos os setores em grande parte das empresas analisadas. É notório que existe por
parte da empresa grande interesse em mapear as experiências e habilidades de
seus funcionários, somente em duas empresas que isso é indiferente. Duas
empresas também são indiferentes a um ambiente organizacional em prol da
inovação, diferente das outras oito EdTechs. Como forma de incentivo, boa parte
delas promove treinamentos aos seus funcionários, programas de recompensas
para sugestões inovadoras e uso de tecnologias, promovendo o espírito de
liderança nas equipes de trabalho. Sendo que, cinco das dez empresas
entrevistadas, relatam possuir centros internos de criação e desenvolvimento de
novas tecnologias e conhecimento.

A inovação como citado no início desta parte do trabalho é ferramenta


estratégica para a consolidação das empresas no mercado e isso é comprovado
durante a pesquisa, algumas empresas adotam a parcerias com instituições de
pesquisa e contratam empresas que realizam a parte de Pesquisas e
Desenvolvimento para as suas empresas, entretanto a maioria das empresas
entrevistadas não possui parcerias.

A partir do gerenciamento de feedbacks de clientes e experiências, as


empresas pesquisadas utilizam e formalizam por meio de documentos estas
informações para adaptar-se às novas tendências de mercado. Por meio destes
documentos, é feita uma avaliação constante em relação aos possíveis riscos
futuros de atividades, projetos, lançamentos de produtos ou serviços em oito das
empresas entrevistadas.

4.2.2 CORRELAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS INTERNAS

Correlação linear ou Correlação de Pearson calcula a relação entre duas


variáveis contínuas, podendo seu resultado variar entre -1 e 1, caso seja igual a zero
indica que não há relação entre as variáveis, caso seja maior do que zero significa
que há associação positiva e se for menor do que zero representa associação
negativa (QUESTIONPRO, 2021).
Para as análises, devemos considerar se a correlação entre as variáveis é
significativa, para isso analisamos o valor de p, P-Value. Se p é menor ou igual a
0,05, temos uma correlação significativa, caso p seja maior que 0,05, não podemos
dizer que a correlação tem algum grau significância.

Além disso, para que uma correlação seja considerada forte, deve-se ter o
valor maior que 0,9. Uma correlação é considerada moderada quando possui
correlação entre 0,5 e 0,9. Já a correlação considerada fraca, tem o valor menor que
0,5.

Abaixo, temos a matriz de correlação referente às estratégias internas de


inovação adotadas pelas edtechs:

Figura 05: Matriz de correção para analisar as relações entre as variáveis relacionadas às estratégias internas
das empresas.

Fonte: Autoria Própria.


De acordo com a imagem acima, notamos que as variáveis que possuem uma
correlação significativas são: C2 com C3 (0,004); C2 com C9 (0,031); C3 com C9
(0,005) e C7 com C8 (0,027). Para as demais variáveis, nota-se que as evidências
são inconclusivas no que tange a significância, pois apresenta o valor de p maior
que 0,05.

Percebe-se que não existe nenhuma correlação forte entre nenhuma das
variáveis pois todas estão abaixo de 0,9, e as variáveis consideradas significativas
no parágrafo anterior são todas classificadas como moderadas, e as demais são
consideradas fracas por possuírem correlação < 0,5.

4.3 ESTRATÉGIAS EXTERNAS DE INOVAÇÃO DAS EMPRESAS

Tendo como objetivo principal a criação e aplicação de notas metodologias de


inovação dentro da empresa, destacam-se em nossa pesquisa as seguintes
estratégias externas adotadas pelas empresas: adaptação e renovação de recursoS
físicos, financeiros e habilidades humanas, processos, tecnologias, a busca pela
promoção de ações ambientalmente sustentáveis no médio e longo prazo, captação
e análise das experiências, feedbacks e necessidades do cliente em relação ao
produto ou serviço ofertado no mercado.

É interessante destacar que algumas empresas incentivam seus clientes a


participar do projetos desenvolvimento.

Sobre os fornecedores é interessante destacar que a maioria mantém boas


relações com os seus, e, através de uma sistemática avaliação de performance
destes avaliando inúmeros aspectos (como tempo de entrega, qualidade,
confiabilidade, dentre outros fatores) é possível desenvolver novas metodologias
inovativas.

Claro, é importante destacar que o monitoramento constante do mercado


fornece uma orientação para a direção dos desenvolvimentos tecnológicos e as
mudanças comportamentais da sociedade (principalmente padrões de consumo
impostos sobre algum cenário (aqui, podemos citar o período da pandemia que
desencadeou uma mudança em todos os setores, principalmente econômicos,
sociais, educacionais e sociológicos)) impactam os processos de gestão da
empresa.

Um fator bastante impactante quanto a evolução dos processos de gestão da


empresa são os incentivos e barreiras (processos burocráticos, impostos...) advindos
dos órgãos governamentais.

Para realização das análises das estratégias externas de inovação, foram


utilizadas as seguintes variáveis descritas na tabela:

C16 A empresa busca renovar e adaptar seus recursos (componentes físicos,


financeiros e habilidades humanas)

C17 A empresa busca renovar e adaptar seus processos

C18 A empresa busca renovar e adaptar suas tecnologias

C19 A empresa busca promover ações de responsabilidade social no médio e


longo prazo

C20 A empresa busca promover ações ambientalmente sustentáveis no médio


e longo prazo

C21 A empresa busca captar e compreender as experiências, feedbacks e


necessidades do cliente em relação ao seu produto/serviço

C22 A empresa incentiva seus clientes a participar dos seus projetos de


desenvolvimento

C23 A empresa mantém boas relações com seus fornecedores

C14 A empresa possui uma sistemática de avaliação de performance (tempo


de entrega, qualidade, confiabilidade...) de seus fornecedores

C25 A empresa participa de redes de compartilhamento de experiências com


seus concorrentes

Figura 06: Tabela com a relação das variáveis referentes às estratégias externas de inovação

Fonte: Autoria Própria.

4.3.1 ANÁLISE DESCRITIVA DAS ESTRATÉGIAS EXTERNAS DE INOVAÇÃO

A imagem abaixo apresenta a análise descritiva referente às estratégias


externas:
Figura 07: Tabela com a relação das estratégias externas adotadas pelas Edtechs pesquisadas.

Fonte: Autoria Própria.

Percebe-se que a variável que possui maior média é a variável C2(4,700) e a


menor média é a C25(3,000). O desvio padrão mostra o quanto os dados estão
dispersos sobre a média, dessa forma, nota-se que a variável que possui maior nível
de dispersão é a variável C25(1,491), seguida da variável C20(1,398). Já a variável
que possui menor nível de dispersão é a variável C23(0,527).

Figura 08: Gráfico de probabilidade mostrando que a maioria das empresas tendem a aplicar as mesmas
estratégias internas dentro de suas organizações.

Fonte: Autoria Própria.


4.3.2 CORRELAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS EXTERNAS

Abaixo temos a matriz de correlação referente às estratégias externas de


inovação adotadas pelas Edtechs:

Figura 09: Matriz de correção para analisar as relações entre as variáveis relacionadas às estratégias externas
das empresas.

Fonte: Autoria Própria.

De acordo com informação acima, notamos que as variáveis que possuem


uma correlação significativa são: C16 com C17 (0,040); C16 com C18 (0,024); C17
com C18 (0,007); C18 com C22 (0,038); C20 com C25 (0,046); C26 com C18
(0,021); C18 com C27 (0,043); C26 com C27 (0,023). Para as demais variáveis,
nota-se que as evidências são inconclusivas no que a significância, pois apresenta o
valor de p maior que 0,05.

Percebe-se que não existe nenhuma correlação forte entre nenhuma das
variáveis pois todas estão abaixo de 0,9, e as variáveis consideradas significativas
no parágrafo anterior são todas classificadas como moderadas, e as demais são
consideradas fracas por possuírem correlação < 0,5.

4.4 LÓGICAS DE TOMADA DE DECISÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE


PRODUTOS E SERVIÇOS.

Podemos simplificar a lógica de tomada de decisão para o


desenvolvimento/produto baseado em cinco etapas, de acordo com as análises
feitas.

1ª etapa – Identificação do problema


Na maioria das vezes, uma decisão tem como objetivo solucionar um
problema. Assim sendo, é importante identificar a natureza da questão a ser
resolvida e delimitá-la.

Essa etapa é fundamental porque, ao final do processo, a decisão tomada


deverá estar de acordo com o problema identificado. Caso contrário, há grandes
chances de você tomar uma decisão ineficaz, que não consiga trazer a solução que
você precisa.

2ª etapa – Coleta de dados


O segundo passo da nossa lista de etapas do processo de tomada de decisão
diz respeito à coleta de dados que darão fundamento para a sua decisão.

Aqui, a intenção é fazer um diagnóstico e uma análise da situação e descobrir


em que contexto o problema identificado na etapa anterior está inserido.

3ª etapa – Identificação das alternativas


Antes de tomar uma decisão, é importante identificar e analisar quais são as
alternativas disponíveis.

Depois que você identificar o problema e fazer a coleta de informações, é


bem provável que você encontre vários caminhos possíveis de ação.

Nesta etapa, você deverá listar todas as alternativas possíveis e desejáveis


para solucionar o problema.
4ª etapa – Escolha da melhor alternativa
Escolher a alternativa mais adequada para enfrentamento do problema é uma
das mais importantes etapas do processo de tomada de decisão. Por isso, é preciso
traçar possíveis cenários para cada alternativa, como forma de prever o resultado.

Avalie se a necessidade identificada na 1ª etapa seria atendida com o uso de


cada alternativa.

À medida que você passa por esse difícil processo de escolha, já vai ficando
mais claro quais alternativas têm um potencial maior para alcançar seu objetivo.

Depois, coloque as alternativas em uma ordem de prioridade, com base em


critérios e valores coerentes à situação que se tem em mãos.

5ª etapa – Decisão e acompanhamento


Depois de avaliar as alternativas e suas respectivas consequências, os dados
apurados com as pesquisas ajudaram a tomar a melhor decisão.

Com a decisão tomada, no entanto, é de fundamental importância que você


procure acompanhar os resultados dessa escolha, a fim de verificar o seu grau de
eficiência na solução do problema.

Na próxima questão, detalhamos melhor as alternativas visando a melhor


tomada de decisão de acordo com os dados coletados na pesquisa desenvolvida.

Para análise das lógicas de tomada de decisão foram utilizadas as seguintes


variáveis:

C29 A empresa desenvolve seus projetos de inovação com base nos recursos
que estão disponíveis (competências internas, tecnologias…)

C30 A partir das ideias geradas dos projetos existentes, a empresa identifica
novas possibilidades de inovação.

C31 A empresa adquire recursos com base em seus novos projetos de


inovação

C32 Novos projetos de inovação são definidos com base nos objetivos
estratégicos da empresa

C33 A empresa realiza diferentes experimentações até encontrar um


produto/serviço que atenda às necessidades de seus clientes

C34 Durante o desenvolvimento de um produto/serviço, o protótipo inicial é


substancialmente diferente do produto lançado.

C35 Novas descobertas (de mercado, de necessidades de clientes...) não


influenciam o objetivo dos projetos de inovação da empresa

C36 Durante o desenvolvimento de um produto/serviço, a empresa foca


principalmente em atingir seus objetivos sem atrasos

Figura 10: Tabela com a relação das variáveis referentes às lógicas de tomada de decisão

Fonte: Autoria Própria.

4.4.1 ANÁLISE DESCRITIVA DAS LÓGICAS DE TOMADA DE DECISÃO

A figura abaixo apresenta a análise descritiva referente às lógicas de tomada


de decisão:

Figura 11: Tabela com a relação das lógicas de tomada de decisão adotadas pelas Edtechs pesquisadas.

Fonte: Autoria Própria.

Percebe-se que a variável que possui maior média é a variável C29(4,000) e


a menor média é a C35(2,300). O desvio padrão mostra o quanto os dados estão
dispersos sobre a média, dessa forma, nota-se que a variável que possui maior nível
de dispersão é a variável C35(1,494), seguida da variável C33(1,337). Já a variável
que possui menor nível de dispersão é a variável C30(0,707).
Figura 12: Gráfico de probabilidade mostrando que

Fonte: Autoria Própria

4.4.2 CORRELAÇÃO DAS LÓGICAS DE TOMADA DE DECISÃO

A figura a seguir mostra a matriz de correlação referentes às lógicas de


tomada de decisão adotadas pelas Edtechs:
Figura 13: Matriz de correção para analisar as relações entre as variáveis relacionadas às lógicas de tomada de
decisões das empresas.

Fonte: Autoria Própria.

Podemos analisar que as variáveis que possuem uma correlação significativa


são: C29 com C30(0,003); C29 com C32(0,033); C32 com C33 (0,048); C32 com
C35(0,040) e C29 com C36(0,005). Para as demais variáveis, nota-se que as
evidências são inconclusivas no que tange a significância, pois apresenta o valor de
p maior que 0,05.

Percebe-se que não existe nenhuma correlação forte entre nenhuma das
variáveis pois todas estão abaixo de 0,9, e as variáveis consideradas significativas
no parágrafo anterior são todas classificadas como moderadas, e as demais são
consideradas fracas por possuírem correlação < 0,5.

4.5 ADAPTABILIDADES A UM CONTEXTO TURBULENTO

Buscando uma Startup que se adapte num contexto turbulento, sabendo que
teremos diversos cenários diferentes em momentos distintos, pode-se concluir que a
Startup ideia seja a que tenha mais tempo de mercado, com maior experiência, um
maior número de funcionários e afins. Porém é necessário um maior conhecimento
de todo esse contexto.

Podemos iniciar toda a análise pela Estrutura de Negócio, onde teremos uma
empresa que já está consolidada no mercado e tem um fluxo de operação
estruturado e direcionado aos seus processos. Desde que não perca o foco em
ideias e oportunidades. Temos também outros pontos interessantes que são:
Espírito organizacional e Ambiente Organizacional: Uma startup é uma empresa que
desde o seu nascimento é projetada para escalar e crescer diante de uma
oportunidade identificada, de uma tendência ou descoberta de uma solução para
um problema.

Fundos e Escalabilidade: Uma empresa que tenha mais fundos para gastar
em coisas como anúncios, contratação de talentos e abertura de locais adicionais
além de ser escalonáveis. Isso é o que os torna financeiramente interessantes.
Normalmente, operam com base em tecnologia e podem repetir o mesmo “truque”
em novas cidades ou países.

Financiamento e Custos: O potencial e o tamanho do mercado e os alvos de


aquisição em potencial também são interessantes para investidores iniciantes.
Normalmente, os bancos estão fora de questão, pois o risco de inadimplência é
bem alto. As startups não ganham lucros desde o primeiro dia de seu início. O
empresário tem de trabalhar para o crescimento e desenvolvimento da empresa ao
nível dos serviços, produtos e atendimento aos clientes.

A empresa tradicional como em qualquer outra empresa, também visa obter


lucros. Porém, a diferença é que essas empresas visam gerar lucros somente para
os proprietários ou apenas para os operadores. E dessa forma, na maioria das
vezes, acabam ganhando mais dinheiro do que investiram.

Inovação: As startups não ganham lucros desde o primeiro dia de seu início.
O empresário tem de trabalhar para o crescimento e desenvolvimento da empresa
ao nível dos serviços, produtos e atendimento aos clientes, visando obter lucros.
Para análise da adaptabilidade em contexto turbulento, foram utilizadas as
seguintes variáveis:

C44 A empresa possui agilidade para resolver problemas e eventos


inesperados que são difíceis de quantificar e resolver o que proporciona
sua adaptação à volatilidade do mundo no qual está inserida

C45 A empresa capta informações essenciais para tentar prever o futuro com
segurança o que proporciona sua adaptação à incerteza do mundo no qual
está inserida

C46 A empresa busca reestruturar suas redes, processos e relacionamentos


com seus stakeholders o que proporciona sua adaptação à complexidade
do mundo no qual está inserida

C47 A empresa realiza experimentações em busca de estratégias para maior


clareza das necessidades do mercado o que proporciona sua adaptação à
ambiguidade do mundo no qual está inserida

Figura 14: Tabela com a relação das variáveis referentes a adaptabilidade em contexto turbulento

Fonte: Autoria Própria.

4.5.1 ANÁLISE DESCRITIVA SOBRE ADAPTABILIDADE EM CONTEXTO


TURBULENTO

A seguir, temos a análise descritiva referente a adaptabilidade em contexto


turbulento:

Figura 15: Tabela com a relação sobre a adaptabilidade em contexto turbulento nas Edtechs pesquisadas.

Fonte: Autoria Própria.


Percebe-se que a variável que possui maior média é a variável C44(4,400) e
a menor média é a C46(3,800). O desvio padrão mostra o quanto os dados estão
dispersos sobre a média, dessa forma, nota-se que a variável que possui maior nível
de dispersão é a variável C45(1,054), seguida da variável C46(0,919). Já a variável
que possui menor nível de dispersão é a variável C44(0,699).

Figura 16: Gráfico de probabilidade mostrando que

Fonte: Autoria Própria..

4.5.2 CORRELAÇÃO DA ADAPTABILIDADE EM CONTEXTO TURBULENTO

Abaixo temos a matriz de correlação referentes a adaptabilidade em contexto


turbulento pelas edtechs:
Figura 17: Matriz de correção para analisar as relações entre as variáveis relacionadas à adaptabilidade em
contextos turbulentos das empresas.

Fonte: Autoria Própria.

Analisando as informações acima, temos que as variáveis que possuem uma


correlação significativa são: C45 com C47(0,009). Para as demais variáveis, nota-se
que as evidências são inconclusivas no que tange a significância, pois apresenta o
valor de p maior que 0,05.

Percebe-se que não existe nenhuma correlação forte entre nenhuma das
variáveis pois todas estão abaixo de 0,9, e as variáveis consideradas significativas
no parágrafo anterior são todas classificadas como moderadas, e as demais são
consideradas fracas por possuírem correlação < 0,5.
5. ANÁLISE DE COMPONENTES COMPONENTES PRINCIPAIS (ACP) DAS
EMPRESAS PESQUISADAS

Inicialmente, é importante enfatizar a função desta análise para o trabalho


que estamos desenvolvendo. A Análise de Componentes Principais ou PCA
(Principal Component Analysis) é uma técnica de análise multivariada que pode ser
usada para analisar inter-relações entre um grande número de variáveis e explicar
essas variáveis em termos de suas dimensões inerentes (Componentes).

O objetivo desta análise é encontrar um meio de condensar as informações


contida em várias variáveis originais em um conjunto menor de variáveis estatísticas
(componentes) com uma perda mínima de informação.

O número de componentes principais se torna o número de variáveis


consideradas na análise, mas geralmente as primeiras componentes são as mais
importantes já que explicam a maior parte da variação total.

5.1 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS PRINCIPAIS QUE DETERMINAM AS


ESTRATÉGIAS INTERNAS DE INOVAÇÃO

Figura 18 : Captura de tela da relação das variáveis incluídas na Análise

Fonte: Dos próprios autores


Figura 19: Representação gráfica das variáveis incluídas na ACP

Fonte: Dos próprios autores

Figura 20: Representação gráfica das variáveis incluídas na ACP

Fonte: Dos próprios autores

5.2 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS PRINCIPAIS QUE DETERMINAM AS


ESTRATÉGIAS EXTERNAS DE INOVAÇÃO:
Figura 21: Captura de tela da relação das variáveis incluídas na Análise

Fonte: Dos próprios autores

Figura 22: Representação gráfica das variáveis incluídas na ACP

Fonte: Dos próprios autores


Figura 23: Representação gráfica das variáveis incluídas na ACP

Fonte: Dos próprios autores

5.3 LÓGICAS DE TOMADA DE DECISÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE


PRODUTO/SERVIÇO

Analisando os critérios de cortes, para fazer a redução do número de


variáveis pela proporção, percebemos que podemos usar apenas as variáveis PC43
e PC44, pois ambas somam mais de 50%. Podemos dizer também que ambas
essas variáveis não são índices globais, pois tem valores negativos em suas
expressões. Na tabela a seguir temos a relação das variáveis:
Figura 24: Captura de tela da relação do primeiro bloco das variáveis incluídas na Análise
Fonte: Autoria Própria

Figura 25: Captura de tela da relação do segundo bloco das variáveis incluídas na Análise
Fonte: Autoria Própria
Figura 26: Representação gráfica do primeiro bloco das variáveis incluídas na ACP
Fonte: Autoria Própria

Figura 27: Representação gráfica do segundo bloco das variáveis incluídas na ACP
Fonte: Autoria Própria
Figura 28: Representação gráfica do primeiro bloco das variáveis incluídas na ACP
Fonte: Autoria Própria

Figura 29: Representação gráfica do segundo bloco das variáveis incluídas na ACP
Fonte: Autoria Própria
O Scree Plot também é um critério que pode ser utilizado, nele percebemos
que o salto entre a variável 13 e 44 é bem grande. Sendo assim escolhemos as
variáveis P43. Pelo último método interpretativo real, chegamos a conclusão que o
CP1 e CP2 são as variáveis ideais para expressar todo o conjunto.

5.4 ADAPTABILIDADE A UM CONTEXTO TURBULENTO

Figura 30: Captura de tela da relação do primeiro bloco das variáveis incluídas na Análise
Fonte: Autoria Própria

Figura 31: Representação gráfica das variáveis incluídas na ACP


Fonte: Autoria Própria
Figura 32: Representação gráfica das variáveis incluídas na ACP
Fonte: Autoria Própria
6. ANÁLISE FATORIAL
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