Você está na página 1de 7

Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.

Ano
D.O.I.:

APLICAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA USO DE


TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

RESUMO
Após o espaço de uma linha vazia do título do documento inicial, deve constar a palavra RESUMO,
sem nenhuma pontuação, escrita em fonte 12, caixa alta, centralizado, sem negrito. O conteúdo do
RESUMO (começando na linha seguinte) é escrito em fonte 12, justificado, espaçamento simples,
parágrafo único, com no máximo 150 palavras. Após o RESUMO, e depois de uma linha vazia,
devem constar o indicativo “Palavras-chave”, que é escrito em fonte 12, à esquerda, caixa baixa,
sem negrito, com 03 (três) palavras e separadas por ponto.

Palavras-chave: P1. P2. P3.

TÍTULO INICIAL EM INGLES EM FONTE 12 SEM NEGRITO CENTRALIZADO

ABSTRACT
Após o espaço de uma linha vazia sobre o indicativo de “Palavras-chave”, deve constar o título em
Inglês. Em seguida a mais uma linha vazia, vem a palavra ABSTRACT, sem nenhuma pontuação,
escrita em fonte 12, caixa alta, centralizado, sem negrito. O conteúdo do ABSTRACT (começando
na linha seguinte) é escrito em Inglês, em fonte 12, justificado, espaçamento simples, parágrafo
único, com no máximo 150 palavras. Após o ABSTRACT, e depois de uma linha vazia, devem
constar o indicativo “Keywords”, que é escrito em fonte 12, à esquerda, caixa baixa, sem negrito,
com 03 (três) palavras e separadas por ponto.

Keywords: K1.K2.K3

Área tecnológica: Os autores deverão indicar até três Áreas tecnológicas para o documento
apresentado e conter a seguinte formatação: fonte 12, alinhamento à esquerda, caixa baixa, sem
negrito. Em seguida, há uma quebra de página para a seção INTRODUÇÃO.

1
Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.Ano
D.O.I.:

INTRODUÇÃO

A educação possui um papel essencial na competitividade das empresas e,


consequentemente, no desenvolvimento de um país. Nesse sentido, as pessoas buscam soluções
educacionais que venham de encontro às suas necessidades de forma rápida e efetiva. Nesse
sentido, trazemos os conceitos de Educação Profissional e Corporativa.

A sociedade vem sofrendo rápidas transformações, sobretudo pela inserção de novas


tecnologias de informação e comunicação na rotina das pessoas e das empresas. A educação
tradicional, baseada em um modelo escolástico possui uma necessidade latente de inovações que se
aproximem das necessidades do mundo do trabalho e dos seus estudantes.

Nesse sentido, apresentamos este trabalho, em uma discussão em como realizar processos de
transferência de tecnologias em instituições que ofertam e promovem ações de educação
profissional e corporativa. A busca cada vez maior por tecnologias educacionais nos faz refletir
sobre como as instituições promovem a transferência dessas tecnologias.

A Educação Profissional e Corporativa

A Educação Profissional, segundo o Ministério da Educação (MEC) (2018) é uma


modalidade educacional que possui a finalidade de preparar os indivíduos para o exercício de
profissões, contribuindo assim para sua inserção no mercado de trabalho e para a vida em
sociedade. Essa modalidade abrange desde cursos de qualificação (nível básico), habilitação técnica
(nível médio) e tecnológica, além de cursos de pós-graduação (superior).

Já a Educação Corporativa se insere em um contexto onde cada vez mais, as empresas


identificam e reconhecem de forma gradual a necessidade de investir na capacitação dos seus
colaboradores, bem como entendem a necessidade de formar seus colaboradores tanto em
competências técnicas como comportamentais.

A busca pela capacitação dos colaboradores, levam as empresas a sistematizar a educação


profissional na organização:

Desse modo, a educação corporativa e a gestão estratégica de recursos


humanos são temas de relevância para as organizações bem-sucedidas, que
entendem o papel fundamental das pessoas para o desempenho e a inovação.
(CARVALHO 2015)

A Educação Corporativa consiste em um projeto de formação desenvolvido pelas empresas,


que tem como objetivo “institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua, proporcionando a
aquisição de novas competências vinculadas às estratégias empresariais” (Quartiero & Cerny, 2005,
p. 24).

Independentemente de estarmos falando de educação profissional ou corporativa, uma


premissa desses modelos educacionais é baseada no desenvolvimento de competências profissionais
que habilitem os egressos ingressarem no mercado de trabalho ou se manterem atualizados.

2
Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.Ano
D.O.I.:

De acordo com Fleury e Fleury (2001): Do lado da organização, as competências devem


agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo. Em uma abordagem
mais pedagógica, o conceito de competência de acordo com Dias (2010) é a mobilização de
conhecimentos, habilidades e atitudes diante de situações apresentadas em contextos reais.

Para o desenvolvimento de competências, sobretudo quando se trata de educação de jovens e


adultos, é imprescindível que sejam utilizadas metodologias ativas de aprendizagem, que coloquem
os estudantes como protagonistas do processo de ensino e aprendizagem. Barbosa e Moura (2013)
reforçam que estratégias como ensino por meio de projetos, resolução de situações-problema são
exemplos típicos dessas metodologias que colocam o estudante em situações em que está
assimilando conhecimentos, escrevendo, perguntando ou discutindo, ou seja, interagindo com o
objeto de estudo.

Tecnologias Educacionais

A nossa sociedade vive de forma acelerada a implementação de muitas tecnologias no


cotidiano das pessoas e das empresas, sobretudo no contexto de enfrentamento da pandemia
COVID-19. Nunca se usaram tanto plataformas de entrega, aplicativos de web conferência além de
muitas outras tecnologias que possibilitam que a vida e o trabalho continuem.
A educação foi fortemente impactada pela pandemia e a reação das empresas e instituições
educacionais foi díspar no que tange à continuidade das atividades educacionais. Nesse contexto,
podemos refletir que:
A escola, enquanto instituição social, é convocada a atender de modo
satisfatório às exigências da modernidade. Se estamos presenciando estas
inovações da tecnologia é de fundamental importância que a escola aprenda
os conhecimentos referentes a elas para poder repassá-los a sua clientela;
pois, é preciso que a escola propicie esses conhecimentos e habilidades
necessários ao educando para que ele exerça integralmente a sua cidadania.
(PINTO, 2004)
É nesse contexto que temos que explorar o potencial do uso de tecnologias educacionais
como aliadas ao ensino:
O uso de tecnologias educacionais liga-se à qualidade do ensino. Novas
tecnologias permitem aplicabilidades pedagógicas inovadoras que podem
contribuir para resultados diferenciados, bem como fortalecem a justiça
social, pela democratização do acesso ao ensino e por facilitar a educação
inclusiva de portadores de necessidades especiais. (CHIOFI e OLIVEIRA,
2014)
Tecnologias educacionais consistem em ferramentas didáticas, muitas vezes consistindo em
tecnologias de informação e comunicação que tornam o processo de ensino e aprendizagem mais
significativo na medida em que ampliam as possibilidades de atividades ao mesmo tempo em que as
democratizam.

3
Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.Ano
D.O.I.:

A Educação a Distância

Tanto a educação profissional quanto a educação corporativa vem buscando alternativas


para atender as necessidades dos seus estudantes. A partir do advento das tecnologias de informação
e comunicação e expansão do acesso à internet, uma modalidade que tem ganhado espaço é a
educação a distância. A educação a distância, de acordo com o normativo legal é:

“como uma modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica


nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios de
tecnologia de informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.”
(BRASIL, 2005).

Belloni (2002) afirma que a educação a distância é um fenômeno que extrapola a simples
integração da educação com as tecnologias de informação e comunicação e sim um processo
inovador de “mediatização técnica dos processos educacionais” que envolve a transformação nos
processos até então ditos tradicionais.
Nesse sentido, é importante que além da inserção de novas tecnologias é essencial que sejam
revistos os programas de ensino, além de prover capacitação para os professores que assumem
novas responsabilidades nesse contexto.
Além dessas condicionantes, é importante vermos que a educação a distância possibilita de
forma explícita a quebra de um paradigma que é a educação ao longo da vida, onde as pessoas
possuem o desejo e a necessidade de se requalificar constantemente ao longo da vida. Com o apoio
dessas tecnologias isto se torna possível na medida em que as pessoas podem se qualificar em
tempos e lugares distintos.
Para tanto, um dos principais suportes tecnológicos para a operacionalização de cursos e
programas em educação a distância consistem nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).
De acordo com Pereira, Schmitt e Dias (2007), os AVAs consistem em ambientes virtuais que
integram disponibilização de conteúdos e materiais didáticos, alocação de atividades, avaliação do
desempenho dos estudantes além de prover o gerenciamento do progresso dos estudantes pelos
professores.

Aprendizagem Adaptativa - Conceitos e Aplicações

A partir dos temas até aqui trabalhados, temos condições de discutir o tema de
aprendizagem adaptativa. Teixeira (2021) nos trás que as plataformas de aprendizagem adaptativa
se apresentam como uma ferramenta complementar que possibilita que os estudantes tenham uma
aprendizagem personalizada a partir das suas competências já desenvolvidas. Pelo lado do docente,
este conta com informações que permitem que o processo de mediação ocorra de forma mais
pontual e também que possa identificar oportunidades de aprendizagem colaborativa entre os
estudantes.
Oliveira (2013) ainda complementa que um sistema de aprendizagem adaptativa integra
processos de avaliação formativa que identifica os conhecimentos já construídos pelos estudantes e
objetos de aprendizagem que são classificados de acordo com taxonomias para serem apresentados

4
Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.Ano
D.O.I.:

aos estudantes em momentos oportunos. O professor, também agrega um novo papel de curador de
objetos de aprendizagem que serão apresentados aos estudantes a partir de seu desempenho. Tais
objetos de aprendizagem, além de classificados de acordo com as capacidades e conhecimentos
abordados, também podem levar em consideração os estilos de aprendizagem dos estudantes, ou
seja, como eles preferem aprender: lendo, ouvindo, assistindo dentre outros.

Inovação e Transferência de Tecnologia

O que vimos até aqui é que a educação e as tecnologias de informação e comunicação


andam muito próximas, sobretudo considerando a modalidade de educação a distância e abordagens
como a aprendizagem ao longo da vida. Nesse sentido, cabe uma discussão sobre o que consiste a
transferência de tecnologia que pode ser um fator essencial para a inovação com essas novas
tecnologias na educação.
De acordo com Cysne (2005) os processos de inovação não necessariamente consistem em
desenvolver e implementar algo que não existe, mas sim envolve um contexto de pessoas, empresas
ou sistemas sociais e como uma tecnologia é percebida nesse meio, logo a inovação consiste em um
primeiro uso de determinada tecnologia, nova ou velha, em uma determinada organização ou
sistema. A transferência de tecnologia se insere nesse contexto de inovação onde organizações
atuam em conjunto para a transferência de conhecimentos relacionados à produção, distribuição e
uso de bens e serviços. Tais processos podem ocorrer entre empresas, entre empresas e entidades ou
entre a academia e o setor produtivo.

Textos de Referência
● https://www.redalyc.org/pdf/147/14702005.pdf
● http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7572

METODOLOGIA

O presente trabalho é baseado na pesquisa exploratória por se tratar de um tema pouco explorado,
que demanda maior aprofundamento, no qual será realizado através de levantamento bibliográfico e
documental (GIL 2008). A abordagem utilizada nesta pesquisa é de caráter qualitativo, tendo como
objetivo avaliar as aplicações de transferência de tecnologias para o uso de tecnologias educacionais
na educação profissional. Para tanto, utilizou -se como fonte de dados , artigos, publicações, ensaios
e notícias no período de XXXX a XXXX.
Também foram pesquisadas plataformas de aprendizagem administrativas disponíveis no mercado

https://porvir.org/8-plataformas-adaptativas-voce-precisa-conhecer/

Essa é a plataforma que o SENAI está utilizando:

5
Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.Ano
D.O.I.:

https://support.vitalsource.com/hc/pt-br/articles/360035414073-O-Acrobatiq-vers%C3%A3o-4-0-
est%C3%A1-aqui-
https://get.vitalsource.com/intl

RESULTADOS E DISCUSSÃO

CONCLUSÃO

PERSPECTIVAS FUTURAS

REFERÊNCIAS

SILVA, Pedro Henrique Oliveira et al. Educação para Inovação: competências, diagnóstico e proposta de
reestruturação da gestão da educação profissional e tecnológica para o Senai Alagoas. 2019.
http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/7064

BECHARA, João José Bignetti; HAGUENAUER, Cristina Jasbinschek. Por Uma Aprendizagem Adaptativa
Baseada na Plataforma Moodle/Functional Specifications on an Adaptive Learning Environment based on
the Moodle Platform. Revista EducaOnline, v. 4, n. 1, p. 1-10, 2010.

TEIXEIRA, CLARA VIEIRA; DE LIMA, KATIA MARIA ROCHA. NOVAS FORMAS DE APRENDIZAGEM:
UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA ADAPTATIVA GEEKIE GAMES.

OLIVEIRA, Ivan Carlos Alcântara de. AdaptMLearning: uma proposta de sistema de aprendizagem
adaptativo e inteligente. 2013. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

PINTO, Aparecida Marcianinha. As novas tecnologias e a educação. Anped Sul, v. 6, p. 1-7, 2004.

CHIOFI, Luiz Carlos; OLIVEIRA, Marta Regina Furlan de. O uso das tecnologias educacionais como
ferramenta didática no processo de ensino e aprendizagem. Londrina, UEL, 2014.

PACHECO, Eliezer Moreira. Os Institutos Federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica.
2018.

BARBOSA, Eduardo Fernandes; DE MOURA, Dácio Guimarães. Metodologias ativas de aprendizagem na


educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, v. 39, n. 2, p. 48-67, 2013.

CYSNE, Fátima Portela. Transferência de tecnologia entre a universidade e a indústria. Encontros Bibli:
revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, n. 20, p. 54-74, 2005.

6
Cad. Prospec., Salvador, v. x, n. x, p. ........., mês./mês.Ano
D.O.I.:

BIATO, Francisco Almeida; GUIMARÃES, Eduardo Augusto de Almeida; FIGUEIREDO, Maria Helena
Poppe de. A transferência de tecnologia no Brasil. 1970.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SENAI, S. N. D. A. I. Metodologia SENAI de Educação Profissional. Brasília: SENAI/DN, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Governo Federal. Educação Profissional e Tecnológica (EPT):


saiba o que é a ept e conheça os principais atores que operam na normatização e na oferta desta
modalidade educacional. 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/educacao-profissional-e-
tecnologica-ept#:~:text=A%20educa%C3%A7%C3%A3o%20profissional%20e%20tecnol
%C3%B3gica,e%20na%20vida%20em%20sociedade. Acesso em: 23 nov. 2020.

FLEURY, Maria Tereza Leme; FLEURY, Afonso. Construindo o conceito de competência. Revista de
administração contemporânea, v. 5, n. SPE, p. 183-196, 2001.

DIAS, Isabel Simões. Competências em Educação: conceito e significado pedagógico. Revista Semestral
da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, v. 14, n. 1, p. 73-78, 2010.

BELLONI, Maria Luiza. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação & sociedade, v. 23, n.
78, p. 117-142, 2002.

PEREIRA, Alice Theresinha Cybis; SCHMITT, Valdenise; DIAS, M. R. A. C. Ambientes virtuais de


aprendizagem. AVA-Ambientes Virtuais de Aprendizagem em Diferentes Contextos. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna Ltda, p. 4-22, 2007.

BRASIL, M. E. D. Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005. Brasília, Brasil, 2005.

CYSNE, Fátima Portela. Transferência de tecnologia entre a universidade e a indústria. Encontros Bibli:
revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, n. 20, p. 54-74, 2005.

Você também pode gostar