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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 27
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NOSSA HISTÓRIA
2
INTRODUÇÃO
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potencial, a flexibilização, o interacionismo e o nivelamento que o uso dessas
ferramentas promove no ensino de línguas.
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vários autores foram os precursores a desenvolverem pesquisas relacionadas
ao uso da tecnologia e os recursos que a informática desenvolve na
aprendizagem humana, tais como: Taylor (1980); Mendonça e Ramos (1991);
Pierre Lévy (1993); Gravina e Santa Rosa (1998); Ferreira (1998); Campos,
Cunha e Santos (1999); Paula e Reis (1999); Costa, Oliveira e Moreira (2001);
Coelho, Fleming e Luz (2002); Melo, Santos e Segre (2002), dentre outros.
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científica e ao ensino e aprendizagem. O assunto que será tratado nesta apostila
destina-se ao que tange o ensino aprendizagem.
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CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Não são ferramentas, apenas,
do professor para que esses possam se capacitar, e, dessa forma, tornar as suas
aulas mais modernas e atrativas. É algo a ser experienciado, também, pelo
educando, visto que ambos, educador e educando, comunicam-se, diariamente,
a partir de redes e comunicações virtuais. O principal desafio é trazê-las para o
contexto escolar (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO, 2012;
TAKAHASHI, 2005; BIANCHI; PIRES, 2010). Essas tecnologias já fazem parte
da vida desses, e, assim, não se pode ignorá-las: elas devem integrar a prática
docente.
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As novas tecnologias estão influenciando o comportamento da sociedade
contemporânea e transformando o mundo em que vivemos. Entretanto, é fato já
comprovado que elas, desconectadas de um projeto pedagógico, não podem ser
responsáveis pela reconstrução da educação no país, já que por mais
contraditório que possa parecer, a mesma tecnologia que viabiliza o progresso
e as novas formas de organização social também tem um grande potencial para
alargar as distâncias existentes entre os mundos dos incluídos e dos excluídos
(SILVA, 2011, p. 539).
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para que haja uma expansão do acesso à informação de forma dinâmica,
atualizada e inovadora. Com isso, deve-se promover a criação de comunidades
colaborativas que privilegiam a comunicação. Permite-se, então, o
estabelecimento de novas relações com o saber, visto que essas ultrapassam
os limites dos materiais institucionais tradicionais e rompem, também, com os
muros da escola, visto que se articula com outros espaços produtores de
conhecimento.
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um suplemento na correção ortográfica (DIAS; CAVALCANTE, 2016, pp. 163-
164).
Para que haja uma mediação dessas tecnologias por parte do educador
é preciso que esses conheçam não apenas as tecnologias que desejam
apresentar e utilizar em uma determinada turma. É preciso que ele conheça,
principalmente, as especificidades e as necessidades do seu alunado. Alguns
podem, por exemplo, preferirem o vídeo à música. Deve haver um processo
contínuo de adaptação às especificidades do alunado (GONÇALVES et al, 2018;
ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018;
PEREIRA, 2019). A realidade local desses educandos bem como as condições
de vida nas quais vivem devem ser igualmente nesse processo de escolha de
recursos tecnológicos a serem utilizados no ambiente escolar. Tecnologias que
não fazem parte do cotidiano desses educandos podem distanciar, novamente,
os alunos do educador.
Uma aula que faz uso desses recursos de forma eficiente, torna-se, ao
mesmo tempo, mais interessante, dinâmica, flexível, moderna e antenada às
mudanças da vida real desses educandos. Oferece, portanto, a esses alunos,
oportunidades para que esses sejam capazes de inventar e reinventar o mundo
com os seus próprios olhos a partir do contato com a tecnologia. Favorecem,
ainda, o levantamento das hipóteses dos alunos propostas por eles próprios
sobre um determinado tema. Desencadeia, ainda, processos criativos a partir de
uma participação ativa na construção do seu conhecimento e de sua cultura
(GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;
CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Tais objetivos são assegurados
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
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Estudos apontam que o uso das mídias e das ferramentas tecnológicas
garantem, aos educandos, o acesso à diversos recursos midiáticos e
tecnológicos (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al,
2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Amplia-se, dessa forma,
as diversas possibilidades de expressão bem como de autonomia, pois esses
discentes conseguirão realizar atividades fora da sala de aula. Esse processo
faz com que busca pelo conhecimento seja algo frequente. É uma estratégia que
desperta a curiosidade e aproxima os pais e/ou responsáveis de seus filhos e os
professores dos seus alunos. Esses educandos, por sua vez, perceberão que os
tablets, smartphones, notebooks, computadores, câmeras digitais bem como as
mídias sociais e outros aparatos tecnológicos possibilitam experiências diversas
além do prazer (PEIXOTO; ARAÚJO, 2012; PINTO, 2004)
Destaca que para que haja uma boa integração entre educandos e
educadores, constituída, por sua vez, a partir de elementos de caráter social e
afetivo, visando uma aprendizagem significativa, deve-se ter, como premissa, o
redimensionamento dos conteúdos para além do que é considerado tradicional
(GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;
CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). É preciso, então, incluir o
conceito de competência. Ele deverá ser colocado em prática por meio da
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inserção de recursos midiáticos, visando, sobretudo, o desenvolvimento de
competências, habilidades e atitudes de cada aluno. A tecnologia promove, hoje,
um grande evento social que é ampliado, a cada dia, com o uso desta pelos
educadores no mundo todo. Ela favorece a comunicação, e, assim, não se
separa, jamais, da esfera da educação.
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FREITAS, 2018). Contudo, alguns estudiosos têm evidenciado o caminho
negativo deste método.
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O AVANÇO DA TECNOLOGIA
O avanço das tecnologias de informação possibilitou a criação de
ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula, o que
permite maior disponibilidade de informação e recursos para o educando,
tornando o processo educativo mais dinâmico, eficiente e inovador. Nesse
sentido, o uso das ferramentas tecnológicas na educação deve ser visto sob a
ótica de uma nova metodologia de ensino, possibilitando a interação digital dos
educandos com os conteúdos, isto é, o educando passa a interagir com diversas
ferramentas que o possibilitam a utilizar o seus esquemas mentais a partir do
uso racional e mediado da informação.
Por isso Abreu (2001, p. 2), afirma que “escola, hoje, para dialogar com a
sociedade da informação precisa ser redesenhada e incluir a linguagem
audiovisual e digital em seu espaço”, pois é através da vivência e através da
afetividade que o educando apreende e se torna sujeito de seu processo de
ensino aprendizagem.
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A TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE)
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estar focado na oralidade nesta fase devido à invenção do fonógrafo, as
descrições sintáticas não foram ignoradas, já que a aprendizagem acontecia
através de imitação e repetição de falas gravadas por nativos.
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educador usasse qualquer texto, explorasse vocabulário, criasse exercícios de
lacuna e, ainda, escolhesse o o nível de dificuldade da tarefa no planejamento
de suas aulas, no ensino da LE.
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mundial, a Wikipédia. Tais recursos permitiram aos usuários da rede o uso
efetivo da língua em situações diversificadas de comunicação.
Paiva (2008) destaca que nem o livro e nem o computador farão milagres
no processo de aprendizagem, se o aprendiz não estiver inserido em práticas
sociais da linguagem. Dessa maneira, oportunizar situações que promovam
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interação e construção de significados em diferentes contextos de produção para
o desenvolvimento de uma perspectiva mais crítica, com o uso de tecnologias
se torna um objetivo pedagógico atual e premente.
CALL Tecnologia
Um dos primeiros recursos tecnológicos usados na aprendizagem de
línguas foi o CALL (Computer Assisted Language Learning) que em português
significa aprendizagem de língua mediada pelo computador. É uma ferramenta
que ajuda os educadores a facilitarem o processo de aprendizado dos seus
educandos, ao proporcionar aos discentes, um desenvolver de suas habilidades
para aprender de forma independente, analisar informações e pensar
criticamente, caracterizando o Call como um material complementar de reforço
da instrução obtida em sala de aula.
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A terceira fase é denominada como Call Integrativo, que surgiu no fim da década
de 1980 e permanece até os dias atuais. Que busca associar várias habilidades
linguísticas com o uso da tecnologia. A aprendizagem de línguas é feita a partir
de contextos sociais empregados. As novas tecnologias possibilitam uma
comunicação mais integrada entre os alunos e os professores. Essa é a etapa
multimídia da aprendizagem já que disponibiliza textos, gráficos, som, animação,
vídeo e cd’s e outros.
O Professor Tecnológico
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A internet, por exemplo, tem alcançado um número cada vez maior de
usuários, e a rapidez do seu desenvolvimento chega a impressionar educadores
em geral. No que diz respeito ao ambiente pedagógico, a rapidez com que as
tecnologias se instalam e se fazem presentes na vida profissional e no meio
escolar pode ser preocupante se os professores não se atualizarem.
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educacionais. De redes sociais como o instagram até mesmo plataformas de
exame utilizadas, é imprescindível que a equipe multidisciplinar (educadores,
coordenadores e diretores) estejam, consecutivamente, atentos às novas
utilidades e possam, dessa forma, bancar a escola a partir de uma realidade
mais próxima do universo social existido pelos alunos.
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apenas som, ou seja, é só áudio; a televisão de antena também é uma mídia e
já possibilita som e imagem. A hipermídia são os documentos que incorporam
texto, imagem e som de maneira não linear (PINTO, 2004, p. 4).
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As tecnologias da informática levam o indivíduo a desenvolver a
imaginação, observação, criatividade, formar julgamento, pesquisa,
classificação, leitura, análise de imagens, pensamento experimental e
hipotético.
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transformação de seu conhecimento prévio na busca por novas informações e,
consequentemente, produz novos saberes. De acordo com Lévy (1999, p. 96):
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Nesse contexto, percebe-se que, a cada dia, a tecnologia tem invadido
vários espaços, ficando impossível não depender dela para realizar as atividades
de modo geral. É necessário seu uso permanente, inclusive na educação, âmbito
no qual devem ser exploradas todas as possibilidades potencializadas por ela.
O educador precisa, cada vez mais, proporcionar, aos discentes, o acesso à
tecnologia de modo crítico e reflexivo, os preparando para descobertas e para
que desenvolvam habilidades e competências como parte de sua educação e,
ao docente, é atribuída essa grande missão. Assim: “tecnologia é um conjunto
de discursos, práticas, valores e efeitos sociais ligados a uma técnica particular
num campo particular” (BELLONI, 1997, p. 23). O nível de desenvolvimento dos
sentidos se elevará a partir do uso das tecnologias, o que aumentará,
significativamente, o potencial cognitivo do ser humano.
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REFERÊNCIAS
27
ARAÚJO, J.C. Internet e ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2007.
BRYDON, D. Local Needs, Global Contexts: Learning New Literacies. In: Maciel,
R.F. e Araujo, V. de A. Formação de Professores de Línguas: Ampliando
Perspectivas. Jundiaí, Paco Editorial 2011, p. 93-109.
28
D. GANOULI, Murphy Gardner. Teachers’ Perception of the effectiveness of
ICTCompetence training, Computers and education, 2004.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
29
GONÇALVES, J. R. et al. A evolução da tecnologia na educação. Revista
Processus de Estudos de Gestão, Jurídicos e Financeiros, v. 10, n. 37, p.
21-34, 2019.
LEFFA, V.J. Como produzir materiais para o ensino de línguas In: Produção de
materiais de ensino: teoria e prática. 1 ed. Pelotas: Educat, 2003, v.1, p. 13-38.
LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34,
1999.
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MONTE MÓR, W. Multimodalidades e comunicação: Antigas novas questões
no ensino de línguas estrangeiras.R. Let. & Let. Uberlândia-MG v.26 n.2 p.469-
476 jul.|dez. 2010.
31
PINTO, A. M. As novas tecnologias e a educação. Anped Sul, v. 6, p. 1-7, 2004.
32
TORI, R. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de
distâncias em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora SENAC, 2010.
VALE, A. M. Educação popular na escola pública. 3ª. ed. São Paulo: Cortez,
2001.
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