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TECNOLOGIAS NO ENSINO

Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2

INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3

A RELAÇÃO DA TECNOLOGIA COM A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO


MODERNO......................................................................................................... 5

AS CONTRIBUIÇÕES DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO ................. 12


O AVANÇO DA TECNOLOGIA .......................................................... 14
A TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE) ........ 15

CALL Tecnologia ................................................................................ 19


O Professor Tecnológico .................................................................... 20
A NECESSIDADE DE APROXIME-SE DA VIDA DOS ALUNOS .......... 21
O USO DAS TÉCNICAS E SOFTWARES ........................................... 22
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO AMBIENTE DOCENTE ........ 22
O RECEIO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LE ............... 23

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 27

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

O uso da tecnologia como prática pedagógica é um recurso


potencializador do processo de ensino e aprendizagem das línguas maternas ou
estrangeiras, pois faz com que o aprendiz desenvolva as quatros competências
que a leitura, a escrita, a fala e compreensão. Portanto, pode-se, com certeza,
afirmar que seu uso promove o desenvolvimento da autonomia dos aprendizes,
a partir das oportunidades que enfatizam a interação, a cooperação e a
colaboração, auxiliando no processo de comunicação.

No momento atual, em que todo o mundo se encontra mais conectado aos


mecanismos tecnológicos existentes, a globalização está presente mais do que
nunca. E a partir da inserção da tecnologia obtém-se mais complexabilidade na
troca de mensagens, o que na contemporaneamente exige-se, uma vez que
vivencia-se uma avançada tecnologia informativa, comunicativa e que distribui,
além de conhecimento, entretenimento para seus usuários.

A educação e o processo de ensino necessitam integrar com essas


transformações no contexto escolar, mas, para tanto, é necessário trabalhar de
forma integrada ao processo pedagógico, sendo a uma das formas de aproximar
a geração atual. Sendo para isso necessário propiciar aos aprendizes o contato
com o conhecimento científico considerando sua realidade e conhecimento de
mundo.

A tecnologia é uma ferramenta importantíssima, que se apresenta como


mais um meio de proporcionar a contextualização do ensino aprendizagem com
a realidade mundial e tecnológica. O uso da tecnologia deve estar integrado com
os métodos e atividades em sala de aula e um dos maiores desafios no processo
de ensino da língua estrangeira é abandonar certos paradigmas, conceitos
didáticos e maneiras de educar. As aulas de língua estrangeiras são ministradas,
em muitas das vezes, por meio de modelos estruturados, sólidos e previsíveis.
E, muitos educadores e instituições públicas e até mesmo particulares, contudo,
mais visível nas públicas, não se encontram preparados para incorporar o

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potencial, a flexibilização, o interacionismo e o nivelamento que o uso dessas
ferramentas promove no ensino de línguas.

Apesar do processo de ensino e aprendizagem privilegiar a cognição, os


jovens aprendizes não se interessam tanto pelos conteúdos e temas de estudos
como relações que se estabelecem (ou podem ser estabelecidas), mas com o
que ocorre nessa metodologia.

Foi a partir dos anos 90 que a tecnologia surgiu de modo sistemático e


intenso no Brasil e passou a ser usada em diversas esferas da sociedade. Essa
tecnologia que, se trabalhada de modo coerente e bem aplicado pelo educador,
torna eficaz sua prática de ensino. Dessa forma, propõe-se uma didática
metodológica diferenciada e prática que pode ser inserida no plano de aula com
atividades motivadoras, prazerosas, multidisciplinares e integrando as inovações
tecnológicas da informação (TDICs) e ligadas à uma abordagem comunicativa,
facilitando o processo educativo do ensino aprendizagem da língua em estudo.

O surgimento da Tecnologia da Informação e da Comunicação (TICs) e


sua inserção no processo de ensino da língua desencadeou novas reflexões,
inspirações e interações profundas sobre a formação da história educacional e
de sua dinamicidade. É fato que a sociedade caminha para ser toda
informatizada, e, assim, não se pode deixar de utilizar esse suporte pedagógico
enquanto toda a sociedade já o faz. As tecnologias e os gêneros digitais invadem
os espaços de relações e que podem ser mediatizadas com o currículo. Se
apropriar e usufruir da tecnologia da informação e comunicação e dos gêneros
digitais para propiciar, aos envolvidos, o contato com o saber científico, com base
em seus conhecimentos empíricos. Utilizar gêneros digitais não se trata de usar
a tecnologia de maneira supérflua e/ou de modo eventual, mas sim de modo
integrado com as atividades propostas em sala de aula.

Propondo aulas de língua estrangeira, por exemplo o Francês, mais


dinâmicas, interessantes e interativas ao público envolvido, objetiva-se promover
um ensino-aprendizagem mais efetivo e significativo. Nas últimas décadas,

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vários autores foram os precursores a desenvolverem pesquisas relacionadas
ao uso da tecnologia e os recursos que a informática desenvolve na
aprendizagem humana, tais como: Taylor (1980); Mendonça e Ramos (1991);
Pierre Lévy (1993); Gravina e Santa Rosa (1998); Ferreira (1998); Campos,
Cunha e Santos (1999); Paula e Reis (1999); Costa, Oliveira e Moreira (2001);
Coelho, Fleming e Luz (2002); Melo, Santos e Segre (2002), dentre outros.

A RELAÇÃO DA TECNOLOGIA COM A EDUCAÇÃO NO CONTEXTO


MODERNO
As Tecnologias da Informação e Comunicação, ou, simplesmente, TIC’s
são consideradas como uma terminologia que expressa o mesmo sentido das
Tecnologias de Informação (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018;
FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). A
diferença entre ambas é que as TIC’s dizem respeito ao papel da comunicação
moderna na tecnologia da informação. Já a Tecnologia da Informação é
entendida como um conjunto de dispositivos individuais, como o hardware, o
software, as telecomunicações ou quaisquer outras tecnologias que façam parte
ou deem forma ao tratamento da informação. Nesse sentido, as TICs podem ser
compreendidas como todos os recursos técnicos que são acionados para o
tratamento da informação de forma a contribuir, sobretudo, na esfera da
comunicação (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO, 2012; TAKAHASHI,
2005; BIANCHI; PIRES, 2010).

Podem ser compreendidas, ainda, como a própria Tecnologia da


Informação bem como podem ser definidas como quaisquer formas de
transmissão de informações. Dessa forma, correspondem a todas as tecnologias
que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos dos
indivíduos (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al,
2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Contudo, é preciso
reiterar que as TICs podem sem compreendidas, ainda, como um conjunto de
recursos tecnológicos e integrados entre si. Esses têm como objetivo em comum
proporcionar, por meio das funções de software e de telecomunicações, a
automação e a comunicação dos processos voltados aos negócios, à pesquisa

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científica e ao ensino e aprendizagem. O assunto que será tratado nesta apostila
destina-se ao que tange o ensino aprendizagem.

No mundo moderno é comum que as TICs sejam empregadas e


dissolvidas nas atividades mais variadas, e, dessa forma, em setores diversos,
desde o mundo dos negócios até a esfera da educação (GONÇALVES et al,
2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS,
2018; PEREIRA, 2019). É comum perceber a sua ação nas indústrias de
automação, no comércio, nos setores voltados ao investimento, nos setores de
informação simultânea, na comunicação e na educação para mediar os
processos de ensino e aprendizagem. As TICs surgem, sobretudo, para atuarem
como uma alternativa para facilitar, aprimorar e aperfeiçoar, aqui, no caso deste
estudo, o campo da educação (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO,
2012; TAKAHASHI, 2005; BIANCHI; PIRES, 2010). Seu principal objetivo, logo
no começo, era inserir os computadores no contexto escolar de forma a tornar o
acesso à informação mais viável.

Segundo Peixoto e Araújo (2012), o computador é entendido como uma


ferramenta pedagógica responsável por melhorar a qualidade e otimizar o
processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, os autores compreendem
que o educando é o construtor do conhecimento enquanto que o educador é o
responsável pela mediação entre o educando, o computador e o saber (PINTO,
2004). É preciso, portanto, que o computador (e os demais recursos
tecnológicos) sejam usados na sala de aula a partir de uma abordagem capaz
de transcender o contexto atual. Para Lévy, tanto a cibercultura quanto o
ciberespaço devem ser utilizados para apoiar ideias e/ou projetos que objetivam
construir uma sociedade efetivamente democrática a partir de modelos
pedagógicos pautados na inteligência coletiva.

As TICs, no domínio da educação, trouxeram, além do acesso à


informação de forma mais dinâmica a possibilidade de exercer um processo de
ensino aprendizagem mais inovador, moderno, atrativo e atento às demandas
sociais (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;

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CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Não são ferramentas, apenas,
do professor para que esses possam se capacitar, e, dessa forma, tornar as suas
aulas mais modernas e atrativas. É algo a ser experienciado, também, pelo
educando, visto que ambos, educador e educando, comunicam-se, diariamente,
a partir de redes e comunicações virtuais. O principal desafio é trazê-las para o
contexto escolar (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO, 2012;
TAKAHASHI, 2005; BIANCHI; PIRES, 2010). Essas tecnologias já fazem parte
da vida desses, e, assim, não se pode ignorá-las: elas devem integrar a prática
docente.

A educação diz respeito ao “processo de desenvolvimento da capacidade


física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando
à sua melhor integração individual e social”. Para ocorrer essa integração
é necessário que valores, conhecimentos, hábitos e comportamentos sociais
sejam ensinados e aprendidos por meio da educação para ensinar sobre as
tecnologias na base da identidade e da ação do grupo e que se faça uso destas
mesmas tecnologias para ensinar as bases da educação (SOUZA; PEREIRA;
MACHADO, 2018, pp. 248-249).

Nesse sentido, o educador deverá atuar como um mediador dessas


tecnologias, e, assim, de forma constante, precisa se aperfeiçoar frente à essas
TICs para que mudanças positivas sejam notadas em sua atuação, ou seja, no
exercício do ensino (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018;
FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Defende-
se, então, que o educador precisa saber utilizar essas ferramentas a seu favor,
e, principalmente, a favor da educação. Assim sendo, as TICs no contexto
educacional precisam ser acionadas de forma inteligente e consciente. Dessa
forma, deve haver clareza nos objetivos que se deseja alcançar ao fazer uso
dessas tecnologias (RIBEIRO; CALDAS, 2018). A partir desses objetivos, é
preciso escolher metodologias novas bem como formas para que a prática
pedagógica seja aperfeiçoada.

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As novas tecnologias estão influenciando o comportamento da sociedade
contemporânea e transformando o mundo em que vivemos. Entretanto, é fato já
comprovado que elas, desconectadas de um projeto pedagógico, não podem ser
responsáveis pela reconstrução da educação no país, já que por mais
contraditório que possa parecer, a mesma tecnologia que viabiliza o progresso
e as novas formas de organização social também tem um grande potencial para
alargar as distâncias existentes entre os mundos dos incluídos e dos excluídos
(SILVA, 2011, p. 539).

Com a inserção das tecnologias no cotidiano escolar é possível


proporcionar o desenvolvimento crítico e criativo assim como a aprendizagem
colaborativa (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al,
2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Com a união dessas
esferas torna-se viável a realização de atividades que garantem a interatividade
entre aluno e professor. Vive-se, atualmente, na era tecnológica, e, dessa forma,
é necessário aliar os conhecimentos que o educando trás da sua vivência com
aquele proporcionado pela escola. É um processo essencial para a construção
de saberes. Nesse sentido, a inserção das TICs no mundo globalizado é algo
fundamental, sobretudo na esfera educacional, visto que, os alunos, vivem na
era digital (RIBEIRO; CALDAS, 2018).

O ambiente digital surge como uma nova perspectiva no contexto escolar,


abrindo espaço para uma maior interação humana mediada pelos gêneros
eletrônicos, através da interdisciplinaridade. A linguagem universal e
compartilhada no mundo inteiro, transforma o aprendizado do educando,
inserindo-o como sujeito social no contexto educacional e na tecnologia
simultaneamente (DIAS; CAVALCANTE, 2016, p. 163).

É papel tanto do educador quanto da escola entender as tecnologias que


se manifestam nos espaços diversos acessados pelos educandos
(GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;
CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Assim sendo, o uso das TICs,
nas escolas, principalmente com o advento da internet nesses espaços, contribui

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para que haja uma expansão do acesso à informação de forma dinâmica,
atualizada e inovadora. Com isso, deve-se promover a criação de comunidades
colaborativas que privilegiam a comunicação. Permite-se, então, o
estabelecimento de novas relações com o saber, visto que essas ultrapassam
os limites dos materiais institucionais tradicionais e rompem, também, com os
muros da escola, visto que se articula com outros espaços produtores de
conhecimento.

Tal articulação poderá dar forma às mudanças substanciais no interior da


escola. Sabe-se que as tecnologias e as mídias vieram para ficar, e, dessa
forma, fazem parte do cotidiano dos sujeitos mais diversos, quer esses vivam na
zona rural ou na urbana. Essa permanência dá vida à criatividade e à
comunicação, sobretudo nos espaços virtuais oferecidos pela internet
(GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;
CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Nesse sentido, a utilização de
recursos tecnológicos deve mediar o processo de ensino e aprendizagem. É uma
vantagem nos dias atuais. Contudo, esses precisam ser bem escolhidos para
que o aprendizado do educando possa ser motivado. Percebe-se, então, que
para se alcançar bons resultados, depende, exclusivamente, de boas escolhas
frente a essas ferramentas.

Para tanto é importante conhecer as particularidades da realidade escolar


e assim introduzir diferentes tecnologias na escola: computador, vídeos, internet,
data show, aparelho de som, TV, entre outros recursos que sejam positivos na
prática pedagógica. A aprendizagem necessita ser desafiadora, com vistas a
compreender o mundo e atuar na própria rede de conhecimentos, buscando
desenvolver nos educandos as aptidões. Deve-se incluir nessa jornada o
aprendizado sobre o uso correto de editores de textos, o Excel, programas, sites
para pesquisa, e antes de tudo dar ênfase à escrita seja manual ou digital, ambas
têm as suas prioridades, cada uma a seu modo, o uso do editor de textos
promove a conexão de distintas formas de expressão, já que associa texto,
imagem, fluxogramas, uso de autoformas, gráficos entre outros, além disso, é

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um suplemento na correção ortográfica (DIAS; CAVALCANTE, 2016, pp. 163-
164).

Para que haja uma mediação dessas tecnologias por parte do educador
é preciso que esses conheçam não apenas as tecnologias que desejam
apresentar e utilizar em uma determinada turma. É preciso que ele conheça,
principalmente, as especificidades e as necessidades do seu alunado. Alguns
podem, por exemplo, preferirem o vídeo à música. Deve haver um processo
contínuo de adaptação às especificidades do alunado (GONÇALVES et al, 2018;
ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018;
PEREIRA, 2019). A realidade local desses educandos bem como as condições
de vida nas quais vivem devem ser igualmente nesse processo de escolha de
recursos tecnológicos a serem utilizados no ambiente escolar. Tecnologias que
não fazem parte do cotidiano desses educandos podem distanciar, novamente,
os alunos do educador.

Uma aula que faz uso desses recursos de forma eficiente, torna-se, ao
mesmo tempo, mais interessante, dinâmica, flexível, moderna e antenada às
mudanças da vida real desses educandos. Oferece, portanto, a esses alunos,
oportunidades para que esses sejam capazes de inventar e reinventar o mundo
com os seus próprios olhos a partir do contato com a tecnologia. Favorecem,
ainda, o levantamento das hipóteses dos alunos propostas por eles próprios
sobre um determinado tema. Desencadeia, ainda, processos criativos a partir de
uma participação ativa na construção do seu conhecimento e de sua cultura
(GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;
CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Tais objetivos são assegurados
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.

A adesão escolar precisa estar suscetível no que se diz respeito às


tecnologias educacionais, objetivando uma educação de qualidade e
informatizada, para isso é preciso rever as diretrizes curriculares abordando a
inclusão digital, uma vez que a internet desenvolve diversas aptidões no tocante
ao ensino aprendizagem do educando (DIAS; CAVALCANTE, 2016, p. 163).

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Estudos apontam que o uso das mídias e das ferramentas tecnológicas
garantem, aos educandos, o acesso à diversos recursos midiáticos e
tecnológicos (GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al,
2017; CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Amplia-se, dessa forma,
as diversas possibilidades de expressão bem como de autonomia, pois esses
discentes conseguirão realizar atividades fora da sala de aula. Esse processo
faz com que busca pelo conhecimento seja algo frequente. É uma estratégia que
desperta a curiosidade e aproxima os pais e/ou responsáveis de seus filhos e os
professores dos seus alunos. Esses educandos, por sua vez, perceberão que os
tablets, smartphones, notebooks, computadores, câmeras digitais bem como as
mídias sociais e outros aparatos tecnológicos possibilitam experiências diversas
além do prazer (PEIXOTO; ARAÚJO, 2012; PINTO, 2004)

Esses educandos serão capazes de perceber que esses dispositivos


podem ser utilizados para fins diversos, desde se entreter até estudar e trocar
informações com pessoas distintas sobre o conteúdo aprendido (GONÇALVES
et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017; CAMILLO;
MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). Frequentemente, as mídias mais utilizadas
pelos educadores são a televisão, o rádio, os materiais impressos, os celulares,
as câmeras fotográficas e os computadores (PEIXOTO; ARAÚJO, 2012; PINTO,
2004). Contudo, defende-se aqui que existem inúmeras possibilidades para que
essas mídias e dispositivos possam ser aproveitados e colocados em prática no
dia a dia dos professores. O próprio MEC aponta algumas propostas para que
essas mídias e recursos sejam incorporados no fazer docente. Essas propostas
precisam popularizar, motivar e influenciar o uso da tecnologia em sala de aula.

Destaca que para que haja uma boa integração entre educandos e
educadores, constituída, por sua vez, a partir de elementos de caráter social e
afetivo, visando uma aprendizagem significativa, deve-se ter, como premissa, o
redimensionamento dos conteúdos para além do que é considerado tradicional
(GONÇALVES et al, 2018; ALMEIDA; MOLL, 2018; FREITAS et al, 2017;
CAMILLO; MEDEIROS, 2018; PEREIRA, 2019). É preciso, então, incluir o
conceito de competência. Ele deverá ser colocado em prática por meio da

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inserção de recursos midiáticos, visando, sobretudo, o desenvolvimento de
competências, habilidades e atitudes de cada aluno. A tecnologia promove, hoje,
um grande evento social que é ampliado, a cada dia, com o uso desta pelos
educadores no mundo todo. Ela favorece a comunicação, e, assim, não se
separa, jamais, da esfera da educação.

AS CONTRIBUIÇÕES DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

A tecnologia e a sua utilidade na educação deixaram de ser inovação já


há algum tempo e, do tempo que a informática foi engranzada no dia a dia dos
educandos, as ferramentas digitais que vão nascendo aprimoram cada vez mais
as novas composições de aprendizado. Este processo tecnológico não oferece,
tão somente, maneiras mais vivas para trabalhar os teores abordados nas salas
de aula. Elas promovem inovações nas formas de instruir-se, permitindo, aos
estudantes, assumirem um caráter muito mais crítico e influente no processo de
incremento educacional. A tecnologia é tem por feitio aprimorar a categoria da
educação, uma vez que proporciona novos caminhos para a educação e
aprendizagem além de inovações metodológicas (BARRETO, 2004; FONSECA;
QUEIROZ, 2018; ALCÂNTARA; LIMA, 2019; FREITAS, 2018).

Tem como propósito formar os educadores e ajudar esses a encontrar


estratégias renovadas para o aperfeiçoamento do método educacional. Podem,
também, tornar as aulas igualmente atraentes e modernas, aumentando, assim,
as probabilidades para alunos e tutores, modificando, para tanto, a informação e
tornando os cursos mais motivadores e expressivos. É um ótimo subsídio para
aqueles educandos com facilidades ou problemas de aprendizagem, pois, por
intermédio da educação personalizada, pode acordar o interesse deles para os
cursos, ou seja, pode motivar bem como instigar esse alunado. Estas são
maneiras, também, de abrir os olhos para curiosidade e inovações, estimulando,
portanto, outras experiências por meio da tecnologia, para, assim, seguir
construindo aptidões e contribuindo para a técnica de muitos educandos
(BARRETO, 2004; FONSECA; QUEIROZ, 2018; ALCÂNTARA; LIMA, 2019;

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FREITAS, 2018). Contudo, alguns estudiosos têm evidenciado o caminho
negativo deste método.

Por um lado, as benfeitorias que a tecnologia ocasionou e tem


apresentado são, sem suspeitas, enormes. Os smartphones são exemplos
adequados de praticidade. Com eles, é admissível tirar fotos, registrar vídeos,
acessar aplicativos benéficos no dia a dia, contrapuser e enviar e-mails, acessar
redes sociais, dentre outras atividades. Além disso, a possibilidade de deliberar
problemas a distância aproveitando a tecnologia é um tanto muito importante na
época presente. Por outro lado, a utilização não moderada dos recursos
tecnológicos pode provocar, diretamente, os diversos motivos de problemas
sociais. O número desmedido de informações que são obtidas a partir da internet
pode originar confusão e preocupação nas pessoas. Exatamente pelo fato de
deparar com a existência de diversas portas que podem ser abertas, o indivíduo
acaba por se sentir embaraçado e completamente irresoluto sobre um plano
futuro (BARRETO, 2004; FONSECA; QUEIROZ, 2018; ALCÂNTARA; LIMA,
2019; FREITAS, 2018).

Os jovens se encaixam bem nesse modelo, pois, em inúmeras das vezes,


não se compreendem. Todavia, tal exemplo não se atém apenas aos púberes.
Além disso, outra dificuldade dos smartphones que aprecio grave é a omissão
de atenção e enfoco que eles têm ocasionado em muitos seres humanos. Para
que este propósito seja alcançado, é preciso conhecer alguns dos benefícios que
estes instrumentos pedagógicos dedais oferecem, de tal maneira que seja útil
para o plano de aula docente bem como para aprimorar o desempenho dos seus
educandos. Um aspecto inicial a ser considerado é que a utilização da
tecnologia no ensino tem que estar, necessariamente, veiculada à
aprendizagem, pois sua utilização apenas por modismo não ocasionará
nenhuma prerrogativa para a aquisição de conhecimento. Nesse sentido, cabe
apontar algumas estratégias para que as tecnologias sejam inseridas no
cotidiano escolar.

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O AVANÇO DA TECNOLOGIA
O avanço das tecnologias de informação possibilitou a criação de
ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula, o que
permite maior disponibilidade de informação e recursos para o educando,
tornando o processo educativo mais dinâmico, eficiente e inovador. Nesse
sentido, o uso das ferramentas tecnológicas na educação deve ser visto sob a
ótica de uma nova metodologia de ensino, possibilitando a interação digital dos
educandos com os conteúdos, isto é, o educando passa a interagir com diversas
ferramentas que o possibilitam a utilizar o seus esquemas mentais a partir do
uso racional e mediado da informação.

Cotidianamente, esses educandos estão em contato contínuo e quando


essas ferramentas passam a fazer parte das atividades o aluno que já tem um
conhecimento sobre o uso das ferramentas tecnológicas não sentirá dificuldade
em lhe manusear. É nesta busca que se percebe que, nos dias atuais, o modo
de aprender de nossos educandos mudou radicalmente e que as
abordagens devem incluir os recursos tecnológicos e os gêneros digitais. Não
se pode ignorar a grande relevância que a tecnologia tem no processo de ensino
e aprendizagem. Isso não significa que a tecnologia detém o poder e primazia
de promover todos os procedimentos e progressos na educação. Antes de tudo,
a tecnologia precisa ser entendida como mais um mecanismo que auxilia a
construção do conhecimento. Segundo Moran (s/n, p.2)

as tecnologias móveis desafiam as instituições a sair do ensino


tradicional em que os professores são o centro para uma
aprendizagem mais participativa e integrada, com momentos
presenciais e outros a distância, mantendo vínculos pessoais e
afetivos, estando juntos virtualmente.

Por isso Abreu (2001, p. 2), afirma que “escola, hoje, para dialogar com a
sociedade da informação precisa ser redesenhada e incluir a linguagem
audiovisual e digital em seu espaço”, pois é através da vivência e através da
afetividade que o educando apreende e se torna sujeito de seu processo de
ensino aprendizagem.

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A TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE)

A tecnologia se faz presente na vida do ser humano desde 1442 com a


invenção da imprensa por Gutemberg, considerada o primeiro grande marco
tecnológico da história. Antes disso, ainda no século I a.C., vislumbrava-se a
criação do livro através do códex, que se aproximava ao livro de hoje, com escrita
horizontal e páginas que eram viradas.

Com a descoberta da escrita e da impressa, os livros tornaram-se


rapidamente objeto de consumo, apesar de sua socialização não ter sido muito
tranquila. Em termos de ensino de línguas, as gramáticas foram os primeiros
livros a serem utilizados. Segundo Paiva (2012), a primeira grande notícia que
se tem do uso do livro pelo aprendiz tem data de 1578, através de uma gramática
do hebraico, que permitia o autoestudo, publicada pelo Cardeal Bellarmine.
Naquela época para se aprender uma língua precisava-se aprender a sintaxe
dessa língua.

O primeiro livro com gravuras, destinado à educação infantil foi o Orbis


Sensualium Pictus, de Comenius publicado em 1658, com o objetivo de ensinar
vocabulário em latim através da contextualização de imagens (PAIVA, 2012).
Neste adquirir uma nova língua passa a significar a memorização de itens
lexicais.

A reprodução de som e vídeo foi uma inovação tecnológica muito


significativa (PAIVA, 2012). Para o ensino de línguas, a inovação nessa época
começou com a invenção do fonógrafo, por Thomas Edson, em 1878. Permitia-
se através do aparelho a gravação e a reprodução dos sons. Em seguida, a
reprodução de áudio em discos se deu através do gramofone, e depois em fitas
magnéticas.

A reprodução do som permitiu o contato com excertos de nativos,


promovendo o desenvolvimento de habilidades de compreensão oral a partir de
materiais autênticos. Além disso, a criação das fitas, que possibilitam a gravação
de vozes, se torna mais um recurso para o aprendizado. Apesar de o ensino

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estar focado na oralidade nesta fase devido à invenção do fonógrafo, as
descrições sintáticas não foram ignoradas, já que a aprendizagem acontecia
através de imitação e repetição de falas gravadas por nativos.

Segundo Kelly (1969, apud Paiva 2012), The International


Correspondence of Scranton foi o responsável pelo primeiro material didático
gravado, que consistia em livros de conversação acompanhados pelos cilindros
de Thomas Edison, em 1902 e 1903. Já em 1930, os estúdios Walt Disney
produzem cartoons para o ensino de inglês básico, iniciando a utilização de
filmes para o ensino de línguas.

O gravador de fitas magnéticas teve grande visibilidade na década de 40,


pois permitia que os alunos gravassem suas leituras e exercícios de repetição,
e depois se autoavaliassem. No final dos anos 50, surgem os laboratórios que
requerem instalações específicas e dispendiosas, não se tornando grande
sucesso, em parte pelos custos de investimento, em parte pela rigidez com que
tratava o ensino de línguas: criação de hábitos automáticos através da repetição
de estruturas sintáticas.

O rádio aparece de forma tímida como recurso para o ensino de línguas,


já que as notícias eram transmitidas em tempo real, não permitindo a adaptação
entre os horários de aula e da programação.

A televisão, inventada em 1926 por John Baird, passa a oferecer o vídeo


e o som. Nas escolas, há dificuldade de se utilizar a programação da televisão
devido à incompatibilidade de programas adequados à grade horária da escola.
A televisão passa a ser mais utilizada com a criação de fitas de vídeo pelas
grandes editoras e com reprodução de filmes para o ensino da língua
estrangeira.

O computador surge como mais um recurso para o ensino de idiomas,


enfatizava-se o ensino da gramática, dentro de uma abordagem estruturalista
com muita repetição para a formação de “hábitos linguísticos”, devido à
concepção behaviorista da época. Surgiram então programas permitiram que o

16
educador usasse qualquer texto, explorasse vocabulário, criasse exercícios de
lacuna e, ainda, escolhesse o o nível de dificuldade da tarefa no planejamento
de suas aulas, no ensino da LE.

Com o computador surge, também, uma subárea do ensino para


aquisição de uma segunda língua: CALL (Computer Assisted Language
Learning) que é definido como ”a busca por e o estudo das aplicações do
computador no ensino e aprendizado de línguas.” (Levy, 1997:1). Incluindo
atividades de desenvolvimento, descoberta, seleção, uso, e avaliação de
atividades para aprendizado de línguas que baseiam-se na tecnologia. O CALL
apresenta períodos representativos de estudos nas décadas de 60, 70, 80 e 90.

O advento da internet permitiu contatos globalizados no Brasil, a partir da


década de 90, por meio de novas formas de comunicação entre os aprendizes
de uma determinada língua estrangeira e falantes nativos dessa língua.
Popularizaram-se as interações por meio de e-mail, listas de discussão e fóruns,
como experiências linguísticas não-artificiais e a língua sendo percebida como
comunicação.

Leffa (2006) destaca que a internet permitiu ao aluno usar a língua-alvo


para se integrar em comunidades autênticas de usuários e trocar experiências
com pessoas do mundo todo que estudassem a língua utilizada. Dessa maneira,
a informática passa a ser usada no ensino de línguas como uma fonte dinâmica,
que possibilita a integração de todas as tecnologias até então desenvolvidas,
como da escrita, de áudio e vídeo, rádio, televisão, telefone, em um único
recurso: o computador.

A prática de interação escrita e oral entre as pessoas se torna mais


impulsionada com o desenvolvimento de recursos de comunicação instantâneas
como o Icq e o MSN. No século 21, o aprendiz passa a ser ainda mais ativo na
interação eletrônica ao contribuir em páginas de relacionamentos como o antigo
Orkut, facebook, instagram, os blogs e os fotologs, os repositórios de vídeos
como o YouTube, os podcasts (arquivos digitais sonoros que se assemelham a
programas de rádio e podem ser baixados da internet) e uma enciclopédia

17
mundial, a Wikipédia. Tais recursos permitiram aos usuários da rede o uso
efetivo da língua em situações diversificadas de comunicação.

Menezes de Souza (2011) menciona que “o mundo globalizado


contemporâneo traz consigo a aproximação e justaposição de culturas e povos
diferentes – muitas vezes em situações de conflito.” Levando em consideração
os âmbitos pedagógico e cultural, o uso da internet possibilita novos meios de
interação e colaboração entre os envolvidos no processo de aprendizagem de
LE, e também viabiliza o acesso à informação sobre a cultura de outros países
possibilitando o desenvolvimento dos alunos para lidar com as diferenças de
uma forma mais dialógica, dependendo da proposta de ensino que o educador
utilizar.

As tecnologias permitiram aos educadores proporcionar situações reais


de uso da língua através de chats, leituras de textos autênticos, compreensão
auditiva de programas de rádio, filmes e vídeos postados. Além disso, as
interações em chat, blogs e e-mails com fins didáticos surgem como fonte na
construção do conhecimento, permitindo ao aluno se tornar co-autor mais
autônomo e ter poder de decisão sobre o seu produto final de aprendizagem.

A partir de 2005, surgem as lousas interativas, que são conectadas a um


computador e a um datashow e permitem a utilização de recursos de multimídia
e da internet, podendo proporcionar uma interação mais dinâmica e atualizada
entre educador, educado e conteúdo. Apesar de ainda serem consideradas um
recurso elitizado, pelo valor de investimento, estão presentes em alguns centros
universitários, escolas e cursos de idiomas. Ainda não há muitos estudos a
respeito de como a lousa vem sendo utilizada em sala de aula de idiomas.
Porém, assim como qualquer recurso tecnológico, sabe-se que pode ser um
recurso utilizado em diferentes abordagens, dependendo das escolhas que o
professor faz.

Paiva (2008) destaca que nem o livro e nem o computador farão milagres
no processo de aprendizagem, se o aprendiz não estiver inserido em práticas
sociais da linguagem. Dessa maneira, oportunizar situações que promovam

18
interação e construção de significados em diferentes contextos de produção para
o desenvolvimento de uma perspectiva mais crítica, com o uso de tecnologias
se torna um objetivo pedagógico atual e premente.

CALL Tecnologia
Um dos primeiros recursos tecnológicos usados na aprendizagem de
línguas foi o CALL (Computer Assisted Language Learning) que em português
significa aprendizagem de língua mediada pelo computador. É uma ferramenta
que ajuda os educadores a facilitarem o processo de aprendizado dos seus
educandos, ao proporcionar aos discentes, um desenvolver de suas habilidades
para aprender de forma independente, analisar informações e pensar
criticamente, caracterizando o Call como um material complementar de reforço
da instrução obtida em sala de aula.

A história do CALL divide-se em três principais fases denominadas de Call


Behaviorista, Call Comunicativo e Call Integrativo. O Call Behaviorista teve seu
início nos anos 1950, embora só tenha sido implementado nas décadas 1960 e
1970. Baseava–se nas teorias de aprendizagem behavioristas, segundo a qual
a aprendizagem era feita com exercícios de linguagem repetitivos. O computador
era utilizado como tutor, pois disponibilizava ao aluno uma série de materiais
didáticos, aplicados de maneira individual, permitindo ao aluno avançar nas
atividades em próprio ritmo. Durante este período, vários sistemas tutores de
hardware foram aparecendo. Dentre eles, o principal era o sistema PLATO que
incluía exercícios de vocabulário, gramática, breves explicações, testes e
traduções. Essa fase ficou conhecida como “Drill and kill”. Segundo Warschauer
(1996), no início da década de 1980 o CALL behaviorista foi prejudicado, pois,
com a introdução de microcomputadores no mercado, surgiram novas
possibilidades de aprendizagem. No entanto, surge o Call Comunicativo na
década de 1980 que se baseava na abordagem comunicativa de ensino e
aprendizagem de línguas. O computador passa a ser utilizado como uma
ferramenta de estudo e não mais como um tutor. Os exercícios de repetição não
são mais impostos, dando lugar aos de não repetição como: jogos, simulações,
reconstrução de textos, discussão de significados. O uso exclusivo da língua alvo
criava um ambiente natural para a utilização da língua que está sendo ensinada.

19
A terceira fase é denominada como Call Integrativo, que surgiu no fim da década
de 1980 e permanece até os dias atuais. Que busca associar várias habilidades
linguísticas com o uso da tecnologia. A aprendizagem de línguas é feita a partir
de contextos sociais empregados. As novas tecnologias possibilitam uma
comunicação mais integrada entre os alunos e os professores. Essa é a etapa
multimídia da aprendizagem já que disponibiliza textos, gráficos, som, animação,
vídeo e cd’s e outros.

A grande vantagem da hipermídia é que ela facilita o foco principal sobre


o conteúdo, sem sacrificar um foco secundário na forma de linguagem ou
estratégias de aprendizagem. Por exemplo, enquanto a lição está em primeiro
plano, os alunos podem ter acesso a uma variedade de links de fundo, que lhes
permitem o rápido acesso às explicações gramaticais ou exercícios, vocabulário,
informações de pronúncia, ou perguntas que tendem a incentivá-los a adotar
uma estratégia de aprendizagem adequada.” (WARSCHAUER, 1996). Muitos
pesquisadores da área de Linguística Aplicada têm se interessado em estudar a
Call, embora seja uma área muito complexa de ser analisada. Leffa (2006),
descreve o computador como um instrumento versátil, mas é na educação que
essa versatilidade pode ser mais explorada, devido ao papel de grande
importância que pode exercer na educação.

O Professor Tecnológico

Com todo o avanço tecnológico agregado ao ensino de línguas, é evidente


que o professor necessita também se tornar “tecnológico”, um profissional mais
consciente e mais preparado para as transformações sociais. Cope & Kalantziz
(2000) pontuam que a sociedade está em transformação e as relações de
trabalho mudam também, ao demandarem profissionais que precisam decidir,
ter iniciativa, pensar criticamente nas funções que lhes são atribuídas em um
ambiente hierarquicamente mais horizontal. Desta forma, estar preparado para
acompanhar as inovações tecnológicas e suas consequências pedagógicas
constitui-se uma importante característica na atuação do professor.

20
A internet, por exemplo, tem alcançado um número cada vez maior de
usuários, e a rapidez do seu desenvolvimento chega a impressionar educadores
em geral. No que diz respeito ao ambiente pedagógico, a rapidez com que as
tecnologias se instalam e se fazem presentes na vida profissional e no meio
escolar pode ser preocupante se os professores não se atualizarem.

Brydon (2011) afirma que a crescente utilização da internet está levando


a uma chamada para os multiletramentos ou letramentos digitais. Para que os
educadores se ajustem às modificações que se fazem presentes, dedicar-se e
investir numa formação continuada que abarque essas mudanças é um passo
importante para iniciar um trabalho mais conectado com todas as inovações que
se apresentam. Há ainda muito a ser feito para que o professor do século XXI
desenvolva habilidades que o ajudem a tornar a tecnologia uma aliada à sua
prática docente, como por exemplo, levantar reflexões a respeito da utilização
das novas tecnologias, para que sua utilização não seja apenas mecânica ou
modismo. O educador ao fazer estas reflexões, prepara-se para fazer escolhas
fundamentadas e torna-se um agente muito importante para a utilização de
recursos tecnológicos disponíveis às práticas pedagógicas.

Singhal (1997) pontua que os educadores de línguas precisam abordar a


internet como uma experiência de aprendizado para eles próprios. Sendo assim,
um dos objetivos da formação docente neste século deve ser o de fazer com que
os recursos oferecidos pelas novas tecnologias “contribuam para a reflexão e o
desenvolvimento do espírito crítico do professor, quebrando as barreiras entre o
espaço escolar e o mundo exterior, integrando-os de forma consciente e
enriquecedora” (AMARAL, 2003).

A NECESSIDADE DE APROXIME-SE DA VIDA DOS ALUNOS

É notório que uma geração na qual o indivíduo conta com a tecnologia


tende a ser mais abrangente e, assim, apresenta uma precisão de análise mais
arraigada. Sendo assim, torna-se imprescindível compreender a sucessão dos
dias em que esses adolescentes vivem e, assim, identificar as suas precisões

21
educacionais. De redes sociais como o instagram até mesmo plataformas de
exame utilizadas, é imprescindível que a equipe multidisciplinar (educadores,
coordenadores e diretores) estejam, consecutivamente, atentos às novas
utilidades e possam, dessa forma, bancar a escola a partir de uma realidade
mais próxima do universo social existido pelos alunos.

O USO DAS TÉCNICAS E SOFTWARES

A tecnologia, por aceitar o compartilhamento dos dados, torna a


Instituição Escolar não mais o lugar que “detém” a informação. Ela, agora, pode
ser conseguida, rapidamente, por intermédio de diversas metodologias que têm
sido aproveitadas nas escolas para compartilhar informações entre educandos
e educadoress, como o ensino a distância e as simulações computadorizadas.

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO AMBIENTE DOCENTE

A disseminação massiva das tecnologias de informação e de


comunicação nos mais diversos setores da sociedade, e, com esse fluxo intenso,
não se pode negar a relação existente entre o conhecimento informático e os
demais campos do conhecimento (TOSCHI, 2005; PINTO, 2004; ALMEIDA,
2003). Esse processo criou uma nova forma de linguagem que estar,
efetivamente, no contexto escolar, que a linguagem digital.

Nesse contexto, as tecnologias da informação e comunicação, ou,


simplesmente, TICs, tratam-se de uma fusão de três dimensões distintas: a
informática, as telecomunicações e as mídias eletrônicas e/ou digitais.

Elas criaram um encantamento no meio educacional; as possibilidades


novas, alardeadas pelos teóricos e governo, que oferecem nesse campo são
inúmeras, principalmente em relação aos conceitos de espaço e distância.
Exemplos são as redes eletrônicas e o telefone celular. As novas tecnologias
podem ser classificadas em mídia, multimídia e hipermídia. A mídia caracteriza-
se por poucos elementos, como por exemplo, o rádio, o toca fitas que transmitem

22
apenas som, ou seja, é só áudio; a televisão de antena também é uma mídia e
já possibilita som e imagem. A hipermídia são os documentos que incorporam
texto, imagem e som de maneira não linear (PINTO, 2004, p. 4).

Nota-se, então, que a multimídia integra vários elementos e aparatos. Eles


podem ser elementos e/ou dispositivos diferentes que devem ser
interconectados que precisam ser apresentados a partir de módulos ou, ainda,
por meio de um computador multimídia (TOSCHI, 2005; PINTO, 2004; ALMEIDA,
2003). No mundo contemporâneo, o computador e demais ferramentas
tecnológicas são compreendidas como instrumentos indispensáveis. E assim
sendo, a contribuição dada é a de incentivar uso dessas tecnologias no ensino,
para que a realidade do educando seja aparato no seu desenvolvimento,
tornando o aprendizado encantador e retenha seu principal sujeito, o educando.

O RECEIO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE LE

Muitos educadores ainda não se sentem ou mesmo não estão preparados


e receiam o uso das TICs, sentindo-se incapazes e até despreparados para o
manuseio dessas tecnologias. Porém, a realidade do século XXI exige ter
consciência de que é um recurso importante e poderoso no viés do ensino-
aprendizagem. Há necessidade de capacitar para interagir com uma geração
informatizada, mesmo aqueles educandos que se envolvem pouco com a
máquina e/ou com os aparatos tecnológicos. Observa-se que educandos têm
certas habilidades e são envolvidos rapidamente pelos recursos que a tecnologia
proporciona; mostram-se mais acolhedores às novidades tecnológicas, porque
os aparatos tecnológicos e o acesso à internet provocam curiosidade,
entretenimento e facilidade pela exploração do conhecimento científico que se
via tecnologia colocada à disposição. Trabalhar com a informática, internet e
recursos tecnológicos é imprescindível no processo de ensino. Assim, Almeida
(2005, p. 96) reitera que:

[…] utilizá-la para a representação, a articulação entre pensamentos, a


realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam
constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua.

23
As tecnologias da informática levam o indivíduo a desenvolver a
imaginação, observação, criatividade, formar julgamento, pesquisa,
classificação, leitura, análise de imagens, pensamento experimental e
hipotético.

É perceptível que a prática pedagógica não está mais sintetizada na


relação educador-educando. Na atualidade, surge um grande desafio no
processo de ensinar e aprender: romper práticas dos educadores que, por muitas
vezes, são engessadas, mecanicistas e tradicionais em seus métodos. O
fenômeno da tecnologia tem revolucionado fronteiras e se materializa em
diversos espaços, contribuindo, assim, para com uma aprendizagem efetiva
vinculada à conhecimentos apreendidos no ambiente escolar. Com a
aplicabilidade passará a tê-la como instrumento significativos na vida prática e
cotidiana desses educandos. Compreendendo a tecnologia como ferramenta no
elucidar de novos pensamentos, valores, concepções, práticas e ideias
quebrando diversos paradigmas a prática docente se torna mais atrativa. A
divulgação de informações nunca teve tanta rapidez quanto nos dias atuais, pois
a informatização propõe a democratização do conhecimento. Por outra vertente,
surge um enorme desafio aos educadores.

As novas tecnologias têm influenciado o mundo e, também, a área


educacional, realçando a importância para o desenvolvimento dos aprendizes.
No computador, tablet e smartphone pode-se criar e acessar diversas estruturas
que conduzem o educando a realizar experiências imagináveis em seu mundo
real que possibilitam averiguar seus resultados de maneira instantânea. Com a
criação das ferramentas tecnológicas o ser humano não mais interage como em
décadas anteriores. Elas têm transformado a vida de todo o planeta. A tecnologia
no meio educacional é uma realidade e que, anos atrás, era algo imaginável.

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) oferecem ganhos


significativos, visto que fazem com que o educando amplie seus saberes para
uma nova realidade. Propõem, ainda, alternativas de aprendizagem de modo
integrador, interativo e cooperativo. Escola e educador precisam estar
preparados para essa nova realidade para que, assim, possam desenvolver,
nesses educandos, capacidades e competências de reflexão, análise e

24
transformação de seu conhecimento prévio na busca por novas informações e,
consequentemente, produz novos saberes. De acordo com Lévy (1999, p. 96):

A Internet, são os principais instrumentos de acesso ao conhecimento


em nossos dias. Com isso, é preciso que os professores mostrem-se
cada vez mais conscientes da responsabilidade de oferecer ao aluno
as habilidades que necessitarão para que sejam bem sucedidos em
suas carreiras. Dentre essas habilidades, destaca-se o domínio da
tecnologia de informação, com a capacidade técnica de leitura e
interpretação de dados. Isso porque, nos dias de hoje, a informação
está acessível a todos, não apenas nas já conhecidas formas de
publicação, como livros, revistas, jornais e periódicos, mas,
principalmente, no meio virtual, na Internet.

Nessa vertente educacional, Oliveira (2005, p. 116) elucida algumas


finalidades para o uso da internet, sendo são elas:

 troca de mensagens eletrônicas (e-mails) entre todas as


partes do mundo;
 compartilhamento de informações e busca de apoio à
solução de problemas;
 participação em discussões entre membros de comunidade
Internet;
 acesso a arquivos de dados, incluindo som, imagem e
textos;
 consulta a uma vasta biblioteca virtual de alcance mundial,
permitindo o acesso a uma quantidade de informações sem
precedente.

É perceptível que esses recursos e outros estão à disponibilidade da


tecnologia. Portanto, não podem ser negados como ferramentas necessárias
para um ensino-aprendizagem. Assim: “[…] o homem está irremediavelmente
preso às ferramentas tecnológicas em uma relação dialética entre a adesão e a
crítica ao novo” (PAIVA, 2008, p. 1). A modernidade, com seu perfil tecnológico,
traz novas formas de relações sociais, novos métodos de ensino e de se
relacionar, métodos esses caracterizados pela capacidade de transformar a
natureza e tudo que a circunda, criando, dessa forma, novas concepções de
mundo e sociedade. Diante dessas constatações, muitos dos educadores
precisam se atualizar, ou seja, capacitar-se para lidar com essa nova realidade,
renovando, então, a sua prática pedagógica e, também, a sua visão de mundo.

25
Nesse contexto, percebe-se que, a cada dia, a tecnologia tem invadido
vários espaços, ficando impossível não depender dela para realizar as atividades
de modo geral. É necessário seu uso permanente, inclusive na educação, âmbito
no qual devem ser exploradas todas as possibilidades potencializadas por ela.
O educador precisa, cada vez mais, proporcionar, aos discentes, o acesso à
tecnologia de modo crítico e reflexivo, os preparando para descobertas e para
que desenvolvam habilidades e competências como parte de sua educação e,
ao docente, é atribuída essa grande missão. Assim: “tecnologia é um conjunto
de discursos, práticas, valores e efeitos sociais ligados a uma técnica particular
num campo particular” (BELLONI, 1997, p. 23). O nível de desenvolvimento dos
sentidos se elevará a partir do uso das tecnologias, o que aumentará,
significativamente, o potencial cognitivo do ser humano.

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