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ROTEIRO DE ESTUDOS

LÍNGUA PORTUGUESA
E
LITERATURA

ENSINO MÉDIO

APOSTILA PREPARATÓRIA
Licenciado para - Evandra Pereira Barros Costa - 24949590472 - Protegido por Eduzz.com
CAPÍTULO 1
COMUNICAÇÃO: é a capacidade de entender e receber mensagens. Existem várias formas de se comunicar,
pelos gestos, pela fala, pela escrita, pelo desenho, etc..
ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO:
a) EMISSOR OU REMETENTE: é aquele que envia a mensagem ao receptor.
b) RECEPTOR OU DESTINATÁRIO: é aquele que recebe a mensagem.
c) MENSAGEM: é a informação que o emissor deseja enviar ao receptor.
d) CÓDIGO: é o conjunto de sinais organizados e escolhidos pelo emissor para transmitir a mensagem.
Se emissor e receptor não tiverem o mesmo código, não ocorrerá comunicação.
e) CANAL: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida.
f) REFERENTE: é o código ou situação a que se refere a mensagem.

DENOTAÇÃO: quando a palavra é empregada em seu sentido usual, próprio, não figurado. Ex.: Agora é
tempo de abacaxi.
CONOTAÇÃO: quando uma palavra adquire sentido especial, passível de várias interpretações, dependendo
do contexto onde ela se encontra. Ex.: Hoje tivemos vários abacaxis para resolver.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

FUNÇÕES PREDOMINANTES FINALIDADE RECURSOS


a) Referencial ou Denotativa Transmitir informações Frase declarativa e objetiva
b) Emotiva ou Expressiva Exprimir sentimentos e emoções Frase exclamativa, interjeições,
superlativos, hipérboles, etc..
c) Apelativa ou Conativa Influenciar o recebedor Frase imperativa, convincente.
d) Fática ou de Contato Gerar, favorecer e facilitar a Frase breve, exata, clara.
comunicação.
e) Metalinguística Iludir e esclarecer o código Explicações, definições
linguístico.
f) Poética Valorizar a forma da linguagem Frases ou valor artístico.

DEFINIÇÃO DE LITERATURA: Simplificando, podemos dizer que literatura é a arte que se manifesta por
meio da palavra escrita ou falada.
TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO: Um mesmo tema pode ser tratado sob dois aspectos, dependendo
do objetivo que o emissor quer atingir. No texto literário, o ficcionista idealiza a realidade, recriando-se
segundo sua imaginação. No texto não literário, o emissor tem de ater-se a verdade. Deve apresentar os
fatos e os seres tais como são na realidade.
GÊNERO LITERÁRIO: é o conjunto de obras dotadas de características comuns. De acordo com a concepção
clássica dos gêneros literários, pode-se esquematizar didaticamente da seguinte maneira:
- LÍRICO: predomina o subjetivismo que reflete o mundo interior do artista, os seus sentimentos e emoções,
como o amor, a saudade, a tristeza, a melancolia, etc.. O gênero lírico apresenta poemas de forma fixa como
sonetos, balada, triolé, rondó, etc. e poemas de forma livre como ode, ditirambo, elegia, canção, etc..
- GÊNERO ÉPICO: é uma narrativa feita essencialmente me versos, é um canto, um poema de exaltação. A
epopeia narra grandes feitos heroicos. Sua principal característica é ter um narrador que do fala dos
acontecimentos grandiosos e heroicos da história de um povo.
- GÊNERO NARRATIVO: é uma variante do gênero épico, enquadrando as narrativas em prosa, onde há um
narrador, personagens e uma sequência de fatos. As principais manifestações são o romance, a novela, o
conto e a crônica.
- GÊNERO DRAMÁTICO: neste gênero não há narrador, por isso os textos são próprios para serem
encenados. No palco, os atores representam as personagens que ora dialogam, ora monologam. No texto
literário, quando encenado, a linguagem verbal combina-se com o não verbal. Os tipos pertencentes a este
gênero são a tragédia, a comédia, a tragicomédia, o drama, a farsa, o ato.

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ESTILOS DE ÉPOCA OU ESCOLAS LITERÁRIAS: estilo de época é o conjunto de características
semelhantes empregadas por diversos indivíduos numa determinada época. Logo, os escritores de uma
mesma época apresentam características comuns que expressam, tanto no conteúdo quanto na forma, as
tendências da época em que vivem ou atuam. Os estilos de época do Brasil, em relação aos de Portugal,
são praticamente os mesmos, com a diferença de que o Brasil, além de não ter tido a Idade Média, isto é,
não ter desenvolvido o Trovadorismo e o Humanismo, ainda recebia influência dos diferentes movimentos
literários de Portugal com muitos anos de atraso.

PERIODIZAÇÃO LITERÁRIA

PORTUGAL BRASIL
TROVADORISMO 1189 – 1434 -
HUMANISMO 1434 – 1527 -
CLASSICISMO 1527 – 1580 -
LITERATURA INFORMATIVO-JESUÍTICA 1500 – 1601
BARROCO 1580 – 1756 1601 – 1768
ARCADISMO 1756 – 1825 1768 – 1836
ROMANTISMO 1825 – 1865 1836 - 1881
REALISMO/NATURALISMO/PARNASIANISMO 1865 – 1890 1881 – 1893
SIMBOLISMO 1890 – 1915 1893 – 1902
PRÉ-MODERNISMO - 1902 – 1922
MODERNISMO 1915 em diante 1922 – 1945, estendendo-se
em sua FASE
COMTEMPORÂNEA até os dias
atuais.

TROVADORISMO: é o tempo que designa o primeiro movimento literário surgido em língua portuguesa.
Panorama histórico: as cruzadas, a luta contra os mouros, o feudalismo, o poder do clero. Essa época foi
marcada por uma visão teocêntrica (Deus como centro do universo). Os poemas produzidos nesse período
eram feitos para serem cantados por poetas e músicos (trovadores, menestréis, jograis e segréis) e
recebiam o nome de cantigas porque eram acompanhadas por instrumentos de corda e sopro. As cantigas
foram reunidas em dois gêneros: Cantigas líricas: de amigo e de amor; Cantigas satíricas: de escárnio
e de maldizer. Seus principais representantes foram: D. Dinis, Paio Soares de Tasveirós, Martim Codax, D.
Afonso Mendes de Besteiros, Fernando Esguio e outros. Nessa mesma época, a prosa de ficção teve grande
importância, chamada novela de cavalaria. AS novelas de cavalaria narravam aventuras de cavaleiros
andantes ou de guerreiros investindo contra os mouros. Lancelote que abrangia A Demanda do Santo Graal
e A Morte do Rei Arthur, Tristão e Isolda, Galaaz, Amadis de Gaula e outras.

HUMANISMO: foi um movimento cultural de transição entre a Idade Média e o Renascentismo. As


produções artísticas revelam a passagem do teocentrismo para o antropocentrismo, isto é, o homem
começa a preocupar-se com o próprio homem, a voltar-se para si mesmo e para o mundo material.
Principais representantes: Poesia: Garcia de Resende, João Roiz de Castelo Branco, Francisco de Sousa, Gil
Vicente, Sá de Miranda e outros; Crônica: Fernão Lopes, Rui de Pina, D. Duarte e outros; Teatro: Gil
Vicente (autos e farsas): Farsa do Velho da Horta, Farsa de Inês Pereira, Alto da Barca do Inferno, Auto da
Visitação, etc.

CLASSICISMO: ao redescobrirem os valores do ser humano, abafados pela Igreja durante a Idade Média,
os artistas desse período voltam-se para a Antiguidade. Os escritores obedecem às rígidas normas de
composição de seus modelos e incorporam temas pagãos, o ideal do amor platônico, a visão
antropocêntrica, além dos elementos próprios de cada país em que o Classicismo se manifestou. Portugal
viveu seu apogeu com Vasco da Gama chegando às Índias e Cabral descobrindo o Brasil. A literatura
incorporou formas e motivos da Antiguidade: elegias, éclogas, cartas, etc. além do soneto. Principais
representantes: Sá de Miranda, João de Barros, Bernardim Ribeiro, Fernão Mendes Pinto, Fernão Cardim e
a figura máxima desse período, Luiz Vaz de Camões. Ele escreveu poesias de Vasco da Gama à Índia que
serve de pretexto para que se conte a história de Portugal, que Camões procura glorificar em seus versos.
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LITERATURA INFORMATIVA: os primeiros escritos acerca do Brasil foram documentos de caráter
informativo, referente à terra rica e fecunda, à fauna, À flora, aos nativos, ao clima tropical, etc. Essa
literatura informativa feita por viajantes e missionários, embora não seja, própria literatura, tem valor
inestimável como documentação dos primeiros tempos do Brasil Colônia. A Carta de Pero Vaz de Caminha
foi o primeiro registro de contato com a nossa terra.

LITERATURA JESUÍTICA: era composta de textos destinados a converter os índios ao catolicismo.


Consideram-se como literatura informativa dos jesuítas, as obras dos padres Manuel da Nóbrega e
José de Anchieta.

BARROCO: PORTUGAL: inicia-se em 1580 e é um tempo de conflitos e contradições em consequência


do panorama político, econômico e religioso da Europa. Duas correntes se distinguem o cultismo (um
estilo marcado pela erudição, pelo rebuscamento, pelo uso de inversões brutais e de numerosas figuras
de linguagem) e o conceptismo (um estilo fluente, pouco rebuscado, expondo através do raciocínio lógico,
ideias e conceitos e emprego da linguagem figurada). Principais representantes: Bento Teixeira Pinto,
Gregório de Matos – a “Boca do Inferno” (poesias líricas, sacras e satíricas), Manuel Botelho de Oliveira
(poesia: Música do Parnaso), Frei Manuel de Santa Maria Itaparica (epopeia: Eustáquidos; poesia:
Descrição da cidade da Ilha de Itaparica), Pe. Antonio Vieira (Sermão da primeira dominga de Quaresma;
Sermão de Santo Antônio; Sermão dos peixes; Sermão da Sexagésima).

ARCADISMO: PORTUGAL: esse movimento reflete as grandes mudanças sociais do século XVIII,
grandes descobertas científico com consequente incremento tecnológico. Nesse período, a literatura
busca despojar-se dos exageros e das sutilezas do Barroco, procurando recuperar a simplicidade e a
clareza da cultura Greco latina e da Renascença. O Arcadismo português inicia em 1765 com a fundação
da Arcádia Lusitânia. Principais representantes: Antônio Dinis da Cruz e Silva, Filinto Elísio, Correi Garção,
Manuel Maria Barbosa Du Bocage e PE. José Agostinho de Macedo.

BRASIL: embora já se note preocupação em afastar-se dos modelos portugueses (começa a aparecer a
realidade brasileira nas obras do momento), a literatura brasileira ainda revela características
neoclássicas apontadas no Arcadismo português. O movimento teve inicio com a publicação de Obras de
Claudio Manuel da Costa. Principais representantes: Tomás Antônio Gonzaga (Marília de Dirceu. Cartas
Chilenas), Claudio Manuel da Costa (Obras poéticas), Silva Alvarenga (Glaura), Basílio da Gama (poesia
épica – O Uruguai) e Frei José de Santa Rita Durão (poema épico: Caramuru).

FIGURAS DE LINGUAGEM OU DE ESTILO: são modos de falar e escrever que dão mais beleza, mais
força à expressão. Estudaremos aqui apenas algumas figuras.

FIGURAS DE PALAVRAS

1 - METÁFORA: é o emprego de um termo que se associa a outro que o substitui baseando-se numa
comparação mental de ordem pessoal e subjetiva (há 2 elementos). Ex.: Eu sou uma ilha longe de você/
“Amor é um fogo que arde sem se ver”.

2 – METONÍMIA: é a substituição de um termo por outro, baseando-se numa estreita relação de


sentido. Ex: A professora leu Camões (o autor pela obra)/Ela usa gilete todo dia (a marca pelo produto).

3 – CATACRESE: é o emprego de um termo figurado pela falta de um termo próprio. Ex. a perna da
mesa quebrou / Consertou as casas da camisa.

FÍGURAS DE CONSTRUÇÃO.

1 – PLEONASMO: é a repetição da ideia com outras palavras. Ex.:Vi com estes olhos que a terra há de
comer./ Ao rapaz deram-lhe o premio.

2 – SILEPSE: é a concordância com a ideia e não com a palavra expressa (concordância ideológica). Ex:
A vítima era alto e moreno. (silepse de gênero)/ Saia gente de todo o lado e choravam.(silepse de
número)/ Os dois íamos andando distraídos. (silepse de pessoa).
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ELIPSE: é a omissão de um termo facilmente subtendido no contexto. Ex: Iremos a cavalo (nós). /
Espero tenha gostado (que).

FIGURAS DE PENSAMENTO

1- ANTÍTESE: é a utilização de expressões de sentido contrário para realçar as ideias. Ex: Céu ou
inferno ainda não sabe qual é o melhor lugar./ “Amor é ferida que dói e não se sente”.
2- HIPÉRBOLE: consiste em realçar a ideia por meio do emprego de uma expressão exagerada de
propósito. Ex: Eles morreram de rir./ Já pedi silêncio mil vezes.
3- IRONIA: consiste em expressar exatamente o contrário do que se quer dizer com o intuito de
criticar ou desprezas. Ex: Parabéns! Metade da sala teve nota vermelha./ Com a cara assim
fechada,seu humor deve estar excelente.
FONOLOGIA
A - FONEMA: é a unidade sonora elementar empregada na língua falada (som).

1 – VOGAIS: VOGAIS ORAIS: a, é, ê, i, ó, ô, u. Ex: já, pé, vê, ali, pó, dor, uva.
VOGAIS NASAIS: a nasalidade pode ser indicada pelo til (~) ou pelas letras n e
m. Ex: mãe venda pomba, nunca.

2 –SEMIVOGAIS: i, e, u quando juntos de uma bocal, formam com ela uma mesma sílaba. Ex: Pa/pai,
coi/sa.

3 – CONSOANTES: b, c, d, f, g, etc.

B – ENCONTRONS VOCÁLICOS: podem ser:

1 – DITONGOS: é o encontro de uma vocal e uma semivogal (ou vice-versa mesma sílaba). Ex: pai,
ginásio.
Pode ser: DESCRESCENTE: vogal + semivogal. Ex: He/rói, Fei/jão.
CRESCENTE: semivogal + vogal. Ex: Ge/nio. Vá/ cuo.

2 – TRITONGO: é o encontro de uma semivogal com um vogal e outra semivogal numa mesma sílaba.
Ex: Paraguai averiguou.

3 – HIATO: é a sequencia de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, pois
nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Ex: sa/í/da, ju/íz.

C – ENCONTROS CONSONANTAIS: quando há grupos de consoantes sem vogal intermediária. Ex: Flor,
grade, digno.
- DÍGRAFOS: quando há duas letras que representam apenas um fonema. Podem ser:
CONSONANTAIS: quando o grupo de letras representa um fonema consonantal. Ex: chuva, filho,
vinho.
VOCÁLICOS: quando o grupo de letras representa um fonema vocálico. Ex: tampa, mundo.

SÍLABA: é um fonema ou um grupo de fonemas pronunciados num só impulso expiratório. Ex: pé, a/vó,
ma/dei/ra.
Quanto ao número de sílabas, as palavras podem ser classificadas em:
1- MONOSSÍLABAS: tem apenas uma sílaba. Ex: mãe, pé, flor.
2- DISSÍLABAS: tem duas sílabas. Ex: den/te, pon/te, da/do.
3- TRISSÍLABAS: tem três sílabas. Ex: me/di/co, a/mi/go, Ca/dei/ra.
4- POLISSÍLABAS: tem quatro ou mais sílabas. Ex: a/mi/za/de, me/di/ci/na, li/te/ra/tu/ra.

SÍLABA TÔNICA E SÍLABA ATONA: a sílaba de pronuncia mais forte é chamada de tônica, as demais
são átonas. Ex. in/de/pen/den/te (sílaba tônica der, as demais são átonas) es/pe/ci/al/men/te (sílaba
tônica = men, as demais são átonas)

- Se a sílaba tônica for a última, a palavra será oxítona.Ex: A/ma/pá, tra/ba/lhar.

- Se a sílaba tônica for a penúltima, a palavra será paroxítona.Ex: ja/ne/la, lá/pis.

- Se a sílaba tônica for a antepenúltima, a palavra será proparoxítona. Ex: re/lâm/pa/go, fós/fo/ro.
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA

ACENTUAM-SE EXEMPLOS
1 – todos os vocábulos proparoxítonos Pêssego, tímpano
2 –os paroxítonos terminados em ditongo crescente. Férias, óleo
3 – os paroxítonos terminados em:
ã (s), ao (s), ei (s) Imãs, benção, jóquei
i (s), us Júri, Vênus
on (s) Íon, elétrons
um, uns Álbum, álbuns
l, n, os Túnel, pólen, fórceps.
r, x Revólver, clímax
OBS: as paroxítonas terminadas em n são acentuadas, mas as que terminam em ensnão são
acentuadas.
4 – os oxítonos terminado em Pará, ipê, avó, além.
a (s), e (s), o (s), em, ens
5 – os monossílabos tônicos abertos Lá, Três, pó.
a (s), e (s), o (s)
6 – os ditongos tônicos abertos Geléia, fogaréu, caracós
éi (s), eu (s), oi (s)
7 – o i e u tônicos quando forma hiato com a vogal Saída, saúde.
anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados
apenas de s.
8 – a) o u dos grupos gue, gui, que, qui recebe acento averigüe, argui
agudo se for tônico.
b) recebe trema, átono é pronunciado. Tranquilo, lingüiça.
9 – as primeiras vogais dos hiatos êem e ôonquando Eles veem enjoo
tônicas
10 – os vocábulos que têm a mesma grafia: Pôde (pret.perf.ind) – pode (pres. ind) pôr
(verbo) – por (prep.)/ para (prep.)/ pêlo
(subst.) – pelo (prep).

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS: basicamente, são dois os processos de formação das


palavras.
A – DERIVAÇÃO: através da derivação de uma palavra, outras se formam, por meio de afixos (prefixos e
sufixos)
1 – PREFIXAL: quando uma nova palavra é formada com o acréscimo de um prefixo. Ex:
desrespeito, rever.
2 – SUFIXAL: quando uma palavra é formada com o acréscimo de um sufixo. Ex: livro – livraria,
moderno – modernizar.
3 – REGRESSIVA: quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Ex:
beijar – beijo, caçar – caça.
4 – IMPRÓPRIA: quando uma palavra não sofre mudança de forma e sim de classe gramatical.
Ex: substantivo usado como adjetivo = homem morcego/ verbo como substantivo = o jantar foi ótimo.
5 – PARASSINTÉTICA: quando juntamos simultaneamente um prefixo e um radical. Ex:
anoitecer/ desalmado.
B – COMPOSIÇÃO: é o processo que consiste em criar palavras por meio da junção de radicais ou
palavras já existentes na língua. Pode ser:
1 – JUSTAPOSIÇÃO: ocorre quando os radicais estão ligados, mas não sofrem alteração fonética
ou gráfica. Ex: guarda-noturno / passatempo / beija-flor.
2 – AGLUTINAÇÃO: ocorre quando os radicais se ligam de tal forma que passam a constituir uma
palavra com um único acento tônico. Ex: aguardente (água + ardente) / planalto (plano + alto).

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MORFOLOGIA

ESTRUTURA DAS PALAVRAS: as palavras são compostas pelos elementos mórficos.

1 – RADICAL: é a parte mínima indivisível que indica o sentido básico da palavra, seu significado. Ex:
certo, incerto, certeza.

2 – VOGAL TEMÁTICA: é o elemento que se interpõe entre o radical e a desinência de uma palavra. Nos
verbos, vogal temática indica a conjugação a que o verbo pertence. Ex: cantar (ar – 1ª conjugação),
correr (er – 2ª conjugação), partir (ir – 3ª conjugação).

3 – TEMA: é o radical já acrescido da vogal temática. Ex: amava ,vender.

4 – AFIXOS: são elementos que ajuntamos ao radical, para lhe diversificar o significado. Quanto
antepostos ao radical, são chamados de prefixo (ex: bisneto, repor), quando postos, são chamados de
sufixos (ex: rouparia, civilizar).

5 – DESINÊNCIAS: são elementos que servem para indicar as flexões de gênero (masculino e feminino)
e número (singular e plural) nos nomes (nominais). Ex: menino/menina/meninos/meninas, e as flexões
(de pessoas e número, termo e modo) nos verbos (verbal). Ex: canto, cantamos, cantam, cantei.

6 – VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO: são as que trazem nenhuma informação gramatical ou


modificação de sentido, vêm entre dois morfemas para facilitar a pronúncia. Ex: paulada = pau = radical;
l = consoante de ligação, Ada = sufixo / gasômetro = gás = radical; ô = vogal de ligação; metro = sufixo.

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