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Sumário

CAPÍTULO I.............................................................................................................................07
1. Tecnologias de comunicação e informação...........................................................................08
2. Aprendizagem através da ead................................................................................................12
2.1 Gestão da educação a distância............................................................................................16
3. As tecnologias de informação e comunicação (tic’s) como ferramentas da ead......................20
CAPÍTULO II
1. Educação a distância x redes sociais.....................................................................................25
2. Aprendizagem social..............................................................................................................35
Considerações finais..................................................................................................................36

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CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO
A presente disciplina de Fundamentos da Educação a Distância abordará através dos
fundamentos teóricos e sociais sobre o conteúdo didático e o uso de novas tecnologias de
informação, nos meios de comunicação e interação.
A problemática central desta obra relaciona-se com a importância do investimento
da educação a distância no ensino técnico e profissional, como fonte de geração de educação
e conhecimento, preocupando-se com a escolha do ambiente de aprendizagem e com as
tecnologias a serem adotadas, de acordo com o projeto político pedagógico da instituição de
ensino. Desta forma, objetiva-se tratar sobre a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)
no campo educacional, buscando demonstrar como esta ferramenta vem contribuindo para a
qualificação educacional.
A metodologia utilizada se dará através de pesquisa bibliográfica e exploratória, com
abordagem qualitativa. Assim, será abordada a inovação do ensino sob os pilares da tecnologia
e suas ferramentas educacionais, demonstrando como estas fontes tecnológicas, através das
relações humanas, permeiam as atividades sociais, de maneira que integram as fontes de
informações e viabilizam o projeto institucional de educação a Distância, ao prover elementos
que dão suporte a esse tipo de gestão.
Será ainda demonstrada, como a inserção destas ferramentas é capaz de fomentar a
criatividade e participação no desenvolvimento de informações e novas ideias, através da forma
autodidata e autônoma do indivíduo. Deste modo, a educação à distância e suas fontes de
tecnologia e comunicação têm o desafio de formar profissionais aptos a atuarem nas demandas
profissionais, qualificados para o mercado de trabalho, ascendendo a perspectiva de crescimento
social.
A educação a distância, sob a perspectiva econômica de gestão, apresenta além de

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infraestrutura tecnológica, um programa eficiente, dinâmico e apropriado às demandas de
atendimento dos clientes externos e internos de uma Instituição de Ensino.
As redes sociais são a inovação que vem agregando tecnologia, conhecimentos e indivíduos,
como uma rede de geração de informação e aproximação de grupos de interesses diversos. A
educação ganha mais uma ferramenta que fomenta o acesso à informação e aprendizagem, com
práticas pedagógicas tanto formais como informais e que atingem um grande público que não
para de crescer.
Nesta disciplina serão abordados os fundamentos teóricos, políticos e excelência da
educação a distância, considerando a Teoria da Comunicação e Interação, que enfatizam a
interação e a comunicação como aspectos fundamentais no conceito de educação à distância
como uma conversa didática guiada, utilizando como base os conceitos de comunicação não
contínua, implicação emocional e auto estudo, conforme Holmberg. Assim, sintetizam-se os
fundamentos teóricos e sociais sobre a produção do conteúdo didático e uso de novas tecnologias
nos meios de comunicação e interação na EaD.
Seus recursos, como um modo de aprendizagem possibilitam aprendizagens sociais,
ponderando como ferramenta capaz de fomento da criatividade, participação no desenvolvimento
de informações e novas ideias, através da forma autodidata autônoma do indivíduo.

1. TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
As Novas Tecnologias de Comunicação e Informação (NTICs) são um dos temas que
estão sendo tratados e pesquisados atualmente, em várias esferas da vida social, transformando
o estilo de vida de milhares de indivíduos.
A tecnologia, sendo o principal facilitador dessa transformação, reúne pessoas e grupos
diversos, formando e transformando identidades que se colocam em interconexão umas com as
outras, em um movimento contínuo, criando assim novas identidades.
Deste modo, a evolução do homem é marcada através do avanço tecnológico, modificando aos
poucos sua cultura. Assim também é marcada a evolução histórica dos meios de comunicações na

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vida do homem. O acesso à comunicação transformou a sociedade, integrando e interligando o
mundo. Dessa forma, a cultura humana tem evoluído junto com o desenvolvimento tecnológico
e dos meios de comunicação.
Estas tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, em todos os
lugares e momentos do dia-a-dia. Por esse motivo veem-se também na área da educação, muitos
questionamentos que envolvem esse assunto tão abrangente. Assim, no campo da educação de
ensino superior, talvez, ainda haja resistência por parte de muitas pessoas quanto ao uso das
tecnologias de informação e comunicação, no sentido de entender que a educação não promova
o processo de ensino e aprendizagem de forma contextualizada e apropriada.
Entretanto, para que esse trabalho de integração e promoção do ensino ocorra, é preciso que
professores e alunos acompanhem o ritmo da sociedade, e compreendam a importância das
tecnologias educacionais, para que inseridos neste processo, evoluam com os advindos da
contemporaneidade.
Objetiva-se tratar no presente capítulo, sobre a Tecnologia da Informação e Comunicação
(TIC) no campo educacional, demonstrando como esta ferramenta vem contribuindo para a
qualificação educacional. Será realizada ainda, uma revisão da literatura sobre o tema Educação
à distância e as tecnologias de informação e comunicação sob a perspectiva de ferramentas
de ensino, utilizando-se do conceito de aplicação da pesquisa exploratória e bibliográfica, com
abordagem qualitativa.
Sua problemática central relaciona-se à importância do investimento na educação a
distância (EAD), como fonte de geração de educação e conhecimento, preocupando-se com a
escolha do ambiente de aprendizagem e com as tecnologias a serem adotadas, em consonância
com o projeto político pedagógico da instituição de ensino.
O presente tema justifica-se pela necessidade de redução do atraso na política educacional
do país, a ser tratada pelo Estado como uma questão de prioridade no sentido de levar a educação
de qualidade, através da educação a distância e suas tecnologias de ensino, atendendo o maior
número possível de indivíduos que destas necessitam.
Neste sentido, a educação a distância ganha espaço no panorama acadêmico, a partir
de um conceito muito simples: alunos e professores separados pela distância, mas trabalhando
em uma relação de troca, através das tecnologias de informação e comunicação. Pois, esta
modalidade de ensino transcende o paradigma da necessidade de professor em sala e de um
grupo de estudantes, para que ocorra a relação de troca adequada na educação.
Espera-se que através das tecnologias e ferramentas educacionais, seja possível atender os
desafios da educação, para o exercício da profissão no ensino superior, concorrendo o avanço
do conhecimento, com a competência científica e a responsabilidade social. Conforme Perry
(2006, p. 5):
É preciso construir soluções que deem conta das questões que inter-relacionam (positiva
ou negativamente, dependendo do caso) as necessidades do ensino de conteúdos complexos
com a economia de escala envolvida na gestão de EAD.
Destarte, para Freeman (2003), tão importante quanto a escolha tecnológica ou da
plataforma da educação a distância, é o alinhamento destas escolhas com o planejamento e a
execução de um projeto político pedagógico, os quais requerem um trabalho de organização
detalhado, que se desdobra em inúmeras tarefas, com suas particularidades. Sem o devido
planejamento, alinhado aos pressupostos metodológicos e às diretrizes de uma política
educacional arraigada aos objetivos educacionais, a escolha tecnológica se desfalece em
meio ao caos de sua gestão. Para tanto, as Instituições de Ensino devem cumprir
um planejamento rigoroso para fazer cumprir com qualidade seu papel educacional, ou seja,
oferecer a construção do conhecimento necessária para formação de cidadãos e profissionais.

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Fonte: universia.com.br
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Quanto tempo você consegue ficar sem internet? Para quem está acostumado a acessá-la
diariamente, é difícil imaginar um longo período de tempo sem bate-papos, sites de notícias
ou jogos em rede. Mas pare para refletir por um instante: desde a invenção dos computadores,
passaram-se décadas sem esses recursos tão simples e essenciais dos quais desfrutamos
atualmente.

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2. APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA EAD
A educação a distância (EAD), que em seu formato convencional já tem mais de um
século, fomentou seu aperfeiçoamento com o uso da tecnologia e com os modelos de gestão ao
longo dos anos.
De tal modo, a educação a distância quando trabalhada sob o prisma econômico em
massa, particularidade das instituições privadas de educação, anseia pela abordagem profissional
de gestão. Portanto, naquela implica a necessidade de infraestrutura tecnológica, gestão dinâmica
e eficaz sob as demandas não só dos clientes externos (alunos e comunidade), como relativas
às necessidades de coordenação e satisfação dos clientes internos (docentes e equipe técnico-

pedagógica).
Estes profissionais deverão compreender eficientemente este modelo de gestão e de
aplicação, aperfeiçoando recursos e garantindo sua sustentabilidade do projeto, em larga escala
e ao longo de sua implantação. Assim, objetiva-se relacionar a importância do investimento na
educação a distância, como fonte de geração de educação e conhecimento, preocupando-se com
a escolha do ambiente de aprendizagem e com as tecnologias a serem adotadas, em consonância
ao modelo pedagógico da instituição, sendo este de extrema importância e ainda deixado de
lado por algumas instituições.
Atualmente, vivenciamos um processo marcado pela revolução digital em vários âmbitos
do viver humano. Segundo Marques (1995), em prol do cliente externo, que é o aluno, devem
ser tomadas iniciativas relacionadas a fornecer prontidão de atendimento em nível adequado,
alocação de tutores e professores com competências específicas, tanto no conhecimento
especializado das disciplinas ofertadas bem como no seu desenvolvimento.
Estes docentes devem ter amplo conhecimento das tecnologias de informação que
prestarão auxílio sobre o Ambiente Virtual de Aprendizagem ou o denominado “Learning
Management System” (LMS). O ambiente virtual de aprendizagem é o espaço online de cada
aluno, que oferece todas as ferramentas de informação e comunicação necessárias para realização
dos processos de ensino e aprendizagem.
O LMS (Learning Management System) é um importante sistema de gerenciamento do
aprendizado, pois através de seus dados, é possível analisar as condutas individuais e grupais,
que podem ser utilizados como parâmetro para acompanhar melhor o desenvolvimento do
aluno, desde o monitoramento das ferramentas que estão sendo utilizadas pelo aluno, como as
ferramentas que o mesmo tem deixado de utilizar. Assim, o LMS é um importante apoio para
ajudar efetivamente o aluno a partir de suas dificuldades e facilidades.

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Fonte:http://www.capacitacaoead.com.br/blog/infografico-dicas-para-tornar-o-seu-estudo-a-distancia-mais-eficiente/?fb_ac-
tion_ids=4836538283284&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%224836538283
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map=%5B%5D

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2.1 GESTÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Apesar das instituições públicas no Brasil não sofrerem a mesma pressão das particulares,
sobre o retorno dos investimentos financeiros, é possível analisar as estruturas do Centro de
Educação a Distância (CEAD), em virtude da trajetória histórica da educação a distância. O
estabelecimento de um panorama completo e especificado com funções, atividades, prioridades
e ações estratégicas são fundamentais para viabilizar um programa de educação a distância
coerente com os objetivos da instituição educacional.
Como prática comum, tem se a inserção de um Centro de Educação a Distância, como
artifício comum das instituições de ensino, criado para suprir a função do processo de gestão.
Entretanto, são diversos os desafios a serem superados em sua implantação. O sucesso na
estruturação destes núcleos está diretamente relacionado à satisfação total do que influencia
diretamente o acolhimento das necessidades dos alunos.
Neste sentido, o desafio da educação a distância se mostra quanto ao modelo de
estrutura, capacitação de seus profissionais e serviços prestados pelo Centro de Educação a
Distância. Este centro tem sido responsável, principalmente, pela oferta de cursos de extensão,
técnicos, profissionais, universitários e de especialização, atendendo às necessidades de diversos
segmentos da sociedade que necessitam de saídas educacionais que possibilitem flexibilização
de tempo e espaço para aprendizagem.
Contudo, tão importante quanto definir os papéis e funções dentro de um Centro de
Educação a Distância, é a identificação clara de todas as atividades a serem desempenhadas.
Para Rumble (2003), o detalhamento dessas ações deve carregar informações relativas ao grau
de importância, prioridade das ações, etapas de implementação das ações, custos, estratégias de
emergência e rotinas de atividade.
A preparação de programas políticos pedagógicos educacionais a distância, voltada para
uma grande massa de estudantes, envolve ampla gama de desafios catalogados às necessidades
de suporte logístico, tutorial, material e de produção, satisfatórios ao ensino e aprendizado.
Não se trata, portanto, de investir massivamente na infraestrutura tecnológica, sem equiparar
investimento e crescimento dos recursos de planejamento e desenvolvimento da educação a
distância, seguindo objetivos claros de planejamento e gestão, bem como instrumentos para
acompanhar e coordenar cada etapa do trabalho.
Ribeiro e Zaro (2007) demonstram que enquanto algumas instituições direcionam

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esforços na montagem de um sistema de transmissão via satélite e organizam seus cursos em
função desta solução tecnológica, por exemplo, outras dão ênfase à escolha de uma plataforma
de aprendizagem de EAD, seja confeccionando, ou apropriando-se de soluções livres, como os
sistemas Moodle e Teleduc.
Entretanto, o planejamento e execução de um projeto de educação a distância requer
muito mais do que a simples escolha tecnológica ou da plataforma de ensino. Faz-se necessário
o detalhado trabalho de organização, conforme as exigências que variam de acordo com
a natureza do curso, o tipo de aluno, as tecnologias envolvidas, entre outros itens, ou seja, o
projeto pedagógico de um curso de educação a distância irá variar de acordo com as demandas,
as quais são dinâmicas e se alteram com a evolução das situações.
O Centro de Educação a Distância, para Ribeiro e Zaro (2007), como parte da
organização institucional, deverá representar diferentes papéis, efetuar ações com graus diversos
de prioridade e importância, e que, mesmo podendo ser descrita em termos genéricos, como
no exemplo da tutoria, trarão desdobramentos específicos para cada ator inserido no sistema
de educação a distância. Assim, para Fabri (2005), almeja-se que sejam elencadas todas as
informações necessárias ao planejamento estratégico do Centro de Educação a Distância, e para
a gestão estratégica do mesmo.
Nesse sentido, Moore (1996) reconhece que conhecer todos os aspectos da gestão da
EAD é requisito essencial para que a mesma seja desenvolvida de forma profissional e com
qualidade. Entretanto, as pesquisas em curso sobre a EAD normalmente privilegiam alguns
aspectos em relação a outros, como por exemplo, o modelo pedagógico em relação às
necessidades de comunicação entre equipes, ou as perspectivas de critérios de avaliação, que
podem ser percebidos e gerenciados através de uma visão sistêmica sobre a gestão da EAD. Para
Perry (2006, p.6):
Desde a invenção do quadro negro, passando pela chegada do projetor de transparências,
Sugere-se que, até agora, a maior parte deles tenha contemplado questões muito
específicasdasdiversasdisciplinasqueintegramocontextomultidisciplinardagestão
de EAD, ora de caráter pedagógico, ora de caráter tecnológico. Acredita-se que este
posicionamento–depesquisaedegestão–frenteaosinúmerosdesafioscolocados,
apenasresolvemproblemaspontuais,semapontarparaanecessidadedoaportede
outras áreas do conhecimento, como a gestão de processos, nas investigações, que
darãosuporteafuturosprojetosquepossamcompreenderosistemacomoumtodo,
para melhor compreender a inter-relação das partes.

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MOODLE é o acrônimo de “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment”,
um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual (ver ambiente
virtual de aprendizagem). A expressão designa ainda o Learning Management System (Sistema
de gestão da aprendizagem) em trabalho colaborativo baseado nesse software ou plataforma,
acessível através da Internet ou de rede local. Em linguagem coloquial, em língua inglesa o
verbo “to moodle” descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto se
faz outras coisas ao mesmo tempo.

Utilizado principalmente num contexto de e-learning ou b-learning, o programa permite a criação


de cursos “on-line”, páginas de disciplinas, grupos de trabalho e comunidades de aprendizagem,
estando disponível em 75 línguas diferentes. Conta com 25.000 websites registrados, em mais
de 175 países.

Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo)


É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na
rede pública de educação básica.
O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em
contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada para
receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias.

Para fazer parte do Proinfo Urbano e /ou Rural, o município deve seguir três passos: a adesão, o
cadastro e a seleção das escolas. A adesão é o compromisso do município com as diretrizes do
programa, imprescindível para o recebimento dos laboratórios. Após essa etapa, deve ser feito
o cadastro do prefeito em nosso sistema, que permitirá o próximo passo, que é a inclusão das
escolas no Proinfo.

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da fotocopiadora e do videocassete, o foco da tecnologia em sala de aula vinha sendo a
apresentação da informação. No século 21, em razão da disseminação de computadores e de
programas interativos, o desafio agora é outro: como acessar a informação. Para entender a
História da EAD - Tecnologias utilizadas no processo no processo de ensino-aprendizagem.
Quadro 1 – Principais características das gerações de inovação tecnológica na EAD. Fonte:
Gomes (2003).

Após a classificação realizada temos a classificação em quatro dimensões quanto a: representação


e distribuição de conteúdo; processos de comunicação entre aluno.

No quadro 2 temos uma abordagem mais completa com as dimensões de 1ª. a 6ª.geração para
os elementos tecnológicos em EAD.

3. AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’S) COMO


FERRAMENTAS DA EAD

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Quadro 2 – Síntese das principais características das diferentes gerações de EAD. FONTE:
GOMES, 2003.

As tecnologias de informação e de comunicação caracterizadas em nosso meio, em seu


próprio nome se definem pelo conjunto de tecnologias e práticas de comunicação. Assim, tendem
a se universalizar no contexto da sociedade, economia, no lazer, no trabalho, nas residências,
dentre outros segmentos.
Estas tecnologias têm sido amplamente utilizadas nos processos educacionais, e desta
forma, a educação a distância tem ganhado cada vez mais espaço no ensino superior, incluindo
à grande massa a oportunidade de se qualificar.
Entretanto, estes meios educacionais e de tecnologias, são ineficientes quando trabalhado
sem o resultado dos processos de ensino e aprendizagem, ou seja, sem a devida reflexão
humana. Em verdade, as tecnologias de informação e comunicação são detentoras de variados
benefícios e contribuições à sociedade, mas estas devem ser adequadas aos projetos pedagógico
da instituição de ensino, para promover o ensino e aprendizagem eficiente. Deste modo, Moran
(1995) descreve que, “cada inovação tecnológica bem sucedida modifica os padrões de lidar com
a realidade anterior, muda o patamar de exigências do uso” (MORAN, 1995, p. 24).
A construção destes projetos político-pedagógico da educação a distância, é essencial
para a educação profissional e tecnológica, contendo desafios peculiares e distintos de projetos
convencionais. A descrição de alguns desses projetos e suas características permite compreender
a diversidade de soluções possíveis de educação a distância, e da complexidade na escolha do
modelo mais adequado em função das demandas específicas.
Neste contexto, a educação vem se desenvolvendo descentralizando imagem de sala de
aula, aluno e professor, transcendendo a educação a distância, e processos virtuais, fomentadas
pelas tecnologias de informação e comunicação. Silva (2010) destaca que as redes sociais são
exemplos de contextualização de uma tecnologia, na qual também proporciona o aprendizado.
Para Silva (2010), esse aprendizado pode ocorrer através de procedimentos formais ou não
formais, e as redes sociais passam a ter um grande valor nesse processo, pois possibilitam a livre
expressão do aluno, e o contato com colegas na construção de um indivíduo reflexivo.

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Desta maneira, as atividades disponibilizadas pela educação a distância contemporânea,
através destas tecnologias, também possuem característica de apoio extraclasse, como
exemplificado acima sobre as redes sociais. Pois, permite ao professor continuar sua atividade de
ensino, resolvendo problemas de calendário escolar, carga horária de disciplinas, ou até mesmo,
vencer conteúdos programáticos extensos.
Conforme Perrenoud (1999), o trabalho do citado professor está se transformando em
um trabalho em equipe e por projetos, implicando em responsabilidades crescentes, pedagogias
diferenciadas, centralização sobre os dispositivos e práticas inovadoras, sendo estas competências
emergentes, que deveriam orientar as formações iniciais e contínuas do professor reflexivo.
Dentre as competências que devem ser desenvolvidas pelo novo profissional docente, inserido
a utilização das novas tecnologias, Perrenoud (1999) sugere que deve se dar pela administração
de situações e progressões de aprendizagem, envolvimento de pais e alunos na aprendizagem,
utilizando novas tecnologias, trabalho em equipe e enfrentamento dos direitos e deveres éticos
da profissão.
Neste sentido, Belloni (2002, p. 53) atribui à nova função do professor: “a figura do
professor individual tende a ser substituída pelo professor coletivo. O professor terá que aprender
a ensinar a aprender”.
Para Ribeiro e Zaro (2005) as tecnologias de informação e comunicação – TICs foram
inseridas às atividades dos docentes, sem gerar a percepção de que estão educando a distância.
Acompanha-se também o fomento do uso de softwares na área da educação profissional e no
ensino de engenharia, pelos estudantes em horários atípicos, como também de simuladores de
projetos e circuitos elétricos, eletrônicos, pneumáticos, enfim de automação em diversos níveis.
Hoje, educadores também utilizam o recurso da internet, como instrumento de trabalho
para programar atividades educacionais, através de atendimentos virtuais, fóruns de discussão
em ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros suportes inseridos no ambiente virtual de
aprendizagem – AVA do aluno, solicitando aos acadêmicos o envio de trabalhos por e-mail, para
oferecimento de feedback, retorno contínuo entre docente e discente.
Moran (2000, p.118) contextualiza que a utilização de novas mídias, como a internet,
revolucionarão o paradigma convencional de ensino: “A Internet é um novo meio de comunicação,
ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas

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atuais de ensinar e de aprender”.
Hoje, educadores utilizam o recurso da internet, como instrumento de trabalho para
programar atividades educacionais, através de atendimentos virtuais, fóruns de discussão em
ambientes virtuais de aprendizagem, entre outros suportes constantes no AVA (ambiente virtual
de aprendizagem), solicitando aos acadêmicos o envio de trabalhos, para oferecimento de
feedback.
Portanto, o desafio engendrado ao professor não é simples, posto que além da necessidade
de se incluir a autonomia dessas competências, é preciso preparar os alunos para trabalhar com
um universo tecnológico no qual nós mesmos ainda somos principiantes.
Para tanto, se faz necessário também o desenvolvimento de uma infraestrutura de tecnologia
da informação, nos polos de educação a distância, para que permitam a sincronização dos
dispositivos via rede wireless, Wi-Fi, Bluetooth e internet sem fio, oportunizando desta maneira
a utilização das tecnologias da informação e comunicação, tal como o download de arquivos e
upload de dados como exercícios, planilhas e relatórios.
As vantagens dessa estrutura se relacionam a possibilidade de utilizarem-se ambientes
virtuais de aprendizagem, com exercícios, simulações e vídeos, que poderiam ser explorados
pelos estudantes em qualquer lugar e momento. Essa flexibilidade é desejável a profissionais
que necessitam de flexibilização de horários e que poderiam se beneficiar de ambientes de
aprendizagem que aliem mobilidade e conectividade sem fio, conforme exposto como processo
de inovação. Segundo Lemos (1999, pag. 113):
(...) o processo de inovação é um Processo de aprendizado interativo, requeren-
do intensas relações entre diferentes agentes. Essas relações, que são configuradas
como redes, devem ocorrer com os agentes internos da organização (indivídu-
os que atuam nos diferentes setores) e, especialmente, com os agentes externos,
tais como instituições de pesquisa e universidades, agências governamentais de
fomento e financiamento, associações empresariais, organizações não governa-
mentais, entre outras. A capacidade de as organizações se inserirem nessas redes e
nesse novo contexto está totalmente atrelada ao investimento da capacitação dos
indivíduos, que são os responsáveis pela geração de conhecimentos e inovações.

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Na seara deste processo de inovação, as aulas via satélite, ministradas na educação a
distância, oportuniza a interação síncrona, em tempo real, através do envio de perguntas e pelas
participações pela sala de bate-papo do ambiente virtual de aprendizagem ou até mesmo pelo
telefone. As participações dos alunos são oportunizadas em momentos específicos, conforme
proposta pedagógica de cada curso, geralmente ocorrendo durante a tele aula no estúdio.
Assim, faz-se necessário um tutor para orientação e condução das atividades coletivas de
aprendizagem, dirimindo as dúvidas e promovendo o aprendizado. Ocorrendo deste modo, dentro
do ambiente virtual de aprendizagem o devido apoio e suporte para as atividades desenvolvidas
conforme orientação dos tutores de ambiente. Este ambiente virtual de aprendizagem é utilizado
no acompanhamento e envio das atividades a distância, contando com tutoria específica.
Desta maneira, as atividades disponibilizadas pela educação a distância contemporânea,
também possuem característica de apoio extraclasse, permitindo ao professor presencial
continuar sua atividade de ensino, resolvendo problemas de calendário escolar, carga horária de
disciplinas, ou até mesmo, vencer conteúdos programáticos extensos.
A busca pela formação permanente, conforme Drucker (1993, p. 97) irá depender não
só de quem deseja construir seu saber, de ser um “trabalhador do conhecimento”. Acredita-se
que dependerá também de quem media essa construção do conhecimento, ou seja, do professor
formador. Esse tem o papel de mostrar ao seu aluno o quanto é importante que o profissional
seja sempre um aprendiz e que é infinito os desafios quando não nos acomodamos.
Para tanto, é necessário o interesse do próprio aluno na participação e colaboração de seu próprio
aprendizado, através do apoio de toda estrutura planejada e oferecida pelo Centro de Educação
a Distância, como ferramenta suficiente para a formação educacional de seu público alvo.
Neste sentido, Drucker (1993) afirma que nos dias atuais, o trabalhador do conhecimento

terá espaço privilegiado na sociedade. Mas para obter esse espaço, não é preciso simplesmente
obter diplomas e titulação, mas sim demonstrar-se útil e eficiente ao que se pede no momento.
Para isso, é preciso utilizar de uma ferramenta importantíssima que é a informação, e ainda é
preciso manter-se em processo contínuo de educação.
Finalmente, com a sujeição das tecnologias de informação e comunicação e sua evolução
no contexto da sociedade, Marques (1995, p. 27) atribui que a condição social de aprendiz do ser
humano antecede qualquer instituição formal destinada a este fim, pois: “toda a aprendizagem
se inicia pela inserção do sujeito em seu mundo de vida, de que ele não é o iniciador, mas
produto, em seu processo de socialização/individualização e singularização”.

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ANOTAÇÕES:

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CAPÍTULO II
EDUCAÇÃO DISTÂNCIA NO ENSINO TÉCNICO PROFISSIONAL
No final da década de 1990, várias Instituições de ensino ampliaram o número de vagas
no ensino superior, principalmente quanto à oferta de cursos na modalidade de Educação
a Distância. Deste modo, a legislação brasileira versou sobre o ensino superior, tratando de
importantes diretrizes e mudanças através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), constantes na Lei nº 9394/96 bem como sobre as diretrizes da modalidade de ensino a
distância.
Assim, conforme disposto no art. 43 da referida lei (Ministério da Educação, 1997), a
educação superior no Brasil, tem por finalidade estimular o desenvolvimento cultural e científico,
bem como a reflexão. Objetiva-se a formação em diferentes áreas do conhecimento, para
atuação profissional e formação contínua do indivíduo, que assim participa do desenvolvimento
da sociedade, promovendo ainda a extensão à participação da população que se beneficia da
criação cultural e científica.
No contexto do ensino técnico e profissional, o presente capítulo objetiva abordar o
ensino a distância, que desponta como uma modalidade de educação cada dia mais necessária
em um mundo globalizado e tecnológico. Sua importância no ensino técnico de nível médio
está implícito no desenvolvimento de profissionais que atuem de modo efetivo, eficiente e eficaz,
nas diversas áreas do mercado de trabalho, promovendo o desenvolvimento social e igualitário.
A educação a distância, ainda se dá como uma ferramenta importante para ascender
o nível educacional de sua população, uma vez que, sua implementação pode ser considerada
como a promoção da igualdade de oportunidades entre as diversas classes sociais, a partir da
democratização da informação e do conhecimento, anteriormente limitada ao número de vagas
ofertadas pelo ensino presencial.

Dada a atual situação do ensino profissional no Brasil, demanda-se constantemente o


aumento circunstancial do número de vagas, e a modalidade a distância pode e deve ser utilizada
como uma maneira de ampliação, do alcance dos cursos ministrados pelas instituições de
ensino, proporcionando a inclusão de alunos interessados em melhores colocações no mercado
de trabalho.
Assim, a LDB de 1996, estabeleceu diretrizes específicas para a regulamentação do ensino
a distância, apresentados no Título VIII, das Disposições Gerais, em que o art. 80 estabelece,
pelo Ministério da Educação (1997, art. 80):

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Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino
a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. (Regula-
mento):
§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por
instituições especificamente credenciadas pela União.
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diplomas
relativos a cursos de educação a distância.
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a
autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo ha-
ver cooperação e integração entre os diferentes sistemas (Regulamento).
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e
imagens;
II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais
comerciais.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional impõe a reforma educacional,


estruturada a avaliação e autonomia da instituição de ensino. Esta avaliação reestrutura o ensino
técnico profissional, pois além do aspecto tecnológico fomentado, várias políticas públicas foram
pensadas para estimular e ou regular esta modalidade de educação, apregoando a qualidade da
educação oferecida no ensino, através de um sistema de avaliação, que garanta o alto nível de
qualidade da educação oferecida.
A avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes, tem por objetivo
identificar mérito e valor das instituições, áreas, cursos e programas, nas dimensões de ensino,
pesquisa, extensão, gestão e formação, bem como melhorar a qualidade da educação, orientar a
expansão da oferta e promover a responsabilidade social das Instituições de Ensino, respeitando
a identidade institucional e a autonomia.
O estabelecimento da regulação dos referenciais de qualidade implica em considerar aspectos
sociais, políticos, econômicos e, principalmente, culturais, haja vista que desenvolver a cultura
é um compromisso da instituições de ensino. Assim, a educação ocupa um lugar central na
sociedade e, por isso, precisa ser incentivada.
Este incentivo parte da importância sobre a formação dos docentes, que torna-se fundamental.
Ainda, além da formação de professores, o ensino à distância tem a premissa de democratizar
o conhecimento, pois oferece o compartilhamento e a igualdade de acesso às informações por
meio dos recursos técnicos da tecnologia e da comunicação.
Uma vez que nesta modalidade de ensino, o acadêmico se torna o grande direcionador de
seu próprio estudo, de forma independente e pessoal, ou seja, autodidata, porém sempre
guiado pelo professor tutor e comunicando-se com seus colegas construído o conhecimento
de forma coletiva e democratizante. Conforme Neves (2005, p. 87): “Estudar a distância exige
perseverança, autonomia, capacidade de organizar o próprio tempo, habilidade de leitura, escrita
e interpretação (mesmo pela Internet) e, cada vez mais frequente, domínio de tecnologia”.
Pelas classes médias, sedentas em ampliar seus espaços de ascensão social,
convergindo com os trabalhadores na defesa da ampliação do acesso escolar. Esse
processo caracteriza um considerável aumento da demanda social por escola, ao
mesmo tempo em que as próprias elites se mobilizam em torno da reforma e da
expansão do sistema educacional vigente.

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Além disso, a educação a distância representa uma forma de democratização ao acesso
ao Ensino Profissional Técnico, principalmente para parcelas da população menos providas
de recursos financeiros, pois sua modalidade amplia o aumento dos ganhos das instituições
privadas de ensino devido aos custos reduzidos. Para Zanardini (2008, p. 54):
Os cursos técnicos de nível médio, fazem parte da educação profissional. Estes devem
cumprir os princípios e normas da Constituição Federal, da Constituição do Estado e da
legislação federal sobre diretrizes e bases da educação nacional. O Sistema Estadual de Ensino,
regulamenta a oferta de cursos de ensino médio, de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, considerado estratégias para oferecimento dos serviços educacionais, sendo coordenado
pela Secretaria de Estado de Educação, priorizado e mantido sob a responsabilidade do Estado.
A educação profissional tem por finalidade qualificar, requalificar e profissionalizar
jovens, adultos e trabalhadores, por meio de cursos profissionais básicos, técnicos e tecnológicos.
Assim, deverá possibilitar ao educando a compreensão do mundo do trabalho, as novas
exigências desse universo, as novas formas de relação entre o capital e o trabalho e os avanços da
ciência e da tecnologia hoje incorporadas à produção.
A Rede CETEPS – Centro de Tecnologia e de Educação Profissional é uma instituições
de ensino credenciada e autorizada para executar o funcionamento dos cursos de educação
profissional de nível técnico e tecnológico, atendendo as normas do órgão próprio do Sistema
Estadual de Ensino. Nossa Rede de Ensino oferece a educação profissional de nível técnico,
devidamente cadastradas no Ministério da Educação, no Cadastro Nacional de Cursos, para fins
de reconhecimento do curso oferecido. Os diplomas expedidos, são registrados e têm validade
em todo território nacional.
A Rede CETEPS atua nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia,
segundo sua proposta pedagógica, oferecendo educação profissional de nível médio com

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objetivo de qualificar, capacitar e requalificar o trabalhador. Deste modo, a educação profissional
técnica de nível médio na modalidade a distância, deve valorizar o social e o humano, valores
que na maioria das vezes são renegados para segundo plano, formando consciências, autonomia
e a emancipação dos indivíduos. Em contrapartida à sua importância econômica, social e
educacional, a educação a distância possui alguns problemas a serem superados.
A dependência da tecnologia e a falta de instrução dos alunos neste sentido, precisa
ser observada e instruída, pois a falta de instrução, aliada a falta de autonomia e organização,
elementos essenciais nessa modalidade de ensino, revela-se como causa de grande desistência
dos alunos nos cursos de educação a distância. Em face do exposto, gera-se preconceito quanto
a essa modalidade de ensino, pois muitos a consideram uma modalidade de ensino inferior.
Esses e vários dos grandes desafios para a educação a distância, carecem de solução, para
fomentar sua credibilidade e se tornar referência para a formação de profissionais competentes
para a atuação no mercado.
Dentre estes desafios, é fundamental manter a motivação dos alunos, uma vez que não
existe o contato diário com o professor ou com os colegas. Os professores podem aumentar a
motivação através do constante “feedback” aos alunos e do constante incentivo à discussão entre
os aprendizes.
Nosso país apresenta uma grande quantidade de mão de obra disponível, entretanto a
qualificação desses profissionais não acompanha sua quantidade. Um mercado de trabalho que
está se desenvolvendo e que apresenta carências profissionais em números setores, necessita de
profissionais de qualidade dispostos a trabalhar de imediato.
Nesse sentido, a educação a distância surge como ferramenta importante para sanar as deficiências
do mercado e, com isso, promover o desenvolvimento socioeconômico de que o Brasil necessita.
Para superação destes desafios, é importante a junção entre governo e sociedade, para
que através das políticas públicas, sejam fomentadas o desenvolvimento dessa modalidade de
ensino com a devida qualidade requerida. Assim, o governo tem o dever de proporcionar uma
educação profissional de qualidade para todos, investindo em capacitação de profissionais e
disponibilização de ferramentas de acesso à educação técnica de nível médio, formando
profissionais aptos a atuarem no mercado e cidadãos propícios a transformar a sociedade.

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Finalmente, os benefícios da implementação das TIC’s nos processos educacionais, serão
provedores da mudança na educação tradicional, sendo implementada de forma gradativa,
através de sua aplicação.

Saiba um pouco mais sobre nossa Instituição de Ensino:


O Centro de Cursos de Tecnologia e de Educação Profissional – REDE CETEPS, devidamente
autorizado pelo Ministério da Educação, iniciou a sua atividade no mercado educacional em
Mato Grosso no ano de 2004, logo ampliou suas filiais para os Estados de Rondônia e Mato
Grosso do Sul, ofertando diversos cursos nas modalidades, Presencial e a Distância, entre eles;

Ensino Fundamental e Médio;


Técnicos e Habilitadores;
Superiores e Pós Graduação;

Através da Deliberação CEE/MS n. 10.126, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013 a Rede


CETEPS foi pioneira no oferecimento de cursos técnicos na modalidade da educação a distância,
sendo a primeira instituição de ensino privada autorizada para oferecer a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio no Estado de Mato Grosso do Sul.
A REDE CETEPS oferta ainda diversos cursos de qualificação/treinamento profissional
para empresas pública e privadas e elaboração e realização de concurso/processo seletivo público,
mantem um quadro de profissionais qualificados, com titulações de especialistas, mestres e
doutores em diferentes áreas do conhecimento.
A REDE CETEPS preocupa-se em preparar cidadãos empreendedores competentes,
sujeitos críticos, possuidores de valores éticos e políticos, comprometidos com a reconstrução

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31
32
da sociedade. Busca construir uma escola que prepara a pessoa para viver em um futuro
“desconhecido”, tendo em vista a velocidade com que muda a sociedade. Essa escola assume um
papel especial na formação da juventude, criando um espaço de convivência democrática, em
que se respeitam as diferenças e se privilegiam ações coletivas, com objetivos humanos e sociais.

CAPÍTULO IV
Introdução
O presente capítulo explanar-se-á sobre as redes sociais como notória contribuição, unindo
a informalidade ao acesso do conhecimento, produzindo um novo processo educacional. Neste
contexto, surge a importância das redes sociais como inovação que vem agregando tecnologia,
conhecimentos e indivíduos, como uma rede de geração de informação e aproximação de
grupos de interesses diversos. A educação ganha mais uma ferramenta que fomenta o acesso
à informação e aprendizagem, com práticas pedagógicas informais e que atingem um grande
público que não para de crescer.
Considerando a grande adesão ás redes sociais, questiona-se a aplicação desta à educação.
A aprendizagem social demonstra a eficácia deste segmento, considerando suas diretrizes. A
aprendizagem através da construção coletiva provoca a relação e o questionamento, raciocínio,
observação e memória.
As redes sociais, como um modo de aprendizagem tanto para instituições de ensino
como também em ambiente não escolar, permitindo a transmissão de informações através de
variadas formas. Estes processos possibilitam aprendizagens sociais através da opinião de outros
usuários para compreensão do mundo como um todo.
Neste cenário, a educação ganha mais uma ferramenta de ensino como recurso de
aprendizado colaborativo e participativo, permitindo ao leitor formatar seus próprios interesses.
Como resultado de ampliar o nível educacional dos indivíduos brasileiros para suprir o atraso
educacional que existe no país, a educação na modalidade a distância no Brasil passou a dispor
de um dos maiores sistemas de EAD em todo o mundo, abrangendo desde o ensino fundamental
até a educação de nível superior.
Esta expansão encontra-se consubstanciada pela necessidade de induzir a expansão do
ensino público de ensino na direção de responder a demanda de caráter nacional e universal de
formar indivíduos para poderem disputar um posto de trabalho no mercado.
Portanto, é no sentido de reduzir este atraso na política educacional do país, que

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a educação a distância se deslancha e passa a ser tratada pelo Estado como uma questão de
prioridade no sentido de levar a educação a atender o maior número possível de indivíduos que
desta necessitam. Esse novo modelo pedagógico tem a pesquisa como eixo central no processo
da construção do saber, permitindo novas técnicas que ascendem a criação de oportunidades à
educação e ao acesso de novos meios de comunicação.

1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA X REDES SOCIAIS


A educação a distância ganha espaço no panorama acadêmico, a partir de um conceito
muito simples: alunos e professores separados pela distância. Esta modalidade de educação
transcende o paradigma da necessidade de professor em sala e de um grupo de estudantes, para
que ocorra a relação adequada de ensino.
Neste cenário, historicamente, a evolução do homem é marcada através do avanço
“Aredesocialédefinidacomoumserviçobaseadonainternet,quepermite
aos indivíduos construir um perfil público ou semi-público, dentro de
um sistema delimitado, articular uma lista de outros usuários com quem
compartilham a conexão e ver e recorrer a sua lista de conexões e as
outrasqueestejamdentrodosistema.Anaturezaeanomenclaturadessas
conexões podem variar de um lugar a outro.” (BOYD, ELLISON, 2007).

tecnológico, modificando aos poucos sua cultura. Assim também é marcada a evolução
histórica dos meios de comunicações na vida do homem. O acesso à Comunicação transformou
a sociedade, integrando e interligando o mundo. Dessa forma, a cultura humana tem evoluído
junto com o desenvolvimento tecnológico e dos meios de comunicação.
As redes são a novidade deste século, agregando comunidades, sociedades, etnias, enfim, grupos
de interesses diversos:
“Toda a aprendizagem se inicia pela inserção do sujeito em seu mundo
de vida, de que ele não é o iniciador, mas produto, em seu processo de
socialização /individualização e singularização”(MARQUES, 1995, P. 19).
As redes sociais caracterizam estes modelos de grupos sociais, como o facebook, MSN,
Skype, Twitter, You Tube, dentre outros. Os softwares, antes desenvolvidos para programas
empresariais, agora fazem parte da tecnologia das mídias sociais, que vem crescendo como um
ramo também lucrativo, através da grande adesão humana.
ANOTAÇÕES:

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Uma vez estabelecida, as redes sociais estabelecem relações de trocas afetivas, sociais,
cognitivas, culturais, de conhecimento, de informações, até as trocas econômicas.
Considerando a grande adesão ás redes sociais, questiona-se a aplicação desta à educação.
A aprendizagem social demonstra a eficácia deste segmento, considerando suas diretrizes. A
aprendizagem através da construção coletiva provoca a relação e o questionamento, raciocínio,
observação e memória.

2. APRENDIZAGEM SOCIAL
Através do compartilhamento do saber e da informação, gera-se a troca e a compreensão,
internalizando o conhecimento. Este processo que ocorre durante toda a vida, através da
colaboração e experiência social, permite a compreensão de conteúdos de qualquer espécie.
As redes sociais, como um modo de aprendizagem em ambiente não escolar, permitem
a transmissão de informações através de variadas formas:
• Apropriações de novas ideias, provocando envolvimento e desejo, desenvolvendo-as à medida
que outros se identificam e prosseguem inovando-as;
• Aprendizagem através da simples análise;
• Interação e interlocução de sujeitos que promovem a troca de informações;

• Cooperação com autonomia e responsabilidade;


• Experiência, observação e imitação, mantendo contatos com pessoas e instrumentos.
• Inquietação que gera questionamento;
• Relação teórica e prática sobre valores;
• Interação entre objetos;
• Exemplos;
• Busca de informações com intencionalidade.
Estes processos possibilitam aprendizagens sociais através da opinião de outros usuários

“O processo de inovação é um Processo de aprendizado interativo,


requerendo intensas relações entre diferentes agentes. Essas relações,
que são configuradas como redes, devem ocorrer com os agentes
internos da organização (indivíduos que atuam nos diferentes setores) e,
especialmente,comosagentesexternos,taiscomoinstituiçõesdepesquisa
e universidades, agências governamentais de fomento e financiamento,
associaçõesempresariais,organizaçõesnão-governamentais,entreoutras.

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A capacidade de as organizações se inserirem nessas redes e nesse novo
contexto está totalmente atrelada ao investimento da capacitação dos
indivíduos, que são os responsáveis pela geração de conhecimentos e
inovações.” LEMOS (1999).

para compreensão do mundo como um todo. A diversidade de informações comporta a


construção de argumentações, compartilhamento de experiências, conhecendo relatos sobre o
mundo e vivências.
Essa relação é abordada por Nonaka e Takeuchi (1997, p.64) quando afirmam: “a
informação é um fluxo de mensagens, enquanto o conhecimento é criado por esse próprio fluxo
de informação, ancorado nas crenças e compromissos de seu detentor”. Para Lemos (1999) a este
modo de aprendizagem impulsiona a inovação, enfatizando que:
“Omundoeducativonãopodepermaneceralheioaosfenômenossociais
comoeste,queestámudandoaformadecomunicaçãoentreaspessoas”
(HARO, 2010, p. 1).
A necessidade de comunicação e a superação de barreiras geográficas econômicas
contribuem para o fomento desta nova modalidade de aprendizagem, através de um espaço
próprio e personalizado, expandindo contatos, informações e fronteiras. Para Silva (2010), as
redes sociais digitais possibilitam esse contato com as tecnologias, além de criar um ambiente
no qual as pessoas podem refletir antes de se manifestarem assim como ter contato com uma
grande diversidade de pessoas.

Neste cenário, a educação ganha mais uma modalidade de ensino como recurso de
aprendizado colaborativo e participativo, permitindo ao leitor formatar seus próprios interesses.
Contemporaneamente, a educação vem se desenvolvendo descentralizando imagem de sala de
aula, aluno e professor, transcendendo a educação à distância, e processos virtuais. Silva (2010)
destaca que esse aprendizado pode ocorrer através de procedimentos formais ou não formais, e as
redes sociais passam a ter um grande valor nesse processo, pois possibilitam a livre expressão do
aluno, e o contato com colegas na construção de um indivíduo reflexivo. Para tanto, é necessário
o interesse do próprio aluno na participação e colaboração de seu próprio aprendizado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
As novas fontes tecnológicas, através das relações humanas, permeiam as atividades
sociais, de maneira que integram as fontes de informações, necessidades e lazer, suprimindo
as dificuldades geográficas. A formação das redes sociais e o crescimento da rede digital sob
o prisma da educação se integram como uma eficaz ferramenta da educação, tornando-se a
atividade diária que mais cresce na sociedade.
A facilidade e inserção das redes sociais digitais no contexto escolar ponderam como
ferramenta capaz de fomento da criatividade, participação no desenvolvimento de informações
e novas ideias, através da forma autodidata autônoma do indivíduo.
A educação formal recebe as redes sociais como notória contribuição, unindo a
informalidade ao acesso do conhecimento, produzindo um novo processo educacional. Neste
cenário, a educação ganha mais uma modalidade de ensino como recurso de aprendizado
colaborativo e participativo, permitindo ao leitor formatar seus próprios interesses.
As redes sociais, como um modo de aprendizagem em ambiente não escolar, permitem
a transmissão de informações através de variadas formas. Estes processos possibilitam
aprendizagens sociais através da opinião de outros usuários para compreensão do mundo como
um todo.

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As novas fontes tecnológicas, através das relações humanas, permeiam as atividades
sociais, de maneira que integram as fontes de informações, necessidades e lazer, suprimindo
as dificuldades geográficas. Desta forma, as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação
trouxeram e continuam trazendo grandes desafios a educadores e outros profissionais que, no
intuito de permanecer no mercado de trabalho, vão em busca de aperfeiçoamentos nesse sentido
de forma flexível.
O capítulo refletiu sobre a importância da estruturação de um setor para desenvolver
instrumentos de planejamento e gestão dos cursos à distância, de acordo com necessidades
específicas da instituição, levando-se em conta múltiplos cursos, públicos e níveis, bem como a
gestão dos clientes internos da instituição (equipe de professores, produtores de mídia, tutores,
etc.).
Foram apresentadas questões relativas à estruturação da ferramenta de aprendizagem
no Centro de educação a distância, de forma geral, abordando as necessidades da educação a
distância para a educação profissional e tecnológica. Este centro deve ter como característica o
fornecimento de soluções flexíveis e customizadas para a instituição, equacionando de maneira
precisa a relação custo x benefício, sem perder o foco das questões pedagógicas e, principalmente,
da natureza dos conteúdos complexos e de exigência cognitiva elevada, através do fomento da
tecnologia da informação e comunicação.
No contexto da estruturação dessa visão sistêmica, obrigatória no desenvolvimento de
um processo profissional e sustentável de gestão, cresce a importância de estruturas como o
da Rede CETEPS - Centro de Tecnologia e de Educação Profissional, para viabilizar o projeto
institucional e prover os elementos que vão dar suporte a esse tipo de gestão. Cabe também
à Rede de Ensino, a responsabilidade de capacitar, técnica, pedagógica e cientificamente, os
profissionais ligados à educação a distância e sugerir políticas tecnológicas institucionais. Por
fim, é responsável por manter uma infraestrutura técnica, operacionalmente voltada ao apoio
do processo de ensino-aprendizagem a distância.
A educação a distância e as novas tecnologias da informação e comunicação têm como
desafio as ações prioritárias a serem desenvolvidas pelos Centros de Educação a Distância, para

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que seus alunos tenham suas demandas atendidas e possam prestar um serviço de qualidade.
Estas ferramentas, como perspectiva de ensino, demandam de políticas tecnológicas
institucionais para o bom desempenho da Educação a Distância na instituição de ensino, bem
como a coordenação da execução das políticas aprovadas pelos órgãos superiores da instituição.
Faz-se necessário manter uma infraestrutura técnica, operacionalmente voltada ao apoio do
processo de ensino-aprendizagem a distância, articular esforços com o setor de avaliação
institucional para encontrar mecanismos adequados de avaliação da Educação a Distância e por
fim integrar-se com outros órgãos públicos e privados.
É neste sentido, que as transformações na sociedade produzem necessidade de mudanças
em nossa vida pessoal e profissional. A grande valorização do profissional do futuro estará na
capacidade da busca do conhecimento associando à prática, utilizando esse conhecimento para
a transformação.
Esse profissional deve ter a mente aberta a novos pensamentos, deve repensar sobre
seus pré-conceitos e utilizar sua criatividade para ser diferente. A educação a distância e suas
novas fontes de tecnologia e comunicação têm o desafio de formar profissionais cidadãos, aptos
a atuarem nas demandas profissionais, qualificados para o mercado de trabalho, ascendendo a
perspectiva de crescimento social.
Nesse sentido, a educação a distância surge como ferramenta importante para sanar
as deficiências do mercado e, com isso, promover o desenvolvimento socioeconômico de que
o Brasil necessita. Esta representa ainda, uma forma de democratização ao acesso ao Ensino
Superior, principalmente para parcelas da população menos providas de recursos financeiros,
pois sua modalidade tem sido oferecida a custos muito inferiores do que os cursos de modalidade
presenciais.
São muitos os desafios das ferramentas utilizadas pela EAD, para superação destes. Para
tanto, é importante a junção entre o Estado e iniciativas privadas, para que através das políticas
públicas, sejam fomentadas o desenvolvimento dessa modalidade de ensino com a devida
qualidade requerida.

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