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All content following this page was uploaded by Marta Campos Maia on 15 July 2014.
1. Introdução
As relações de ensino e aprendizagem são tão antigas quanto a própria humanidade e ao
longo da história foram adquirindo cada vez mais importância em dada situação. Porém,
o ensino não é restrito à sala de aula e nem a escola é o único lugar onde a educação
acontece, ou a única fonte de aprendizagem.
O conceito de educação e, também, o de ensino evoluíram a partir de
questionamentos e pesquisas Saviani (1994), Misukami (1986), Vasconcellos (1995),
Campos (1996) e Demo (1997). A utilização das novas tecnologias de informação e de
comunicação (TICs) tem contribuído para a transformação do aprendizado. Uma parte
significativa desta transformação está relacionada à aplicação de tais tecnologias com os
já conhecidos recursos educacionais na Educação a Distância (EaD), como veículo para
alcançar novos públicos e desenvolver novas metodologias de ensino, as quais possam
ser utilizadas como mecanismo complementar, substitutivo ou integrante do ensino
presencial.
As tecnologias educacionais utilizadas na EaD trazem em si uma revolução nos
paradigmas educacionais atuais, à medida que apresentam diversas oportunidades para
as Instituições de Ensino Superior (IES) para integrar e enriquecer os materiais
instrucionais. Além disso, proporcionam novas formas de interação e comunicação entre
professores e alunos.
O objetivo da introdução das TICs na educação não deve ser tomado por um
modismo ou uma forma de se estar atualizado com relação às inovações tecnológicas
(Valente, 1993). Esse tipo de argumentação tem levado a uma subutilização do
potencial destas, que além de se tornar economicamente dispendiosa, traz poucos
benefícios para o desenvolvimento intelectual do aluno.
Implantar tecnologia é uma tarefa relativamente fácil se comparada à mudança
dos processos de ensino, que já é mais complexa e difícil de se promover (MAIER e
WARREN, 2000). Para promover as mudanças, os esforços devem ser concentrados nas
pessoas chaves, que são os professores. Estes devem ser capacitados para a promoção
das mudanças, tornando-se agentes, segundo Demo (1997).
Capacitar os professores não significa simplesmente promover treinamentos de
uso das novas TICs, mas sim, conduzir um processo articulado de mudança de
mentalidade face à educação, uma mudança do currículo e dos conteúdos das
disciplinas, além de uma mudança dos materiais a serem trabalhados.
Sabe-se hoje que, sozinha, a tecnologia não é capaz de concretizar tal
transformação na educação. Mas no futuro próximo, os benefícios da implantação das
TICs nos processos educacionais serão cada vez mais sentidos no ensino presencial.
A questão central no estudo proposto neste trabalho pode ser resumida em: como
incentivar a adoção de novas tecnologias educacionais, nos cursos presenciais, pelo
corpo docente de uma IES?
Serão apresentadas as ações adotadas que resultaram num enorme crescimento e
disseminação da utilização das novas tecnologias nos cursos presenciais.
3. Tecnologia e Educação
Como já ressaltado, as relações de ensino e aprendizagem são tão antigas quanto a
própria humanidade e foram adquirindo, em dada situação, cada vez mais importância
ao longo da história. Porém, o ensino não está restrito à sala de aula e nem a escola é o
único lugar onde a educação acontece, ou a única fonte de aprendizagem. Para ser uma
situação de ensino e aprendizagem, de acordo com Piletti (1997), basta que se tenha
uma atitude científica diante da realidade e esta postura é a geradora do progresso
tecnológico e educacional.
As teorias educacionais continuam a evoluir e, na atualidade, há uma maior
ênfase em processos educacionais envolvidos na construção do conhecimento em sala
de aula. Este processo, na opinião de Vasconcellos (1995), compreende qualquer espaço
físico onde haja interação direta entre professor e aluno, passando pela prática, seleção
de conteúdos, posições políticas e ideológicas, transmitindo e recebendo “afetos e
valores”.
Já no que se refere à aprendizagem, este é um processo individual que se realiza
internamente, isto é, corresponde às mudanças que ocorrem nas estruturas cognitivas
internas. Esse processo de modo geral, desenvolve-se da seguinte forma: a pessoa vive
em interação com o meio ambiente, do qual recebe desafios permanentes. Tais desafios
ativam suas estruturas mentais, permitindo-lhe elaborar esquemas de solução que sejam
satisfatórios à sua adaptação ou à transformação do meio (Pinheiro e Gonçalves, 2001;
Wolff, 2001).
Estamos permanentemente aprendendo em todas as situações em nossas vidas.
Mas o que é imperativo nos dias de hoje, em que predomina a educação permanente e a
renovação incessante do conhecimento, não é somente aprender, mas sim aprender a
aprender, segundo Piaget (1975). E, para que estes objetivos sejam alcançados, é
necessário que a relação pedagógica seja elaborada com base metodológica e
planejamento para cada curso. Ao professor cabe o esforço reconstrutivo agrupando
todas as teorias modernas de aprendizagem.
Cabe destacar que o trabalho do professor não se realiza arbitrária ou
casualmente. A ação do professor deve estar sempre comprometida com uma certa visão
de homem e de sociedade, com certos valores, que condicionam as relações
estabelecidas no processo ensino-aprendizagem (Pinheiro e Gonçalves, 2001; Wolff,
2001). Segundo Pedro Demo (1997), não há educação nenhuma em assistir a aulas,
tomar notas e ser avaliado no final do bimestre. A isso ele chama ora de instrução, ora
de transmissão de conhecimento.
Aprendizagem é, por excelência, construção; ação e tomada de consciência da
coordenação das ações. Na prática pedagógica é importante o professor conhecer como
ocorre a aprendizagem e ter claro a sua posição. No ensino de Ciências, como no ensino
informatizado, existe um consenso de que as atividades experimentais são essenciais
para a aprendizagem científica, mas essas atividades devem levar o aluno a ter ações
eficazes, modificando suas estruturas e, talvez, até criando uma nova estrutura, sempre a
partir de um processo de desenvolvimento (Moura et al, 2001).
Tecnologia Educacional
A tecnologia deve ser utilizada como um catalisador de uma mudança do paradigma
educacional (Valente, 1993). Um paradigma que promove a aprendizagem ao invés do
ensino, que coloca o controle do processo de aprendizagem nas mãos do aprendiz, e que
auxilia o professor a entender que a educação não é somente a transferência de
conhecimento, mas um processo de construção do conhecimento pelo aluno, como
produto do seu próprio engajamento intelectual ou do aluno como um todo (Neitzel,
2001). As tecnologias não substituem o professor, mas permitem que algumas das
tarefas e funções dos professores possam ser modificadas (Moran, 2005).
A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros,
vídeos ou programas em CD-ROM, segundo Freire e Shor (1986).
A mediação pedagógica, ou seja, os modos e meios de produção e
disponibilização dos materiais exercem uma influência direta sobre a aprendizagem do
aluno e sobre os modos de agir e participar dos estudantes. Todo processo educativo é
também mediatizado, uma vez que existe a necessidade de se “traduzir” as mensagens
pedagógicas. A mediatização é essencial, para se potencializar as virtudes
comunicacionais (Belloni, 1999).
A figura 1 apresenta os recursos disponíveis que podem encorajar o uso de
múltiplos enfoques, que podem ser aplicados no desenho instrucional de um curso.
Recursos
Estruturados
•Tutoriais Recursos
•Exercícios baseados na
•Quizzes experiência
•Guias Recursos
•Estudo de casos
Estruturados •Simulações
Aprendizagem •Resolução de
Experimental problemas
•Jogos
•Trabalho de
Aprendizagem campo
por pesquisa
Recursos
Primários
•Texto
•Vídeo
•Imagens
•Som
4. Metodologia de Pesquisa
Além do levantamento bibliográfico para a construção do referencial teórico (Malhotra,
1999) constituído pelos modelos estudados, a metodologia utilizada neste trabalho foi o
estudo de caso – devido às questões básicas de pesquisa, ausência de controle dos
eventos comportamentais e ênfase nos eventos contemporâneos (Yin, 2001).
A capacitação contínua e permanente dos professores tem enfoque em duas
áreas: metodologia de ensino que visa o ensino presencial e a distância, e o uso prático
dos recursos tecnológicos que mediarão o processo de aprendizagem. Visando o uso de
recursos tecnológicos para a mediação da aprendizagem, será analisada a evolução de
um programa de capacitação de professores na IES em estudo.
O atual estudo pode ser considerado como exploratório e descritivo. Segundo
Mattar (1997, p. 80), “a pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de um maior
conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva”. Segundo este
autor, a pesquisa exploratória utiliza métodos como: levantamento em fontes
secundárias, experiências, estudo de caso e observação informal. Para Gil (1996), a
pesquisa descritiva tem como principal característica a utilização de métodos
padronizados de coleta de dados, como o questionário e a observação.
Vergara (1998) propõe uma taxonomia para classificar os tipos de pesquisa,
segundo dois critérios básicos: quanto aos fins e quanto aos meios de investigação. Essa
pesquisa é classificada quanto aos fins, como sendo exploratória e quanto aos meios de
investigação, como pesquisa de campo - por meio do método de estudo de caso (Yin,
2001) e bibliográfica.
O estudo considerou e respeitou os vários aspectos, condições, recomendações,
componentes e requisitos, definidos por vários autores, dentre eles Yin (2001).Um
estudo de caso é um questionamento empírico que investiga um fenômeno
contemporâneo com seus contextos de vida real, quando as fronteiras entre fenômeno e
contexto não são claramente evidentes, e nos quais fontes múltiplas de evidência são
usadas (Yin, 2001).
Yin (2001) define o estudo de caso como o método que examina o fenômeno de
interesse em seu ambiente natural, pela aplicação de diversas metodologias de coleta de
dados, visando obter informações de múltiplas entidades. Além disso, a pesquisa será
bibliográfica, já que os seguintes assuntos serão investigados: tecnologia educacional,
metodologia de ensino, Internet através de estudos de artigos, livros que tratem do
assunto em bibliotecas, sites, instituições e etc.
5. Apresentação do Caso
a. Tecnologia
A IES estudada, até Agosto de 2008, oferecia aos seus alunos e professores sistemas de
gestão acadêmicos, financeiros e administrativos. Os laboratórios de Informática são
atualizados constantemente, e todos os softwares necessários para todos os cursos são
disponibizados aos alunos. No que se refere especificamente à infraestrutura para o e-
Learning a IES possui equipamentos de Videoconferência, Studio de TV e de rádio,
ilhas de edição de imagem, transmissão via Internet.
O LMS (Learning Management System) utilizado pela IES é o BlackBoard, e
este foi instalado em Dezembro de 2008. Dependendo do curso, uma quantidade maior
ou menor de ferramentas do LMS é utilizada.
O principal objetivo de um LMS é simplificar a administração dos cursos. Este
sistema auxilia os alunos no planejamento individual de seus processos de
aprendizagem, e permite que os mesmos colaborem entre si, através da troca de
informações e conhecimentos. Em linhas gerais, são utilizados no Blackboard as
ferramentas de chat, fóruns de discussão, pré-testes on-line, podcasts, pós-testes on-line,
provas on-line, avaliações de disciplina, avaliações de curso, avaliações de LOs
(Learning Objects), drop-box digital, avisos, calendários, ferramenta anti-plágio
SafeAssign, ferramentas de avaliações em pares, entre outras.
Os LOs são disponibilizados no Blackboard no padrão SCORM. O Blackboard
na IES foi comprado na versão “full”, que engloba as ferramentas Learning
Management System, Community System e o Content System, ou seja, na versão
LCMS, no qual a IES hospeda a biblioteca de todos os LOs disponíveis.
Para gerenciar esta nova etapa da IES, com o início da aplicação e utilização
efetiva das tecnologias na educação, foi criada a Coordenadoria de Tecnologias
Aplicadas à Educação. Esta Coordenadoria tem como uma de suas principais atribuições
atender à todas Faculdades da IES, oferecendo capacitação, suporte e assistência ao
corpo docente e discente, quanto à utilização das tecnologias educacionais.
Deve atuar como foco irradiador de metodologias de ensino e aprendizagem.
Um prestador de serviços para todas as Faculdades da IES. A aplicação das Tecnologias
Educacionais não se restringe meramente ao uso do computador em sala de aula.
Engloba também o uso de outros diversos recursos, como webradio, fotografia, livros e
ambientes de conferência web (webcasting) para suportar aulas enriquecidas por vídeo,
som, imagem e aplicativos diversos, tudo isto de forma simultânea, criando ambientes
de colaboração virtual, síncronos e assíncronos.
A tecnologia de informação e comunicação é utilizada como um recurso, uma
ferramenta para a construção de conhecimento. As formas de aplicação podem ser
através de projetos colaborativos entre alunos e professores, ou atividades planejadas
sobre determinados temas, ou conteúdos didáticos de uma disciplina.
Os alunos elaboram seus trabalhos utilizando softwares de simulação, ou
qualquer um do pacote MS-Office, associados a recursos de web 2.0 (ex: blogs e wikis)
ou até mesmo jogos com simulações. Para busca de informações utilizam os recursos
disponíveis que podem ser a própria Internet, bibliotecas virtuais, bancos de dados,
participam de listas de discussão, fóruns, chats e assistem aulas gravadas via webcast,
diretamente no seu iPod.
Com a utilização da Tecnologia Educacional aplicada a um curso presencial,
torna-se possível simular, praticar ou vivenciar situações fundamentais para a
compreensão de um conhecimento ou modelo que se está demonstrando.
b. Desenho Instrucional
O design instrucional é compreendido como o planejamento do ensino-aprendizagem,
incluindo atividades, estratégias, sistemas de avaliação, métodos e materiais
instrucionais. Tradicionalmente, tem sido vinculado à produção de materiais didáticos,
mais especificamente à produção de materiais analógicos.
Com a incorporação das tecnologias de informação e comunicação, em especial
a Internet, ao processo de ensino-aprendizagem, faz-se necessária uma ação sistemática
de planejamento e a implementação de novas estratégias didáticas e metodologias de
ensino-aprendizagem.
Ao lado das TICs, transformações socioeconômicas, políticas e culturais das
últimas duas décadas colocam em xeque currículos e prioridades educacionais (o que
ensinar), estilos de pedagogia e andragogia (como ensinar) e a própria
institucionalização do ensino (quem detém o poder de ensinar e validar a
aprendizagem), impelindo-nos a uma nova lógica de ensino (LITTO, 1997; KENSKI,
1998).
Define-se Objeto de Aprendizagem como todo conteúdo de caráter instrucional
que tem um, e apenas um, objetivo de aprendizagem explícito; é composto por uma
série de Objetos de Informação (conceitos e/ou exemplos e/ou etc) que por sua vez são
compostos por assets (textos e/ou animações e/ou ilustrações etc); e tem pelo menos um
exercício verificador da retenção do conhecimento por parte do aluno, quanto ao
objetivo de aprendizagem referido. Já os Objetos de Informação são definidos como
todo conteúdo de caráter informacional. Pode ser um conceito, um case etc. Por
exemplo, um texto em PDF.
c. Resultados
O objetivo da introdução das TICs na educação não deve ser um modismo ou estar
atualizado com relação às inovações tecnológicas. Esse tipo de argumentação tem
levado a uma subutilização do potencial destas, que além de economicamente
dispendiosa, traz pouco benefício para o desenvolvimento intelectual do aluno.
Todo processo educativo tem a necessidade de “traduzir” as mensagens
pedagógicas. Por esta razão, quanto mais aprofundamos a pesquisa e o desenvolvimento
das tecnologias educacionais, mais esta se torna presente dentro de uma IES, por meio
de: um sistema integrado de gestão educacional; um repositório de learning objects;
ambientes de colaboração virtual, síncronos e assíncronos; e ambientes de conferência
web (webcasting) para suportar aulas enriquecidas por vídeo, som, imagem e aplicativos
diversos, tudo isto de forma simultânea, promovendo uma singular experiência na
aprendizagem.
Atuamos em uma realidade que se altera em ritmo cada vez mais acelerado e que
envolve graus crescentes de complexidade. É também consensual a percepção de que a
IES estudada deve acompanhar essas mudanças para, no mínimo, não perder sua
condição de instituição pioneira. Portanto, ter uma noção acurada dos fatores que
impõem ou sugerem mudanças é um ponto de partida obrigatório para uma definição da
trajetória futura da educação na IES.
Os resultados obtidos até o momento são resumidamente os seguintes:
a) Metodologia IES de Desenho Instrucional desenvolvida e aprovada.
b) Redesenho das atividades de aprendizagem dos currículos do primeiro
semestre do curso de Administração e do ciclo básico da Faculdade de
Comunicações, que engloba quatro diferentes cursos: Cinema; Rádio e TV;
Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.
c) Treinamento e capacitação do grupo de 80 professores, envolvidos
diretamente nas disciplinas cujo Desenho Instrucional foi definido.
d) No projeto piloto da IES estão desenvolvidos:
1) todos os currículos detalhados aula-a-aula e implementados no
LCMS (Blackboard);
2) desenvolvimento de conteúdos pelos professores conteudistas e
desenvolvimento dos respectivos Objetos de Aprendizagem das
30 disciplinas escolhidas;
3) todos os Professores treinados na nova metodologia de ensino e
aprendizagem;
4) todas as atividades de aprendizagem detalhadas e desenvolvidas
utilizando as respectivas tecnologias;
5) sistemas de avaliação redesenhados.
A cada dia, mais e mais a tecnologia está presente de forma transversal dentro
de todos os processos educacionais. Seja para criar cursos híbridos (semipresenciais),
seja para suportar os cursos presenciais por meio de ambientes virtuais, seja, ainda, para
oferecer metodologias e conteúdos digitais, capacitar professores, avaliar alunos, criar
uma matriz curricular comum entre os cursos etc.
Ao tornar-se mais presente dentro da instituição, a tecnologia vai
gradativamente desaparecendo dentro dos processos organizacionais. Ou seja, ela vai
deixando de se tornar protagonista para se tornar coadjuvante. Procedendo desta forma,
sobressaem-se as relações de ensino e aprendizagem, que são o core educacional da
instituição.
Se considerarmos que até Fevereiro de 2009 a ferramenta estava sendo
utilizada quase que exclusivamente pela equipe da Coordenadoria de tecnologia
aplicada a educação e que o acesso ao sistema começou a ser disponibilizado em Março
de 2009, observamos que os números de acessos e as taxas de crescimento de acesso são
muito grandes. Se considerarmos os meses de Março a Julho, constamos um
crescimento de 3.574% no número de alunos. Quanto ao número de professores o
crescimento no mesmo período foi de 1.083%, e o número de disciplinas utilizando o
sistema cresceu 7.536%, conforme pode ser observado na tabela 1.
Tabela 1: Utilização do Blackboard entre Março e Maio de 2009
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