Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

PIAUÍ UNIVERSIDADE
ABERTA DO BRASIL
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A
DISTÂNCIA CURSO DE BACHARELADO EM
ADMINISTRAÇÃO
Rua Olavo Bilac, 1184 - Centro/sul. 640001-280. Teresina (PI)
Fone (86) 3215-4101 Ramal 212 www.sigaaufpi..br

DISCIPLINA: TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


TUTOR: DELSON BONFIM
ALUNO: JOSIEL ROSENDO DE SOUSA

EXERCÍCIO

1. Quais as consequências de desvalorizar o tempo necessário para difusão do


conhecimento nas organizações?
Seriam inúmeras as consequências, pois desvalorizar a difusão do conhecimento
implica em atrasar ou desconectar a organização do processo de inovar, então a difusão
do conhecimento atualiza e inclui a organização no processo de globalização interno e
externo das empresas e com a sociedade.

2. Existe alguma forma de obter inovação que não passe pela criação ou transferência de
conhecimento?
Não. A inovação e necessária para que a sociedade possa continuar
acompanhando e se atualizando com todo conhecimento novo. E é vital que a criação e
a transferência de conhecimento o acompanhem no dia a dia da sociedade com o
objetivo em informar e atualizar conhecimento.

3. Qual dos quatros modos de conversação do conhecimento e o que mais acontece nas
organizações?
Socialização: é um processo de compartilhamento de experiência onde o
individuo pode adquirir conhecimento tácito diretamente dos outros sem usar
linguagem.

4. Entre as cincos condições que promovem criação do conhecimento existe alguma


que diferencia em importância. Por quê?
Porque estimula a interação entre as organizações e o ambiente de trabalho
promovendo a distribuição do conhecimento, pois quanto mais o conhecimento e
distribuído, mas enriquece os que são promovidos obtenção destes.

5. O conhecimento tácito e mais importante que o explicito? Ou vice-versa?


O conhecimento tácito é mais importante que o explicito, pois geralmente sem o
tácito não seria exposto o explicito, o tácito é onde tudo se inicia ou seja da origem a um
futuro conhecimento explicito.

6. O que é fundamental para que o conhecimento criado promova o desenvolvimento


econômico?
O conhecimento é derivado da informação, baseado no entendimento da
importância percebida de um problema e pode ser utilizado para se obter conclusões
significativas visando assim o desenvolvimento em cada área adequada de acorda com
suas informações colhidas.

7. Debater o` mito da neutralidade cientifica.


O mito da neutralidade cientifica diz sobre uma noção hegemônica que
estabelece que a ciência deve ser imparcial ou neutra e que, desta forma, o cientista seja
visto como um sujeito que deve assumir uma postura nula diante de seus pré-conceitos

8. Citar exemplo de invenção que nunca se converterão em inovação.


Google Glass. O Google Glass foi um projeto do Google lançado lá pelos
meados da década passada, que prometia óculos inteligentes que permitia ao usuário
realizar ações como acessar mapas, ouvir músicas e tirar fotos, por exemplo. ...
TV 3D. ...Netbook. ...Kinect. ...Mini disc

9. Exemplificar casos reais de inovação incremental.


 Os smartphones são um ótimo exemplo de inovação incremental, pois estão
sempre em constante adaptação, sem mudar o conceito original! A cada
nova inovação tecnológica surge um novo modelo que vai deixando o anterior obsoleto
 Outra indústria que tem como aliada a inovação incremental é a automobilística.
Carros podem ser trocados anualmente e novas funções surgem com seus novos
modelos.
 A famosa empresa de materiais escolares, a Faber-Castell, é exemplo de
criatividade e inovação incremental

10. A ciência e a tecnologia não são neutras, pois refletem as contradições das
sociedades que as engendram, tanto em suas organizações como em suas aplicações. Na
realidade, são formas de poder e de dominação entre grupos humanos e de controle da
natureza.
A ciência e a tecnologia, embora conceitualmente diferentes, são inseparáveis.
Para ilustrar a sua percepção sobre esse fato, Schmookler apud Freeman emprega a
figura de uma faca de dois gumes, enquanto Price compara a ciência e a tecnologia com
a figura de um par de dançarinos em que cada um dá seus próprios passos
(características e motivações distintas) embora dancem a mesma música.

11. A ciência, a tecnologia e a inovação são no cenário mundial contemporâneo,


instrumentos fundamentais para o desenvolvimento, o crescimento econômico, a
geração de emprego e renda e a democratização de oportunidades. A importância dessas
atividades para o desenvolvimento é normalmente tratada como uma obviedade. Afinal,
somente a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a sua incorporação ao
processo produtivo são capazes de gerar produtos com maior conteúdo tecnológico e,
portanto, maior valor agregado.

12. Entre os diversos conceitos apresentados para o termo ciência qual o mais
adequado? Por quê?
Seria o modelo Modelo Science-push (Empurrado pela Ciência), haja vista que
no modelo linear, os processos de inovação fluem em sentido UNIDIRECIONAL (uma
só direção) ou a partir dos conhecimentos gerados pela pesquisa básica, relacionando-se
com o Modelo Science-push, que está mais direcionado aos cientistas, pois justifica
maiores investimentos em pesquisa básica.

13. Entre os diversos conceitos apresentados para o termo tecnologia qual o mais
adequado? Por quê?
São em todas as fases (CONDE; ARAÚJO-JORGE, 2003). O processo inovativo
é um processo interativo, composto de feedbacks tanto entre os diversos estágios do
desenvolvimento da inovação entre os polos científico, tecnológico e de mercado. Além
dos feedbacks durante o desenvolvimento da inovação, existem os feedbacks entre o
polo tecnológico (de desenvolvimento) e o polo científico (geração de novos
conhecimentos científicos). O polo científico fornece informações para a solução de
problemas no desenvolvimento, e o polo tecnológico alimenta o científico com novos
conhecimentos. A inovação não é resultado de um processo linear que se inicia com a
pesquisa básica, passa pela pesquisa aplicada e termina com o desenvolvimento de um
novo produto ou processo que é ofertado ao mercado.

14. A interação entre a ciência e a tecnologia foi referida por price, em 1973. De que
modo o surgimento transistor estudado por gibbons e johnston veio comprovar essa
interação;
Gibbons e Johnston forneceram as provas necessárias para essa visão , com o
estudo do surgimento do transistor para eles, a historia inicial do transistor sugeria que
ele poderia ser mas corretamente descrito como um desenvolvimento tecnológico do
que como um desenvolvimento cientifico. Isso significa que o transistor surgiu,
sobretudo, como resultado de uma construção tecnológica. Para eles A ciência e a
tecnologia era uma relação simbiótica também.

15. Entre os diversos conceitos apresentados para o termo inovação qual o mais
adequado? Por quê?
Não, poia inovação permuta constantemente, e o conhecimento científico e
tecnológico se desenvolve cada vez mais, com os estudos, comprovações, pesquisas e
métodos, então não seria possível chegar ao resultado final que represente efetivamente
cada mudança.

16. Cronologicamente em que ordem acontece a ciência a tecnologia e a inovação? Há


como inverter essa ordem.
A relação entre a academia, o setor produtivo e o governo passaram por diversas
transformações no decorrer do tempo. Esse ponto pode ser percebido pela evolução dos
modelos dessa relação e pela evolução do papel das universidades dentro da sociedade
na qual estão inseridas. Sendo assim, as inter-relações verticais (com o governo) podem
estimular as inter-relações horizontes (setor acadêmico e setor industrial)
disponibilizando os recursos necessários à produção dos bens e serviços, visto que, as
empresas e as universidades buscam cotidianamente desenvolver ou aprimorar produtos
já existentes no mercado através de pesquisas científicas. Um fator que pode incentivar
esses estudos é a certeza de uma fonte de renda (capital) para uma possível produção em
massa.

17. No modelo interativo, o centro da inovação é a empresa. Ele combina interações no


interior das empresas e interações entre as empresas individuais e o sistema de Ciência e
Tecnologia mais abrangente em que elas operam. A inovação é atividade da empresa.
Da empresa derivam as iniciativas que vão possibilitar a inovação, partindo-se de
necessidades do mercado, apoiando-se no conhecimento científico já existente ou
buscando um novo conhecimento científico. A P&D não são mais a base da inovação, a
abordagem seqüencial é considerada somente como um dos seus caminhos da inovação
e a pesquisa não necessariamente um “bem público”. A seqüência linear entre Ciência,
Tecnologia & Inovação é apenas umas das possibilidades de inovação. A relação entre
pesquisa científica e tecnologia segue não somente um, mas vários outros caminhos, e a
pesquisa científica pode interferir em diversos estágios do processo de inovação. Pelo
menos cinco caminhos da inovação são identificados no modelo interativo:

18. Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia ofensiva
de inovação.
A empresa que trabalha com Estratégia Ofensiva leva em consideração que seus
concorrentes têm acesso às mesmas informações de mercado que estão disponíveis a
todos. Por isso, devem investir forte e intensivamente em Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) dentro da organização, visando obter conhecimentos técnicos e científicos que
vão além daqueles disponíveis para o mercado e assim levar a inovação para a produçao
a ser lançada. Para compensar o gasto excessivo com P&D, as empresas dão extrema
importância para as patentes, pois desta forma lucram com o nível de preço de que
necessitam no mercado e as licenças de reprodução.

19. Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia


defensiva de inovação.
Freeman e Soete (2006) apontam que as empresas que adotam uma estratégia
defensiva raramente o fazem por muito tempo. Estas empresas não buscam através desta
estratégia serem as últimas empresas no ranking de competitividade em seu setor, mas
sim aproveitar os lucros do mercado no momento dos erros de seus concorrentes ao
implantarem uma inovação sujeita a falhas. Esta estratégia geralmente é estabelecida em
um mercado de oligopólios, pois é uma forma segura de a empresa reagir e adaptar-se a
mudança técnica que seus concorrentes realizaram. A P&D é igualmente importante
para as empresas de estratégia defensiva e ofensiva, pois as de estratégias ofensivas
precisam estar prontas para se moverem rapidamente no momento de reação e
adaptação. Para estas empresas, o Marketing e a Publicidade se tornam também de
extrema importância, pois a empresa pioneira daquela tecnologia pode munir-se de
comunicação, combinações de ofertas e vantagens para manter o mercado apesar de sua
falha no produto inovador e a empresa de estratégia defensiva deve ter rapidez para agir
no mesmo nível.

20. Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia


imitadora de inovação.
As empresas que lançam mão de uma estratégia Imitativa consideram bom para
si não serem os primeiros no mercado. Enquanto as empresas ofensivas gastam com
patentes e as defensivas gastam com licenças, as empresas de estratégia imitativa não
gastam enquanto não observarem se a mudança tecnica será bem sucedida e o que
deverá ser feito para atingir este sucesso. Todavia, as empresas não precisam dedicar
esta estratégia a seus produtos principais, mas ela pode voltar-se para os produtos
secundários.

21. Citar e discutir exemplos de empresas que adota ou adotaram a estratégia


dependente de inovação.
São geralmente empresas subcontratadas que respondem a flutuações que afetam
as empresas de maior porte, são rotineiras e conservadoras. Ex: são empresas que
operam sob o regime de franquias. Ex: outras que fabricam produtos para serem
comercializados sob a marca de terceiros.

22. Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia


tradicional de inovação.
As empresas que optam por uma estratégia tradicional são aquelas que estão em
um mercado de processamento lento das mudanças tecnológicas. Por este motivo, dão
pouca ou nenhuma importância à Pesquisa e Desenvolvimento, realizando apenas
pequenos ajustes em seu produto, oriundas de demanda externa.

23. Citar e discutir exemplos de empresas que adotam ou adotaram a estratégia


oportunista de inovação.
As empresas oportunistas exploram um novo nicho de mercado onde não é
necessário fazer uso de P&D, pois não há competidores, mas sim a possibilidade de
utilizar tecnologia adquirida de outros rapidamente.
Através da identificação da intensidade com que a organização mobiliza atividades para
cada função técnica, é possível analisar qual estratégia de inovação ela adota.
Podem ser: Engenharia do Projeto, Controle de Qualidade da Engenharia de Produção,
serviços técnicos, patentes, Informação técnica e científica, Educação e Treinamento,
planejamento da produção, entre outras.

24. As universidades vêm adquirindo maior relevância para a pesquisa e


desenvolvimento (P&D) na medida em que contribuem com a geração de novos
conhecimentos para a promoção da inovação nas empresas. Para a promoção de criação
de conhecimento, uma alternativa para as empresas é o investimento em novos
parceiros, através de estabelecimento de alianças estratégicas e trocas mútuas de
informações com empresas, centros de pesquisa e universidades.
A partir desta perspectiva, o relacionamento entre universidades e empresas
consolida-se como uma alternativa eficaz de cooperação para criar e compartilhar
conhecimentos, isto é, a ausência dessa cooperação das partes (universidade-empresa-
governo) resulta em procedimentos ineficientes dentro das empresas, não gerando
economia para o governo e nem experiência para as universidades. No entanto, a
cooperação está longe de ser um processo tranquilo, principalmente devido às
diferenças estruturais e de objetivos entre os agentes, podendo gerar expectativas e
percepções contraditórias
Questão 02 – O vértice que apresenta intra-relações com menor eficiência é o
governo, visto que, as relações que se estabelecem dentro de cada vértice têm como
objetivo básico capacitar as instituições a criar, incorporar e transformar necessidades
em um produto final, que é a inovação tecnocientífica. Essa capacidade para criar,
incorporar ou transformar necessidades é considerada uma qualidade que
hipoteticamente é atribuída às instituições (universidade-empresa) em cada um dos
vértices e que, logicamente, terá uma conotação particular de acordo com o vértice
considerado.

25. A relação entre a academia, o setor produtivo e o governo passaram por diversas
transformações no decorrer do tempo. Esse ponto pode ser percebido pela evolução dos
modelos dessa relação e pela evolução do papel das universidades dentro da sociedade
na qual estão inseridas. Sendo assim, as inter-relações verticais (com o governo) podem
estimular as inter-relações horizontes (setor acadêmico e setor industrial)
disponibilizando os recursos necessários à produção dos bens e serviços, visto que, as
empresas e as universidades buscam cotidianamente desenvolver ou aprimorar produtos
já existentes no mercado através de pesquisas científicas. Um fator que pode incentivar
esses estudos é a certeza de uma fonte de renda (capital) para uma possível produção em
massa.
26. As empresas brasileiras adotam postura ativa em busca do relacionamento com as
universidades ou são apática reativas?
No Brasil configura-se um processo embrionário no que diz respeito à segunda
revolução acadêmica, onde a universidade ganha uma missão de inovadora. É sabido
que a inovação se realiza nas empresas, com a oferta ao mercado de novos produtos e
serviços. As universidades têm assumido, nos últimos anos, as mais variadas funções.
Sua missão, além da educação e formação humana, inclui também a pesquisa e a
extensão, e compete a elas assegurar o avanço da ciência.
No caso das universidades brasileiras, apesar do aumento crescente da consciência sobre
a necessidade de transferir à sociedade os resultados da pesquisa financiada com
recursos públicos, não há uma política clara relativa à gestão da propriedade intelectual,
o que compromete a transferência desses resultados e sua transformação em inovação
por parte das empresas, por essa razão, muitas empresas acabam não colaborando com
as pesquisas científicas desenvolvidas em solo brasileiro.

Você também pode gostar