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Atividade Extra
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=XBkbqVNRJwc
Liderança e aspectos
gerais
Moscovici (1994, p. 5) afirma que: um grupo realiza alteração em
equipe quando passa a prestar atenção à sua própria forma de agir e
procura resolver os problemas que abalam o seu funcionamento. Um
grupo se fortalece como equipe, tem a necessidade de incorporar à
sua dinâmica as habilidades de diagnose e de resolução de
problemas. Compreende-se por equipe um grupo de pessoas, com
capacidades que adicionam, atuando em conjunto numa mesma
atividade, com intuito em comum, compromissada umas com as
outras, e com a qualidade dos relacionamentos e dos resultados.
Nessa linha, Katzenbach (2000, p. 16) acredita em uma equipe como
um menor número de pessoas com capacidade que se
complementam, compromissadas com o mesmo objetivo, as
mesmas idéias de desempenho e a mesma forma de abordar, pelos
quais elas acreditam de forma mútua em suas responsabilidades. O
trabalho em equipe é um duradouro processo de experimento, troca
e aprendizagem. Dentre os principais atrativos necessários ao seu
adequado funcionamento, destacam-se como primordiais:
Consciência dos objetivos devendo haver uma idéia específica sobre
o propósito da atividade a ser desenvolvida pela equipe;
Conhecimento das condições, sendo necessário conhecer a todos,
os prazos, recursos disponíveis, normas e valores que nortearão as
atividades; Comunicação aberta, onde toda informação deve estar
disponível e fácil acesso aos integrantes, que terão liberdade de
expressão de suas emoções e de suas idéias; Aceitação das
diferenças individuais, sendo um fator fundamental compreendendo
as formas de convivência com os traços e valores de cada um,
levando em consideração esse diferencial para o desenvolvimento de
habilidades e a aquisição de competências; Capacidade de negociar
e de fazer concessões sendo importante ter entendimento acerca do
que deve ser relevante para uma filosofia de ganha-ganha, entre os
integrantes; Estar disponível para aprender, dividir e compartilhar,
sendo importante a equipe realizar o aprendizado em conjunto,
dividindo as tarefas e responsabilidades e adotando cumplicidade
nas ações. Dar e receber feedback também faz parte desse processo
de aprendizagem; demonstrar entusiasmo com seus integrantes
necessitando ser otimistas e confiantes, para que possam aceitar
desafios e superar obstáculos; Comportamento ético, sendo
importante manter relacionamentos apoiados no senso de
comprometimento mútuo, confiança e respeito; Flexibilidade, sendo
importante a troca de papéis, e até mesmo o compartilhamento da
liderança. Os pontos fortes de cada um são identificados e
aproveitados de forma oportuna. Mesmo tendo seus integrantes
podendo estar, ou não, fisicamente próximos, perceba, leitor, que
trabalhar em equipe é uma competência coletiva.
Todos nós usamos as três formas de interação: ora uma, ora outra.
Mas, uma delas predomina em nosso estilo geral.
Atividade Extra
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=c0FXi6gG4iU
Gestão de qualidade nos
serviços de saúde
Gomes, Araújo e Barboza (2009, p.1), a auditoria é definida como
levantamento, estudo e avaliação das transações, procedimentos,
operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma
entidade, ela é entendida através da verificação de documentos,
livros, contas, comprovantes e outros registros financeiros de uma
companhia, visando à auditoria externa, também conhecida como
auditoria financeira e auditoria legal, a qual envolve o exame da
verdade e equidade das demonstrações financeiras de uma entidade
por um auditor externo de forma independente a organização de
acordo com o quadro de relatórios.
O direito das empresas em grande parte das jurisdições requer uma
auditoria externa anual para as empresas acima de um determinado
tamanho (VIEIRA e BRAGA, 2014). A necessidade de uma auditoria
externa advém da separação de propriedade e controle em grandes
empresas, em que os acionistas irão nomear diretores para dirigir os
assuntos da empresa em seu nome. Os diretores dão informações
acerca do desempenho financeiro e posição da empresa, os
acionistas necessitam de garantia sobre a precisão das
demonstrações financeiras antes de fazer qualquer dependência
neles.
A auditoria externa dará subsídio aos proprietários da empresa de
que as demonstrações financeiras, conforme descrito pelos diretores,
estando livres de distorções relevantes (VIEIRA e BRAGA, 2014).Os
auditores externos têm a obrigação de cumprir os padrões de
auditoria profissionais, tais como os Padrões Internacionais de
Auditoria e Diretrizes Éticas para manter um nível de qualidade e
confiança de todas as partes interessadas no exercício de auditoria
(VIEIRA e BRAGA, 2014).
A auditoria interna, é referida como auditoria operacional, sendo uma
atividade de avaliação voluntária feita por uma organização a qual irá
fornecer garantia sobre a eficácia dos controles internos,
gerenciamento de riscos e governança para facilitar a execução dos
objetivos organizacionais (SCHRAGLE, 2013).A auditoria interna é
feita por funcionários da organização que se atribuem ao comitê de
auditoria do conselho de administração em oposição à auditoria
externa que é realizada por profissionais independentes da
organização e que informam aos acionistas através do relatório de
auditoria (SCHRAGLE, 2013 p.34).
Ao contrário da auditoria externa, A auditoria interna geralmente é
qualificada através de atividades-chave que incluem: Monitorando
dos resultados dos controles internos e propondo melhorias;
Investigar instâncias de fraude e roubo; Vigília do cumprimento das
leis e regulamentos; Retificar e averiguar, quando necessário, as
informações financeiras e operacionais; Validar as políticas e
procedimentos de gerenciamento de risco da empresa; Examinar a
eficácia, eficiência e economia de operações e processos
(SCHRAGLE, 2013). Brito e Ferreira (2006) fazem uma citação a
qual a auditoria interna é uma revisão das operações e registros
realizados em uma empresa por pessoal especialmente designado.
É uma revisão que é realizada após a transação para avaliar a
correção dos registros e a efetividade das operações de forma
contínua em uma organização pelos funcionários pagadores.
O trabalho do auditor interno é muito parecido com o do auditor
externo ou profissional. Sendo este um funcionário da organização,
tendo que ver que não há desperdício e ineficiência na organização.
O auditor deve garantir que a organização incorre em
responsabilidades em relação a suas atividades válidas e legítimas.
O auditor tem que realizar esforços para descobrir a fraqueza do
controle interno e sistema de verificação interna seguido na
organização e sugerir as melhorias necessárias (CREPALDI e
CREPALDI, 2016). Algumas organizações têm um sistema de
auditoria interna dentro da organização como parte integrante do
controle interno.
A auditoria interna é uma função do funcionário em vez de uma
função de linha e o auditor interno não exerce autoridade direta sobre
outras pessoas na organização (BRITO e FERREIRA, 2006).As
vantagens da auditoria interna são: Os funcionários ficam alertas
porque o seu trabalho deve ser verificado pelo auditor interno.
Portanto, a contabilidade permanece correta;A auditoria interna
auxilia a achar erros e fraudes e fornece sugestões para aprimorá-
los, o que ajuda o gerenciamento a tomar medidas corretivas; A
auditoria interna acha o mau uso dos recursos no tempo, o que ajuda
a diminuir despesas desnecessárias; A auditoria interna valida a
eficácia do trabalho dos funcionários, o que ajuda a aumentar sua
eficiência; A auditoria interna valida os livros de contas, verifica erros
e fraudes e auxilia na sua correção, o que facilita o ato do auditor
final; A auditoria interna aumenta a moral do funcionário honesto
porque a avaliação do desempenho de qualquer equipe será feita a
qualquer momento (SCHRAGLE, 2013).
A auditoria interna é realizada por funcionários da organização que se
reportam ao comitê de auditoria do conselho de administração em
oposição à auditoria externa que é realizada por profissionais
independentes da organização e que informam aos acionistas
através do relatório de auditoria (SCHRAGLE, 2013 p.34). Auditoria
hospitalar forma o sistema para melhorar os padrões de prática
clínica. Os aspectos do atendimento ao paciente são analisados de
acordo com os padrões de atendimento esperados e, quando
imprescindível, as mudanças são feitas a nível individual, de equipe
ou de serviço. Uma re-auditoria pode então ser utilizada para
confirmar que as melhorias foram efetivas (VIEIRA e BRAGA, 2009).
A Auditoria Hospitalar é um programa programado que vigia e avalia
de forma objetiva o exercício clínico de todos os praticantes,
identificando oportunidades de melhoria e fornecendo mecanismo
através do qual são tomadas ações para realizar e sustentar essas
melhorias (MARQUES, 2015). A auditoria hospitalar vai de frente
com muitos termos como Auditoria Médica e Auditoria Clínica. A
auditoria médica é composta como a revisão do atendimento clínico
de pacientes fornecidos apenas pela equipe médica. Já a auditoria
clínica é a inspeção da atividade de todos os aspectos do
atendimento clínico de pacientes por equipe médica e paramédica.
Em 1994, o termo “auditoria clínica” parece ter substituído em grande
parte o termo anterior “auditoria médica”.
A auditoria médica é composta por um processo de melhoria da
qualidade dos cuidados de saúde. Visa melhorar o atendimento dos
pacientes através da revisão sistemática da prática médica contra
critérios explícitos, mudando sempre que necessário. A auditoria
clínica é qualquer padrão a ser auditado devendo ser submetido a re-
auditoria para avaliar a eficácia das melhorias feitas e outras
mudanças, se necessário (CREPALDI e CREPALDI, 2016).
A auditoria médica pode ser feita de muitas maneiras, de acordo com
os dados coletados. Uma metodologia de auditoria deve ser
planejada para que possa ser naturalmente reproduzida para fins de
re-auditoria. A auditoria clínica em geral envolve a análise de
informações coletadas sobre o paciente durante uma visita a um
ambiente de saúde para averiguar se estes recebem cuidados de
acordo com as diretrizes nacionais e / ou se os procedimentos
apropriados foram seguidos pelo pessoal (CREPALDI e CREPALDI,
2016).
Esta informação pode ser realizada sob a forma de documento
médico paciente ou documentos eletrônicos guardados em sistemas
de administração de pacientes. Os dados podem ser coletados
prospectivamente, ou retrospectivamente. As auditorias clínicas
envolvem dar aos pacientes ou profissionais de saúde um
questionário para completar. Os dados de auditoria geralmente são
apurados eletronicamente em uma folha de cálculo ou em um banco
de dados, para facilitar a análise dos resultados (GALANTE, 2008).
Os dados são usados para orientar se os hospitais estão tratando
pacientes de acordo com padrões baseados em evidências.
A análise de auditoria permite comparações na prática e resultados
tanto entre hospitais quanto dentro do mesmo hospital ao longo do
tempo (CREPALDI e CREPALDI, 2016).As auditorias de saúde
podem ser feitas muitos setores e por diferentes profissionais,
especialmente auditores médicos e enfermeiros, que, apesar de
trabalhar em diferentes áreas, compartilham os mesmos objetivos
comuns para garantir cuidados de qualidade, evitar desperdícios e
ajudar a controlar os custos (GALANTE, 2008).
A Auditoria Clínica oferece um quadro para aprimorar a qualidade do
atendimento ao paciente de forma colaborativa e sistemática.
Quando a auditoria clínica é direcionada de forma correta, concede a
qualidade dos cuidados e que seja revisada de forma objetiva dentro
de uma abordagem que seja de suporte, de desenvolvimento e
focada na melhoria (KAURA, 2016). Os benefícios da auditoria clínica
incluem: Promover e permitir a prática esperada; fornecer
oportunidades para educação e treinamento; desenvolver
relacionamentos entre clínicos, equipes clínicas, gerentes e
pacientes; levar melhorias na prestação de serviços e resultados do
paciente (KAURA, 2016).
Todos os que estão incluídos no cuidado que atribuído a um paciente
e qualquer pessoa que possa ser afetada pelos resultados, como
aqueles que podem ser convidados a mudar de prática. Se a
auditoria tiver inferências em profissionais ou disciplinas em outras
áreas, estas devem ser consultadas nas etapas de planejamento
(MARQUES, 2015). O ciclo de auditoria evidencia os passos
envolvidos em uma auditoria completa. Quando uma auditoria clínica
revela a necessidade de melhorias em um serviço, se faz importante
que uma reavaliação ocorra após a execução das mudanças.
Algumas vezes, serão necessárias várias auditorias para melhorar
um serviço e “fechar o ciclo” (KAURA, 2016). Preparação, medição
do nível de desempenho, fazendo melhorias, manutenção de
melhorias são fases pertencentes a auditoria clínica.
O objetivo da análise de dados é modificar dados em figuras úteis.
Os padrões nos dados evidenciam o quão bem a área está em
conformidade com os padrões de auditoria. É importante reconhecer
como os dados serão analisados antes de coletá-lo, o que garante
somente informações relevantes sejam coletadas (LIZOTE,
VERDINELLI, PEREZ, 2015). As recomendações para mudanças
devem ser registradas em um plano de ação negociado com o
Gerenciador de Serviços (BURMESTER e MORAIS, 2014).Uma vez
que o relatório de auditoria foi aceito, o Gerente de Serviços é
encarregado por executar quaisquer alterações para melhorar a
entrega dos cuidados (BURMESTER e MORAIS, 2014).
Atividade Extra
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=fEyQqAZjcQY&t=17s