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Tipos de Satélites Artificiais

De acordo com a função que realizará no espaço, os satélites artificiais são


classificados em:

 Exploração: denominado também de “satélites científicos”, esses satélites são


utilizados para realizar pesquisas sobre o Universo e o Sistema Solar. Esse
trabalho é realizado por meio de telescópios, instrumentos de observação
astronômica, sendo o telescópio espacial Hubble, o mais conhecido.
 Observação: utilizados para criação de mapas e observações do meio
ambiente terrestre, eles monitoram sobretudo o planeta Terra, por exemplo,
os da série Landsat.
 Comunicação: utilizado para os meios de comunicação e telecomunicações,
de forma que envia os sinais de televisão, rádio, telefonia e internet, por
exemplo, os da série Brasilsat.
 Navegação: utilizado por diversas embarcações, substituiu a bússola, por
exemplo os da série Inmarsat (Satélite Marítimo Internacional). Note que o
sistema de posicionamento global, conhecido como GPS utiliza os satélites
artificiais.
 Meteorologia: utilizados para monitorar o tempo e o clima no planeta Terra,
por exemplo, os da série Meteosat.
 Militar: utilizado para estratégia militar, ou seja, para observar outros
territórios, sendo também denominados de “satélites espiões”, por exemplo, o
Programa de Suporte à Defesa (DSP).

Sondas Espaciais
Também utilizadas para exploração do Universo, as sondas espaciais
representam uma espécie de satélites artificiais, ou seja, são naves espaciais não
tripuladas, entretanto, são lançadas para fora do campo gravitacional da Terra.

As sondas espaciais são enviadas com equipamentos e câmeras para observar


outros planetas, satélites, cometas. Há também as sondas enviadas para
interceptar os meteoros que atingiriam o planeta Terra.

Satélites Estacionários
Os Satélites Estacionários ou Geoestacionários, são aqueles que permanecem
sobre um mesmo local da Terra, ou seja, são fixos.

Dessa maneira, as órbitas geoestacionárias são circulares contidas no plano


equatorial, as quais acompanham o movimento de rotação da terra, apontando
assim para o mesmo lugar.
Por esse motivo, os satélites geoestacionários são muito utilizados para
observações espaciais e no campo de envio de sinais para o sistema de
comunicações.

"Os satélites artificiais são equipamentos construídos pelo homem que, após serem lançados
no espaço, permanecem em órbita ao redor da Terra. Esses equipamentos tornaram-se
fundamentais para uso de tecnologias na Terra, comunicação e estudos sobre o planeta.

Tipos de satélites

Satélites de comunicação (os mais numerosos);

Satélites de televisão;

Satélites científicos;

Satélites meteorológicos;

Satélites de sensoriamento remoto de recursos terrestres;

Satélites de uso militar.

Isaac Newton e os satélites artificiais

O físico inglês do século XVII Isaac Newton foi quem idealizou a possibilidade do lançamento
de objetos que pudessem permanecer em órbita ao redor da Terra. Ele imaginou que, da
mesma forma que a Lua orbita a Terra, também seria possível fazer com que objetos quaisquer
pudessem orbitar nosso planeta.

Se um objeto é lançado horizontalmente do alto de uma montanha, ele descreve uma


trajetória curva até tocar o solo. Aumentando-se a velocidade de lançamento, a distância
horizontal percorrida pelo objeto também aumenta. Newton pensou que, se o objeto fosse
lançado em uma determinada velocidade, ele descreveria uma trajetória circular ao redor de
todo o globo terrestre e voltaria ao ponto do lançamento sem tocar no solo.

A equação a seguir determina a mínima velocidade necessária para o lançamento de um


satélite artificial.

Para essa equação, G é a constante de gravitação universal (G = 6,7x10– 11 N.m2/Kg2); M é a


massa da Terra; e R é o raio da órbita do satélite."

"Processo de lançamento de um satélite artificial

Os satélites artificiais são levados até a altura desejada a bordo de um ônibus espacial ou
acoplados a um foguete. Ao atingir a altura desejada, o satélite é acelerado até que atinja a
velocidade necessária para manter-se em órbita. Os satélites ocupam posições ao redor da
Terra onde não existe atrito com o ar, o que garante que não haja perda de energia cinética.
Com isso, o satélite mantém o movimento por inércia.

Quando foi lançado o primeiro satélite?

O primeiro satélite foi posto em órbita pela União Soviética em 1957. O Sputnik I tinha massa
de aproximadamente 83 kg e não possuía uma função específica, apenas transmitia um sinal
que podia ser percebido como um “beep” por meio de um rádio.

"

Veja mais sobre "Satélites artificiais" em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/satelites-


artificiais.htm

Veja mais sobre "Satélites artificiais" em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/satelites-


artificiais.htm

JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Satélites artificiais";


O que são satélites artificiais?

Em astronomia, um exemplo de satélite natural é a Lua, pois ela gira em torno da Terra. Já
satélites artificiais, como o próprio nome diz, são equipamentos ou engenhos construídos
pelo homem e, dependendo da finalidade, deslocam-se em órbita da Terra ou de outro
astro. A órbita é o caminho que o satélite percorre.

Os satélite artificiais permanecem em órbita devido à aceleração da gravidade da Terra e à


velocidade em que ele se desloca no espaço, a qual depende da altitude da sua órbita.
Assim, por exemplo, a velocidade de um satélite artificial em uma órbita a 800 quilômetros
de altitude da Terra é de cerca de 26.000 quilômetros por hora.

Um satélite artificial é colocado em órbita por meio de um veículo lançador: o


foguete

Composição dos satélites


artificiais
Um programa completo de desenvolvimento de um satélite envolve, além do
próprio satélite, o foguete lançador e o segmento solo, que tem a função de
supervisionar o funcionamento do satélite, controlar seu deslocamento na
órbita predefinida e a recepção dos dados enviados por ele.

O satélite normalmente é composto de três grandes partes:

1. a plataforma, que contém todos os equipamentos para o


funcionamento do satélite;

2. o painel solar, para o suprimento de sua energia;

3. a carga útil, os equipamentos (antenas, sensores, transmissores)


necessários para o cumprimento da sua missão.

As formas mais comuns de satélite (plataforma) são em cubo e em cilindro. O


tamanho varia de 1 metro a 5 metros de comprimento e o peso, de 500 quilos a
3.000 quilos.

Assim como outras plataformas, veículos e equipamentos eletrônicos, os satélites


necessitam de energia elétrica para o seu funcionamento. Se os satélites utilizassem
apenas baterias para o suprimento de energia, quando essas se descarregassem eles
parariam de funcionar.

Para solucionar esse problema, grande parte dos satélites é equipada com painéis
solares, os quais permitem converter a energia solar em energia elétrica. O painel
solar é uma grande placa recoberta com pequenas lâminas chamadas de células
solares.

Essas células absorvem a luz solar e produzem a eletricidade, que é fornecida para o
satélite por meio de fios elétricos. A quantidade de energia gerada por um painel
solar depende do seu tamanho e de sua distância em relação ao Sol.

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Assim, quanto maior for a placa e mais próximo do Sol estiver, maior será a
quantidade de energia gerada pelo painel.

A finalidade dos satélites artificiais


Os satélites artificiais são construídos para diferentes finalidades como
telecomunicação, espionagem, experimento científico − nas áreas de astronomia e
astrofísica; geofísica espacial; planetologia; ciências da terra, atmosfera e clima −
meteorologia e sensoriamento remoto.

Existem também os satélites de Posicionamento Global (GPS) que giram em órbitas


altas (20.200 quilômetros de altitude) e são importantes na navegação terrestre,
aérea e marítima, além de ajudar na localização de pessoas, objetos e lugares.

Os satélites de comunicação e os meteorológicos giram em órbitas geoestacionárias,


muito distantes da Terra, a cerca de 36.000 quilômetros de altitude. Esse tipo de
órbita é apropriado para esses satélites, pois permite manter sua antena apontada
sempre para uma mesma região da Terra e assim captar e transmitir dados com
grande freqüência e de extensas áreas.

Esses satélites de comunicação possibilitam transmitir milhões de chamadas


telefônicas, mensagens e informações pela internet em tempo real para todas as
partes do mundo.

Dos satélites meteorológicos é possível obter imagens da cobertura de nuvens sobre


a Terra, por meio das quais observamos fenômenos meteorológicos como, por
exemplo, frentes frias, geadas, furacões e ciclones. A previsão desses fenômenos
pode salvar milhares de vidas.
Dados de satélites meteorológicos também permitem a quantificação dos fenômenos
associados às mudanças climáticas.

Quando foi lançado o primeiro


satélite?
O primeiro satélite foi posto em órbita pela União Soviética em 1957. O Sputnik I
tinha massa de aproximadamente 83 kg e não possuía uma função específica, apenas
transmitia um sinal que podia ser percebido como um “beep” por meio de um rádio.

BERNARDES, Luana. Satélites Artificiais.

1. Tipos de órbitas dos satélites


1. Órbita Terrestre Baixa (LEO)
2. Órbita Terrestre Média (MEO)
3. Órbita Geossíncrona (GEO)

Após o grande marco que foi o lançamento do primeiro satélite em órbita em


1957, a tecnologia espacial e as imagens de satélite de alta resolução
disponíveis gratuitamente ao vivo desenvolveram-se de uma forma jamais
prevista. Na atualidade, existem diferentes tipos de satélites que orbitam à
Terra e possibilitam a observação de praticamente todo o planeta, a
comunicação, e até mesmo o desenvolvimento científico.

s satélites artificiais são posicionados em órbitas ao redor da Terra. A escolha


dessa órbita depende não só do tipo de satélite utilizado, como também da
finalidade de sua aplicação. Existem três tipos de órbitas em que geralmente um
satélite será posicionado: a órbita terrestre baixa (LEO), a órbita terrestre
média (MEO) e a órbita geossíncrona (GEO).

A Órbita Terrestre Baixa, também conhecida como LEO (Low Earth Orbit, em
inglês) é uma órbita em que o satélite tem como normativa ser colocado entre
uma altura de 500 a 2000 km com velocidades de até 7,3 km/s, tendo uma área
de foco menor, sendo às vezes necessária uma grande quantidade de satélites
nessa órbita para cobrir uma grande área. Este tipo de órbita é muito útil
na captura de imagens de satélite de alta resolução gratuitas, pois a
distância reduzida permite uma maior qualidade das imagens de satélite.

Levando em conta a velocidade média de um satélite que se encontra nesta


órbita, ele levará cerca de 90 minutos para finalizar uma viagem completa ao
redor do Terra, é por isso que a Estação Espacial Internacional se encontra
nesta órbita, o que facilita o deslocamento dos astronautas, já que a ISS órbita
o nosso planeta 16 vezes em apenas 1 dia. Para facilitar a cobertura de uma
área maior através dessa órbita, é comum a formação de constelações, ou
seja, a utilização de vários satélites, todos eles definidos com o mesmo intuito,
criando assim uma “rede”, assim como a ISS.

assando para a Órbita Terrestre Média ou MEO (Medium Earth Orbit, em


inglês), às vezes também denominada Órbita Circular Intermédia (ICO), um
satélite orbitária numa altitude mais elevada. Um satélite MEO é configurado
como um satélite posicionado entre 1000 e 22000 milhas e que execute uma
órbita terrestre completa pelo menos duas vezes ao dia. As órbitas deste tipo
de satélite podem variar, sendo elas circulares ou elípticas, no entanto, após
ser selecionada, a sua órbita é mantida constantemente.

Este tipo de satélite pode fornecer uma elevada gama de aplicações, mas as
maiores utilizações de mercado se encontram na indústria militar e de
telecomunicações, sendo frequentemente utilizados em GPS.

Por último, mas não menos importante, temos as Órbitas


Geossíncronas (Geosynchronous Earth Orbit, em inglês). Um satélite nesta
órbita, pode ser chamado também de satélite geoestacionário, que é,
provavelmente, o tipo de satélite mais conhecido, compreendido e vastamente
utilizado. Os satélites geoestacionários deslocam-se à mesma velocidade
que o planeta Terra, e de forma paralela ao mesmo, parecendo, dessa forma,
parados no céu, o que lhes permite acesso a uma vasta área específica da
Terra.

A órbita deste tipo de satélite costuma ser cerca de 35.000 km (22.000 milhas),
necessitando essencialmente de 24 horas para finalizar uma volta completa ao
planeta. Tendo em conta a distância em que se encontram e a cobertura que
possuem, são necessários apenas três satélites GEO para cobrir totalmente
as comunicações do planeta Terra.

 setor meteorológico é beneficiado com uma Órbita Geossíncrona, pois, em tempo


regulares, o satélite recolhe informações sobre as nuvens, o vento, a água e gera
índices que são posteriormente utilizados na previsão meteorológica. A sua
localização quase constante permite ainda que os satélites GEO sejam usados
na localização por GPS de barcos e aviões e na área de telecomunicações. O
estudo da atividade solar é feito também através das ferramentas e instrumentos
existentes neste tipo de satélites, que podem rastrear os níveis de radiação solar no
espaço à sua volta.

Iris Xavier satélites 2022

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