O documento discute os tipos de órbitas terrestres e como os satélites artificiais são colocados em órbita ao redor da Terra. Ele descreve as órbitas geoestacionária, baixa da Terra, média da Terra e alta da Terra, e como cada uma é usada. Também discute como Isaac Newton concebeu a possibilidade de satélites artificiais e o lançamento do primeiro satélite pela União Soviética em 1957.
O documento discute os tipos de órbitas terrestres e como os satélites artificiais são colocados em órbita ao redor da Terra. Ele descreve as órbitas geoestacionária, baixa da Terra, média da Terra e alta da Terra, e como cada uma é usada. Também discute como Isaac Newton concebeu a possibilidade de satélites artificiais e o lançamento do primeiro satélite pela União Soviética em 1957.
O documento discute os tipos de órbitas terrestres e como os satélites artificiais são colocados em órbita ao redor da Terra. Ele descreve as órbitas geoestacionária, baixa da Terra, média da Terra e alta da Terra, e como cada uma é usada. Também discute como Isaac Newton concebeu a possibilidade de satélites artificiais e o lançamento do primeiro satélite pela União Soviética em 1957.
Órbita é o movimento que um corpo celeste realiza ao redor de outro corpo celeste pela influência de sua gravidade. Logo, a órbita terrestre é o movimento que os satélites, sejam eles naturais – como a lua, ou artificiais, realizam em volta do Planeta Terra. Esta seção classificaremos as órbitas quanto à sua forma e, mais especificamente, as órbitas dos satélites quanto a sua altitude em relação à Terra. As equações da teoria de Newton mostram que as órbitas podem ser hiperbólicas, parabólicas, elípticas ou circulares. Uma quantidade admensional que nos permite caracterizar a sua forma é a *excentricidade (ε), que é o mesmo parâmetro ε no estudo de elipses. *desvio ou distanciamento do centro Existem diferentes tipos de órbitas terrestres. Cada uma delas é utilizada por diferentes propósitos dependendo da distância que se encontram da superfície, da área coberta e do tempo necessário para completar a trajetória orbital. Órbita geoestacionária Em uma órbita geoestacionária, também chamada de GEO, os objetos permanecem em uma posição fixa em relação a superfície da Terra. De acordo com a Segunda Lei de Newton, para que um objeto em órbita se mantenha em posição fixa em relação a superfície terrestre, ele deve estar a uma distância fixa de 35.786 km do nível do mar e sob a linha do Equador. A orbita geoestacionária é muito utilizada por satélites utilizados em sistemas de comunicação. Por ficarem na mesma posição em relação a superfície terrestre, eles conseguem cobrir áreas específicas com regularidade, sem que seja necessário interrupções no serviço ou o reposicionamento de antenas responsáveis por captar suas ondas. Baixa órbita da Terra Uma órbita baixa da Terra, também chamada de LEO, são aquelas localizadas abaixo da órbita geoestacionária, podendo estar entre 160 km e 2.000 km de distância do nível do mar. A Estação Espacial Internacional está localizada em uma órbita LEO, bem como a maior parte dos satélites meteorológicos e muitos satélites de comunicação. Órbita média da Terra As órbitas médias da Terra, também chamada de MEO, são aquelas localizada acima das órbitas LEO e abaixo da órbita GEO, ou seja, entre 2.000 km e 36.000 km de distância do nível do mar. Essas órbitas são muito utilizadas por satélites de geolocalização e para satélites de comunicação que atendem as regiões próxima ao círculo ártico, onde as ondas dos satélites geoestacionários não conseguem chegar. Órbita terrestre alta Uma órbita terrestre alta, também chamada de HEO, são as órbitas localizadas acima da órbita geoestacionária, ou seja, acima de 36.000 km de distância do nível do mar. Nestas órbitas, os satélites levam mais de 24 horas para concluir uma revolução completa. Esse tipo de órbita foi muito utilizado durante a Guerra Fria pelos EUA para vigiar o território Russo por meio do projeto VELA. Tipos de órbitas ao redor da Terra Movimento de satélites Podemos definir satélite como sendo um objeto que fica ao redor de um planeta descrevendo trajetórias elípticas ou circulares. A Lua é um satélite natural, mas também existem os satélites artificiais, os quais são feitos pelo homem. Os satélites artificiais são produzidos para executar funções específicas, sendo assim, não são produzidos em massa. Os satélites artificiais , após serem lançados no espaço, permanecem em órbita ao redor da Terra. Esses equipamentos tornaram-se fundamentais para uso de tecnologias na Terra, comunicação e estudos sobre o planeta. Tipos de satélites •Satélites de comunicação (os mais numerosos); •Satélites de televisão; •Satélites científicos; •Satélites meteorológicos; •Satélites de sensoriamento remoto de recursos terrestres; •Satélites de uso militar. Isaac Newton e os satélites artificiais O físico inglês do século XVII Isaac Newton foi quem idealizou a possibilidade do lançamento de objetos que pudessem permanecer em órbita ao redor da Terra. Ele imaginou que, da mesma forma que a Lua orbita a Terra, também seria possível fazer com que objetos quaisquer pudessem orbitar nosso planeta. Se um objeto é lançado horizontalmente do alto de uma montanha, ele descreve uma trajetória curva até tocar o solo. Aumentando-se a velocidade de lançamento, a distância horizontal percorrida pelo objeto também aumenta. Newton pensou que, se o objeto fosse lançado em uma determinada velocidade, ele descreveria uma trajetória circular ao redor de todo o globo terrestre e voltaria ao ponto do lançamento sem tocar no solo. A equação a seguir determina a mínima velocidade necessária para o lançamento de um satélite artificial.
Para essa equação, G é a constante de gravitação universal (G =
6,7x10– 11 N.m2/Kg2); M é a massa da Terra; e R é o raio da órbita do satélite. Processo de lançamento de um satélite artificial Os satélites artificiais são levados até a altura desejada a bordo de um ônibus espacial ou acoplados a um foguete. Ao atingir a altura desejada, o satélite é acelerado até que atinja a velocidade necessária para manter-se em órbita. Os satélites ocupam posições ao redor da Terra onde não existe atrito com o ar, o que garante que não haja perda de energia cinética. Com isso, o satélite mantém o movimento por inércia. Quando foi lançado o primeiro satélite? O primeiro satélite foi posto em órbita pela União Soviética em 1957. O Sputnik I tinha massa de aproximadamente 83 kg e não possuía uma função específica, apenas transmitia um sinal que podia ser percebido como um “beep” por meio de um rádio. O primeiro satélite brasileiro foi projetado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e lançado em 1993. O SCD-1 fornece dados meteorológicos e, em 2011, completou 94.994 voltas ao redor da Terra.