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Índice
Objetivos
Pesquisas científicas
Montagem
Cooperação internacional
Participação brasileira
Módulos pressurizados
Principais sistemas
Componentes da Estação Espacial
Suprimento de energia elétrica
Internacional em junho de 2017.
Suporte à vida
Controle de orientação
Controle de altitude
Comunicação
Centros de controle de missões
Tripulação
Atualmente ancorado
Caminhadas no espaço
Veículos de transporte de cargas e tripulações
Ver também
Referências
Ligações externas
De acordo com o Memorando de Entendimento original entre a NASA e Rosaviakosmos, a Estação Espacial
Internacional destinava-se a ser um laboratório, observatório e fábrica em órbita terrestre baixa. Também foi
planejada para fornecer transporte, manutenção e atuar como base de preparação para possíveis futuras missões
para a Lua, Marte e asteroides.[3] Na Política Espacial Nacional dos
Estados Unidos de 2010, a EEI recebeu papéis adicionais de servir fins
comerciais, diplomáticos[4] e educacionais.[5]
Pesquisas científicas
Para detectar a matéria escura e responder a outras questões fundamentais sobre o nosso Universo, engenheiros e
cientistas de todo o mundo criaram o Espectômetro Magnético Alpha (AMS), que a NASA compara ao
telescópio espacial Hubble e diz que não poderia ser acomodado em um satélite voador livre em parte por causa
de seus requisitos de energia e necessidades de largura de faixa de dados.[15][16] Em 3 de abril de 2013,
cientistas da NASA informaram que evidências de matéria escura podem ter sido detectadas pelo Espectrômetro
Magnético Alfa.[17][18][19][20][21][22]
Montagem
A construção da EEI dependeu de mais de 50 missões de montagem e
utilização. Destas, 39 foram assistidas pelo vaivém espacial (português
europeu) ou ônibus espacial (português brasileiro). Adicionalmente a estas
missões, aproximadamente 30 missões da nave Progress foram
necessárias para providenciar a logística. No final, a EEI ficou a operar
com um volume de pressurização de 1 200 metros cúbicos, uma massa
total superior a 419 000 quilogramas, 110 kilowatts de potência e uma
estrutura de suporte de 108,4 metros de comprimento, com módulos de
EEI em 2002. 74 metros e tripulações de seis elementos.
Em 2003 ainda era incapaz de acomodar uma tripulação de seis, consequentemente limitando a quantidade de
ciência passível de se realizar, o que também não beneficiava as relações com os parceiros europeus, japoneses e
canadenses do projeto. Em julho de 2004, a NASA concordou em completar a estação até ao nível de suporte de
seis membros e ao lançamento de seções adicionais como o módulo japonês de experiências. Enquanto a NASA
continua responsável por gerir a construção, a Rússia mantém a continuidade do lançamento e recolha dos
tripulantes.
Cooperação internacional
O fim da guerra fria proporcionou uma aliança internacional de programas
espaciais para a construção da Estação Espacial Internacional. Um consórcio de
15 países estão atualmente a participar na construção e nas experiências
científicas na EEI: os Estados Unidos, a Rússia, o Canadá, o Japão e, através da
Agência Espacial Europeia (ESA), a Bélgica, a Dinamarca, a França, a
Alemanha, a Itália, a Países Baixos, a Noruega, a Espanha, a Suécia, a Suíça e
o Reino Unido.[32]
Participação brasileira
Módulos pressurizados
A EEI terminou formalmente a sua construção a 8 de Junho de 2011, tendo 14 módulos pressurizados com
aproximadamente 1 000 metros cúbicos de volume. Esses módulos incluem laboratórios, compartimentos de
docagem de espaçonaves, câmara de despressurização, nodos de ligação e áreas de vivência. Cada módulo foi
lançado através dos ônibus espaciais, foguetes Proton ou Soyuz. Abaixo segue uma lista dos módulos com data
de lançamento e massa equivalente.
7 de Space
Fevereiro de Shuttle 12
Europa 1E
Atlantis, 800 kg
2008[37] STS-122
Columbus
(European Principal módulo de equipamentos para experimentos
Laboratory) científicos da Europa a bordo da Estação Espacial
Internacional, contém capacidade para até 10 racks
padrões (International Standard Payload Rack) e
plataforma externa para experimentos.
Space
11 de Março Shuttle 4
Japão 1J/A
de 2008 Endeavour, 200 kg
STS-123
Experiment
Logistics Parte do laboratório de pesquisas japonês Kibō (JEM-
Module Japanese Experiment Module laboratory), O Módulo de
(JEM-ELM) Logística de Experimentos provê área de armazenamento
e utilidades de transporte para o laboratório, com uma
seção pressurizada para servir ao armazenamento interno
e uma seção despressurizada para armazenamento
externo de cargas.
Japanese Space
Pressurized 31 de Maio Shuttle 15
Japão 1J
Module de 2008 Discovery, 900 kg
(JEM-PM) STS-124
Parte do laboratório Kibō , o Módulo Pressurizado é o
principal componente do Kibō onde o Módulo de Logística
e a plataforma externa de experimentos serão conectadas.
Comporta 10 racks padrão de equipamentos de pesquisa
laboratorial.
10 de Soyuz U /
Novembro de Progress M- Russia 5R
Poisk 2009 MRM2
(Minimódulo
Russo de O MRM2 é utilizado para acoplagem das cápsulas Soyuz e
Pesquisa 2) dos veículos de carga Progress e também como uma
câmara para passeios espaciais e para pesquisa e
experimentação científica.
Space
8 de
Shuttle 14
Fevereiro de EUA 20A
Endeavour, 311 kg
2010
STS-130
O Tranquility contém o mais avançado sistema de suporte
Tranquility ambiental já colocado no espaço. Providencia um sistema
de reciclagem de água e geração de oxigênio para a
tripulação. O módulo também provê a estação com 4
pontos para conexão de módulos pressurizados ou
veículos de transporte de tripulação além de ser o ponto de
permanente locação do módulo Cupola.
Space
8 de
Shuttle 1
Fevereiro de EUA 20A
Endeavour, 800 kg
2010
STS-130
O Cupola é um observatório que possibilita à tripulação da
Cupola Estação Internacional uma operação visual do braço
robótico Canadarm e dos atracamentos de espaçonaves,
além de uma visão panorâmica abrangente da Terra. O
módulo é equipado com estações de trabalho para
controle do braço robótico (SSRMS) e escudos para
proteger as janelas de micrometeoritos.
Space
14 de Maio Shuttle
Rassvet Russia
2010 Atlantis,
(Minimódulo STS-132
Russo de
Pesquisa 1) O MRM1 é utilizado para acoplagem das cápsulas Soyuz,
dos veículos de carga Progress e também como área de
armazenamento.
Space Europa
24 de
Shuttle (Construtor)
Fevereiro de ULF5
Discovery, EUA
2011
STS-133 (Operador)
Leonardo O Módulo de Logística Multifuncional (PMM-Pressurized [38][39][40]
style="border- Multipurpose Module) armazenará peças
bottom: 3px sobressalentes e suprimentos, permitindo maior espaço
solid gray" de tempo entre os voos de ressuprimento, além de
liberar espaço em outros módulos.
Módulos com lançamentos programados
Nauka 21
(Laboratório Incerto[41] Proton-K Russia
300 kg
3R
Multifuncional) O MLM será o principal módulo de pesquisa Russo na EEI,
e será utilizado para experiências, docagem e logística de
cargas. Ele também servirá como área de trabalho e
descanso da tripulação e será equipado com equipamento
auxiliar de controle de posicionamento da estação.
Principais sistemas
Os painéis solares normalmente rastreiam o sol para maximizar a sua performance. Cada painel tem uma área de
aproximadamente 375 m² e 58 metros (190 pés) de comprimento. Em sua configuração completa, os painéis
solares rastreiam o sol durante cada órbita ao redor da Terra rotacionando seu rotor alfa no sentido vertical em
relação a estação, enquanto o rotor beta ajusta seu ângulo do sol a partir do plano orbital da estação em relação a
Terra. No entanto, antes que a estrutura modular estivesse montada, os painéis estavam temporariamente em
posição perpendicular em suma orientação final, e nessa configuração, o rotor beta era usado como o principal
rastreador do sol. Outra ligeiramente diferente opção de rastreamento, o modo Planador Noturno, pode ser usado
para reduzir ligeiramente o arrasto da estação alinhando os painéis solares no limite do vetor de velocidade.
Suporte à vida
Controle de altitude
A Estação Espacial Internacional é mantida em órbita numa altitude limite mínima e máxima de 278 a 460 km.
Normalmente o limite máximo é de 425 km para permitir manobras de encontros para espaçonaves Soyuz.
Devido a Estação estar em constante queda por causa do arrasto atmosférico e queda do efeito de gravidade, ela
precisa ser impulsionada para altitudes mais elevadas várias vezes durante o ano. Um gráfico de altitude sobre o
tempo mostra que a Estação cai a uma razão de 2,5 km por mês. O impulso pode ser feito por dois foguetes do
módulo Zvezda, por um ônibus espacial docado, por uma espaçonave Progress ou pelo Veículo de Transferência
Automático (ATV) da ESA e leva aproximadamente duas órbitas (três horas) em cada impulso para vários
quilômetros acima. Enquanto em construção é relativamente fácil transportar grandes cargas para a Estação
Espacial. Normalmente após o lançamento, uma espaçonave requer dois dias para realizar a manobra de
aproximação e atracamento.
Comunicação
O segmento americano faz uso de dois links de rádio que estão montados na Estrutura Integrada Z1: um sistema
de Banda S (usado para transmissão de sinal de áudio) e um sistema de Banda Ku (usado para transmissão de
áudio, vídeo e dados). Essas transmissões são direcionadas através do sistema americano de satélites de
rastreamento e transmissão de dados localizados em órbita geoestacionária, permitindo uma continuidade de
transmissão contínua quase em tempo real com o Centro de Contole de Missão da NASA em Houston.[42][45] O
sistema pode também ser utilizado para transmitir dados entre os Centros de Controle americano e russo através
de uma linha de telefone permanente .[43] Canais de dados do braço robótico Canadarm2, do laboratório
Europeu Columbus e do laboratório Japonês Kibō são direcionados via sistemas de Bandas S e Ku, além de
eventualmente os sistemas europeu e japonês de satélites de transmissão de dados auxiliarem o sistema
americano nesta tarefa. A comunicação entre os módulos são realizadas numa rede digital sem fio (Rede
wireless).[46]
A radiofrequência de UHF é usada pelos astronautas e cosmonautas durante Atividades Extra-Veiculares, com
os astronautas americanos e os cosmonautas russos realizando a comunicação através de seus sistemas
independentes com as estações em terra. Esse sistema de comunicação é propenso a sofrer interferência de
estações baseadas em terra que são utilizadas para o controle de tráfego aéreo.[43][45] A Banda UHF também é
utilizada por espaçonaves que irão atracar na Estação (Soyuz, Progress, HTV, ATV e Ônibus Espaciais - esses
também utilizam as Bandas S e Ku), para receber comandos dos Centros de Controle de Missão e dos tripulantes
da EEI.[45] Espaçonaves automatizadas como o HTV e o ATV são equipados com seus próprios sistemas de
comunicação. O ATV utiliza um sistema de laser acoplado na espaçonave e um pequeno sistema de espelhos
acoplados no módulo Zvezda, conhecido como Proximity Communications Equipment, para atracar com
precisão à Estação Espacial. O HTV utiliza uma aproximação feita através de um sistema de GPS atachado no
módulo Kibō.[43][47][48]
Tripulação
Uma grande variedade de naves espaciais tripuladas e não tripuladas
tem apoiado as atividades da estação. Mais de 60 naves espaciais
Progress, incluindo M-MIM2 e M-SO1 que instalaram módulos, e mais
de 40 naves espaciais Soyuz voaram para a EEI. 35 vôos do ônibus
espacial da NASA foram feitos para a estação.[49] Houve cinco voos do
ATV europeu, cinco HTV 'Kounotori' japoneses, oito Dragons da
SpaceX e quatro voos orbitais da Cygnus.
Key
0:00 / 0:00
Caminhadas no espaço
Para as atividades extra-veiculares a partir da Estação Espacial a NASA Caminhada feita durante a missão
STS-116 do ônibus espacial. Robert
estabeleceu como procedimento de rotina o acampamento dos
Curbeam com a faixa vermelha junto
astronautas no módulo Quest Airlock com o objetivo de reduzir o risco
com Christer Fuglesang sobre o
de doenças relacionadas com a descompressão. Esse procedimento foi
estreito de Cook, Nova Zelândia.
testado pela primeira vez em 2005 pela tripulação da Expedição 12.
Durante o acampamento, os astronautas dormem, na noite anterior à
caminhada espacial, na câmara de despressurização onde baixam a pressão para 10,2 psi (70 kPa). A pressão do
ar no interior da estação normalmente é de 14,7 psi (101 kPa). Dormir num ambiente com baixa pressão ajuda
eliminar o nitrogênio contido no corpo, prevenindo uma embolia durante a saída da estação.
As AEV são perigosas devido a um número de diferentes razões. A principal é a colisão com destroços
espaciais. A velocidade orbital 300 km acima da Terra (em missões do ônibus espacial) é de 7,7 km/s. Isso é 10
vezes a velocidade de uma bala, o que significa que a energia cinética de uma pequena partícula com massa de
1/100 de uma bala (isto é, do tamanho de um grão de areia) é equivalente a de uma bala.
Ver também
Exploração espacial
Estação espacial para estatísticas de estações
espaciais ocupadas
Salyut
Skylab
Mir
Tiangong 1
Garatéa-ISS
Ligações externas
42255/http://www.asi.it/SiteEN/ContentSite.a
International Space Station — Site da spx?Area=Abitare+lo+spazio)
CSA (https://web.archive.org/web/20070516
204508/http://www.space.gc.ca/asc/eng/iss/d International Space Station — site da (htt
efault.asp) p://www.jaxa.jp/missions/projects/iss_human/
index_e.html)JAXA
International Space Station — site da
NASA (http://www.nasa.gov/mission_pages/s International Space Station —
tation/main/index.html) Roskosmos (http://www.roscosmos.ru/MIOP1
file.asp)
International Space Station — site da
International Space Station — site da
ASI (https://web.archive.org/web/200806020
ESA (http://www.esa.int/esaHS/iss.html)
Outros craft_tracking.html)
«Enciclopédia Astronáutica» (http://www.astr
Rastreamento da ISS em tempo real (http://w onautix.com/craft/intation.htm)
ww.isstracker.com/) «Manifesto de lançamento não-oficial» (htt
«NASA - Programa de parcerias inovativas» p://www.sworld.com.au/steven/space/shuttle/
(http://nctn.hq.nasa.gov/) manifest.txt)
«NASA - Sequência de Montagem da ISS» «Fechamento da estação espacial
(http://www.nasa.gov/mission_pages/station/ internacional» (http://br.noticias.yahoo.com/c
structure/iss_manifest.html) hina-come%c3%a7a-projeto-explorar-lua-v%
«NASA - Galeria de imagens e vídeos» (htt c3%aanus-marte-153015602.html)
p://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/statio «ISS Familiarization and Training Manual -
n/index.html) NASA July 1998 (PDF format)» (http://er.jsc.n
«SEDS (Students for the Exploration and asa.gov/seh/td9702.pdf) (PDF) (em inglês)
Development of Space) - Justificativas para o «Current ISS Vital Statistics» (http://www.spa
desenvolvimento espacial» (http://www.seds. ceflight.nasa.gov/station/isstodate.html) (em
org/pub/seds/National/misc/why-space) inglês)
«SEDS (Students for the Exploration and «Repositório com todas as fotografias
Development of Space) - Cronograma de realidadas pelos astronautas das missões na
lançamentos» (http://seds.lpl.arizona.edu/~sp Estação Espacial Internacional» (http://issph
ider/shuttle/iss-sche.html) otolibrary.com/)
«Acompanhe o trajeto da plataforma sobre o
planeta» (http://gmaps.tommangan.us/space
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Russa: dos EUA:
Estação Espacial Internacional
Mir Skylab
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