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🌍🌕SATÉLITES NATURAIS E ARTIFICIAIS🛰️ 📡

🌕SATÉLITES NATURAIS🌕
Satélite naturais, também chamados de luas, são objetos celestes que orbitam planetas e asteroides. No Sistema Solar existem
centenas de luas de diferentes tamanhos, formatos e tipos. Muitos satélites têm formas irregulares, não esféricas como a Lua da
Terra ou as grandes luas de Júpiter. Existem, no total, 20 grandes luas no Sistema Solar. A maior delas é Ganímedes, com mais de
5.000 km de diâmetro, enquanto a menor é Mimas, com cerca de 400 km. No. Os satélites naturais podem se formar de três
maneiras distintas: formação simultânea, captura e processos catastróficos. A formação simultânea ocorre quando um satélite se
forma ao mesmo tempo que o planeta principal durante o processo de formação. A captura acontece quando um objeto é desviado
de sua órbita original e é capturado pela gravidade de um planeta, resultando em sua órbita ao redor desse planeta. Por fim, os
processos catastróficos, como colisões entre corpos celestes, podem dar origem a luas quando esses eventos acontecem. Alguns
planetas não possuem nenhuma lua, como Mercúrio e Vênus, os gigantes gasosos têm mais de 80 luas confirmadas. A hipótese
mais aceita para a origem da Lua, é que ela se formou como resultado de um impacto violento entre um corpo do tamanho de Marte
e a recém-formada proto-Terra. O material liberado deste impacto uniu-se, formando a Lua, cerca de 4,53 bilhões de anos atrás. A
Lua foi responsável pelo regime de marés da Terra porque sua gravidade literalmente puxa o mar também facilitando o surgimento
da vida em nosso planeta, bloqueando vários corpos celestes de colidirem na superfície terrestre. A primeira missão não-tripulada à
Lua ocorreu em 1959 pelas naves espaciais Luna 1 e Luna 2, que foram coordenadas pela antiga URSS. Entre 1961 e 1965, os
Estados Unidos enviaram três missões para preparar a visita humana à Lua. O homem só chegou à Lua em 20 de julho de 1969. O
astronauta Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar em solo lunar. Doze astronautas estiveram na Lua no período de 1969 a
1972. As missões foram interrompidas e somente em 1990 os Estados Unidos enviaram as missões robóticas Clementine e Lunar.

HISTÓRIA

No início do século XVII, Galileu Galilei fez a primeira observação de satélites além da Lua, identificando quatro luas de Júpiter: Io,
Europa, Ganímedes e Calisto. No entanto, o astrônomo alemão Simon Marius também alegou a descoberta dessas luas e uma
disputa sobre a primazia da descoberta começou. Simon Marius deu nomes mitológicos às luas, baseados em personagens ligados
a Júpiter: Io e Calisto eram ninfas, Europa era uma princesa mortal e Ganimedes era um príncipe troiano. A maioria dos estudiosos
modernos acredita que Galileu observou as luas primeiro, embora haja exceções, como o autor Asimov, que atribui a Marius a
descoberta de Calisto. Em 1655, a lua Titã foi descoberta orbitando Saturno. No entanto, até o final do século XVII, apenas mais
quatro luas de Saturno haviam sido identificadas. No século XVIII, duas luas adicionais de Saturno e duas de Urano foram
descobertas. Até o homem pousar na Lua, eram conhecidas duas luas em Marte, cinco em Júpiter, nove em Saturno, cinco em
Urano e duas em Netuno. Com as sondas espaciais que exploraram o Sistema Solar, mais satélites foram descobertos, totalizando
158 em todo o Sistema Solar.

🛰️SATÉLITES 🌍 ARTIFICIAIS 📡
Satélites artificiais são objetos criados pelo ser humano e colocados em órbita ao redor da Terra, qualquer outros corpos celestes.
Alguns satélites podem ser visíveis a olho nu quando refletem a luz solar, parecendo estrelas no céu. As ideias de um objeto
orbitando a Terra teve base nas teorias de Isaac Newton sobre gravitação, ganhando relevância no século seguinte com a ficção
científica, até que se tornou uma realidade. Em 1957, os soviéticos lançaram o Sputnik 1, marcando o início da corrida espacial, no
contexto da Guerra Fria, e desde então, milhares de satélites foram enviados ao espaço, tendo várias funções, como comunicações,
observação astronômica, aplicações militares, meteorologia e consequentemente o lixo espacial. Independente de sua função, os
satélites compartilham componentes comuns, como painéis solares para geração de energia e antenas para comunicação. Muitos
satélites servem para telecomunicações, transmitindo sinais de TV, rádio e ligações telefônicas, oferecendo uma cobertura global.
São posicionados em diferentes órbitas, geralmente satélites de comunicação ficam na órbita geoestacionária, cerca de trinta e seis
mil quilômetros acima da Terra, enquanto satélites de observação da Terra estão em órbitas mais baixas, entre cem e duzentos
quilômetros acima da superfície. A nossa Lua e vários planetas do sistema solar têm satélites artificiais em órbita, enviados para
estudar suas características físicas, importante citar as sondas Voyagers da NASA que foram importantes para melhor compreensão
dos nossos vizinhos gasosos e a expansão do conhecimento humano sobre os limites do nosso sistema solar. Os satélites usados
para pesquisas científicas são usados para estudar o espaço e as origens do universo, como o satélite espacial Hubble lançado em
1990, sendo capaz de fazer imagens de alta qualidade do universo estando em funcionamento a mais de três décadas. O satélite
Planck, de 2009, mapeou a radiação cósmica de fundo em micro-ondas, estudado na aula de geografia no 2° bimestre. E o mais
recente o James Webb que faz excelentes imagens do universo profundo. Satélites astronômicos, criados para observar os objetos
celestes sem a interferência da atmosfera terrestre, são basicamente telescópios colocados no espaço e que permitem a
observação dos fenômenos do Universo em diversos comprimentos de onda (como luz visível, raios X, infravermelho e raios gama).
Isso permite que eles sejam usados para fotografar os planetas do sistema solar, descobrir a composição das estrelas e estudar
fenômenos que acontecem muito distante de nós, como buracos negros e quasares, dentre outras aplicações. A NASA mantém
diversos desses telescópios em órbita. O telescópio espacial Hubble, que é certamente o mais conhecido, orbita a 600 quilômetros
de altitude e observa o Universo no espectro visível e ultravioleta. Alguns outros satélites são notáveis, como observatório de raios
Gama Compton, o Observatório de raios-X Chandra e o Telescópio espacial Spitzer, que observa em infravermelho. (esses quatro
telescópios citados fazem parte da série de grandes observatórios astronômicos da NASA).

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