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ROSEN: Capítulo VI
FOUCAULT: Capítulo V e VI
A ANTIGA LEI DOS POBRES → foi promulgada em 1601, durante o reinado da Rainha Elizabeth I.
Tinha como objetivo dar assistência aos pobres e mendigos, mas enfrentou críticas ao longo do tempo
= diziam que davam pouco $, incentivava a dependência do Estado, além das dificuldades financeiras
e de administração. Essa lei estabelecia que cada paroquia deveria cuidar dos seus pobres,
fornecendo-lhes assistência e suporte financeiro.
SR. CHADWICK → uma das primeiras ações do parlamento reformado foi a de nomear uma
Comissão Real para investir a prática e administração da Lei dos Pobres, e Edwin Chadwick,
discípulo de Bentham, foi nomeado primeiro como assistente da comissão e, depois como chefe. Ele
acreditava que o benthamismo e a política econômica clássica se fundiram para produzir uma filosofia
social pronta a ser levada à ação por circunstâncias propicias.
A NOVA LEI DOS POBRES → o relatório da Comissão apareceu em 1834. Ato de Emenda à Lei
dos Pobres (1834): incorporou e efetivou os princípios do relatório. O Ato era dividido em: 1. as
relativas aos princípios de administração da assistência, 2. as relativas à máquina administrativa
criada. Os princípios de concessão eram restritivos, ninguém poderia receber ajuda fora de asilos
comerciais. LADO ADMINISTRATIVO: assegurar centralização. FUNCIONARIOS: três
comissários de governo e um secretario pago que constituíam a comissão central da Lei dos Pobres,
eram eles que ordenavam e orientavam funcionários locais na administração da Lei. Principal objetivo
do Ato: reduzir os pobres, e esse objetivo foi atingido.
A lógica do sistema de mercado estabelecido pela reforma da Lei dos Pobres (de 1834) fez com que
os homens da década seguinte começassem a olhar para os problemas da vida comunitária com
ansiedade.
Muitas cidades se caracterizavam pela quantidade de bares. Até 1845, Manchester não tinha nenhum
meio de recreação de lazer. públicos. Muitas cidades se caracterizavam pelo número excessivo de
bares. Em 1848, Birmigham tinha um botequim para cada 166 habitantes.
Havia pouco interesse em tomar medidas sanitárias, pois acreditavam que a renda não era o suficiente.
Tinha muito esgoto, lixo na rua, as casas em bairros mais pobres não possuíam descargas, até mesmo
privadas, usavam uma espécie de tina que era esvaziada toda manhã.
Mais de 70% da população era composta por trabalhadores, e mais de 60% desses trabalhadores
viviam em condições insalubres.
Londres estava em uma situação um pouco melhor que as outras comunidades, mas não estava imune
as condições degradantes. França, Bélgica, Prússia e EUA (onde quer que o novo sistema industrial
tenha se inserido): precisavam de uma reforma sanitária.
O CONSELHO GERAL DE SAUDE → como não havia repartição central que pudessem recorrer em
caso de orientação ou auxílio, os esforços das autoridades foram impedidos, fez-se necessária a
criação de um conselho, em 1848, mas ficou parecido com a comissão. Tinha poderes para estabelecer
conselhos locais de saúde, dava autoridade para os conselhos locais cuidarem do abastecimento de
água, sistema de esgoto, controle de comércios, regulamentação de cemitérios, etc.
A maioria das propostas do conselho recebiam oposição, e o conselho foi perdendo cada vez mais
popularidade, e chegou ao fim em 1854.
CONSELHO PRIVADO → investigar assuntos da saúde e preparar relatórios. Jonh Simon enfrentou
problemas como: cóleras, diarreia, desinterias, difteria, tuberculose, etc. Ele tinha um olhar amplo
para a saúde da comunidade, considerando fatores como moradias, condições de trabalho, emprego de
mães, nutrição dos pobres, fatores que caracterizavam a comunidade industrial urbana no séc. XIX.
1869: nomeou-se uma Comissão Real para estudar a administração sanitária da Inglaterra.
1871: a Comissão recomendou a criação de um departamento: administração da Lei dos Pobres +
Saúde Pública.