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Grande parte da população passou a chegar até a meia idade e a velhice. Demonstração indiscutível de
que criaturas microscópicas especificas causavam doenças infecciosas (séc. XIX), ideia que nasceu
sem o auxílio da bacteriologia, mas houve progresso até antes de descobrir os germes.
FERMENTOS E MICRÓBIOS
Fermentação e geração espontânea → se entrelaçavam, o conhecimento adquirido para solucioná-los
levou a uma compreensão da natureza da doença contagiosa. A fermentação era conhecida pelo
homem há milhares de anos, mas apenas nas primeiras décadas do século XIX que se tornou
necessário o alcançar um entendimento racional desse processo, para desenvolver uma produção em
larga escala.
Aristóteles → as criaturas vivas não surgem apenas de outras coisas vivas, mas também da matéria
inanimada: esse pensamento dominou as mentes dos homens até o século XVII, quando três médicos
naturalistas, Francesco Rede, Antonio Vallisnieri e Marcello Malpighi, demonstraram,
respectivamente, que: larvas não surgem espontaneamente, mas sim de ovos depositados por moscas;
juntos, comprovaram que vermes são originários de ovos depositados por outros vermes, o que
acabou com a questão da geração espontânea.
Lazzaro Spallanzani → experiencias para refutar o ponto de vista após a descoberta da bactéria, por
Leeuwenhoek. Ele concluiu que o ar levava esses organismos até as infusões e que se os frascos com
matérias orgânicas fossem fechados a vácuo, os organismos não apareciam. Apesar dessa obra, a
teoria da geração espontânea continuou sendo defendida e debatida durante o século XIX, juntamente
da questão da fermentação e putrefação. Esses fenômenos eram considerados resultados de mudanças
químicas na matéria orgânica, que sofriam alguma influência do ar.
Franz Schultze, Theodor Schwann, H. Schröder e T. von Dusch → os estudos de mais importância
foram os de Schwann, que concluíram que a putrefação de um pedaço de carne ocorria não devido ao
ar, mas a algum elemento que o calor destruía. Germes, sementes ou fungos alcançados pelo ar se
nutriam e se desenvolviam a partir dessa matéria orgânica. A fermentação e a putrefação seriam
processos similares, devido a ação de organismos vivos. Em seu estudo, Schwann descreveu o fungo
da levedura e sua reprodução por germinação. Porém, ele e outros pesquisadores chegavam a
resultados inconsistentes que não convenciam outros pesquisadores.
DOENÇAS EVANESCENTES
Difteria → prevenção realizada pela imunização ativa em massa; era diagnosticada através de
métodos bacteriológicos precisos; durante a II Guerra, houve aumento de casos de difteria na
Alemanha e em países que os alemães ocupavam; a partir de 1945, a imunização antidiftérica foi
aceita na prática sanitária europeia e a incidência caiu bruscamente.
Bela Schick → desenvolveu um teste para medir a imunidade, tornando possível definir a necessidade
da imunização ativa e os resultados obtidos da imunização.
Não só os índices de difteria que caíram, mas também o de outras doenças através das descobertas da
bacteriologia. Na América, cólera e febre amarela desapareceram antes de descobrirem sua causa
específica e modo de transmissão. Na Europa ocidental e América do Norte, as tendencias eram
semelhantes. Essas tendencias mostram o impacto da reforma sanitária.
Uma cidade limpa é uma cidade sadia → melhoraram moradias, limparam ambientes físicos,
esforçaram-se para fornecer alimento integro e água limpa, agiram com a finalidade de proporcionar
qualidade de vida.
Febre tifoide → seu declínio ocorreu junto com a melhoria dos sistemas de esgotamento, proteção de
fontes de água, através da pasteurização do leite, controle das moscas, identificação dos portadores
sadios, isolamento de pacientes e diagnósticos dos enfermos.
Sífilis → era considerada doença social; índices caíram junto da criação de testes para casais e
gravidas, inquérito de massas, medidas de controle e campanhas de educação sanitária. Em 1946,
John F. Mahoney introduziu uma penicilina para o tratamento da enfermidade.
Crianças → a taxa de mortalidade de crianças caiu, fator importante para o envelhecimento da
população, algo característico (atualmente) em países com economia avançada; esse fato é um
indicador sensível de saúde comunitária que está relacionado com moradia, saneamento, alimento e
água puros; essa taxa varia de acordo com a existência de assistência médica e de conhecimento de
nutrição.