Em 1876, Koch apresentou sua teoria revolucionária sobre a origem e
propagação das doenças infecciosas, conhecida como a "Teoria do Germe da Doença" ou "Teoria Microbiana da Doença". Esta teoria postula que muitas doenças são causadas pela presença e ação de microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus e fungos. Ele fez avanços significativos na identificação de agentes causadores de doenças específicas e estabeleceu uma série de postulados, conhecidos como os "Postulados de Koch", para demonstrar a relação entre um microrganismo específico e uma determinada doença. Estes postulados ainda são amplamente utilizados na microbiologia e na epidemiologia para determinar a causa de uma doença infecciosa. Com seus trabalhos, Koch teve um impacto profundo na medicina e na saúde pública, fornecendo uma compreensão mais precisa das causas das doenças e levando ao desenvolvimento de medidas de controle e prevenção mais eficazes. Sua contribuição para a compreensão das doenças infecciosas é amplamente reconhecida como uma das mais importantes na história da medicina.
Já a relação de Pasteur com a fermentação começou quando ele investigou a
causa da deterioração de bebidas alcoólicas e alimentos. Ele demonstrou que a fermentação alcoólica é um processo bioquímico realizado por microrganismos, principalmente leveduras, que convertem açúcares em álcool e dióxido de carbono na ausência de oxigênio. Mesmo sabendo que esse processo é central na produção de bebidas alcoólicas como vinho, cerveja e destilados.
Além de Pasteur também desenvolver o processo de pasteurização, que é
crucial na preservação de alimentos e bebidas, incluindo leite e sucos, ao eliminar microrganismos prejudiciais, como bactérias e leveduras, por meio do aquecimento controlado e subsequente resfriamento. Suas descobertas revolucionaram a indústria alimentícia e de bebidas, proporcionando métodos para controlar a fermentação e prevenir a deterioração dos alimentos. Além disso, suas pesquisas foram fundamentais para o desenvolvimento da microbiologia como uma disciplina científica distinta. Na teoria da geração espontânea, que remonta à antiguidade, propunha que organismos vivos podiam surgir espontaneamente a partir de matéria não viva. Acreditava-se que vermes poderiam surgir da carne em decomposição ou que moscas poderiam se originar do lodo. Pasteur realizou uma série de experimentos notáveis, conhecidos como os "experimentos do pescoço de cisne", que resultou de forma conclusiva a ideia da geração espontânea. Em um de seus experimentos mais famosos, ele mostrou que ao aquecer caldos nutritivos em frascos com gargalos curvados (semelhantes a um pescoço de cisne), permitindo que o ar entrasse, mas impedindo a entrada de partículas microscópicas, nenhum organismo microscópico crescia nos caldos, mesmo após longos períodos de tempo. Isso contradizia diretamente a ideia de que os organismos podiam surgir espontaneamente a partir desses caldos. Esses experimentos demonstraram que os microrganismos presentes no ar eram responsáveis pela contaminação dos caldos e que, sem acesso a esses microrganismos, os caldos permaneciam livres de vida microscópica. Isso foi um golpe significativo na teoria da geração espontânea e ajudou a estabelecer a base para a teoria da biogênese, que afirma que todos os organismos vivos surgem de organismos pré-existentes. Pasteur desempenhou um papel essencial na compreensão e na indústria. Os trabalhos de Pasteur foram fundamentais para o desenvolvimento da microbiologia e tiveram um impacto profundo na compreensão da origem da vida e na prática científica em geral.