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RESUMO – MICROBIOLOGIA

1876 – Koch (a teoria do germe da doença)


1857 – Pasteur (fermentação)
1861 – Pasteur (refutou a geração espontânea)
1864 – Pasteur (pasteurização)

Em 1876, Koch apresentou sua teoria revolucionária sobre a origem e


propagação das doenças infecciosas, conhecida como a "Teoria do Germe da
Doença" ou "Teoria Microbiana da Doença". Esta teoria postula que muitas
doenças são causadas pela presença e ação de microrganismos patogênicos,
como bactérias, vírus e fungos.
Ele fez avanços significativos na identificação de agentes causadores de
doenças específicas e estabeleceu uma série de postulados, conhecidos como
os "Postulados de Koch", para demonstrar a relação entre um microrganismo
específico e uma determinada doença. Estes postulados ainda são
amplamente utilizados na microbiologia e na epidemiologia para determinar a
causa de uma doença infecciosa.
Com seus trabalhos, Koch teve um impacto profundo na medicina e na saúde
pública, fornecendo uma compreensão mais precisa das causas das doenças e
levando ao desenvolvimento de medidas de controle e prevenção mais
eficazes. Sua contribuição para a compreensão das doenças infecciosas é
amplamente reconhecida como uma das mais importantes na história da
medicina.

Já a relação de Pasteur com a fermentação começou quando ele investigou a


causa da deterioração de bebidas alcoólicas e alimentos. Ele demonstrou que
a fermentação alcoólica é um processo bioquímico realizado por
microrganismos, principalmente leveduras, que convertem açúcares em álcool
e dióxido de carbono na ausência de oxigênio. Mesmo sabendo que esse
processo é central na produção de bebidas alcoólicas como vinho, cerveja e
destilados.

Além de Pasteur também desenvolver o processo de pasteurização, que é


crucial na preservação de alimentos e bebidas, incluindo leite e sucos, ao
eliminar microrganismos prejudiciais, como bactérias e leveduras, por meio do
aquecimento controlado e subsequente resfriamento.
Suas descobertas revolucionaram a indústria alimentícia e de bebidas,
proporcionando métodos para controlar a fermentação e prevenir a
deterioração dos alimentos. Além disso, suas pesquisas foram fundamentais
para o desenvolvimento da microbiologia como uma disciplina científica
distinta.
Na teoria da geração espontânea, que remonta à antiguidade, propunha que
organismos vivos podiam surgir espontaneamente a partir de matéria não viva.
Acreditava-se que vermes poderiam surgir da carne em decomposição ou que
moscas poderiam se originar do lodo.
Pasteur realizou uma série de experimentos notáveis, conhecidos como os
"experimentos do pescoço de cisne", que resultou de forma conclusiva a ideia
da geração espontânea. Em um de seus experimentos mais famosos, ele
mostrou que ao aquecer caldos nutritivos em frascos com gargalos curvados
(semelhantes a um pescoço de cisne), permitindo que o ar entrasse, mas
impedindo a entrada de partículas microscópicas, nenhum organismo
microscópico crescia nos caldos, mesmo após longos períodos de tempo. Isso
contradizia diretamente a ideia de que os organismos podiam surgir
espontaneamente a partir desses caldos.
Esses experimentos demonstraram que os microrganismos presentes no ar
eram responsáveis pela contaminação dos caldos e que, sem acesso a esses
microrganismos, os caldos permaneciam livres de vida microscópica. Isso foi
um golpe significativo na teoria da geração espontânea e ajudou a estabelecer
a base para a teoria da biogênese, que afirma que todos os organismos vivos
surgem de organismos pré-existentes.
Pasteur desempenhou um papel essencial na compreensão e na indústria. Os
trabalhos de Pasteur foram fundamentais para o desenvolvimento da
microbiologia e tiveram um impacto profundo na compreensão da origem da
vida e na prática científica em geral.

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